4 de fevereiro de 2011

Bandeirantes, a primeira escuderia brasileira de F1

Chico LandiChico Landi tinha uma oficina mecânica na Vila Madalena, rua Fidalga com a Aspicuelta. Conversava de vez com ele, um cara tranquilo, sabia de algumas histórias que ele mesmo contava, mais não conhecia dimensão, nem a sua importância na história para a entrada dos brazucas na F1.

                   O trecho texto abaixo é blog  Histórias que Vivemos 

CHICO LANDI NA FERRARI 375 É preciso dizer que o Brasil, não atingiria uma gloriosa fase de oito campeonatos no Mundial de Fórmula 1, não fosse a participação quase anônima destes pioneiros cujos nomes destacaremos aqui. É provável que até existam outras figuras, tão importantes quanto estas, e que estejam perdidas por aí – a história por vezes é cruel -  mas aguardemos. Tudo começou no GP da Itália de 1951, quando o paulistano Francisco Sacco Landi, o Chico Landi, largou para a prova em Monza. Ele deu apenas uma volta – e parou com problemas de transmissão em sua Ferrari 375  - mas foi o suficiente para que a trajetória do Brasil nas pistas começasse a ser escrita. Na temporada seguinte, Chico retornou, mais uma vez, com espírito de desbravador. Unido ao uruguaio Eitel Danilo Cantoni, o argentino Alberto Crespo e ao brasileiro Gino Bianco, fundou a Escuderia Bandeirantes, com carros Maserati A6GCM. A equipe, com seus carros pintados de amarelo e rodas verdes, tornou-se o primeiro time brasileiro da F1, muitos anos antes da tentativa dos Irmãos Fittipaldi nos anos setenta. A primeira aparição da Escuderia foi no GP de Silverstone/52, com Bianco conquistando a 18ª posição; Cantoni, com problemas de freios, abandonou. Em Nurburgring/52, Gino nem largou e Cantoni só completou quatro voltas até parar. Na prova de Zandvoort/52, Landi consegue a então melhor colocação da equipe: 9ª posição, em dupla com o holandês Jan Flinterman; Bianco, que até largou melhor, em 12º lugar, para após quatro voltas. Em Monza/52, a Escuderia se apresenta completa: Chico Landi é o 8º, Cantoni o 11º, Gino tem problemas de motor e Crespo não se qualifica. CONTINUA >>>

via: histórias que vivemos

Um comentário:

Rui Amaral Lemos Junior disse...

Seu Chico, um grande cara!
1971, eu novato dividi a pista em um treino com ele, naquela época tudo valia...era a HISTORIA ao meu lado!

Abs

Rui