Mostrando postagens com marcador azzulscollective. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador azzulscollective. Mostrar todas as postagens

20 de dezembro de 2025

Watermelon Slim - Winners Of Us All 2024

 

.

Winners Of Us All (2024): Watermelon Slim solta o grito do homem comum com slide afiado e alma de veterano
Lançado em 2024, o novo álbum de Watermelon Slim é um tratado de blues cru, folk raivoso e histórias de vida que só quem passou pelo inferno pode contar. Aos 75 anos, o ex-combatente do Vietnã, caminhoneiro, fazendeiro de melancia e gênio certificado pela Mensa entrega 14 faixas originais carregadas de verdade.
  • Estilo: Blues roots com slide cortante à la Slim Harpo, toques de folk, country e protesto – às vezes até foge do blues puro, mas sempre soa autêntico e urgente.
  • Faixas que pegam fogo: “Pick Up My Guidon” (hino anti-guerra), “Mean Streets”, “They Never Even Gave Us A Parade” (dedicada aos veteranos esquecidos), “WBCN” (nostalgia rock de Boston), “Northern Blues” e a épica “Dark Genius”.
  • Time de apoio: Joanna Miller (bateria), Gilles Fournier (contrabaixo), Jay Nowicki (guitarra elétrica), Jeremy Rusu (piano, clarinete, acordeão), Don Zueff (violino) e backing vocals de Jolene Higgins, Sol James e Ray “Coco” Stevenson.
  • Curiosidade: Várias letras nasceram enquanto Slim dirigia caminhão por milhares de quilômetros, cantando a cappella sozinho na boleia para se manter acordado – método que ele usa desde os anos 70.
  • Detalhe histórico: Único artista na história a receber 6 indicações ao Blues Music Awards em dois anos seguidos (2007 e 2008), ao lado de lendas como B.B. King e Buddy Guy. Aqui ele transforma dor pessoal (Vietnã, ataque cardíaco quase fatal em 2002, vida de trabalhador braçal) em arte que fala por milhões.

15 de dezembro de 2025

Five Bluesmen - Blues Factory 2025

 

1. Never Let Me Go (3:40)
2. Go Away (3:15)
3. My Babe, My Love (3:44)
4. Turkish Blues (3:16)
5. A Place For Love (4:07)
6. Shake Baby Shake (3:05)
7. Long Is The Road (3:48)
8. Nini's Song (4:15)
9. Day Dream (3:09)
10. Sorry For You (2:03)
.

Blues Factory (2025): Os Five Bluesmen Reinventam o Blues
Lançado em 2025, o terceiro álbum dos Five Bluesmen, Blues Factory, é uma fábrica de emoções onde cinco caminhos convergem no blues vivo e autêntico.
  • Estilo musical: Blues roots vibrante e original, misturando influências de rockabilly, gospel e toques europeus – cru como B.B. King, mas com um twist moderno e instintivo.
  • Faixas marcantes: Destaques incluem a emotiva "Never Let Me Go" (balada de partir o coração), o swing de "Shake Baby Shake", o exótico "Turkish Blues" com toques orientais, a introspectiva "Nini's Song" e o road trip blues de "Long Is The Road".
  • Integrantes e participações: Ray Perelli (vocais e guitarra rítmica, o motor da banda inspirado por B.B. King aos 13 anos), Elvis Chambrey (guitarra solo, parceiro desde o início), Jérôme Frulin (baixo e lap steel, ex-Sales Majestés), Eric Flayecasse (bateria, energia belga). Convidados: Élie Coquard (harmônica, mestre franco-belga) e Stéphane Verdura (piano e Hammond, adicionando camadas soul).
  • Curiosidade no processo: O guitarrista Elvis se juntou à banda em um show improvisado sem ensaio – pura paixão e instinto guiaram a jam que selou a formação original em 2010.
  • Detalhe histórico: Formados na França em 2010 por Ray após anos nos Dixie Cats, os Five Bluesmen representam o blues transfronteiriço da Europa moderna, com músicos de origens díspares (França, Bélgica, Paris cult) que dialogam com lendas americanas em estúdios que ecoam o Delta do Mississippi.

2 de dezembro de 2025

The Family Jukebox - How The Moon Was Strung Up On A Nail And Nine Other Cocktails 2025

 

.

The Family Jukebox em "How The Moon Was Strung Up On A Nail And Nine Other Cocktails"
O álbum de estreia é uma odisseia sonora por estradas poeirentas e noites enevoadas, misturando harmonias melancólicas, ritmos saltitantes e toques de cabaré que evocam um circo liminar entre epifanias e uísque envelhecido.
Liderado pelo multifacetado Jon Eimre (guitarras, vocais principais, mellotron e pump organ), o quarteto conta com Björn Lundström na tuba grave e hipnótica, Mats Qwarfordt na harmônica rouca e Mikael Kerslow nas baterias e percussões pulsantes. Destaques incluem a épica "How The Moon Was Strung Up On A Nail" (4:58), um hino lunar alucinante; o blues serpenteante "The Red Snake Blues" (2:18); e o vals sueco irônico "Stiftfrökens Vals" (3:58), que fecha com um brinde nórdico.
As faixas foram compostas durante jam sessions em um antigo armazém abandonado, com a tuba ecoando como um chamado de elefantes noturnos, capturando faíscas de improviso puro. Inspirado nas narrativas noir dos anos 1930, o disco homenageia os jukeboxes de bordel da Grande Depressão, infundindo ecos de Bessie Smith com um twist escandinavo via Eimre.