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22 de novembro de 2011

Exile On Main Street - Uma temporada no inferno com os Rolling Stones


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A gravação, feita numa mansão em Villa Nellcote que supostamente fora ocupada por oficiais da Gestapo durante a guerra, são revelados pelo jornalista Robert Greenfield em Uma temporada no inferno com os Rolling Stones, um inventário Clipboard01 saboroso de fofocas sobre sexo, drogas e rock’n’roll: quem dormiu com quem, quem usou o quê, os visitantes  ilustres (Eric Clapton, John Lennon e Yoko Ono, o escritor William Burroughs) e os nem tanto (traficantes e viciados locais, prostitutas e parasitas de toda sorte). Lennon passou mal e vomitou na escadaria após experimentar algumas “guloseimas”, como barras de chocolate com ácido. Parte das drogas chegou a Nollcote escondida nos brinquedos de Marlon, filho de 3 anos de Keith Richards. Se prender os integrantes da banda por porte de drogas estava virando um novo esporte nacional inglês, naquele retiro no sul da França eles se sentiram livres para todos os excessos: dentro daquela mansão, não havia limites, nem desejos que não pudessem realizar - para o bem e para o mal.



Gravada entre 1971 e 1972 para o disco, Plundered é uma daquelas músicas que pegam o ouvinte logo na 1ª audição, com um excelente trabalho das guitarras de Keith Richards e do ex-Stones Mick Taylor (sendo esse último provavelmente o responsável pelo belo trabalho de guitarra solo dessa música), a bateria sempre simples e característica de Charlie Watts, o baixo pesado e pulsante de Bill Wyman e um belo trabalho ao piano feito por Nicky Hopkins, um mestre do gênero.


via: http://cifraclubnews.com.br/noticias/21664-ouca-uma-musica-inedita-dos-rolling-stones-gravada-ha-quase-40-anos.html
http://www.band.com.br/entretenimento/musica/conteudo.asp?ID=291396
http://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2010/04/rolling-stones-lancam-faixa-inedita-limitada-mil-discos-de-vinil.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Exile_on_Main_St  http://quemtempoe.blogspot.com/2010/05/exile-on-main-street.html

7 de outubro de 2011

Roda Viva, 25 anos!

 




MEMÓRIA RODA VIVA

Desde 29 de setembro de 1986, o programa Roda Viva apresenta, semanalmente, entrevistas com personalidades, brasileiras e estrangeiras, de diferentes áreas e tendências político/ideológica, com total liberdade de opinião e de escolha dos entrevistados e entrevistadores, só possível numa emissora pública como a TV Cultura, o que transformou o Roda Viva num importante painel do pensamento contemporâneo.

Tendo como objeto o acervo do programa Roda Viva, da TV Cultura, o projeto Memória Roda Viva é uma iniciativa conjunta da Fundação Padre Anchieta, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), por meio de seu Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (Nepp).

Serão disponibilizadas, na íntegra, todas as entrevistas feitas pelo programa em seus quase 21 anos de existência, bem como aquelas que serão realizadas no futuro, permitindo que pesquisadores, estudantes, telespectadores e internautas acessem seu conteúdo no formato texto, acrescidos de verbetes, referências, fotos e pequeno vídeo. Um sistema de navegação simples permite que se encontre rapidamente um determinada entrevista, e um mecanismo de busca e a divisão por cinco grandes temas, visa a facilitar pesquisas mais específicas.

via: rodaviva

10 de setembro de 2011

Manito 1943-2011

 Eles estão se adiantando, os meus amigos.
Sei que é útil a morte alheia 1208534149_f (1)
para quem constrói seu fim.
Mas eles estão indo, apressados,
deixando filhos, obras, amores inacabados
e revoluções por terminar.
Não era isto o combinado.

Alguns se despedem heróicos,
outros serenos.Alguns se rebelam.
O bom seria partir pleno.

O que faço?Ainda agora
um apressou seu desenlaçe.
Sigo sem pressa. A morte
exige trabalho, trabalho lento
como quem nasce.

Afonso Romano de Sant'Anna

ANTONIO ROSA SANCHES (Manito) nasceu em Vigo,na Galícia(Espanha),província de Pontebedra em 03 de abril de 1943. Estuda música desde os 4 anos de idade tendo começado como baterista,mais tarde como clarinete,acordeon, gaita de fole(escocesa),piano,flauta e sax-tenor. Como a profissão de músico não era suficiênte para o sustento da família,trabalhou como sapateiro.Hoje Manito é considerado uma lenda viva do rock nacional,fundou em 1962 o lendário conjunto "The Clévers" que depois passou a se chamar "Os Incríveis", fenômeno nos anos 60 e 70 com músicas consagradas!
Foto tirada na Pinup's no domingo passado, no momento em que ele fazia um solo memorável com seu sax.

24 de julho de 2011

Amy Winehouse


A cantora inglesa Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa às 16h (horário de Londres) deste sábado, em sua casa em Londres.
A informação, divulgada por um jornalista do "Daily Mirror"no Twitter e confirmada logo depois pela polícia inglesa. Suspeita-se que a artista tenha sofrido overdose de drogas.
Winehouse tinha 27 anos e possuía um longo histórico de uso de drogas e álcool. Sua única passagem pelo Brasil foi em janeiro deste ano, para uma série de shows.

11 de julho de 2011

A Capsula do Tempo da Atlantic Records




O projeto mais abrangente já dedicada à história da Atlantic, este coleção abrange toda a história da gravadora, desde a sua criação em 1947 até os dias atuais. "Atlantic Records: Time Capsule" é dedicado a Atlantic, Ahmet Ertegun, que permaneceu ativo na empresa até seu falecimento em 2006 com a idade de 83. "Time Capsule" foi criado com o mesmo espírito que imprimiu nos primórdios do rótulo. Assim como os fundadores da empresa, para citar Ahmet, que "queria fazer o tipo de registos que gostaríamos de comprar", a equipe partiu para montar uma coleção para contar uma história que todos gostariam de ouvir. As músicas nesta coleção abrangente traz traços da evolução dramática da Atlantic a partir do seu R & B raízes em sua proeminência, jazz, pop, soul, folk, rock e hip-hop. "Time Capsule" é história viva - um mosaico diversificado de nossos tempos, que deu voz a uma excepcional variedade de cantores, músicos e compositores.


DISC 1:
01. Lowe Groovin' (Joe Morris & His Orchestra)
02. Drinkin' Wine Spo-Dee-Oh-Dee ('Stick' McGhee & His Buddies)
03. Teardrops From My Eyes (Ruth Brown)
04. One Mint Julep (The Clovers)
05. Mama, He Treats Your Daughter Mean (Ruth Brown)
06. Money Honey (Clyde McPhatter & The Drifters)
07. Tipitina (Professor Longhair)
08. Shake, Rattle & Roll (Big Joe Turner)
09. Sh-Boom (The Chords)
10. I Got A Woman (Ray Charles)
11. Since I Met You Baby (Ivory Joe Hunter)
12. Jim Dandy (Lavern Baker & The Gliders)
13. C.C. Rider (Chuck Willis)
14. Mr. Lee (The Bobbettes)
15. The Golden Striker (The Modern Jazz Quartet)
16. Yakety Yak (The Coasters)
17. Splish Splash (Bobby Darin)
18. Charlie Brown (The Coasters)
19. Wednesday Night Prayer Meeting (Charles Mingus)
20. There Goes My Baby (The Drifters)
21. What'd I Say (Parts 1 & 2) (Ray Charles)
22. Mack The Knife (Bobby Darin)
23. Giant Steps (John Coltrane)
24. Lonely Woman (Ornette Coleman)


DISC 2:
01. Stand By Me (Ben E. King)
02. Comin' Home Baby (Herbie Mann)
03. Green Onions (Booker T. & The MG's)
04. Up On The Roof (The Drifters)
05. Hello Stranger (Barbara Lewis)
06. Just One Look (Doris Troy)
07. Walking The Dog (Rufus Thomas)
08. Under The Boardwalk (The Drifters)
09. Mercy Mercy (Don Covay & The Goodtimers)
10. Got To Get You Off My Mind (Solomon Burke)
11. I've Been Loving You Too Long (To Stop Now) (Otis Redding)
12. In The Midnight Hour (Wilson Pickett)
13. I Got You Babe (Sonny & Cher)
14. Good Lovin' (The Young Rascals)
15. When A Man Loves A Woman (Percy Sledge)
16. Hold On, I'm Comin' (Sam & Dave)
17. B-A-B-Y (Carla Thomas)
18. Mustang Sally (Wilson Pickett)
19. For What It's Worth (Buffalo Springfield)
20. Sweet Soul Music (Arthur Conley)
21. Respect (Aretha Franklin)
22. Soul Finger (The Bar-Kays)
23. New York Mining Disaster 1941 (Bee Gees)
24. You Keep Me Hangin' On (Vanilla Fudge)
25. Born Under A Bad Sign (Albert King)
26. (You Make Me Feel Like) A Natural Woman (Aretha Franklin)

DISC 3:
01. Sunshine Of Your Love (Cream)
02. (Sittin' On) The Dock Of The Bay (Otis Redding)
03. Tighten Up (Archie Bell & The Drells)
04. People Got To Be Free (The Rascals)
05. In-A-Gadda-Da-Vida (Iron Butterfly)
06. Fire (The Crazy World Of Arthur Brown)
07. Son-Of-A-Preacher Man (Dusty Springfield)
08. Good Times Bad Times (Led Zeppelin)
09. Can't Find My Way Home (Blind Faith)
10. Something In The Air (Thunderclap Newman)
11. Suite: Judy Blue Eyes (Crosby, Stills & Nash)
12. Whipping Post (The Allman Brothers Band)
13. Compared To What (Les McCann & Eddie Harris)
14. Take A Letter Maria (R.B. Greaves)
15. Rainy Night In Georgia (Brook Benton)
16. Patches (Clarence Carter)


DISC 4:
01. Ohio (Crosby, Stills, Nash & Young)
02. Sweet Jane (The Velvet Underground)
03. Groove Me (King Floyd)
04. Love The One You're With (Stephen Stills)
05. Lucky Man (Emerson, Lake & Palmer)
06. Layla (Derek & The Dominos)
07. A Song For You (Donny Hathaway)
08. Brown Sugar (The Rolling Stones)
09. Rock Steady (Aretha Franklin)
10. Clean Up Woman (Betty Wright)
11. Roundabout (Yes)
12. I'll Be Around (The Spinners)
13. Killing Me Softly (Roberta Flack)
14. Right Place, Wrong Time (Dr. John)
15. Boogie Woogie Bugle Boy (Bette Midler)
16. Soul Makossa (Manu Dibango)
17. The Cinema Show (Genesis)


DISC 5:
01. Sideshow (Blue Magic)
02. Then Came You (Dionne Warwick & The Spinners)
03. Can't Get Enough (Bad Company)
04. Must Of Got Lost (J. Geils Band)
05. Kashmir (Led Zeppelin)
06. Pick Up The Pieces (Average White Band)
07. Love Won't Let Me Wait (Major Harris)
08. Jive Talkin' (Bee Gees)
09. Love Is The Drug (Roxy Music)
10. She's Gone (Hall & Oates)
11. Dancing Queen (Abba)
12. Disco Inferno (The Trammps)
13. Feels Like The First Time (Foreigner)
14. Solsbury Hill (Peter Gabriel)
15. The Closer I Get To You (Roberta Flack & Donny Hathaway)

DISC 6:
01. Miss You (The Rolling Stones)
02. (You Gotta Walk) Don't Look Back (Peter Tosh)
03. Le Freak (Chic)
04. Soul Man (The Blues Brothers)
05. We Are Family (Sister Sledge)
06. Good Times (Chic)
07. Birdland (Manhattan Transfer)
08. Let My Love Open The Door (Pete Townshend)
09. Watching You (Slave)
10. In The Air Tonight (Phil Collins)
11. Edge Of Seventeen (Stevie Nicks)
12. Gloria (Laura Branigan)
13. Big Log (Robert Plant)
14. Mama (Genesis)


DISC 7:
01. Owner Of A Lonely Heart (Yes)
02. Let The Music Play (Shannon)
03. Round And Round (Ratt)
04. We're Not Gonna Take It (Twisted Sister)
05. I Want To Know What Love Is (Foreigner)
06. Rockin' At Midnight (Honeydrippers)
07. One More Night (Phil Collins)
08. I Can't Wait (Nu Shooz)
09. Only In My Dreams (Debbie Gibson)
10. Casanova (Levert)
11. Need You Tonight (INXS)
12. The Living Years (Mike + The Mechanics)
13. Wind Beneath My Wings (Bette Midler)
14. 18 & Life (Skid Row)
15. Show Don't Tell (Rush)
16. Black Velvet (Alannah Myles)


DISC 8:
01. Hold On (En Vogue)
02. Walking In Memphis (Marc Cohn)
03. To Be With You (Mr. Big)
04. Silent All These Years (Tori Amos)
05. Plush (Stone Temple Pilots)
06. I Swear (All-4-One)
07. Shine (Collective Soul)
08. Hold My Hand (Hootie & The Blowfish)
09. Missing (Todd Terry Mix) (Everything But The Girl)
10. Christmas Eve (Sarajevo 12/24) (Trans-Siberian Orchestra)
11. You Were Meant For Me (Jewel)
12. Push (Matchbox Twenty)
13. Fly (Sugar Ray)
14. Not Tonight (Remix) (Lil' Kim)
15. The Boy Is Mine (Brandy & Monica)
16. Are You That Somebody? (Aaliyah)
17. Cowboy (Kid Rock)
18. Follow Me (Uncle Kracker)


DISC 9:
01. Alive (P.O.D.)
02. Get Busy (Sean Paul)
03. Perfect (Simple Plan)
04. Lonely No More (Rob Thomas)
05. Right Here (Staind)
06. Soul Meets Body (Death Cab For Cutie)
07. You're Beautiful (James Blunt)
08. Crazy (Gnarls Barkley)
09. What You KNow (T.I.)
10. I Write Sins Not Tragedies (Panic! At The Disco)
11. Misery Business (Paramore)
12. Low (Flo Rida)
13. Superstar (Feat. Matthew Santos) (Lupe Fiasco)
14. American Boy (Feat. Kanye West) (Estelle)
15. All Summer Long (Kid Rock)
16. I'm Yours (Jason Mraz)
17. Whatever You Like (T.I.)
18. Chicken Fried (Zac Brown Band)
19. Second Chance (Shinedown)

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18 de março de 2011

A Última Sessão do Cinema

Depois de um ano de funcionamento sem patrocínio, uma longa luta que culminou com o pedido de desocupação do imóvel por parte do proprietário, o Belas Artes, um dos cinemas mais antigos e tradicionais não só da cidade de São Paulo, mas do Brasil, anuncia para esta quinta-feira (17/03) o encerramento de suas atividades no célebre endereço que o abrigou por 68 anos: a esquina da rua da Consolação com a avenida Paulista.

Mas esse triste fato não significa o fim definitivo do Belas Artes. A sua proposta de difundir o que há de melhor na cinematografia mundial, ofício acompanhado apaixonadamente por cinéfilos de tantas gerações, não deixará de existir, mesmo que para isso seja necessária uma mudança de endereço. É o que promete André Sturm, sócio-proprietário e programador oficial do cinema,

Por enquanto, Sturm se preocupou em deixar como lembrança para esses cinéfilos uma “ultima sessão de cinema”, com seis clássicos exibidos simultaneamente, um em cada sala, no último dia. Dessa maneira podemos dizer que o Belas Artes teve as suas cortinas encerradas de fato não por nenhum simples mortal, mas sim por Rodolfo Valentino, em O ÁGUIA; Marlon Brando em QUEIMADA; Luchino Visconti com O LEOPARDO, Eric Rohmer com O JOELHO DE CLAIRE; Federico Fellini com A DOCE VIDA; e os Irmãos Marx em NO TEMPO DA ONÇA.

Negando-se a dizer adeus, o Belas Artes acena “até a próxima sessão”!

Programação: Quinta-feira, 17 de março

Sala 1/Villa-Lobos: A DOCE VIDA – 21h
Sala 2/Candido Portinari: NO TEMPO DA ONÇA – 21h30
Sala 3/Oscar Niemeyer: O LEOPARDO – 20h30
Sala 4/Aleijadinho: O JOELHO DE CLAIRE – 21h30
Sala 5/Carmen Miranda: O ÁGUIA – 21h20
Sala 6/Mario de Andrade: QUEIMADA! – 20h20

via: spoilermovies

28 de fevereiro de 2011

Festival da Feira da Vila

capa

Festival da Vila Madalena, São Paulo, 1980. Muita gente importante passou por ali. Paulo Miklos, Arnaldo Antunes, Nando Reis, Vange Leonel e outros. Ele faturou o primeiro lugar com a música "Tem Maria". Disco ao vivo, shows no lendário Teatro Lira Paulistana.

Em 1982, no auge da Vanguarda Paulista, Jorge Matheus participa da formação inicial da Banda Isca de Polícia fazendo os vocais com Suzana Salles, Vânia Bastos e Virgínia Rosa. Essa vocação vanguardista não aconteceu da noite para o dia. Em Campinas, meados dos 70, ele integrou o Grupo de Teatro Evolução junto com os compositores Lumumba e TC. O resultado foi a peça "Sinfonia Negra", uma criação coletiva.

01 - Nêgo Dito (Itamar Asumpção) Itamar Assumpção
02 - Improviso Nordestino (Celso Machado) Celso Machado
03 - Tem Maria (Jorge Matheus) Jorge Matheus
04 - Desenho (Paulo Miklos-Arnaldo Antunes) Paulo Miklos
05 - Coração solitário (Celito Espindola) Celito Espindola
06 - Samba daqui (F.Salém-Ricardo Villa Boas) Ricardo Villas Boas
07 - O cheiro de beterraba (Vange) Os Camarões
08 - Cool Jazz (Cacá Mendes) Cacá Mendes e Lucia Nagib
09 - Recomeço (Tuim) Tuim
10 - Corujas da noite (Rubens Dutra-Silvio Piesco) Rubens Dutra e Silvio Piesco
11 - Gabriela (Conjunto Nosso Som) Conjunto Nosso Som
12 - Menino doido (Beusa) Grupo Arerê

ouvir


via: mpbnet

29 de janeiro de 2011

Musica raiz…pé na terra.

Tenho ouvido muita coisa ultimamente, anos 60 e 70, folk, jazz, rock, instrumental, blues…e por ai vai.

Recebi esta semana um saraivada e emails do meu filho, e dos amigos dele com preciosidades da música que a muito tempo não ouvia. Não é o caso nem predileção, a gente acaba ouvindo o que esta mais na mídia,  e na mão. Agora parece que essa garotada achou o ninho desses vídeos incríveis, tem o cururu piracicabano, Cido Garoto, Dito Carrara , Andinho , Ricardo Anastácio, Abílio Rosa , Paulete, Abel Bueno, Nhô Serra, Vieira e Vieirinha, Jonata Neto, e por último um causo imperdível do Geraldinho Nogueira.

A seleção de vídeos começa com um documentário sobre o Cururu,  dança do interior de São Paulo, onde a influência indígena marcante, é dançada também em Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, ganhou mais força na região Centro-Oeste. Dela, somente os homens participam. Eles tocam viola de cocho, típico instrumento mato-grossense, e reverenciam os santos com rimas e sapateados. / "Cururu, veio de curuzu ou curu, que era como os índios tentavam dizer cruz... "Catequistas se moviam / pra provar o seu amor / aos nativos que temiam / o estranho invasor / mas ouvindo o som mavioso / de uma viola a soluçar / o selvagem, cauteloso, / espreitava, a escutar. (Assim Nasceu o Cururu, Cap. Furtado e Laureano) " O cururu nasceu, dos cantos religiosos marcados por batidas de pé.

Das festas ao redor dos oratórios ganhou os terreiros, nos acontecimentos sociais das fazendas e vilas. Nos anos 30, Mário de Andrade viajou pelo interior paulista, nas suas pesquisas, e observou que no médio-Tietê cururu era desafio improvisado, uma espécie de "combate poético" entre violeiros-cantadores, iniciado com saudações aos santos. Dessa forma ele ainda resiste em cidades como Piracicaba, Sorocaba, Tietê, Conchas e Itapetininga – a chamada região cururueira do estado.

Entre os cururueiros mais famosos do disco estão os irmãos Vieira e Vieirinha, de Itajobi, SP, que brilharam nos anos 50" ...A tradição do cururu, que também existe nos estados do Mato Grosso, Goiás e até na Amazônia, manteve o seu berço no interior paulista, que é onde viveram e vivem seus grandes nomes... A viola é a companheira ideal do cururu, que diferentemente do repente nordestino, tem função melódica e pode também ter acompanhamento de pandeiro e reco-reco..."

PARTE 2

PARTE 3

 

 

Sebastião da Silva, o Nhô Serra e os violeiros: Donisete e Dito Viola. Imagens cedidas pelo seu filho Oscar Francisco da Silva Bueno.

 

 

Disco Voador

Tomara que seja verdade
Que exista mesmo
Disco voador!
Que seja um povo inteligente
Que traga pra gente
A paz e o amor!
Se for pro bem da humanidade
Que felicidade esta intervenção,
Aqui na terra só se pensa em guerra,
Matar o vizinho é nossa intenção!
Os homens de nosso planeta
Dão a impressão que já não tem mais crença,
Ao invés de fabricar remédio
Pra curar o tédio e outras doenças,
Inventam armas de hidrogênio
Usam o seu gênio fabricando bombas
Mais não se esqueça que por mais que cresça
Que perante Deus qualquer gigante Tomba!
Se Deus que é todo poderoso
Fez este colosso suspenso no ar
Por que não pode ter criado
Um mundo afastado da terra e do mar!
Tem gente que não acredita
Acha que é mito os mistérios profundos
Quem tem um filho pode ter mais filhos,
O Senhor também pode ter outros mundos!
O nosso mundo é um espelho
Que reflete sempre a realidade!
Quem planta vinha colhe uva
Quem planta chuva colhe tempestade!
No tempo que Jesus vivia
Ele disse um dia e não foi a esmo
Que neste mundo que a maldade infesta
Tudo que não presta morre por si mesmo!

 

pra acabar…

25 de janeiro de 2011

São Paulo 457 anos


Parabéns São Paulo

Cidade cantada em versos
Que vive na correria
De contrastes diversos


O "Mapa" mostra uma cidade a ser descoberta, que vai além dos cartões postais. Começando pela periferia de São Paulo, mostrando representações musicais de diferentes estilos e sotaques, passando pelos bairros tradicionais, Avenida Paulista, até chegar na Praça da Sé, centro da cidade.




 

São, São Paulo meu amor
São, São Paulo quanta dor
São oito milhões de habitantes
De todo canto em ação
Que se agridem cortesmente
Morrendo a todo vapor
E amando com todo ódio
Se odeiam com todo amor
São oito milhões de habitantes
Aglomerada solidão
Por mil chaminés e carros
Caseados à prestação
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo
Quanta dor
Salvai-nos por caridade
Pecadoras invadiram
Todo centro da cidade
Armadas de rouge e batom
Dando vivas ao bom humor
Num atentado contra o pudor
A família protegida
Um palavrão reprimido
Um pregador que condena
Uma bomba por quinzena
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo

 

Quanta dor
Salvai-nos por caridade
Pecadoras invadiram
Todo centro da cidade
Armadas de rouge e batom
Dando vivas ao bom humor
Num atentado contra o pudor
A família protegida
Um palavrão reprimido
Um pregador que condena
Uma bomba por quinzena
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo
Quanta dor
Santo Antonio foi demitido
Dos Ministros de cupido
Armados da eletrônica
Casam pela TV
Crescem flores de concreto
Céu aberto ninguém vê
Em Brasília é veraneio
No Rio é banho de mar
O país todo de férias
E aqui é só trabalhar
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo


22 de setembro de 2010

Documentário do Lira Paulistana - d'eu sodade!

Documentário resgata o lendário Lira PaulistanaClipboard02

No velho porão do Lira, espaço de vanguarda e efervescência cultural, despontaram grupos como Rumo, Premê, Língua de Trapo e Ultrage a Rigor

Mais de 40 degraus separavam a porta de entrada do palco. Mas quem não se aventurou pela escadaria que levava àquele porão não vivenciou um dos mais estimulantes movimentos culturais experimentados pela cidade de São Paulo no início da década de 1980.

O teatro Lira Paulistana, que funcionou de 1979 a 1986 no bairro de Pinheiros foi, a um só tempo, palco para uma música que as gravadoras não queriam ouvir e microfone para um grito cultural que a ditadura deixara entalado.

“Contar a história do Lira é contar a história de toda uma geração”, resume Riba de Castro, um dos fundadores do espaço de arquitetura intrigante e sons vanguardistas.

Muita gente sabe que aquele palco teve como habitués artistas como Ná Ozzetti, Paçoca, Vânia Bastos, Cida Moreyra, Luiz Tatit, Wandi Doratiotto, Tetê Espindola, Arrigo Barnabé, Laura Finocchiaro, Laerte Sarrumor, Jorge Mautner, Nelso Ayres, Boccato e Lanny Gordan.

“Aquele era o momento em que o País estava mudando. Éramos meio hippies. O sonho não tinha acabado ainda.”

Riba de Castro, um dos sócios do emblemático Teatro Lira Paulistana, atualmente morando em Madrid, em breve fará o caminho de volta a São Paulo para realizar um documentário que resgatará e tornará pública a memória do Lira.
O documentário pretende mostrar não só a indiscutível importância do Lira como palco da música de vanguarda em São Paulo, mas também registrar sua importante atuação em outras áreas como a gravação de discos, o jornalismo cultural, a produção editorial e as artes plásticas.

via: terra

8 de julho de 2010

Campanha pra salvar o Cine Belas Artes

Ajude o Cine Belas Artes

O público frequentador de cinema de São Paulo, conhece bem as salas do Belas Artes. Quase na esquina da Paulista com a Consolação, as cinco salas são umas das últimas remanescentes das salas de rua, longe dos shoppings e seus mega cinemas. Além disso, as salas do Belas Artes sempre primaram pela alta qualidade de seus filmes e por fugir do lugar comum.
Apenas para apontar a importância do espaço, filmes como Os Incompreendidos (Truffaut), E La Nave Va (Federico Felini), Sonhos (Akira Kurosawa) e O Filho da Noiva (José Juan Campanella), estrearam nessas salas antes de entrar no circuito.
Nos últimos meses, porém, os frequentadores dessas salas tem vivido um período de apreensão. Após longos anos, a parceria com o HSBC se encerrou e, sem a renovação, a permanência dessas salas corre sério risco.

Ajude o Cine Belas ArtesPara manter esse charmoso espaço em funcionamento, reunimos blogs e sites de cinema em torno de uma causa: Salvar o Belas Artes. Para isso, após a divulgação desse primeiro conteúdo, iremos apoiar as causas já existentes. A primeira delas, o Patrocine o Cinema Belas Artes, no ar desde maio, e as demais iniciativas que surgirem.
Além disso, faremos constante divulgação da causa, com a proposta de criar uma rede de relacionamentos em busca de patrocinadores do espaço. Quer ajudar? Divulgue os nossos textos, faça seu próprio conteúdo em blogs, flickrs, twitter, youtube. O Belas Artes tem apenas até o fim do ano para conseguir se manter vivo.

Conhece alguma empresa que poderia se interessar em patrocinar? Manda um e-mail pra gente (andre@saladadecinema.com.br) que encaminhamos para o André Sturm, proprietário do cinema. O importante é ajudar. Quem está dentro?
Pra quem não conhece o espaço, veja um pouco dele através do programa Cultura a Rodo visitando um noitão do Belas Artes

via: cine pipoca cult

18 de março de 2010

Lhasa De Sela

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Cantora Lhasa de Sela morre aos 37 anos, vítima de cancro da mama

"Lhasa partiu livre. Como sempre viveu", diz promotor Vasco Sacramento. A cantora Lhasa de Sela morreu no primeiro dia de 2010, pouco antes da meLhasa-de-Sela-350-x-234ia-noite, vítima de cancro da mama .


"Lhasa sucumbiu a uma luta de 21 meses, que encarou com força e determinação. Ao longo deste período difícil, continuou a tocar a vida daqueles em seu redor com as suas características graça, beleza e humor ", pode ler-se num comunicado. 

Lhasa de Sela já estava doente quando gravou o seu último álbum, um trabalho homónimo que ainda chegou a apresentar ao vivo, antes de ter de cancelar todos os concertos, para não prejudicar os tratamentos a que estava a submeter-se. Os seus últimos concertos aconteceram em Maio, na Islândia.

No comunicado assinado pelo manager de Lhasa de Sela, escreve-se ainda que a autora de La Llorona deixa o companheiro Ryan, os pais, a madrasta, nove irmãos e irmãs, 16 sobrinhos e sobrinhas, um gato e "incontáveis amigos, músicos e colegas que a acompanharam ao longo da carreira, para não falar dos inúmeros admiradores em todo o mundo".

Lançados entre 1998 e 2009, os três álbuns de Lhasa - La Llorona , The Living Road e Lhasa - venderam cerca de um milhão de exemplares em todo o mundo.

Em Portugal, a "nómada" Lhasa de Sela, nascida nos Estados Unidos mas com profundas raizes no México e nos países francófonos, era uma artista de culto , tendo-se apresentado numerosas vezes nos palcos nacionais.

"A sua família e os seus amigos puderam fazer o luto pacificamente nos últimos dois dias. O funeral realiza-se em breve. Nevou mais de 40 horas em Montreal desde a partida de Lhasa ", termina o comunicado.

via: blitz