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9 de novembro de 2025

Neil Merryweather - Space Rangers 1974

 

1. Hollywood Blvd - 5:39
2. Step In The Right Direction - 3:43 
3. Eight Miles High (Gene Clark, Jim McGuinn, David Crosby) - 3:40 
4. King Of Mars - 3:35 
5. Neon Man - 4:05
6. Sunshine Superman (Donovan Leitch) - 3:45 
7. Road To Hades - 4:12 
8. High Altitude Hide N' Seek - 3:24 
9. Escape - 2:50
10.Sole Survivor - 8:14
Neil Merryweather 'Space Rangers' de 1974, o Glam Prog Cósmico Inesquecível!

Space Rangers, o cult de 1974 do canadense Neil Merryweather – reeditado em 2021 como joia rara para fãs de rock excêntrico. Misturando prog espacial com hard rock pesado, toques funk e ecos de T. Rex, Bowie e Todd Rundgren, é um concept album temático sci-fi, com capa de pôster B de horror anos 50, impulsionado por riffs galácticos e mellotron etéreo.
Merryweather multi-instrumentista (vocais, baixo, guitarra) lidera o quarteto com Michael "Jeep" Willis na lead guitar flamejante, Edgemont (James Herndon) no Chamberlin e sintetizadores cósmicos, e Timmy McGovern na bateria propulsora. As covers radicais: "Sunshine Superman" (Donovan) vira funk irreconhecível; "Eight Miles High" (Byrds) explode em psicodelia máxima. "Neon Man", "Escape" e "High Altitude Hide'n'Seek" martelam hard rock groovy; "Sole Survivor" fecha com épico de 8 minutos soulful e progressivo.
Gravado em sessões caóticas em Los Angeles, capturou jams noturnas sem polimento, preservando a urgência raw. Trágico detalhe: Merryweather faleceu em 29 de março de 2021, logo após o anúncio da reedição – um adeus estelar a um maverick esquecido.

8 de novembro de 2025

Dom Salvador, Adrian Younge, Ali Shaheed Muhammad – JID024 (2025)

 

1. Os Ancestrais
2. Não Podermos O Amor Parar
3. Debaixo da Ponte
4. As Estações
5. Música Faz Parte de Mim
6. Minha Melanina
7. Eletricidade
8. Safira
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Dom Salvador e Jazz Is Dead Revivem a Revolução Brasileira
O icônico Dom Salvador, natural de Rio Claro em São Paulo, une forças com Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad no selo Jazz Is Dead, para um tributo eletrizante que funde samba, jazz, funk e soul – ecoando as raízes afro-brasileiras dos anos 70. Salvador, pioneiro do álbum Som, Sangue e Raça (1971) e líder da Abolição, traz sua humildade visionária ao lado dos produtores mestres em analog, criando um diálogo transcontinental entre Black Brazil e Black America.
O estilo pulsa com grooves profundos de samba-funk e composições jazzísticas reflexivas, capturando a consciência negra em produções impecáveis. Faixas que expandem o legado de Salvador, como hinos que misturam ritmos afro-brasileiros com toques pós-direitos civis americanos, cheias de sinergia rítmica e texturas analógicas quentes – um banquete sonoro para fãs de Black Rio e Parliament.
Gravado espontaneamente em estúdio, sem edições ou pré-planejamento, tudo em analógico puro, como Salvador descreve: “uma experiência estimulante, capturando o momento”. O álbum reconecta o pós-civil rights dos EUA com a luta negra brasileira, mostrando como Salvador pavimentou o caminho para essa ponte cultural duradoura.

6 de novembro de 2025

Misty Blues – Other Side of Blue (2025)

 

01 – I’ve Got Vices
02 – Maybe I Could
03 – Trust Ain’t Given
04 – Let Me Tell You ‘Bout It
05 – Easy Peasy
06 – Three Mississippi’s
07 – Yes I Will
08 – You’ll Never Feel My Blues
09 – Carry On This Way
10 – Saving Grace
11 – I Ain’t Buying
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spotify / via: intmusic

Misty Blues Desperta a Alma do Blues!

Other Side of Blue, o 17º álbum explosivo da Misty Blues, lançado em agosto de 2025. Liderada pela powerhouse vocalista e guitarrista Gina Coleman, a banda de Berkshire County, Massachusetts, mescla blues raiz com pitadas irresistíveis de jazz, funk, soul e gospel de tenda revival, criando um som único que pulsa com autenticidade e energia contagiante.
A faixa de abertura "I’ve Got Vices" explode com riffs afiados e vocais magnéticos de Gina, enquanto "You’ll Never Feel My Blues" surpreende com um groove funky quase disco, revelando um lado mais suave e inovador. "Carry On This Way", o primeiro single, é um hino de resiliência co-escrito pela turma, e "Saving Grace" fecha com graça celestial. A formação estelar inclui Seth Fleischmann na guitarra, Aaron Dean no sax e convidados como Chantell McCullough nos backing vocals e Bob Stannard na harmônica, elevando cada nota.
Gina revela que o processo criativo nasceu de suas lutas pessoais, transformando vulnerabilidades em hinos de teimosia e liberdade – "o blues é minha liberdade", diz ela. Celebrando 25 anos de estrada desde 1999, finalistas do International Blues Challenge em 2019, elas indicaram o disco para Grammy de Álbum de Blues Contemporâneo, provando que o blues evolui sem perder a essência.


Matheus Mendes - Bad, Bad Blues 2022

 

 1. Turning The Wheels - 4:13
 2. I Don`t Wanna Be A Vagetable - 3:47
 3. Chardonnay - 3:56
 4. New Generation - 2:50
 5. John, My Son - 3:38
 6. Riding My Life - 3:46
 7. No Shame In Hard Work - 4:25
 8. Leroy, The Lizard - 4:00
 9. I Love You Babe (And You Know) - 3:56
10. Bad, Bad Blues - 4:15
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spotify / via: plazerna

O Rugido Selvagem de Matheus Mendes que Desperta a Alma Brasileira!

Bad, Bad Blues, o segundo álbum do guitarrista e cantor paranaense Matheus Mendes, lançado em dezembro de 2022. Com blues como espinha dorsal, o disco funde rock, jazz, soul e funk, ecoando influências de Frank Zappa, David Bowie e sons de New Orleans, tudo regado a toques brasileiros e letras em inglês afiadas – de críticas sociais a humor afiado, inspiradas na icônica frase de Mae West.
A opener "Turning The Wheels" (4:13), um riff hipnótico com clipe pronto para viralizar; "New Generation" (2:50), um sopro fresco de otimismo; e o fechamento homônimo "Bad, Bad Blues" (4:15), uma jam explosiva que define o caos criativo. A banda, com Luciano Galbiati na bateria, Sara Delallo no baixo e metais de Reinaldo Resquetti Neto, entrega grooves impecáveis, produzidos por Mendes e Marco Aurélio Silva.
As gravações começaram em março de 2020, no pico da pandemia, com takes remotos em home studios – só depois veio o fogo ao vivo no Moontan Studio, em Londrina! Como bônus, o antecessor Thornton Lee & The Dirty Blues Company (2018) conquistou elogios na Europa e EUA, mas voou baixo no Brasil.

3 de novembro de 2025

Don Was and the Pan-Detroit Ensemble – Groove in the Face of Adversity (2025)

 

1. Midnight Marauders (4:03) – A Tribe Called Quest
2. Nubian Lady (9:19) – Kenny Barron (veículo para Yusef Lateef)
3. I Ain't Got Nothin' But Time (9:50) – Hank Williams
4. This Is My Country (2:59) – Curtis Mayfield
5. You Asked, I Came (8:22) – Don Was
6. Insane (6:15) – Cameo
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Don Was Libera a Essência Funk de Detroit
Em Groove in the Face of Adversity, o lendário produtor Don Was lança seu primeiro álbum solo, comandando o Pan Detroit Energy Ensemble – um time de elite com Dave McMurray (sax e flauta), Luis Resto (teclados), Vincent Chandler (trombone), Jeff Canaday (bateria), John Douglas (trompete), Wayne Gerard (guitarra), Mahindi Masai (percussão) e a vocalista Steffanie Christi’an, que brilha com sua potência soul.
Misturando jazz-funk groovy, toques de reggae dub, post-bop oriental e P-Funk escorregadio, o disco é uma celebração vibrante da herança de Detroit. A opener "Midnight Marauders", uma releitura steamy de A Tribe Called Quest que explode em jam reggae; a épica "Nubiyan Lady", veículo para Yusef Lateef com flauta bluesy de McMurray; e o fechamento insano com "Insane" de Cameo, um tributo funky a George Clinton. Não perca "This Is My Country" de Curtis Mayfield, onde Christi’an entrega vocais cheios de graça e groove gospel.
Três faixas foram gravadas ao vivo após Was ser convidado pelo diretor Terence Blanchard para um show com a Detroit Symphony – um nascimento orgânico da "missão de propagar a música da nossa cidade". A versão de "I Ain’t Got Nothin’ But Time", de Hank Williams, homenageia os sulistas que migraram para Detroit pós-Segunda Guerra, tecendo country no tecido soul-jazz da metrópole.