Mostrando postagens com marcador jazz. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador jazz. Mostrar todas as postagens

17 de novembro de 2025

Deodato - Night Cruiser - 1980

 


A1 - Night Cruiser (David Bravo, Eumir Deodato)
A2 - East Side Strut
 (Eumir Deodato, Sergio Dias, Van Gibbs)
A3 - Skatin'
 (David Bravo, Renaud White)
B1 - Uncle Funk
 (Eumir Deodato, Jamil Joanes)
B2 - Love Magic
 (David Bravo)
B3 - Groovitation
 (Eumir Deodato)
.

Deodato Acelera o Groove em Alta Velocidade
Night Cruiser, o álbum de 1980 de Eumir Deodato que funde jazz-funk instrumental com batidas disco e boogie dançantes, criando grooves épicos e orquestrais cheios de teclados elétricos pulsantes, horns afiados e ritmos irresistíveis – um som que evoca noites urbanas dos anos 80.
O título "Night Cruiser" (6:15), um cruzeiro syncopado com flautas sedutoras; "Uncle Funk" (6:28), remake flamejante de "Mr Funk Samba" da Banda Black Rio, impulsionado por Ray Gomez na guitarra e Jon Faddis na trompete; e "Skatin'" (5:17), suave como patins no asfalto, com David Bravo nos teclados. Não perca "Love Magic" (4:35), puro encanto R&B. Deodato lidera nos Rhodes e Moog, com participações estelares como Ronald Bell (Kool & The Gang) nos horns e Jimmy Maelen na percussão.
Gravado de fevereiro a junho no House of Music Studios, em New Jersey, o disco captura sessões estendidas que misturaram improvisos ao vivo com arranjos precisos. Lançado no crepúsculo do disco, Deodato – fresh de hits produzidos para Kool & The Gang – reinventa o funk com toques fusion, provando sua maestria eterna.

Eumir Deodato – Deodato 2 (1973/1977) 2000

 

1. "Super Strut" - 9:31
2. "Rhapsody in Blue" - 8:48
3. "Nights in White Satin" - 6:01
4. "Pavane for a Dead Princess" - 4:08
5. "Skyscrapers" - 7:01

Bonus tracks

6. "Latin Flute" (Eumir Deodato) - 4:49
7. "Venus" (Eumir Deodato) - 3:32
8. "Do It Again" (Walter Becker, Donald Fagen) - 5:31
.

Deodato 2, a Fusão que Conquistou o Mundo em 1973
Prepare-se para uma viagem eletrizante ao coração da jazz fusion dos anos 70 com Deodato 2, o segundo golpe de mestre de Eumir Deodato pela CTI Records. Esse álbum é uma sinfonia de funk orquestral, rock angular e jazz flamejante, onde pianos elétricos groovy se entrelaçam com cordas dramáticas, metais potentes e ritmos infecciosos, criando um som urbano e cinematográfico que ecoa Stevie Wonder e Earth, Wind & Fire.
O jam incendiário de "Super Strut" (9:31), um strut funky que não para; a cover visionária de "Rhapsody in Blue" (8:48), com guitarras ferozes de John Tropea e o baixo virtuoso de Stanley Clarke em "Skyscrapers" (7:01), duelos épicos de teclados e riffs. "Nights in White Satin" (6:01) ganha toques etéreos, enquanto bônus como "Do It Again" (Steely Dan, 5:31) e "Venus" (3:32) enriquecem a reedição de 2000. Deodato nos teclados lidera um time estelar: Billy Cobham na bateria precisa, Hubert Laws na flauta e Jon Faddis na trompete, injetando o fogo do Mahavishnu.
Gravado em sessões relâmpago no Van Gelder Studio, Deodato orquestrou 30 músicos em dias, impulsionado pelo hit de Prelude, para capturar a urgência pós-2001: Uma Odisseia no Espaço. "Rhapsody in Blue" bombou em comerciais da Pontiac, levando o single ao #48 no Canadá e consolidando Deodato como rei da fusão pop.

16 de novembro de 2025

King Crimson – Sheltering Skies (Live In Fréjus, August 27th 1982)

 

1. Thela Hun Ginjeet
2. Matte Kudasai
3. Indiscipline
4. Red
5. Heartbeat
6. The Sheltering Sky
7. Elephant Talk
8. Neal and Jack and Me
9. Waiting Man
10. Larks' Tongues In Aspic: Part II
11. The Sheltering Sky (Cap d'Agde)
.

O King Crimson Reinventado no Palco de Fréjus
Imagine o King Crimson no auge de sua reinvenção, despejando riffs afiados e ritmos hipnóticos em um show eletrizante na França de 1982. Sheltering Skies captura essa essência do quarteto – Robert Fripp na guitarra visionária, Adrian Belew nos vocais e guitarra excêntricos, Tony Levin no baixo fretless pulsante e Bill Bruford na bateria precisa e selvagem – em um progressivo rock que funde art-rock angular com jazz-rock explosivo. Gravado para um vídeo que nunca saiu do limbo, este é o primeiro lançamento standalone do áudio, e o debut em vinil da lineup dos anos 80, soando mais vivo e imprevisível que os estúdios de Discipline e Beat.
A torrente caótica de "Indiscipline", que aterroriza mais ao vivo; o transe etéreo de "The Sheltering Sky", estendendo-se por 10 minutos de pura transcendência; e covers furiosos como "Red" e "Larks' Tongues in Aspic Part II", injetando urgência punk no legado setentista. O show rolou em turnê com Roxy Music, canalizando a empolgação de uma banda com menos de um ano de vida para faixas frescas como "Thela Hun Ginjeet". No contexto histórico, era o Crimson pós-punk, confortável no caos, provando que o palco é seu verdadeiro laboratório sonoro.

15 de novembro de 2025

John Lee Hooker • Free Beer and Chicken 1974

 

1. Make It Funky – 3:27
2. Five Long Years (feat. Joe Cocker) – 5:59
3. 713 Blues – 4:39
4. 714 Blues – 2:59
6. One Bourbon, One Scotch, One Beer (feat. Joe Cocker) – 3:29
6. Homework – 4:26
7. Bluebird – 4:52
8. Settin' on Top of the World – 3:27
9. (You'll Never Amount to Anything If You Don't Go to) Collage 
(A Fortuitous Concatenation of Events) (feat. Joe Cocker) – 5:52
.

Cerveja Grátis e Frango Quente: O Blues Funky de John Lee Hooker que Não Para de Balançar!

Free Beer and Chicken, de John Lee Hooker, lançado em 1974 pela ABC Records. Aos 53 anos, o mestre do delta blues reinventa seu som cru e hipnótico, misturando riffs pesados de guitarra com seções de metais explosivas, evocando as noites suadas de Chicago e São Francisco. Hooker comanda vocais roucos e guitarra primal, apoiado por um time estelar: os metais do Tower of Power (Greg Adams na trompete, Stephen Kupka no sax barítono), teclados versáteis de Clifford Coulter e, como estrela convidada, o vocal rouco de Joe Cocker em faixas como "Five Long Years" e "One Bourbon, One Scotch, One Beer".
O opener "Make It Funky", puro balanço dançante; os blues instrumentais "713 Blues" e "714 Blues", com violinos selvagens de Sugarcane Harris; e a suíte épica "Collage", um jam caótico de quase seis minutos que funde rock, soul e improvisos. O som é sujo, vivo e inovador – um blues que pulsa como coração acelerado.
Gravado em maio de 1974 na Califórnia, o álbum surgiu de sessões ambiciosas com dezenas de músicos, resgatadas de takes "salvos" por Ed Michel, capturando a essência espontânea de jam sessions noturnas. No auge da era disco-funk, Hooker, influenciador de rockeiros como os Rolling Stones, prova que o blues é eterno, bebendo cerveja grátis enquanto o mundo dança ao seu ritmo.

14 de novembro de 2025

Lillian Boutté Meets Christian Willisohn – Lipstick Traces (A New Orleans R & B Session) 1991

 

Tracks Listing:
 1. Lipstick Traces - 3:07
 2. Why Don't You Do Right? - 4:24
 3. One For The Highway - 3:24
 4. Music Is My Life - 4:56
 5. Rough And Ready - 4:15
 6. Cherry Red - 2:26
 7. Tribute To Jay McShann - 2:38
 8. Something's Got A Hold On Me - 3:14
 9. The Sounds Of James Booker - 3:38
10. Dr. Feelgood - 5:39
11. Keep Your Hands Off Him - 3:46
12. Boogie Woogie Stomp - 4:09
13. Cry To Me - 3:00
14. Downhearted Blues - 4:17
.



Lipstick Traces: O Beijo Blues de New Orleans que Encanta o Mundo

Lipstick Traces, o álbum de estreia de Lillian Boutté em parceria com o pianista alemão Christian Willisohn, lançado em 1991 pela Blues Beacon. Uma fusão eletrizante de R&B classudo de New Orleans, soul sulista, blues femininos clássicos e toques de jazz pop, onde Boutté não grita: ela acaricia as melodias com phrasing jazzístico e um balanço irresistível, criando um som sofisticado e viciante.
Destaques incluem a maliciosa "Why Don't You Do Right?", o blues hipnótico "Dr. Feelgood" e o soul choroso "Cry To Me", impulsionados pela banda estelar: Thomas L'Etienne no sax e clarinete (marido de Boutté), o lendário baterista Smokey Johnson, guitarrista Manuel Lopez, baixista Ervin Charles Jr., organista Ludwig Seuss e backing vocals do irmão John Boutté.
Gravado em apenas três dias no icônico Sea Saint Studios, berço de hits de Dr. John e Allen Toussaint. Esse encontro transatlântico, nascido no Kemptener Jazzfestival de 1988, captura a essência resiliente de New Orleans.