Mostrando postagens com marcador azzulscollective. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador azzulscollective. Mostrar todas as postagens

5 de novembro de 2025

B.B. King - One Kind Favor 2008

 

1. See That My Grave Is Kept Clean (4:49)
2. Backwater Blues (7:36)
3. Sitting On Top Of The World (3:41)
4. Tomorrow Night (5:00)
5. I Get So Weary (4:17)
6. Get These Blues Off Me (4:30)
7. How Many More Years (3:10)
8. Waiting For Your Call (6:02)
9. My Love Is Down (5:25)
10. The World Gone Wrong (4:24)
11. Blues Before Sunrise (4:21)
12. Midnight Blues (3:49)
.

B.B. King: O Adeus Blues em One Kind Favor – Um Testamento de Alma em 2008

B.B. King entrega One Kind Favor (2008), seu último álbum de estúdio, como um sussurro eterno do blues. Produzido pelo mestre T Bone Burnett, o disco é cru e minimalista, com uma banda enxuta – guitarra Lucille em destaque, baixo pulsante e bateria sutil – evocando as raízes do Delta. Sem firulas modernas, é puro tributo ao velho blues, com King reinterpretando clássicos de ídolos como Lonnie Johnson em "My Love Is Down", "Backwater Blues" e "Tomorrow Night", cheios de melancolia noturna.
O furioso "How Many More Years" de Howlin' Wolf ganha nova fúria, enquanto o lamento soul de T-Bone Walker em "Waiting For Your Call" arrepia. Mas o ápice é "See That My Grave Is Kept Clean", versão visceral de Blind Lemon Jefferson que soa como epitáfio profético. Gravado em estúdio caseiro de Burnett em Malibu, em sessões de poucas tomadas, King improvisou vocais com emoção crua, capturando sua saúde frágil aos 83 anos. No contexto dos anos 2000, é ponte entre gerações, com participações de Pino Palladino e Jim Keltner elevando o legado.

1 de novembro de 2025

B.B. King - To Know You Is To Love You 1973

 

1. I Like To Live The Love (3:33)
2. Respect Yourself (5:19)
3. Who Are You (3:58)
4. Love (3:15)
5. I Can't Leave (4:17)
6. To Know You Is To Love You (8:37)
7. Oh To Me (4:32)
8. Thank You For Loving The Blues (6:49)

.


B.B. King e o Groove de Filadélfia: O Blues que Dança em 1973

B.B. King, trocando as cordas tensas de Memphis pelo swing irresistível da Filadélfia. Em To Know You Is to Love You (1973), o lendário guitarrista mergulha no soul urbano, guiado por uma seção rítmica afiada que impulsionou sucessos dos O'Jays, Spinners e Stylistics. Produzido por Dave Crawford, o álbum funde o lamento gutural de King com grooves funky e harmonias vocais luxuosas, criando um híbrido blues-soul que pulsa como um coração acelerado.
A faixa-título, coescrita por Stevie Wonder e Syreeta Wright, é um hino romântico de 8:37 minutos que reinventa o estilo clássico de King com toques de Motown. "I Like to Live the Love" explode em energia dançante, enquanto "Respect Yourself" e "Thank You for Loving the Blues" capturam a essência crua do blues com camadas de percussão impecáveis. As sessões em Filadélfia foram gravadas em apenas duas semanas, com King improvisando solos longos que os engenheiros mal conseguiam capturar – um testemunho de sua espontaneidade genial. No contexto dos anos 70, esse disco marcou a ponte entre o blues raiz e o disco emergente, influenciando gerações.

28 de outubro de 2025

Fiona Boyes & The Fortune Tellers - Live At Bluesfest 2004

 

1. Card Sharp (4:40)
2. Mailbox Blues (4:42)
3. Spoonful (5:17)
4. Sitting On Top Of The World (4:03)
5. Hubert's Introduction (0:52)
6. Run Here (5:16)
7. Easy Baby (8:55)
8. Hubert Speaks (0:32)
9. Feed Me (4:19)
10. Who's Been Talking (6:21)
.


Blues ao Vivo: Fiona Boyes & The Fortune Tellers Explodem no Bluesfest 2004!
Em Live At Bluesfest 2004, captura a turnê inaugural de Fiona Boyes com sua banda Fortune Tellers. Gravado direto do palco icônico do festival em Byron Bay, Austrália, o álbum pulsa com energia elétrica: guitarras afiadas de Fiona, harmonica soulful de Chris Wilson e o baixo pulsante de Dean Addison, tudo ancorado pela bateria precisa de Mark Grunden. É blues autêntico, misturando tradição delta com swing australiano, em takes ao vivo que transbordam suor e paixão.
"Spoonful" devora com intensidade hipnótica, "Easy Baby" se estende em jam épica de quase 9 minutos, e "Sitting On Top Of The World" ganha asas com vocais rasgados. A lenda Hubert Sumlin, guitarrista de Howlin' Wolf, em interlúdios falados que adicionam alma histórica – ouça "Hubert's Introduction" para um arrepio! Capturado de mesa de som para minidisc em 2004, o disco foi redescoberto recentemente, preservando a faísca pura sem overdubs. Num ano de renascimento blues no hemisfério sul, une ícones americanos e heróis locais como Wilson, prova de como o gênero transcende oceanos.

22 de outubro de 2025

Robbin Kapsalis - The Blues Is In The House 2025

 

1. The Blues Is In The House (Feat. Joe Louis Walker) (3:28)
2. Up The Line (2:54)
3. Lead Me On (3:02)
4. The Comeback (2:50)
5. Sittin' On Top Of The World (3:25)
6. Rollin' & Tumblin' (2:59)
7. Love Hangover (Redux) (3:43)
8. I Wanna Know (2:42)
9. Shake Your Hips (3:29)
10. Gotta Hear The Blues (3:25)
.

O Blues Invade a Casa: Robbin Kapsalis Acende o Fogo em 2025!
No novo álbum The Blues Is In The House, a poderosa vocalista Robbin Kapsalis, vinda das ruas do Southside de Chicago, entrega 10 faixas que capturam a essência crua e soulful do gênero. Com um som enérgico e tradicional, dominado por harmonicas hipnóticas e ritmos swingados, o disco transborda vitalidade – pense em grooves que grudam na alma, como o opener homônimo com a guitarra flamejante de Joe Louis Walker, ou o clássico "Lead Me On", onde solos de guitarra e vocais rasgados de Robbin criam um diálogo irresistível.
Destaques incluem "Sittin’ On Top Of The World", com um interlúdio de harmonica que eleva o clima, e "Shake Your Hips", um convite dançante para soltar os quadris. Gravado com uma formação compacta – harmonica de Giles Robson, guitarras de Nicolas Deshayes e Francis Nicolleau, baixo de Arnaud Gobin e bateria de Cyril Durand –, o álbum foi mixado em sessões intimistas na França, priorizando takes ao vivo para preservar a faísca orgânica. Robbin reinterpreta gems de lendas como Slim Harpo e Walter Vinson, conectando o blues das raízes dos anos 1920 ao pulso moderno de 2025.

5 de outubro de 2025

Snowy White's Blues Agency - The Masters 1998

 

1. The Agency Blues (3:36)
2. You Know It Ain't Right (3:01)
3. Woke Up This Morning (4:31)
4. Land Of Plenty (5:32)
5. Blues On Me (4:53)
6. I Want Your Love (4:53)
7. The Thrill Is Gone (4:14)
8. Change My Life (6:31)
9. Judgment Day (5:05)
10. Parchman Farm (3:56)
11. No Place To Go (4:10)
12. Can't Help Myself (4:22)
13. When You Broke Your Promise (3:58)
14. Out Of My Dreams (4:14)
15. Addicted Man (4:13)
16. Open For Business (3:19)
17. Walking The Street (3:46)
18. The Agency Shuffle (3:35)
.

O Rugido Blues do Gigante Anônimo: "The Masters" de Snowy White

The Masters (1998), compilação imperdível do Snowy White's Blues Agency. Gravado na efervescente cena londrina dos anos 80, o álbum reúne 18 faixas dos clássicos Change My Life (1988) e Open for Business (1989), exibindo o estilo inconfundível de Snowy: riffs melódicos e fluidos em seu Les Paul gold top vintage, com um swing despojado que evoca mestres como Peter Green e B.B. King.
A visceral capa de "The Thrill Is Gone", que arrepia com solos hipnóticos; a épica "Change My Life", um hino de redenção em 6 minutos de pura emoção; e "Blues On Me", com sua harmonia crua e envolvente. O som é orgânico, com Graham Bell brilhando nos vocais roucos e harmônica, ao lado de Kuma Harada no baixo e Jeff Allen na bateria – uma formação que captura a essência de jam sessions autênticas.
Snowy, ex-guitarrista de Pink Floyd e Thin Lizzy, gravou boa parte em estúdios intimistas, priorizando takes ao vivo para preservar a espontaneidade blueseira.

27 de setembro de 2025

Eva Carboni - In the Name of the Blues 2024

 

1. South Wind Blows (3:32)
2. Stony Ground (3:09)
3. In the Name of the Blues (3:46)
4. That Devil Man (3:14)
5. Independence Street (2:48)
6. We Come Alive (3:56)

.

"Em Nome do Blues": Eva Carboni Desperta o Fogo Sardinho no Rock!
Eva Carboni, a voz poderosa de Sassari, na Sardenha, explode em In the Name of the Blues (2024), um EP de seis faixas que funde rock enérgico com influências bluesy, ecoando Alannah Myles e Pat Benatar. Com vocais sultry e abrasivos, o álbum abre com o undulante "South Wind Blows", impulsionado pela guitarra acústica afiada de Andrius Linsdell, e segue para o rock angular e feroz de "Stony Ground", com os riffs flamejantes de Mick Simpson. Destaques incluem o eletrizante "In the Name of the Blues", aquecido pelo dobro de Linsdell, e a power ballad "We Come Alive", onde a guitarra estridente de Simpson rouba a cena. As faixas foram gravadas em sessões intensas na Sardenha, capturando a essência roots da ilha em um estúdio caseiro improvisado. Produzido por Andy Littlewood (também no baixo e teclados).