Depois de um ano de funcionamento sem patrocínio, uma longa luta que culminou com o pedido de desocupação do imóvel por parte do proprietário, o Belas Artes, um dos cinemas mais antigos e tradicionais não só da cidade de São Paulo, mas do Brasil, anuncia para esta quinta-feira (17/03) o encerramento de suas atividades no célebre endereço que o abrigou por 68 anos: a esquina da rua da Consolação com a avenida Paulista. Mas esse triste fato não significa o fim definitivo do Belas Artes. A sua proposta de difundir o que há de melhor na cinematografia mundial, ofício acompanhado apaixonadamente por cinéfilos de tantas gerações, não deixará de existir, mesmo que para isso seja necessária uma mudança de endereço. É o que promete André Sturm, sócio-proprietário e programador oficial do cinema, Por enquanto, Sturm se preocupou em deixar como lembrança para esses cinéfilos uma “ultima sessão de cinema”, com seis clássicos exibidos simultaneamente, um em cada sala, no último dia. Dessa maneira podemos dizer que o Belas Artes teve as suas cortinas encerradas de fato não por nenhum simples mortal, mas sim por Rodolfo Valentino, em O ÁGUIA; Marlon Brando em QUEIMADA; Luchino Visconti com O LEOPARDO, Eric Rohmer com O JOELHO DE CLAIRE; Federico Fellini com A DOCE VIDA; e os Irmãos Marx em NO TEMPO DA ONÇA.
Programação: Quinta-feira, 17 de março
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18 de março de 2011
A Última Sessão do Cinema
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