Mostrando postagens com marcador discospensados. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador discospensados. Mostrar todas as postagens

12 de dezembro de 2025

The Souljazz Orchestra – Inner Fire 2014

 

1. Initiation
7. East Flows The River
8. Sommet En Sommet
10. Completion
.


The Souljazz Orchestra – Inner Fire (2014)

Liderados pelo tecladista e visionário Pierre Chrétien, The Souljazz Orchestra funde afrobeat, latin jazz, funk, salsa dura, highlife e spiritual jazz em um caldeirão explosivo que faz o corpo mexer sem parar.
O hino jazz-latino “Kingdom Come”, a rumba-reggaeton “One Life To Live”, a bossa elétrica “As The Crow Flies”, o funk sensual “Black Orchid”, a caribenha “Agoya” e o cover arrasador de “Celestial Blues” (original de Gary Bartz NTU Troop, 1971) com vocais poderosos da percussionista Marielle Rivard.
O disco foi gravado 100% em equipamentos analógicos vintage no estúdio da própria banda em Ottawa, buscando o calor e a imperfeição dos anos 70. Detalhe extra: várias faixas são homenagens diretas a lendas obscuras como Mulatu Astatke, Ray Barretto e Milton Nascimento – puro crate-digging transformado em ouro.

3 de dezembro de 2025

Tinariwen – Tassili 2011

 

Rebeldes do Saara em Modo Acústico: TinariwenTassili (2011)

Tassili, os tuaregues do Tinariwen largam a eletricidade furiosa de álbuns como Amassakoul e voltam às raízes com um disco 100% acústico, hipnótico e profundo. Guitarras dedilhadas, palmas, vozes em coro e os lamentos em tamasheq criam uma atmosfera de fogueira no meio do deserto – puro trance sahariano.
A abertura serpenteante “Imidiwan Ma Tennam” (com Nels Cline do Wilco), a revolução sedutora de “Asuf D Alwa”, o hino ritual “Ya Messinagh” e “Tenere Taqqim Tossam” com os vocais incríveis de Tunde Adebimpe e Kyp Malone (TV on the Radio).
O álbum foi gravado ao ar livre, em novembro de 2010, no Parque Nacional Tassili n’Ajjer (Argélia), em tendas, recriando as sessões ishumar da juventude rebelde da banda. Em 2012, Tassili levou o Grammy de Melhor Álbum World Music – o primeiro para músicos tuaregues.

27 de novembro de 2025

Boubacar Traoré - Mali Denhou 2011

 

1. M’Badehou (6:08)
3. Mondeou (3:58)
4. Mali Denhou (4:51)
5. Minuit (4:16)
8. N’Dianamogo (5:35)
9. Fama (5:40)
10. Kankan Baro (4:20)


Boubacar Traoré Aos 69 Anos: “Mali Denhou” – O Blues Mais Bonito do Sahel Chega em 2011
 
  • Estilo: uma fusão hipnótica entre o blues cru do Delta do Mississippi e a tradição mandinga, com ngoni, balafão, calabash e a guitarra acústica inconfundível de “Kar Kar”.
  • Voz grave e emocionante de Boubacar Traoré + harmônica magistral do francês Vincent Bucher (presente em todas as 11 faixas) criam duetos que parecem Junior Wells tocando em Kayes.
  • Faixas imperdíveis: a abertura arrasadora “M’Badehou”, o lamento profundo “Farafina Lolo Lôra”, a leveza dançante de “Minuit”, a alegria contida “Mondeou” e o encerramento comovente “N’Dianamogo”.
  • Gravado ao vivo, em takes diretos, no lendário Studio Moffou de Salif Keita, em Bamako – pura essência orgânica, sem overdubs.
  • Curiosidade histórica: nos anos 60, Traoré foi a maior estrela do Mali independente com o hit “Mali Twist”; desapareceu por décadas trabalhando como alfaiate e renasceu nos anos 90 como ícone mundial do desert blues.
Um disco essencial para quem ama Ali Farka Touré, Habib Koité ou o blues em sua forma mais ancestral e africana. Imperdível.