Mostrando postagens com marcador azzulscollective. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador azzulscollective. Mostrar todas as postagens

2 de dezembro de 2025

The Family Jukebox - How The Moon Was Strung Up On A Nail And Nine Other Cocktails 2025

 

.

The Family Jukebox em "How The Moon Was Strung Up On A Nail And Nine Other Cocktails"
O álbum de estreia é uma odisseia sonora por estradas poeirentas e noites enevoadas, misturando harmonias melancólicas, ritmos saltitantes e toques de cabaré que evocam um circo liminar entre epifanias e uísque envelhecido.
Liderado pelo multifacetado Jon Eimre (guitarras, vocais principais, mellotron e pump organ), o quarteto conta com Björn Lundström na tuba grave e hipnótica, Mats Qwarfordt na harmônica rouca e Mikael Kerslow nas baterias e percussões pulsantes. Destaques incluem a épica "How The Moon Was Strung Up On A Nail" (4:58), um hino lunar alucinante; o blues serpenteante "The Red Snake Blues" (2:18); e o vals sueco irônico "Stiftfrökens Vals" (3:58), que fecha com um brinde nórdico.
As faixas foram compostas durante jam sessions em um antigo armazém abandonado, com a tuba ecoando como um chamado de elefantes noturnos, capturando faíscas de improviso puro. Inspirado nas narrativas noir dos anos 1930, o disco homenageia os jukeboxes de bordel da Grande Depressão, infundindo ecos de Bessie Smith com um twist escandinavo via Eimre.

26 de novembro de 2025

Dave Weld & The Imperial Flames - Bluesin' Through The Years 2025

 

1. Don't Ever Change Your Ways (4:16)
2. Don't Tell Mama (5:02)
3. Red Hot Tabasco (3:03)
4. Lookin For A Man (4:59)
5. May Be Right, May Be Wrong (5:41)
6. Ramblin' (6:08)
7. Louise (4:01)
8. Slip Into A Dream (5:54)
9. She's Lyin' (5:04)
.

Blues em Chama Pura: Dave Weld & The Imperial Flames Incendeiam 2025 com “Bluesin’ Through The Years
 
Lançado pela Bluestown Music, o novo álbum de Dave Weld & The Imperial Flames é um furacão de Chicago blues autêntico, misturando houserocking, blues rock, funk, boogie e soul com energia de tirar o fôlego.
 
Estilo e pontos altos
Riffs de slide ardentes, vocais em harmonia tripla que gelam a espinha e grooves que não deixam ninguém parado. Destaques absolutos: a visceral “Don’t Ever Change Your Ways”, o contagiante “Red Hot Tabasco” e o épico “Ramblin’” (6 minutos de pura estrada).
 
A banda 
  • Dave Weld (guitarra slide, discípulo de J.B. Hutto)
  • Monica Myhre (vocal, bicampeã do Rami, injetando sangue norueguês no blues)
  • Jeff Taylor (bateria e voz aveludada)
  • Kenny Pickens (baixo), Harry YaSeen (piano, pupilo de Art Hodes) e Rogers Randle (sax do Mississippi)
Curiosidade da gravação
Todo o disco foi capturado ao vivo em estúdio, em jams que vararam madrugadas, preservando a faísca espontânea das antigas casas de blues de Chicago.
 
Detalhe histórico
Dave Weld carrega o legado direto de J.B. Hutto (primo e professor de slide), mantendo viva a linhagem mais feroz do West Side Chicago sound.

5 de novembro de 2025

B.B. King - One Kind Favor 2008

 

1. See That My Grave Is Kept Clean (4:49)
2. Backwater Blues (7:36)
3. Sitting On Top Of The World (3:41)
4. Tomorrow Night (5:00)
5. I Get So Weary (4:17)
6. Get These Blues Off Me (4:30)
7. How Many More Years (3:10)
8. Waiting For Your Call (6:02)
9. My Love Is Down (5:25)
10. The World Gone Wrong (4:24)
11. Blues Before Sunrise (4:21)
12. Midnight Blues (3:49)
.

B.B. King: O Adeus Blues em One Kind Favor – Um Testamento de Alma em 2008

B.B. King entrega One Kind Favor (2008), seu último álbum de estúdio, como um sussurro eterno do blues. Produzido pelo mestre T Bone Burnett, o disco é cru e minimalista, com uma banda enxuta – guitarra Lucille em destaque, baixo pulsante e bateria sutil – evocando as raízes do Delta. Sem firulas modernas, é puro tributo ao velho blues, com King reinterpretando clássicos de ídolos como Lonnie Johnson em "My Love Is Down", "Backwater Blues" e "Tomorrow Night", cheios de melancolia noturna.
O furioso "How Many More Years" de Howlin' Wolf ganha nova fúria, enquanto o lamento soul de T-Bone Walker em "Waiting For Your Call" arrepia. Mas o ápice é "See That My Grave Is Kept Clean", versão visceral de Blind Lemon Jefferson que soa como epitáfio profético. Gravado em estúdio caseiro de Burnett em Malibu, em sessões de poucas tomadas, King improvisou vocais com emoção crua, capturando sua saúde frágil aos 83 anos. No contexto dos anos 2000, é ponte entre gerações, com participações de Pino Palladino e Jim Keltner elevando o legado.

1 de novembro de 2025

B.B. King - To Know You Is To Love You 1973

 

1. I Like To Live The Love (3:33)
2. Respect Yourself (5:19)
3. Who Are You (3:58)
4. Love (3:15)
5. I Can't Leave (4:17)
6. To Know You Is To Love You (8:37)
7. Oh To Me (4:32)
8. Thank You For Loving The Blues (6:49)

.


B.B. King e o Groove de Filadélfia: O Blues que Dança em 1973

B.B. King, trocando as cordas tensas de Memphis pelo swing irresistível da Filadélfia. Em To Know You Is to Love You (1973), o lendário guitarrista mergulha no soul urbano, guiado por uma seção rítmica afiada que impulsionou sucessos dos O'Jays, Spinners e Stylistics. Produzido por Dave Crawford, o álbum funde o lamento gutural de King com grooves funky e harmonias vocais luxuosas, criando um híbrido blues-soul que pulsa como um coração acelerado.
A faixa-título, coescrita por Stevie Wonder e Syreeta Wright, é um hino romântico de 8:37 minutos que reinventa o estilo clássico de King com toques de Motown. "I Like to Live the Love" explode em energia dançante, enquanto "Respect Yourself" e "Thank You for Loving the Blues" capturam a essência crua do blues com camadas de percussão impecáveis. As sessões em Filadélfia foram gravadas em apenas duas semanas, com King improvisando solos longos que os engenheiros mal conseguiam capturar – um testemunho de sua espontaneidade genial. No contexto dos anos 70, esse disco marcou a ponte entre o blues raiz e o disco emergente, influenciando gerações.