Mostrando postagens com marcador musica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador musica. Mostrar todas as postagens

27 de outubro de 2025

The Doors – The Other Side: Rarities, Demos & Live (2025)

 

01 – Love Me Two Times (Take 3)
02 – Peace Frog (Take 12)
03 – Hello, I Love You (Demo)
04 – Riders on the Storm (Alternate Version)
05 – Touch Me (Without Horns & Strings)
06 – Five to One (Rough Mix)
07 – Roadhouse Blues (Live at Madison Square Garden)
08 – LA Woman (Alternative Take)
09 – Break On Through (To The Other Side) (Live at the Isle of Wight)
.

via: intmusic  /  
spotify 

O Lado Selvagem Revelado: Os Doors Desenterram Tesouros em 'The Other Side' (2025)

The Other Side: Rarities, Demos & Live, compilação exclusiva com a revista Uncut de junho de 2025, é um banquete de rock bluesy e experimental, misturando demos cruas, takes alternativos e shows incendiários de Jim Morrison, Ray Manzarek, Robby Krieger e John Densmore – com pitada de soul e jazz em faixas como "Touch Me (Without Horns & Strings)", que revela a essência furiosa sem os arranjos orquestrais.
A demo etérea de "Hello, I Love You", o mix rough de "Five To One" que ecoa os Stooges, e o vivo explosivo de "Break On Through" no Isle of Wight de 1970, último show deles fora dos EUA, com aplausos que ecoam a revolução. Em "Riders On The Storm (Alternate Version)", Morrison inicia com um cover brincalhão de tema de TV sobre Albuquerque, capturando o caos criativo do estúdio. Gravado entre 1967 e 1970, reflete a era de Strange Days a LA Woman, com convidado Harvey Brooks no baixo – um tributo vivo aos 60 anos da banda!

26 de outubro de 2025

Dee Dee Bridgewater – Red Earth 2007

 

01. Afro blue
02. Bad Spirits (Bani)
03. Dee Dee
04. Mama don’t ever go away (Mama digna sara yé)
05. Footprints
06. Children go ’round (Demissènw)
07. The griots (Sakhodougou)
08. Oh my love (Djarabi)
09. Four women
10. No more (Bambo)
11. Red Earth (Massane Cissé)
12. Meanwhile
13. Compared to what
.

Dee Dee Bridgewater Desenterra o Jazz nas Areias Vermelhas de Mali

Red Earth (2007), obra-prima de Dee Dee Bridgewater, a diva vocal que reinventa o gênero com alma de blueswoman do Delta do Mississippi. Aqui, o jazz contemporâneo explode em fusão hipnótica: vocais caudalosos à la Ella Fitzgerald entrelaçados com kora etérea, ritmos griot e toques flamencos sutis, tudo banhado em texturas desérticas de Mali – um rejuvenescimento radical que prova o poder transformador do jazz.
"Afro Blue" abre com um lamento soulful reinventado; "Bad Spirits (Bani)" evoca espíritos ancestrais em grooves bluesy-africanos; e "Children Go ’Round (Demissènw)" pulsa com cadências arábicas irresistíveis. O verdadeiro tesouro são as colaborações: Toumani Diabaté na kora universal, Oumou Sangaré em vocais potentes, Mamadou Diabaté no balafon e Baba Sissoko nos tambores tamani – uma constelação de 30 mestres malianos que elevam o som a um transe coletivo.
Gravado ao vivo em Bamako durante sua missão como embaixadora da FAO, Bridgewater compôs temas em jam sessions improvisadas com griots locais, capturando essências em takes únicos sem overdubs, para preservar a urgência ritualística. Historicamente, o álbum resgata as raízes africanas do blues, ecoando como o jazz dos anos 70 – de Gillespie a Vaughan

Tangerine Dream - Cyclone (1978)

 

Side A
1. Bent Cold Sidewalk – 13:36
2. No Man's Land – 10:00

Side B
3. Madrigal Meridian – 20:25

.

Cyclone: O Vendaval Vocal do Tangerine Dream

Lançado em 1978, Cyclone marca a ousadia do Tangerine Dream em meio a uma crise de identidade: após a saída de Peter Baumann, Edgar Froese e Chris Franke convocaram o baterista Klaus Krüger e o multi-instrumentista Steve Jolliffe – que, curiosamente, já havia colaborado com a banda nos primórdios, antes mesmo do primeiro álbum. Um híbrido eletrizante de escola de Berlim e prog eletrônico, salpicado de vocais etéreos e efeitos alucinantes que Jolliffe injeta como um sopro de ar fresco no sequenciador hipnótico.
"Bent Cold Sidewalk" explode com flautas ventosas e letras sci-fi nonsense que evocam paisagens distópicas, enquanto o épico de 20 minutos "Madrigal Meridian" é um tour de force de ritmos pulsantes e camadas sinfônicas, pavimentando o caminho para Force Majeure. As sessões, um "tudo ou nada" experimental em estúdio, capturaram o caos criativo pós-fratura da lineup clássica de seis anos – um black sheep que, aos ouvidos de hoje, soa como um furacão revitalizador.

25 de outubro de 2025

Scott Fulton – Closet Blues – 2025

 

01. Down By The River 03:22
02. Too Blue For The Blues 03:44
03. Where To Now? 03:22
04. New Jersey Turnpike 03:06
05. Bump In The Road 03:18
06. I Can Taste Your Tears 02:52
07. One Brick Short Of A Load 03:48
08. Waiting For His Ship 02:38
09. Once Upon A Time I Loved You 03:12
10. Don’t Leave Me Alone In The Rain 03:36
11. Been Singing The Blues Too Long 04:10
12. Still Standing 04:12
13. Dog Hair Blues 03:00
14. My Everything 04:14
15. Free At Last 04:18
16. Free At Last (Reprise) 01:34
.

via: rockaor

Blues Escondido Revelado de Scott Fulton em "Closet Blues"
Blues introspectivo e folk-infused de "Closet Blues", o álbum auto-lançado de 2025 do cantor e guitarrista Scott Cole Fulton, de Baltimore. Com 16 faixas em 54 minutos, ele mescla grooves acústicos suaves, riffs elétricos catárticos e letras poéticas que exploram dor, redenção e superação, num som terapêutico que soa como um abraço do Delta moderno.
A opener "Down By The River", um lamento hipnótico de 3:22; "I Can Taste Your Tears", emoção crua em 2:52; e o épico "Free At Last" com reprise etérea, fechando em glória uplifting. Destaque para "Dog Hair Blues", quirky e relatable, e "My Everything", balada que derrete barreiras emocionais.
Fulton, que compôs centenas de canções espirituais para igrejas e o musical "Miriam", gravou o disco como ponte entre secular e sagrado, usando o blues para curar feridas pessoais e sociais. 

Eric Gales – A Tribute to LJK (2025)

 

1. You Shouldn't Have Left Me (4:50) 
– Spoken-word intro by twin Danuel, Gales' bassy vocals and unhurried solos swing hard.
2. Rockin' Horse Ride (feat. Christone "Kingfish" Ingram) (4:04) 
– Wah-wah wizardry and gritty fusion.
3. Guitar Man (4:41) 
– Nod to the lefty legends, pure Memphis edge.
4. Don't Wanna Go Home (feat. Joe Bonamassa) (5:23) 
– Stomping party anthem, guitars blazing bright.
5. Something Inside of Me (5:31) 
– Slow-burn emotional depth, piercing solos.
6. Baby Baby (4:37) 
– Jazz-tinged rocker, full of swagger.
7. It Takes a Whole Lot of Money (feat. Joe Bonamassa & Josh Smith) (5:58) 
– Retro vibe with horns, shared vocals, and riff camaraderie.
8. Worried Man (4:33) 
– Soulful midnight confessional.
9. Blues Been Too Good to Me (4:05) 
– Grateful swing celebrating the genre's gifts.
10. Somebody (feat. Buddy Guy & Roosevelt Collier) (4:51) 
– Acoustic finale with pedal steel tears and traded licks.
.

via: exystence

Eric Gales Honra o Irmão com Fogo Blues em A Tribute to LJK
Em A Tribute to LJK (Provogue, 2025), Eric Gales rende uma homenagem visceral ao irmão Manuel "Little Jimmy King" Gales, falecido em 2002 aos 37 anos. São 10 faixas — nove originais de LJK — que fundem o grit Memphis com soul, funk e rock, impulsionadas por vocais graves e solos de guitarra hipnóticos, cheios de emoção crua.
A opener "You Shouldn’t Have Left Me", com spoken word do gêmeo Danuel e um swing irresistível de metais e ritmo matador; "Rockin’ Horse Ride", onde Christone "Kingfish" Ingram solta wah-wah flamejante; e o explosivo "Don’t Wanna Go Home" com Joe Bonamassa, um stomp que grita farra noturna. O fechamento acústico "Somebody" une Buddy Guy e Roosevelt Collier em pedal steel, um adeus tocante e perfeito.
Gales regravou as músicas priorizando um som "badass" para imortalizar LJK, com colaborações de amigos que o admiravam. LJK, canhoto como Hendrix e Albert King (de quem pegou o nome), tocava de cabeça para baixo e brilhou com Stevie Ray Vaughan — um legado de raios que Eric agora acende globalmente.