Parque de Ondas da Aguçadoura na cidade da Póvoa em Portugal
“Cada máquina Pelamis mede 140 metros de comprimento por 3,5 metros de diâmetro. Pesam 700 toneladas e ficam distanciadas 225 metros umas das outras. Assemelham-se, em termos de design, a cinco carruagens de comboio de alta velocidade, mas sem janelas, flutuando um metro acima do nível da água. O sistema de amarração é composto por uma combinação de flutuadores e pesos que impede os cabos de ficaram completamente sob tensão. Mantém o equipamento em posição mas confere-lhe liberdade suficiente para oscilar de acordo com as ondas incidentes. As secções cilíndricas estão unidas por juntas articuladas onde se encontra um módulo de conversão de energia. | Cada junção dos tubos contém um sistema hidráulico. À medida que as ondas passam pelos tubos, estes mexem-se num movimento parecido com o das serpentes (daí as máquinas serem batizadas de Pelamis, o que significa cobra marinha em grego). A oscilação nas articulações permite acionar geradores de eletricidade. Os movimentos induzidos pelas ondas são absorvidos por cilindros hidráulicos, que pressurizam óleo. Acumuladores suavizam o circuito até ao acionamento dos geradores elétricos que produzem eletricidade. A energia obtida desta forma em cada uma das juntas é posteriormente encaminhada para terra, através de um cabo submarino, para uma subestação de interligação com a rede eléctrica.” |
O primeiro Parque de Ondas do mundo promete gerar energia suficiente para alimentar cerca de 15 mil famílias, sendo que 10% da energia reverterá imediatamente para Aguçadoura, alimentando cerca de um terço do mesmo. |
Vídeo demonstração do funcionamento |
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