31 de janeiro de 2009

Carl Orff: Carmina Burana



Ó Fortuna,
És como a lua
Sempre aumentas
E diminuis;
A detestável vida
Ora escurece
E ora clareia
Por brincadeira a mente;
Miséria,
Poder,
Ela os funde como gelo.

Sorte monstruosa
E vazia,
Tu, roda volúvel
És má,
Vã é a felicidade
Sempre dissolúvel,
Nebulosa
E velada
Também a mim contagias;
Agora por brincadeira
O dorso nu
Entrego à tua perversidade.

A sorte na saúde
E virtude
Agora me é contrária.

E tira
Mantendo sempre escravizado.
Nesta hora
Sem demora
Tange a corda vibrante;
Porque a sorte
Abate o forte,
Chorais todos comigo!

*** Baseada na letra do CD Carmina Burana - Carl Orff - Philips (Digital Classics) - Tradução: Mário Willmersdorf Jr.

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