Mostrando postagens com marcador jazz. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador jazz. Mostrar todas as postagens

4 de agosto de 2025

Azymuth — Azimüth 1975

 

01. Linha Do Horizonte — 4:26
02. Melô Dos Dois Bicudos — 3:07
03. Brazil — 3:56
04. Seems Like This — 4:30
05. Caça A Raposa — 5:10
06. Estrada Dos Deuses — 3:38
07. Wait For My Turn — 2:58
08. Montreal City — 3:17
09. Morning — 3:46
10. Periscópio — 7:33
.

via: rock60-70

Azimüth: A Explosão do Jazz-Funk Brasileiro em 1975
O álbum Azimüth (1975), estreia do trio brasileiro Azymuth, é uma joia do jazz-funk, latin jazz e fusion que pulsa com energia e inovação. José Roberto Bertrami, Alex Malheiros e Ivan Conti (Mamão) criam uma sonoridade vibrante, misturando grooves dançantes, percussão brasileira e sintetizadores futuristas. Faixas como “Linha do Horizonte” e “Periscópio” destacam-se pela fluidez melódica e improvisos cativantes, enquanto “Melô dos Dois Bicudos” traz um suingue irresistível. Participações de João Américo (Paraná) na guitarra acústica e vocais, e Marcio Lott em faixas selecionadas, enriquecem a textura do álbum.  Lançado em um Brasil efervescente de música instrumental, Azimüth marcou o início de uma carreira lendária, influenciando gerações de músicos no Brasil e além!

22 de julho de 2025

Maquina! - En Directo 1972

 

1. Could That Time - 04:15
2. All Right Under The Rain - 05:10
Chains - 08:02
Sunrise Horse - 06:55
Wild Side Of Life - 04:38
Time Is Over - 05:13
Blues En F - 09:14
Look Away Our Happiness - 07:16
Sonata - 11:55
I Can Only Fly But Very Well - 03:44
.
Máquina! – En Directo 1972: Uma Explosão de Rock Progressivo Espanhol!
En Directo, gravado pela banda catalã Máquina! em 1972, é um marco do rock progressivo espanhol, capturando a energia crua de dois shows no Casino Aliança de Poblenou, Barcelona. O álbum, um LP duplo, mergulha no blues, jazz-rock e soul, com uma seção de sopros liderada por Hubert Grillberger (trompete) e Peter Rohr (saxofone), evocando o estilo de Chicago Transit Authority. Faixas como “Chains”, com um solo de baixo marcante de Carles Benavent, e a épica “Sonata”, com seus 12 minutos de intensidade instrumental, brilham ao lado do cover vibrante de “Cold Duck Time” (erroneamente intitulado “Could That Time”). A faixa final, “I Can Only Fly But Very Well”, foi gravada em estúdio para um LP nunca lançado e incluída para completar o disco. Primeiro LP duplo ao vivo da Espanha, reflete o contexto turbulento da época, com a banda enfrentando dificuldades financeiras e a repressão da ditadura de Franco. 

16 de julho de 2025

Carlos Santana - Blues From Salvador 1987

 

1. Bailando/ Aquatic Park (5:47)
2. Bella (4:29)
3. I'm Gone (3:09)
4. 'Trane (3:10)
5. Deeper, Dig Deeper (6:08)
6. Mingus (1:25)
7. Now That You Know (Live) (10:25)
8. Hannibal (4:27)
9. Blues For Salvador (5:59)
.


Carlos Santana • Blues for Salvador: Uma Explosão de Alma Latina
Lançado em 1987, Blues for Salvador é um marco na carreira de Carlos Santana, onde sua guitarra brilha em uma fusão vibrante de rock, jazz, blues e ritmos latinos. O álbum, majoritariamente instrumental, exsuda paixão e virtuosismo, com faixas como “Bailando/Aquatic Park” e a envolvente “Blues for Salvador” destacando-se pelos solos melódicos e grooves contagiantes. “Now That You Know (Live)” captura a energia crua de Santana ao vivo. A colaboração com músicos de peso, como Alphonso Johnson no baixo e Buddy Miles na bateria, eleva a intensidade do álbum. Santana dedicou o disco a sua esposa, inspirando o título e a faixa principal, que reflete um tom profundamente pessoal. Gravado em um período de experimentação, o álbum ganhou um Grammy de Melhor Performance Instrumental de Rock, consolidando o legado de Santana como um mestre da guitarra que transcende gêneros e emociona.

15 de julho de 2025

Al Di Meola • The Infinite Desire 1998

 

1. Beyond the Mirage (7:18)
2. Shaking the Spirits (6:30)
3. Vizzini (4:54)
4. In My Mother's Eyes (Memory of Theresa) (4:41)
5. The Infinite Desire (5:26)
6. Invention of the Monsters (7:18)
7. Istanbul (8:00)
8. Azzura (2:55)
9. Big Sky Azzura (6:07)
10. Race with Devil on Turkish Highway (4:03)
11. Valentina (4:44)
12. The Infinite Desire (vocal) (5:27)
.

Al Di Meola • The Infinite Desire: Uma Jornada Musical Vibrante
Lançado em 1998, The Infinite Desire de Al Di Meola é uma obra-prima que mistura jazz fusion, world music e toques latinos com maestria. Este álbum captura a virtuosidade do guitarrista, alternando momentos de energia explosiva e delicadeza acústica. Faixas como “Beyond The Mirage” e “Race With Devil On Turkish Highway” destacam-se pela intensidade rítmica e solos eletrizantes, enquanto “In My Mother’s Eyes” traz uma emoção introspectiva. A colaboração com baixistas renomados como John Patitucci e Tom Kennedy adiciona profundidade às composições. O álbum reflete a fase de Di Meola explorando sonoridades globais, com influências mediterrâneas e orientais. A faixa “Istanbul” foi inspirada por uma viagem do guitarrista à Turquia, onde ele absorveu a cultura local para criar sua atmosfera única. Detalhe marcante para a produção cristalina, que valoriza cada nota da guitarra de Di Meola, consolidando The Infinite Desire como um marco em sua carreira.

13 de julho de 2025

Omar Sosa - Eggūn·The Afri-Lectric Experience (2013)

 

01. Alejet
02. El Alba
03. Interludio I
04. Alternativo Sketches
05. Interludio II
06. Madre Mia (Traditional)
07. Interludio III
08. So All Freddie
09. Interludio IV
10. Rumba Connection
11. Interludio V
12. Angustiado
13. Angustiado Reprise
14. Interludio VI
15. Calling Eggūn
.

Omar Sosa - Eggūn: Uma Homenagem Vibrante e Original
Em Eggūn: The Afri-Lectric Experience (2013), Omar Sosa transforma o clássico Kind of Blue de Miles Davis em uma celebração afro-latina vibrante, encomendada pelo Barcelona Jazz Festival de 2009. Misturando jazz, ritmos africanos e latinos, como merengue, bolero e rumba, Sosa cria uma suíte única, com texturas ricas e melodias envolventes. Faixas como “Alejet”, com sua sensualidade noturna, e “So All Freddie”, que funde fragmentos de Davis com grooves latinos, destacam-se pela elegância. A trompete de Joo Kraus e o baixo elétrico de Childo Tomas brilham, junto a participações de Lionel Loueke e Peter Apfelbaum. Sosa usou células melódicas dos solos de Davis para criar composições originais, mantendo um diálogo com o passado. O título Eggūn remete aos espíritos ancestrais na tradição Ifá, refletindo a conexão entre passado e futuro na música de Sosa. 

12 de julho de 2025

VA - The Devil's Music Keith Richard's Personal Compilation of Blues,Soul And R&B Classics (Uncut 2002)

 

01. Amos Milburn - Down The Road Apiece
02. Jackie Brenston - Rocket 88
03. Robert Johnson - Preachin' Blues (Up Jumped The Devil)
04. Muddy Waters - Rollin' Stone
05. Jimmy Rogers - Goin' Away Baby
06. Leadbelly - The Midnight Special
07. Clarence 'Gatemouth' Brown - Okie Dokie Stomp
08. Clifton Chenier - Ay-Te Te Fee
09. Professor Longhair & His Shuffling Hungarians - Mardi Gras In New Orleans
10. Little Richard - Good Golly Miss Molly
11. Billie Holiday - He's Funny That Way
12. John Lee Hooker - I'm In The Mood
13. Bob Marley & The Wailers - Jah Is Mighty
14. Hank Williams - You Win Again
15. Ike & Tina Turner - I Can't Believe What You Say
16. B.B. King - Everyday I Have The Blues
17. T-Bone Walker - (They Call It) Stormy Monday
18. Howlin' Wolf - Moanin' At Midnight
19. Blind Willie McTell - Talkin' To Your Mama
20. Clarence 'Bon Ton' Garlow - Bon Ton Roulet
21. Aaron Neville - Tell It Like It Is
22. Albert King - That's What The Blues Is All About
23. Irma Thomas - Ruler Of My Heart
24. Otis Redding - Pain In My Heart (alt. take)
25. Booker T. & The MG's - Baby, Scratch My Back
26. Al Green - Take Me To The River
.

The Devil’s Music: Keith Richards’ Jukebox de Clássicos do Blues, Soul e R&B
Prepare-se para uma viagem sonora com The Devil’s Music, a coletânea pessoal de Keith Richards lançada com a Uncut em novembro de 2002. Este CD é um tesouro de 26 faixas que atravessam blues, soul, R&B, country e até reggae, selecionadas (ou inspiradas) pelo lendário guitarrista dos Rolling Stones. De clássicos como “Rollin’ Stone” de Muddy Waters e “Rocket 88” de Jackie Brenston a pérolas como “Good Golly Miss Molly” de Little Richard e “Take Me To The River” de Al Green, o álbum é uma aula de música roots. Destaques incluem a crueza de Howlin’ Wolf em “Moanin’ At Midnight” e a emoção de Irma Thomas em “Ruler Of My Heart”. Apesar de creditada a Roy Carr e Allan Jones, a curadoria reflete o gosto eclético de Keef, com uma vibe de jukebox dos anos 50 e 60. Curiosidade: a ausência de Chuck Berry, ídolo de Richards, surpreende, mas reforça a originalidade da seleção. Outro detalhe? O álbum captura a essência de uma era em que o blues e o soul moldaram o rock.