O OVO - Andy Weir
Você estava a caminho de casa quando morreu.
Foi em um acidente de carro. Nada muito chamativo, mas infelizmente fatal. Você deixou sua esposa e duas crianças. Foi uma morte sem dor. Os paramédicos tentaram de tudo para te salvar, mas em vão. Seu corpo estava completamente destruído, foi melhor assim, pode acreditar.
E foi aí que você me conheceu.
“O que-… o que aconteceu?” Você perguntou. “Onde estou?”
“Você morreu,” Eu disse, com naturalidade. Não fazia sentido conter as palavras.
“Havia um caminhão.. e ele derrapou..”
“Isso aí,” Eu disse.
“Eu.. Eu morri?”
“É. Mas não se sinta mal. Todo mundo morre,” Eu disse.
Você olhou em volta. Não havia nada. Só eu e você. “Que lugar é esse?” Você perguntou. “Isso é o paraíso?”
“Mais ou menos,” Eu disse.
“Você é Deus?” Você perguntou.
“Isso ai,” Respondi. “Eu sou Deus.”
“Meus filhos… minha mulher,” você disse.
“O que tem eles?”
“Eles ficarão bem?”
“É isso que eu gosto de ver,” Eu disse. “Você acabou de morrer e sua maior preocupação é a sua família.”
Você olhou pra mim com um certo fascínio. Pra você, eu não parecia com Deus. Eu aparentava ser um homem qualquer. Ou possivelmente uma mulher. Uma figura autoritária meio vaga, talvez. Eu me parecia mais com um professor de gramática do que com o Todo Poderoso.
“Não se preocupe,” Eu disse. “Eles ficarão bem. Seus filhos lembrarão de você como um pai perfeito em todos os sentidos. Eles não tiveram tempo de nutrir desprezo por você. Sua mulher vai chorar, mas vai ficar secretamente aliviada. Pra ser sincero, seu casamento estava desmoronando. Se serve como consolo, ela vai se sentir muito culpada por se sentir aliviada.”
“Ah..” Você disse. “Então o que acontece agora? Eu vou para o Céu, pro Inferno ou alguma coisa do tipo?”
“Nenhum dos dois” Eu disse. “Você vai reencarnar.”
“Ah,” você disse. “Então os Hindus estavam certos,”
“Todas as religiões estão certas de alguma forma,” Eu disse. “Venha comigo.”
Você me seguiu enquanto caminhávamos pelo vazio. “Aonde estamos indo?”
“A lugar algum,” Eu disse. “Só gosto de andar enquanto conversamos.”
“Então qual é o sentido disso?” Você perguntou. “Quando renascer, eu vou esquecer tudo, não é? Um bebê. Então todas as minhas experiências e tudo que fiz nessa vida não significaram nada.”
“Não é por aí!” Eu disse. “Você tem dentro de você todo o conhecimento e experiências de todas as suas vidas passadas. Você só não lembra dessas coisas agora.”
Eu parei de andar e coloquei as mãos em seus ombros. “Sua alma é mais magnífica, linda e gigantesca do que você possa imaginar. Sua mente humana pode apenas entender uma pequena fração do que você é. É como colocar o seu dedo em um copo d’água para ver se está quente ou frio. Você coloca uma pequena parte sua lá, e quando tira, você percebe que prendeu tudo o que podia.
Você foi um humano nos últimos 48 anos, então ainda não deu tempo de você perceber o resto da sua imensa consciência. Se nós ficarmos aqui por muito tempo, você começará a lembrar de tudo. Mas não faz sentido fazer isso entre cada vida.”
“Quantas vezes eu já reencarnei, então?”
“Ah, muitas. Muitas e muitas. E em muitas vidas diferentes.” Eu disse. “Dessa vez, você será uma camponesa chinesa no ano 540 D.C.”
“Espera aí, como?” Você gaguejou. “Você está me mandando de volta no tempo?”
“Bem, tecnicamente. Tempo, da forma como você conhece, só existe no seu universo. As coisas funcionam de outro jeito de onde eu venho.”
“De onde você vem?” Você disse.
“Ah claro,” Eu expliquei “Eu venho de algum lugar. Um outro lugar. Existem outros como eu. Eu sei que você quer saber como é lá, mas honestamente, você não entenderia.”
“Ah,” Você disse, um pouco desanimado. “Mas espera. Se eu reencarno em diferentes lugares no tempo, eu poderia ter interagido comigo mesmo alguma vez.”
“Claro. Acontece o tempo todo. E já que as duas pessoas têm apenas consciência da sua própria vivência, você nunca sabe que está acontecendo.”
“Então, qual é o sentido disso tudo?”
“Ta falando sério?” Perguntei. “Sério? Você está me perguntando o sentido da vida? Isso não é meio estereotipado?”
“Bem, é uma pergunta plausível,” Você persistiu.
Eu te olhei nos olhos. “O sentido da vida, motivo pelo qual eu criei todo o seu universo, é para que você amadureça.”
“Você ta falando da humanidade? Você quer que nós amadureçamos?”
“Não, somente você. Eu fiz todo esse universo para você. Para que em cada nova vida você cresça, amadureça e se torne um intelecto maior.”
“Só eu? E as outras pessoas?”
“Não há mais ninguém,” Eu disse. “Nesse universo, só existe você e eu.”
Você me olhou com um olhar vazio. “Mas e todas as pessoas da Terra…”
“Todas são você. Diferentes encarnações de você.”
“Quê? Eu sou todo mundo!?”
“Agora você está entendendo,” Eu disse, te dando uma tapinha nas costas.
“Eu sou todo ser humano que já viveu?”
“Ou quem irá nascer, sim.”
“Eu sou Abraham Lincoln?”
“E você é John Wilkes Booth, também,” Completei.
“Eu sou Hitler?” Você disse, horrorizado.
“E também é os milhões que ele matou.”
“Eu sou Jesus?”
“E também é todos que o seguiram.”
Você ficou em silêncio.
“Toda vez que você vitimou alguém,” Eu disse, “você estava vitimando a si mesmo. Cada ato de bondade que você teve, foi feito para você mesmo. Cada momento feliz e triste vivido por qualquer pessoa foi, e será, experienciado por você.”
Você ficou pensando por um longo tempo.
“Por quê?” Você me perguntou. “Por que fazer tudo isso?”
“Porque algum dia, você será como eu. Porque é isso que você é. Você é um dos meus. Você é minha criança.”
“Nossa,” você disse, incrédulo. “Quer dizer que sou um deus?”
“Não, ainda não. Você é um feto. Você ainda está crescendo. Quando tiver vivido todas as vidas humanas em todas as eras, você terá crescido o suficiente para nascer.”
“Então todo o universo,” você disse, “é somente…”
“Um ovo.” Respondi. “Agora é hora de você ir para sua próxima vida.”
E eu enviei você de volta. SEGUE O BARCO...
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UMA CARTA ABERTA AO BRASIL - Mark Manson
Querido Brasil,
O Carnaval acabou. O “ano novo” finalmente vai começar e eu estou te deixando para voltar para o meu país.
Assim como vários outros gringos, eu também vim para cá pela primeira vez em busca de festas, lindas praias e garotas. O que eu não poderia imaginar é que eu passaria a maior parte dos 4 últimos anos dentro das suas fronteiras. Aprenderia muito sobre a sua cultura, sua língua, seus costumes e que, no final deste ano, eu me casaria com uma de suas garotas.
Não é segredo para ninguém que você está passando por alguns problemas. Existe uma crise política, econômica, problemas constantes em relação à segurança, uma enorme desigualdade social e agora, com uma possível epidemia do Zika vírus, uma crise ainda maior na saúde.
Durante esse tempo em que estive aqui, eu conheci muitos brasileiros que me perguntavam: “Por que? Por que o Brasil é tão ferrado? Por que os países na Europa e América do Norte são prósperos e seguros enquanto o Brasil continua nesses altos e baixos entre crises década sim, década não?”
No passado, eu tinha muitas teorias sobre o sistema de governo, sobre o colonialismo, políticas econômicas, etc. Mas recentemente eu cheguei a uma conclusão. Muita gente provavelmente vai achar essa minha conclusão meio ofensiva, mas depois de trocar várias ideias com alguns dos meus amigos, eles me encorajaram a dividir o que eu acho com todos os outros brasileiros.
Então aí vai: é você.
Você é o problema.
Sim, você mesmo que está lendo esse texto. Você é parte do problema. Eu tenho certeza de não é proposital, mas você não só é parte, como está perpetuando o problema todos os dias.
Não é só culpa da Dilma ou do PT. Não é só culpa dos bancos, da iniciativa privada, do escândalo da Petrobras, do aumento do dólar ou da desvalorização do Real.
O problema é a cultura. São as crenças e a mentalidade que fazem parte da fundação do país e são responsáveis pela forma com que os brasileiros escolhem viver as suas vidas e construir uma sociedade.
O problema é tudo aquilo que você e todo mundo a sua volta decidiu aceitar como parte de “ser brasileiro” mesmo que isso não esteja certo.
Quer um exemplo?
Imagine que você está de carona no carro de um amigo tarde da noite. Vocês passam por uma rua escura e totalmente vazia. O papo está bom e ele não está prestando muita atenção quando, de repente, ele arranca o retrovisor de um carro super caro. Antes que alguém veja, ele acelera e vai embora.
No dia seguinte, você ouve um colega de trabalho que você mal conhece dizendo que deixou o carro estacionado na rua na noite anterior e ele amanheceu sem o retrovisor. Pela descrição, você descobre que é o mesmo carro que seu brother bateu “sem querer”. O que você faz?
A) Fica quieto e finge que não sabe de nada para proteger seu amigo? Ou
B) Diz para o cara que sente muito e força o seu amigo a assumir a responsabilidade pelo erro?
B) Diz para o cara que sente muito e força o seu amigo a assumir a responsabilidade pelo erro?
Eu acredito que a maioria dos brasileiros escolheria a alternativa A. Eu também acredito que a maioria dos gringos escolheria a alternativa B.
Nos países mais desenvolvidos o senso de justiça e responsabilidade é mais importante do que qualquer indivíduo. Há uma consciência social onde o todo é mais importante do que o bem-estar de um só. E por ser um dos principais pilares de uma sociedade que funciona, ignorar isso é uma forma de egoísmo.
Eu percebo que vocês brasileiros são solidários, se sacrificam e fazem de tudo por suas famílias e amigos mais próximos e, por isso, não se consideram egoístas.
Mas, infelizmente, eu também acredito que grande parte dos brasileiros seja extremamente egoísta, já que priorizar a família e os amigos mais próximos em detrimento de outros membros da sociedade é uma forma de egoísmo.
Sabe todos aqueles políticos, empresários, policiais e sindicalistas corruptos? Você já parou para pensar por que eles são corruptos? Eu garanto que quase todos eles justificam suas mentiras e falcatruas dizendo: “Eu faço isso pela minha família”. Eles querem dar uma vida melhor para seus parentes, querem que seus filhos estudem em escolas melhores e querem viver com mais segurança.
É curioso ver que quando um brasileiro prejudica outro cidadão para beneficiar sua famílias, ele se acha altruísta. Ele não percebe que altruísmo é abrir mão dos próprios interesses para beneficiar um estranho se for para o bem da sociedade como um todo.
Além disso, seu povo também é muito vaidoso, Brasil. Eu fiquei surpreso quando descobri que dizer que alguém é vaidoso por aqui não é considerado um insulto como é nos Estados Unidos. Esta é uma outra característica particular da sua cultura.
Algumas semanas atrás, eu e minha noiva viajamos para um famoso vilarejo no nordeste. Chegando lá, as praias não eram bonitas como imaginávamos e ainda estavam sujas. Um dos pontos turísticos mais famosos era uma pedra que de perto não tinha nada demais. Foi decepcionante.
Quando contamos para as pessoas sobre a nossa percepção, algumas delas imediatamente disseram: “Ah, pelo menos você pode ver e tirar algumas fotos nos pontos turísticos, né?”
Parece uma frase inocente, mas ela ilustra bem essa questão da vaidade: as pessoas por aqui estão muito mais preocupadas com as aparências do que com quem eles realmente são.
É claro que aqui não é o único lugar no mundo onde isso acontece, mas é muito mais comum do que em qualquer outro país onde eu já estive.
Isso explica porque os brasileiros ricos não se importam em pagar três vezes mais por uma roupa de grife ou uma jóia do que deveriam, ou contratam empregadas e babás para fazerem um trabalho que poderia ser feito por eles. É uma forma de se sentirem especiais e parecerem mais ricos. Também é por isso que brasileiros pagam tudo parcelado. Porque eles querem sentir e mostrar que eles podem ter aquela super TV mesmo quando, na realidade, eles não tenham dinheiro para pagar. No fim das contas, esse é o motivo pelo qual um brasileiro que nasceu pobre e sem oportunidades está disposto a matar por causa de uma motocicleta ou sequestrar alguém por algumas centenas de Reais. Eles também querem parecer bem sucedidos, mesmo que não contribuam com a sociedade para merecer isso.
Muitos gringos acham os brasileiros preguiçosos. Eu não concordo. Pelo contrário, os brasileiros tem mais energia do que muita gente em outros lugares do mundo (vide: Carnaval).
O problema é que muitos focam grande parte da sua energia em vaidade em vez de produtividade. A sensação que se tem é que é mais importante parecer popular ou glamouroso do que fazer algo relevante que traga isso como consequência. É mais importante parecer bem sucedido do que ser bem sucedido de fato.
Vaidade não traz felicidade. Vaidade é uma versão “photoshopada” da felicidade. Parece legal vista de fora, mas não é real e definitivamente não dura muito.
Se você precisa pagar por algo muito mais caro do que deveria custar para se sentir especial, então você não é especial. Se você precisa da aprovação de outras pessoas para se sentir importante, então você não é importante. Se você precisa mentir, puxar o tapete ou trair alguém para se sentir bem sucedido, então você não é bem sucedido. Pode acreditar, os atalhos não funcionam aqui.
E sabe o que é pior? Essa vaidade faz com que seu povo evite bater de frente com os outros. Todo mundo quer ser legal com todo mundo e acaba ou ferrando o outro pelas costas, ou indiretamente só para não gerar confronto.
Por aqui, se alguém está 1h atrasado, todo mundo fica esperando essa pessoa chegar para sair. Se alguém decide ir embora e não esperar, é visto como cuzão. Se alguém na família é irresponsável e fica cheio de dívidas, é meio que esperado que outros membros da família com mais dinheiro ajudem a pessoa a se recuperar. Se alguém num grupo de amigos não quer fazer uma coisa específica, é esperado que todo mundo mude os planos para não deixar esse amigo chateado. Se em uma viagem em grupo alguém decide fazer algo sozinho, este é considerado egoísta.
É sempre mais fácil não confrontar e ser boa praça. Só que onde não existe confronto, não existe progresso.
Como um gringo que geralmente não liga a mínima sobre o que as pessoas pensam de mim, eu acho muito difícil não enxergar tudo isso como uma forma de desrespeito e auto-sabotagem. Em diversas circunstâncias eu acabo assistindo os brasileiros recompensarem as “vítimas” e punirem àqueles que são independentes e bem resolvidos.
Por um lado, quando você recompensa uma pessoa que falhou ou está fazendo algo errado, você está dando a ela um incentivo para nunca precisar melhorar. Na verdade, você faz com que ela fique sempre contando com a boa vontade de alguém em vez de ensina-la a ser responsável.
Por outro lado, quando você pune alguém por ser bem resolvido, você desencoraja pessoas talentosas que poderiam criar o progresso e a inovação que esse país tanto precisa. Você impede que o país saia dessa merda que está e cria ainda mais espaço para líderes medíocres e manipuladores se prolongarem no poder.
E assim, você cria uma sociedade que acredita que o único jeito de se dar bem é traindo, mentindo, sendo corrupto, ou nos piores casos, tirando a vida do outro.
As vezes, a melhor coisa que você pode fazer por um amigo que está sempre atrasado é ir embora sem ele. Isso vai fazer com que ele aprenda a gerenciar o próprio tempo e respeitar o tempo dos outros.
Outras vezes, a melhor coisa que você pode fazer com alguém que gastou mais do que devia e se enfiou em dívidas é deixar que ele fique desesperado por um tempo. Esse é o único jeito que fará com que ele aprenda a ser mais responsável com dinheiro no futuro.
Eu não quero parecer o gringo que sabe tudo, até porque eu não sei. E deus bem sabe o quanto o meu país também está na merda (eu já escrevi aqui sobre o que eu acho dos EUA).
Só que em breve, Brasil, você será parte da minha vida para sempre. Você será parte da minha família. Você será meu amigo. Você será metade do meu filho quando eu tiver um.
E é por isso que eu sinto que preciso dividir isso com você de forma aberta, honesta, com o amor que só um amigo pode falar francamente com outro, mesmo quando sabemos que o que temos a dizer vai doer.
E também porque eu tenho uma má notícia: não vai melhorar tão cedo.
Talvez você já saiba disso, mas se não sabe, eu vou ser aquele que vai te dizer: as coisas não vão melhorar nessa década.
O seu governo não vai conseguir pagar todas as dívidas que ele fez a não ser que mude toda a sua constituição. Os grandes negócios do país pegaram dinheiro demais emprestado quando o dólar estava baixo, lá em 2008-2010 e agora não vão conseguir pagar já que as dívidas dobraram de tamanho. Muitos vão falir por causa disso nos próximos anos e isso vai piorar a crise.
O preço das commodities estão extremamente baixos e não apresentam nenhum sinal de aumento num futuro próximo, isso significa menos dinheiro entrando no país. Sua população não é do tipo que poupa e sim, que se endivida. As taxas de desemprego estão aumentando, assim como os impostos que estrangulam a produtividade da classe trabalhadora.
Você está ferrado. Você pode tirar a Dilma de lá, ou todo o PT. Pode (e deveria) refazer a constituição, mas não vai adiantar. Os erros já foram cometidos anos atrás e agora você vai ter que viver com isso por um tempo.
Se prepare para, no mínimo, 5-10 anos de oportunidades perdidas. Se você é um jovem brasileiro, muito do que você cresceu esperando que fosse conquistar, não vai mais estar disponível. Se você é um adulto nos seus 30 ou 40, os melhores anos da economia já fazem parte do seu passado. Se você tem mais de 50, bem, você já viu esse filme antes, não viu?
É a mesma velha história, só muda a década. A democracia não resolveu o problema. Uma moeda forte não resolveu o problema. Tirar milhares de pessoa da pobreza não resolveu o problema. O problema persiste. E persiste porque ele está na mentalidade das pessoas.
O “jeitinho brasileiro” precisa morrer. Essa vaidade, essa mania de dizer que o Brasil sempre foi assim e não tem mais jeito também precisa morrer. E a única forma de acabar com tudo isso é se cada brasileiro decidir matar isso dentro de si mesmo.
Ao contrario de outras revoluções externas que fazem parte da sua história, essa revolução precisa ser interna. Ela precisa ser resultado de uma vontade que invade o seu coração e sua alma.
Você precisa escolher ver as coisas de um jeito novo. Você precisa definir novos padrões e expectativas para você e para os outros. Você precisa exigir que seu tempo seja respeitado. Você deve esperar das pessoas que te cercam que elas sejam responsabilizadas pelas suas ações. Você precisa priorizar uma sociedade forte e segura acima de todo e qualquer interesse pessoal ou da sua família e amigos. Você precisa deixar que cada um lide com os seus próprios problemas, assim como você não deve esperar que ninguém seja obrigado a lidar com os seus.
Essas são escolhas que precisam ser feitas diariamente. Até que essa revolução interna aconteça, eu temo que seu destino seja repetir os mesmos erros por muitas outras gerações que estão por vir.
Você tem uma alegria que é rara e especial, Brasil. Foi isso que me atraiu em você muitos anos atrás e que me faz sempre voltar. Eu só espero que um dia essa alegria tenha a sociedade que merece.
Seu amigo,
Mark
Traduzido por Fernanda Neute
_______________________________________________________________________________MIRANDA SÁ – E-mail: mirandasa@uol.com.br
Nesta fase abominável em que Dilma diz que se sente “crucificada” e Michel Temer pede que o ministro Joaquim Levy “tem que ser tratado como Cristo”, o lulo-petismo mergulha a Bíblia no pântano do arrocho antipovo.
A distorsão dos tempos bíblicos trazem-me uma lembrança: Em 2010, após passar incólume pela roubalheira do Mensalão, Lula apresentou um balanço do seu governo e, para se reabilitar, disse que “Jesus se aliaria a Judas se precisasse de votos”.
Na época, havia um bispo atento na CNBB que levou a entidade a criticar essa heresia com uma nota, asseverando que “Jesus não fez concessões aos fariseus e saduceus”.
Mesmo com a réplica, o Brasil de então ouviu pregações proféticas. Parábolas e metáforas em profusão vieram para justificar o injustificável, isto é, explicar o porquê o Governo Federal ficou refém do fisiologismo e entregue à ladroagem nefasta dos “companheiros”.
Eram imundas as parcerias da Presidência da República. Hoje sabemos que não foi pelo pragmatismo político, nem para garantir “governabilidade”. Só acumpliciamento com políticos safados e colaboração com os ladrões do Tesouro.
O alarde dessa exigência para governar foi falso, feito apenas para legitimar o assalto à administração pública por políticos com folha corrida. Um atentado contra a República.
Pela minha ótica – de a-religioso – o comportamento do Pelegão que traiu a Pátria, e seus comparsas, usam de crenças para mistificar. O próprio Lula, certa vez, reconheceu sua incapacidade de enfrentar os grandes desafios a que se propôs, e de realizar as reformas estruturais que foram o carro-chefe ideológico do PT por duas dezenas de anos.
A verdade histórica é que, ao conquistar o poder, Lula e seu partido assumiram os tradicionais males do coronelato, da corrupção e dos privilégios; preferiram barganhar os princípios programáticos pelo apoio dos 300 picaretas do Congresso.
Na época, o povo não absorveu a realidade, a mídia foi colaboracionista e as pesquisas de opinião pública foram compradas. A sucessão, então, foi um estelionato que vendeu uma “gerentona” e elegeu uma incompetente. Desconfia-se que além da mentira demagógica, houve uma “ajudinha” das urnas eletrônicas.
Esta desconfiança materializou-se com o casamento das urnas eletrônicas com a Smarmatic, empresa criada na Venezuela para fraudar eleições narco-populistas dos chavistas. O matrimônio realizou-se no santuário da deusa cega do TSE sob as bênçãos de dom Toffoli, um apóstata da deusa Justiça.
Agora, Lula e seus parceiros estão às vésperas de serem julgados pela vontade do povo e a atuação de um juiz digno. Se isto ocorrer, será pelas provas de crimes contra o patrimônio público, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, e não por uma sentença condenatória de traição nacional.
Esta traição que se caracteriza pelo rompimento das promessas de defender um país livre, justo e solidário. E mais ainda, pela colaboração com potências estrangeiras, com abertura das nossas fronteiras para o narcotráfico e a entrada de armas de uso excluisivo das FFAA.
O bando de Lula e seus asseclas jamais alcançaria a materialização da utopia da liberdade, justiça e solidariedade pois agem ao contrário. Transformaram em “heróis” os quadrilheiros do mensalão, incentivando o aparecimento do Petrolão e do ainda encoberto BNDESALÃO…
A realidade nos mostra que a continuidade do lulo-petismo no poder fragiliza a nossa frágil democracia e o mal do presidencialismo que empresta uma autoridade incomum a uma só pessoa. Traços de rebeldia no Congresso Nacional são levados na chacota.
O realismo do lulo-petismo como teoria política – quase kafkiano – , suplantou o ideologismo do PT, que virou uma seita de fariseus e saduceus, seguidos por excluídos da moral e da ética, corrompidos, corruptos e corruptores.
Como seita fanática, petistas se enganam a si próprios quando vendem o Brasil por trinta dinheiros, atraiçoando a cidadania. Aproveitam-se de uma oposição partidária anêmica, leniente, incapaz de reagir.
Ao comparar-se repetidamente com Jesus Cristo, Lula usa a Bíblia fraudulentamente, distorcendo-a para servir aos seus desígnios diabólicos. Está mais para Judas, perdendo o respeito da cristandade, dos católicos, ortodoxos e evangélicos… O apóstolo traidor.
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Decreto para Quebra de Contrato
"Eu, (declare seu nomeou o nome de outra pessoa, no caso dela estar impossibilitada de fazê-lo) assim denominado nesta encarnação, no pleno exercício de meu livre-arbítrio, em nome do Pai/Mãe Criador Primordial, do Espírito Santo, do Cristo Cósmico, do Arcanjo Miguel Kumara e de todos os Anjos, Arcanjos e Elohin, do Mestre Saint German e de todos os grandes mestres da luz, em nome das Hierarquias da Luz, do Comandante Asthar Sheran e de todos os Comandantes Estelares do Comando Estelar, em nome dos Pleiadianos, dos Arcturianos, dos Andromedeanos e de todas as famílias estelares da luz, em nome de todos os orixás, xamãs, elementais e de todas as forças da Luz, neste momento e por este meio REVOGO e RENUNCIO, com toda a firmeza e certeza de meus atos, a todos e a cada um dos compromissos de fidelidade, votos, acordos, pactos, alianças e contratos de associação, de sociedade e de alma, feitos nesta vida, vidas passadas e vidas simultâneas,
nesta dimensão, dimensões paralelas ou qualquer outra dimensão de espaço e/ou de tempo, com qualquer pessoa, entidade, energia, força, legião ou facção que não sejam da luz e que não honram e respeitam a vontade do Deus da Luz e do Amor, o Deus Pai/Mãe Criador Primordial.
Eu agora ordeno a todas as pessoas, entidades e seres da não luz, encarnados ou não (que estão ligadas com esses contratos, organizações, associações, facções ou legiões às que agora renuncio) que cessem, desistam e que abandonem meu campo de energia agora e para sempre e em forma retroativa, levando e retirando de meu ambiente, de meu corpo físico, de todos os meus corpos etéricos e campos de energia, toda e qualquer pessoa negativa, entidade negativa, entrante, obsessor ou ser da não luz, encarnado ou não, assim como todas as suas armas, todos os seus artefatos, instrumentos ou dispositivos de conexão, controle ou limitação, magias, feitiços, bloqueios, amarrações e encantamentos, egregóras, símbolos, ships, implantes, larvas, formas pensamentos, forças e energias semeadas por estas entidades e seus associados, com objetivos de controle, domínio, manipulação ou limitação sobre mim, porque não autorizo a sua presença, nem
sua forma de agir sobre mim e com amor envio-lhes as luzes azul, rosa e dourada do Cristo e ordeno que saiam.
REVOGO e RENUNCIO a todos os contratos, pactos, acordos, alianças, votos ou compromissos que tive desde a minha primeira encarnação na matéria, com estes seres negativos, encarnados ou não, neste ou em outros planos, mundos ou realidades, pedindo perdão e perdoando, por tudo o que tem que ser perdoado, consciente ou inconscientemente e exigindo que todos estes atos aos quais aqui renuncio sejam consumidos na chama violeta, no fogo sagrado da transmutação, confirmado e selado pelo poder do Espírito Santo.Para assegurar isto, eu agora apelo aos meus mentores de luz, ao Arcanjo Miguel, ao Comando Estelar, ao Sagrado Espírito Santo e a todas as forças e Hierarquias da luz, para que sejam testemunhas da dissolução de todos estes contratos, alianças, sociedades, associações, dispositivos e energias semeadas, que não honram e respeitam a vontade do Deus da Luz e do Amor, o Deus Pai/Mãe Criador Primordial.
Peço que o Espírito Santo e todas as forças da luz, testemunhem e advoguem por mim para a minha total e completa libertação de todos estes contratos, dispositivos e energias semeadas, tanto conhecidas como desconhecidas, que infringem a lei do amor e a vontade de Deus Pai/Mãe Criador Primordial.
Pelo poder que me é concedido por Deus Pai/Mãe e Espírito Santo, ancoro as potencias de luz, abro um portal de luz consagrado por Micah, protegido pelo Arcanjo Miguel Kumara porque EU SOU Vitória EU SOU Miguel. Selo este ato com asas cósmicas de vitória, expulsando todas as dúvidas e medos, libertando-me, aprisionando as forças das trevas e encaminhando-as e entregando-as ao Comando Estelar, às Hierarquias da Luz e a Deus Pai/Mãe Criador Primordial.Eu agora volto a garantir minha aliança, através da Luz e do Amor com Deus Pai/Mãe Criador Primordial e volto a dedicar meu ser por inteiro, físico, mental, emocional e espiritual, minha vida, meu trabalho, tudo o que penso, digo e faço e todas as coisas em meu ambiente à vibração do Cristo Cósmico de Amor e Luz, dedicando meu ser, a minha própria mestria ao caminho da ascensão, tanto do planeta como a minha individual e pessoal.
Havendo declarado tudo isto eu agora autorizo aos meus Mentores e ao Cristo Cósmico e a meu próprio Ser Superior para que façam as mudanças em minha vida para acomodar esta nova dedicação e peço o testemunho do Espírito Santo.
Eu agora declaro isto a Deus, adiante e retroativamente. Que seja escrito no Livro da Vida. Que assim seja. Graças a Deus. Está feito, esta nas mãos da Luz. E assim é.
EU SOU luz, amor e paz.EU SOU alfa e ómega.Kodoish. Kodoish. Kodoish. Adonai. Tsebayoth
_____________________________________________________________________ Nossa vida é: como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com os desembarques... Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que, acreditamos, farão conosco a viagem até o fim: Nossos pais. Não é verdade? Infelizmente, em alguma estação eles desembarcam, deixando-nos órfãos de seus carinhos, proteção, amor e afeto. Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. Outros fazem a viagem experimentando somente tristezas. E no trem há, também, pessoas que passam de vagão a vagão, prontas para ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas. Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe. Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso obriga a fazer essa viagem separados deles. Mas claro que isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles. O difícil é aceitarmos que não podemos nos assentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar. Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques. Sabemos que esse trem jamais volta. Façamos, então, essa viagem, da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos os passageiros, procurando em cada um deles o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto, poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso. Nós mesmos fraquejamos algumas vezes. E, certamente, alguém nos entenderá. O grande mistério, afinal, é que não sabemos em qual parada desceremos. E fico pensando: quando eu descer desse trem sentirei saudades? Sim. Deixar meu filho viajando nele sozinho será muito triste. Separar-me de alguns amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim dolorido. Mas me agarro na esperança de que, em algum momento, estarei na estação principal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando desembarcaram. E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, posso ter colaborado para que ela tenha crescido e se tornado valiosa. Agora, nesse momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta, à medida que o trem vai diminuindo sua velocidade... Quem entrará? Quem saíra? Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas, também, como o término de uma história, de algo que duas ou mais pessoas construíram e que, por um motivo íntimo, deixaram desmoronar. Fico feliz em perceber que certas pessoas, como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o melhor de "todos os passageiros". Agradeço a Deus por você fazer parte da minha viagem, e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza, o vagão é o mesmo."
Não buscamos a glória. Não usamos uniformes. Nós chegamos em diversas formas e tamanhos diferentes. Temos costumes e cores diferentes. A maioria trabalha anonimamente. Silenciosamente trabalhamos fora de cena. Em cada cultura do mundo. Nas grandes e pequenas cidades, em suas montanhas e vales. Nas fazendas, vilas, tribos e ilhas remotas.
Você talvez cruze conosco nas ruas. E nem perceba... Seguimos disfarçados. Ficamos atrás da cena. E não nos importamos com quem ganha os louros do resultado, e sim, que se realize o trabalho. De vez enquanto nos encontramos pelas ruas. Trocamos olhares de reconhecimento e seguimos nosso caminho. Durante o dia muitos se disfarçam em seus empregos normais. Mas à noite, por atrás de nossas aparências, o verdadeiro trabalho se inicia.
Alguns nos chamam de O Exército da Consciência. Lentamente estamos construindo um novo mundo. Com o poder de nossos corações e mentes. Seguimos com alegria e paixão. Nossas ordens nos chegam da Inteligência Espiritual e Central. Estamos jogando bombas suaves de amor sem que ninguém note; poemas, abraços, músicas, fotos, filmes, palavras carinhosas, meditações e preces, danças, ativismo social, sites, blogs, atos de bondade...
Expressamos-nos de uma forma única e pessoal. Com nossos talentos e dons. Sendo a mudança que queremos ver no mundo. Essa é a força que move nossos corações. Sabemos que essa é a única forma de conseguir realizar a transformação. Sabemos que no silêncio e humildade temos o poder de todos os oceanos juntos. Nosso trabalho é lento e meticuloso. Como na formação das montanhas. O amor será a religião do século 21. Sem pré-requisitos de grau de educação. Sem requisitar um conhecimento excepcional para sua compreensão. Porque nasce da inteligência do coração. Escondida pela eternidade no pulso evolucionário de todo ser humano. Seja a mudança que quer ver acontecer no mundo. Ninguém pode fazer esse trabalho por você.
Nós estamos recrutando. Talvez você se junte a nós. Ou talvez já tenha se unido. Todos são bem-vindos. A porta está aberta.
(desconhecido)
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Uma revolução silenciosa está se instalando de dentro para fora. De baixo para cima. É uma operação global. Uma conspiração espiritual. Há células dessa operação em cada nação do planeta. Vocês não vão nos assistir na TV. Nem ler sobre nós nos jornais. Nem ouvir nossas palavras nos rádios.