 Mubarak quer renunciar, mas teme o caos
O discurso de Mubarack parece conhecido, diz que “depois de 62 anos de serviço público ele quer sair, mais teme pelo caos”. Disse Mubarak em uma entrevista de 20 minutos para Christiane Amanpour, da ABC nesta quinta-feira no palácio presidencial, no Cairo. Só faltou dizer que estava no sacrifício. Mubarak disse na noite de segunda-feira em um discurso à nação que ele não vai deixar  o cargo antes das eleições de Setembro. Enquanto isso, Monir Abdel Nour, secretário-geral do partido da oposição Wafd no Egito, Mubarak está chamando de "homem morto andando." Em entrevista à CBC, Nour disse que boicotou as negociações com o governo quinta-feira, por causa do "massacre" que ele viu nas ruas de Cairo quarta-feira. Ele prevê que, caso  as manifestações continuem como têm sido, um golpe de estado é inevitável. No início da quinta-feira, Vice-Presidente egípcio Omar Suleiman, disse na televisão estatal que as eleições devem esperar até setembro porque o governo precisa de tempo para conversar com vários partidos políticos, e colocar as reformas judiciais e constitucionais em vigor. Suleiman também disse que o filho de Mubarak não tentará suceder seu pai. 
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