Tangerine Dream

 

Tangerine Dream: A Odisseia Eletrônica que Culminou em CycloneFormado em 1967 por Edgar Froese em Berlim Ocidental, o Tangerine Dream surgiu das cinzas da banda psicodélica The Ones, mergulhando no krautrock experimental. Inicialmente com Klaus Schulze e Conrad Schnitzler, o grupo evoluiu para pioneiros da música eletrônica, assinando com a Virgin Records em 1974. A tríade clássica – Froese, Chris Franke e Peter Baumann – definiu os "Anos Virgin", com álbuns sequenciados que hipnotizavam o mundo, como Phaedra (1974), hit no Top 20 britânico.Influências decisivas? O fascínio de Froese por tecnologia – loops de fita e sintetizadores customizados – mesclado a compositores como Stockhausen, Xenakis e Ligeti, além do psicodelismo de Hendrix e o experimentalismo kraut. Parcerias memoráveis incluem trilhas sonoras icônicas (Sorcerer, 1977) e colaborações com Jimi Hendrix (pré-TD) e, crucialmente, Steve Jolliffe em Cyclone (1978), que trouxe vocais etéreos e flautas, rompendo o silêncio instrumental da banda. Klaus Krüger adicionou bateria pulsante, marcando a saída de Baumann em 1977.Discografia essencial até 1978: Electronic Meditation (1970), Alpha Centauri (1971), Zeit (1972), Atem (1973), Phaedra (1974), Rubycon (1975), Ricochet (1975), Stratosfear (1976), Sorcerer (1977), Encore (1977) e Cyclone – o oitavo estúdio, um vendaval prog com faixas como "Madrigal Meridian", vendendo mais que o esperado apesar das críticas iniciais. Sem EPs formais, mas reedições em CD expandiram o legado.Cyclone simboliza a transição: caos criativo pós-Baumann, experimentos vocais de Jolliffe (reunião dos anos 60) e sequenciadores digitais iniciais, pavimentando Force Majeure. Uma joia subestimada que reinventou o cosmos sonoro!
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