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10 de novembro de 2025

Robin Trower - Joyful Sky 2023

 

01. Burn
02. I'll Be Moving On
03. The Distance
04. Peace Of Mind
05. Change It
06. Joyful Sky
07. Need For You
08. The Circle Is Complete
09. Flatter To Deceive
10. I Will Always Be Your Shelter
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spotify / via: arhsam


Joyful Sky: O Horizonte Blues de Robin Trower
Joyful Sky (2023), obra-prima onde Robin Trower, o mago das seis cordas britânico com seis décadas de fúria hendrixiana, convoca a vocalista Sari Schorr para um dueto incendiário. Seu estilo funde blues visceral, soul gospel e jams expansivas, com Trower na guitarra flamejante, baixo e produção total; Schorr – herdeira de Ella Fitzgerald e Etta James – no microfone como "dinamite absoluto"; Chris Taggart na bateria ritmada e Adrian Gautrey nos teclados etéreos, criando camadas quentes e orgânicas.
Em "Burn" detona com vibratos emocionais precisos, "Joyful Sky", e "The Circle Is Complete" fecha em um vórtice catártico de oito minutos. A voz de Schorr, polida mas potente, adiciona um twist feminino único ao legado de Trower. Todas as composições brotaram de sessões pós-pandemia em estúdios londrinos, onde Trower refinou rascunhos antigos para encaixar na "explosão" vocal de Schorr, gravados em takes ao vivo para capturar faíscas espontâneas. No arco de sua carreira pós-Procol Harum, isso é histórico: primeira álbum full com uma diva no lead, revitalizando o blues para fãs de Cream e Dewar.

8 de novembro de 2025

Dom Salvador, Adrian Younge, Ali Shaheed Muhammad – JID024 (2025)

 

1. Os Ancestrais
2. Não Podermos O Amor Parar
3. Debaixo da Ponte
4. As Estações
5. Música Faz Parte de Mim
6. Minha Melanina
7. Eletricidade
8. Safira
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Dom Salvador e Jazz Is Dead Revivem a Revolução Brasileira
O icônico Dom Salvador, natural de Rio Claro em São Paulo, une forças com Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad no selo Jazz Is Dead, para um tributo eletrizante que funde samba, jazz, funk e soul – ecoando as raízes afro-brasileiras dos anos 70. Salvador, pioneiro do álbum Som, Sangue e Raça (1971) e líder da Abolição, traz sua humildade visionária ao lado dos produtores mestres em analog, criando um diálogo transcontinental entre Black Brazil e Black America.
O estilo pulsa com grooves profundos de samba-funk e composições jazzísticas reflexivas, capturando a consciência negra em produções impecáveis. Faixas que expandem o legado de Salvador, como hinos que misturam ritmos afro-brasileiros com toques pós-direitos civis americanos, cheias de sinergia rítmica e texturas analógicas quentes – um banquete sonoro para fãs de Black Rio e Parliament.
Gravado espontaneamente em estúdio, sem edições ou pré-planejamento, tudo em analógico puro, como Salvador descreve: “uma experiência estimulante, capturando o momento”. O álbum reconecta o pós-civil rights dos EUA com a luta negra brasileira, mostrando como Salvador pavimentou o caminho para essa ponte cultural duradoura.

6 de novembro de 2025

Misty Blues – Other Side of Blue (2025)

 

01 – I’ve Got Vices
02 – Maybe I Could
03 – Trust Ain’t Given
04 – Let Me Tell You ‘Bout It
05 – Easy Peasy
06 – Three Mississippi’s
07 – Yes I Will
08 – You’ll Never Feel My Blues
09 – Carry On This Way
10 – Saving Grace
11 – I Ain’t Buying
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spotify / via: intmusic

Misty Blues Desperta a Alma do Blues!

Other Side of Blue, o 17º álbum explosivo da Misty Blues, lançado em agosto de 2025. Liderada pela powerhouse vocalista e guitarrista Gina Coleman, a banda de Berkshire County, Massachusetts, mescla blues raiz com pitadas irresistíveis de jazz, funk, soul e gospel de tenda revival, criando um som único que pulsa com autenticidade e energia contagiante.
A faixa de abertura "I’ve Got Vices" explode com riffs afiados e vocais magnéticos de Gina, enquanto "You’ll Never Feel My Blues" surpreende com um groove funky quase disco, revelando um lado mais suave e inovador. "Carry On This Way", o primeiro single, é um hino de resiliência co-escrito pela turma, e "Saving Grace" fecha com graça celestial. A formação estelar inclui Seth Fleischmann na guitarra, Aaron Dean no sax e convidados como Chantell McCullough nos backing vocals e Bob Stannard na harmônica, elevando cada nota.
Gina revela que o processo criativo nasceu de suas lutas pessoais, transformando vulnerabilidades em hinos de teimosia e liberdade – "o blues é minha liberdade", diz ela. Celebrando 25 anos de estrada desde 1999, finalistas do International Blues Challenge em 2019, elas indicaram o disco para Grammy de Álbum de Blues Contemporâneo, provando que o blues evolui sem perder a essência.


Matheus Mendes - Bad, Bad Blues 2022

 

 1. Turning The Wheels - 4:13
 2. I Don`t Wanna Be A Vagetable - 3:47
 3. Chardonnay - 3:56
 4. New Generation - 2:50
 5. John, My Son - 3:38
 6. Riding My Life - 3:46
 7. No Shame In Hard Work - 4:25
 8. Leroy, The Lizard - 4:00
 9. I Love You Babe (And You Know) - 3:56
10. Bad, Bad Blues - 4:15
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spotify / via: plazerna

O Rugido Selvagem de Matheus Mendes que Desperta a Alma Brasileira!

Bad, Bad Blues, o segundo álbum do guitarrista e cantor paranaense Matheus Mendes, lançado em dezembro de 2022. Com blues como espinha dorsal, o disco funde rock, jazz, soul e funk, ecoando influências de Frank Zappa, David Bowie e sons de New Orleans, tudo regado a toques brasileiros e letras em inglês afiadas – de críticas sociais a humor afiado, inspiradas na icônica frase de Mae West.
A opener "Turning The Wheels" (4:13), um riff hipnótico com clipe pronto para viralizar; "New Generation" (2:50), um sopro fresco de otimismo; e o fechamento homônimo "Bad, Bad Blues" (4:15), uma jam explosiva que define o caos criativo. A banda, com Luciano Galbiati na bateria, Sara Delallo no baixo e metais de Reinaldo Resquetti Neto, entrega grooves impecáveis, produzidos por Mendes e Marco Aurélio Silva.
As gravações começaram em março de 2020, no pico da pandemia, com takes remotos em home studios – só depois veio o fogo ao vivo no Moontan Studio, em Londrina! Como bônus, o antecessor Thornton Lee & The Dirty Blues Company (2018) conquistou elogios na Europa e EUA, mas voou baixo no Brasil.

5 de novembro de 2025

St. Paul & The Broken Bones – St. Paul & The Broken Bones (2025)

 

2. Fall Moon
3. Ooo-Wee
4. Sitting In The Corner
5. I Think You Should Know
6. Nothing More Lonely
7. Stars Above
8. Seagulls
9. Change a Life
10. Going Back
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St. Paul & The Broken Bones Voltam às Raízes com Grooves Eternos
Em St. Paul & The Broken Bones (2025), o grupo de Birmingham, AL, lança um homônimo que grita renascimento, como diz o frontman Paul Janeway: “A banda se sente reacendida”. Após experimentações em álbuns como Young Sick Carmella (2018) e Alien Coast (2022), eles mergulham de volta no soul retrô encharcado de metais, liderados por Janeway (voz), Jesse Phillips (baixo), Browan Lollar (guitarra), Kevin Leon (bateria), Al Gamble (teclados), Allen Branstetter (trompete), Amari Ansari (sax) e Chad Fisher (trombone).
Um fusion vibrante de grooves dos anos 70, com baixos siruposos, hits de metais e camadas de cordas, abandonando conceitos para hits diretos. A opener “Sushi and Coca-Cola”, bass-driven com metais inspirados em Shuggie Otis; o funky “I Think You Should Know”; e o emocional “Change a Life”, onde Janeway implora por conexão em um Burger King neon, culminando no épico “Stars Above”, com vocais que tocam o céu.
Gravado nos lendários estúdios FAME de Muscle Shoals com o produtor Eg White, o processo foi uma volta ao lar alabama, capturando a essência crua do soul em estúdio icônico. Muscle Shoals, berço de hits de Aretha Franklin e Percy Sledge nos anos 60, injeta autenticidade sulista, conectando o presente ao legado da Motown rival.