Mostrando postagens com marcador soul. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador soul. Mostrar todas as postagens

1 de dezembro de 2025

Koko Taylor - Get Together - Live Chicago '85 (2023)

 

01. Intro Jam 02:24
02. Let The Good Times Roll 04:27
03. I'm A Woman 06:07
04. Come To Mama 05:31
05. Beer Bottle Boogie 05:16
06. I'd Rather Go Blind 04:25
07. Sweet Home Chicago 04:22
08. Band Intros 00:45
09. Wang Dang Doodle 06:31
.


Get Together - Live Chicago '85 (2023), de Koko Taylor – a eterna "Queen of the Blues" –, é uma cápsula do tempo capturando sua voz rouca e avassaladora em electric blues, soul e R&B enérgico. Gravado em 1985, este lançamento póstumo revive a ferocidade de Cora Ann Walton, com 11 indicações ao Grammy e vitória em 1985 por Blues Explosion.
"Wang Dang Doodle" explode em um jam de 6 minutos com sua assinatura gutural, enquanto "I'd Rather Go Blind" e "Come To Mama" derretem corações com emoção crua. "Sweet Home Chicago" vira hino coletivo, e o "Beer Bottle Boogie" injeta boogie-woogie suado. A banda é fogo puro: Eddie King e Michael "Mr. Dynamite" Robinson nas guitarras afiadas, Jerry Murphy no baixo sólido, Clyde "Youngblood" Tyler Jr. na bateria trovejante – tudo orquestrado pela presença magnética de Taylor.
As fitas foram resgatadas de arquivos empoeirados, mixadas com toques modernos para preservar o suor do palco, revelando takes improvisados que Taylor adorava "deixar rolar". Em 1985, Chicago fervia com o renascimento blues pós-eletricidade, e Koko, aos 57, reinava absoluta, provando que o blues é imortal.

30 de novembro de 2025

James Brown - Say It Live And Loud - Live In Dallas (1998)

 

1. Show Introduction (0:38)
2. If I Ruled the World (3:45)
3. James Brown Thanks (0:49)
4. Introduction to Say It Loud - I'm Black and I'm Proud (1:33)
5. Say It Loud - I'm Black and I'm Proud (3:08)
6. I Guess I'll Have to Cry, Cry, Cry (4:19)
7. Kansas City (4:13)
8. Suds (5:17)
9. Soul Pride (3:01)
10. Tighten Up (7:11)
11. Introduction to Star Time! (0:42)
12. Licking Stick - Licking Stick (4:13)
13. Cold Sweat (12:51)
14. There Was a Time (4:57)
15. Medley - Try Me,Lost Someone,Bewildered (6:14)
16. Papa's Got a Brand New Bag (0:30)
17. I Got the Feeling (2:44)
18. Maybe the Last Time (1:13)
19. I Got You (I Feel Good) (0:27)
20. Please, Please, Please (2:15)
21. I Can't Stand Myself (When You Touch Me) (3:09)
22. Cold Sweat (reprise) (0:46)
23. I Got The Feeling (reprise) (0:27)
24. Say It Loud, I'm Black and I'm Proud (reprise) (3:00)
.

James Brown: “Say It Live And Loud – Live in Dallas 1968” (2018)!
Gravado em 1968, este é James Brown no auge absoluto do poder – puro funk explosivo, soul revolucionário e energia que faz o chão tremer!
  • Estilo: Hard funk primal, com a banda mais afiada da história do soul e grooves que inventaram o futuro.
  • Momentos de perder o fôlego:
    • “Say It Loud – I’m Black and I’m Proud” (versão completa e eletrizante que incendiou o movimento Black Power).
    • “Cold Sweat” de quase 13 minutos – uma aula de tensão e explosão funk.
    • O medley “Try Me/Lost Someone/Bewildered” e o final apoteótico com “Please, Please, Please”.
  • Banda lendária: Fred Wesley (trombone), Maceo Parker (sax), Jimmy Nolen (guitarra), Clyde Stubblefield e Nate Jones na bateria – o time que criou o funk moderno.
  • Curiosidade: O show aconteceu meses após o assassinato de Martin Luther King e foi transmitido ao vivo pela TV para acalmar os ânimos nos EUA – Brown literalmente segurou cidades inteiras em pé.
  • Detalhe histórico: Ficou engavetado por 50 anos até ser lançado oficialmente em 2018 pela Polydor.



27 de novembro de 2025

Luther Allison – Night Life (1976)

 

3. I Can Make It Thru The Day (But Oh Those Lonely Nights)
5. Party Time (Part 1 & 2)
.

Luther Allison Night Life (1976) – o disco que dividiu os bluesman.

  • Estilo: Chicago blues feroz cruzado com soul-funk da Motown – guitarras cortantes, metais explosivos, backing vocals femininas e grooves dançantes que fariam James Brown sorrir.
  • Destaques absolutos: o riff matador de “Night Life”, o balanço contagiante de “Turn Back the Hands of Time”, o funkão “Party Time (Part 1 & 2)” e o slow blues arrasador “I Can Make It Thru The Day”.
  • Produção luxuosa de Luther Allison com Clay McMurray; arranjos de metais por David Van De Pitte (o mesmo de “What’s Going On” do Marvin Gaye) e gravação nos míticos estúdios Hitsville U.S.A.
  • Curiosidade de gravação: o álbum inteiro foi feito em apenas duas semanas, com Luther tocando guitarra em praticamente todas as faixas mesmo sob a avalanche de horns.
  • Contexto histórico: lançado pela Motown, foi odiado pelos puristas americanos, mas virou febre na Europa, pavimentando a mudança definitiva de Luther para a França em 1977, onde se tornou lenda absoluta.
Um clássico polêmico e delicioso que prova: às vezes o blues precisa dançar para sobreviver. Imperdível para quem curte Albert King, Bobby “Blue” Bland ou o lado mais funky da soul music.

23 de novembro de 2025

The Crusaders – Chain Reaction (1975)

 

SIDE ONE

01. Creole – 03:27

02. Chain Reaction – 05:38

03. I Felt The Love – 02:29

04. Mellow Out – 02:46

05. Rainbow Visions – 06:18


SIDE TWO

06. Hallucinate – 05:10

07. Give It Up – 02:57

08. Hot’s It – 03:52

09. Sugar Cane – 02:33

10. Soul Caravan – 05:32

.


spotify / via: losslessma


Chain Reaction: O Groove Fusion dos Anos 70 dos Crusaders!
Chain Reaction (1975), agora remasterizado pela MFSL em 1979 para um som impecável e pulsante! Os Crusaders entregam um fusion acessível e groovy, misturando funk, soul e ritmos jazzísticos em composições memoráveis que fluem como uma jam coletiva irresistível.
"Chain Reaction" explode com riffs afiados de Larry Carlton na guitarra, "Creole" brilha com o sax fumegante de Wilton Felder, e "Rainbow Visions" hipnotiza nos teclados Fender Rhodes de Joe Sample. Wayne Henderson prova o poder do trombone no fusion, enquanto Stix Hooper segura o pulso funky, e Felder ainda arrasa no baixo.
Gravado no icônico Wally Heider Studios, em Hollywood, o álbum surgiu de sessões colaborativas onde a banda compôs faixas como "Soul Caravan" coletivamente, capturando sua química de palco. No contexto histórico, foi um hit que levou fãs de rock e soul ao jazz, dominando as paradas de jazz nos EUA em 1975.