Mostrando postagens com marcador poesia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador poesia. Mostrar todas as postagens

11 de agosto de 2015

Edmée García, Leika Mochán, Iraida Noriega - Frágil (2015)


 

01. Señor del sueño (Leonard Bernstein/Stephen Sondheim)

02. Nada me saca de la cama (Juan Manuel Torreblanca)

03. Ajedrez (Paulina Fuentes)
04. La mosquita muerta (Leika Mochán)
05. Tibio (Leika Mochán)
06. Roto corazón (Leika Mochán)
07. Nico (Dime mamá) (Iraida Noriega)
08. Mi mamá está triste (Iraida Noriega)
09. Lunática (Iraida Noriega)
10. La muñeca fea (Francisco Gabilondo Soler "Cri-Cri")
11. Sigo intentando (Iraida Noriega)
12. Frágil (Sting)



Iraida Noriega / Voz, line 6, piano, guitarra

Leika Mochán / Voz, line 6, piano, jarana, kalimba
Edmée García "Diosa Loca" / Voz y poesía



14 de março de 2013

UNDERGROUND - MENTIRAS DE GUERRA - 1995

underground


Sinopse: Situações surreais, humor, política, aventura, tragédia, poesia, pátria. Um dos grandes filmes da história do cinema mundial, Palma de Ouro no Festival de Cannes, Underground se passa durante a Segunda Guerra, quando dois amigos fazem fortuna utilizando um grupo de refugiados num porão para produzir armas que vendem no mercado negro. Ao final do conflito, continuam iludindo o grupo por quinze anos, para poder explorá-los. Uma visão crítica da realidade humana, social e política, Underground é uma alegoria perfeita para os dias que correm. UNDERGROUND - MENTIRAS DE GUERRA - 1995 - DVDRIP - RMVB LEGENDADO Fonte: InterFilmes

assistir

via: omelhordatelona

31 de janeiro de 2012

Leonard Cohen - Old Ideas - 2012




folderxa

01. Leonard Cohen - Going Home (3:51)
02. Leonard Cohen - Amen (7:36)
03. Leonard Cohen - Show Me The Place (4:09)
04. Leonard Cohen - Darkness (4:29)
05. Leonard Cohen - Anyhow (3:08)
06. Leonard Cohen - Crazy To Love You (3:06)
07. Leonard Cohen - Come Healing (2:53)
08. Leonard Cohen - Banjo (3:23)
09. Leonard Cohen - Lullaby (4:46)
10. Leonard Cohen - Different Sides (4:06)

ouvir

via: laspikedelycmusic

30 de outubro de 2011

Carlos Drummond de Andrade


Há 102 anos, no dia 31 de outubro, nascia o poeta brasileiro, Carlos Drummond de Andrade. Carlos Drummond de Andrade teve mais de 50 livros publicados, entre poesia e prosa. Escreveu dois livros infantis. Várias obras suas inspiraram e foram adaptadas para teatro, televisão e música.

7 de outubro de 2011

Roda Viva, 25 anos!

 




MEMÓRIA RODA VIVA

Desde 29 de setembro de 1986, o programa Roda Viva apresenta, semanalmente, entrevistas com personalidades, brasileiras e estrangeiras, de diferentes áreas e tendências político/ideológica, com total liberdade de opinião e de escolha dos entrevistados e entrevistadores, só possível numa emissora pública como a TV Cultura, o que transformou o Roda Viva num importante painel do pensamento contemporâneo.

Tendo como objeto o acervo do programa Roda Viva, da TV Cultura, o projeto Memória Roda Viva é uma iniciativa conjunta da Fundação Padre Anchieta, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), por meio de seu Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (Nepp).

Serão disponibilizadas, na íntegra, todas as entrevistas feitas pelo programa em seus quase 21 anos de existência, bem como aquelas que serão realizadas no futuro, permitindo que pesquisadores, estudantes, telespectadores e internautas acessem seu conteúdo no formato texto, acrescidos de verbetes, referências, fotos e pequeno vídeo. Um sistema de navegação simples permite que se encontre rapidamente um determinada entrevista, e um mecanismo de busca e a divisão por cinco grandes temas, visa a facilitar pesquisas mais específicas.

via: rodaviva

18 de agosto de 2011

Infinito perdido…


carlos-drummond-de-andrade Em 1944, Carlos Drummond de Andrade escreveu:

 “A ideia de que diariamente, a cada hora, a cada minuto e em cada lugar se realizam milhares de ações que me teriam profundamente interessado, de que eu certamente deveria tomar conhecimento e que entretanto jamais me serão comunicadas, basta para tirar o sabor a todas as perspectivas de ação que encontro à minha frente. O pouco que eu pudesse obter não compensaria jamais esse infinito perdido”.

25 de janeiro de 2011

São Paulo 457 anos


Parabéns São Paulo

Cidade cantada em versos
Que vive na correria
De contrastes diversos


O "Mapa" mostra uma cidade a ser descoberta, que vai além dos cartões postais. Começando pela periferia de São Paulo, mostrando representações musicais de diferentes estilos e sotaques, passando pelos bairros tradicionais, Avenida Paulista, até chegar na Praça da Sé, centro da cidade.




 

São, São Paulo meu amor
São, São Paulo quanta dor
São oito milhões de habitantes
De todo canto em ação
Que se agridem cortesmente
Morrendo a todo vapor
E amando com todo ódio
Se odeiam com todo amor
São oito milhões de habitantes
Aglomerada solidão
Por mil chaminés e carros
Caseados à prestação
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo
Quanta dor
Salvai-nos por caridade
Pecadoras invadiram
Todo centro da cidade
Armadas de rouge e batom
Dando vivas ao bom humor
Num atentado contra o pudor
A família protegida
Um palavrão reprimido
Um pregador que condena
Uma bomba por quinzena
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo

 

Quanta dor
Salvai-nos por caridade
Pecadoras invadiram
Todo centro da cidade
Armadas de rouge e batom
Dando vivas ao bom humor
Num atentado contra o pudor
A família protegida
Um palavrão reprimido
Um pregador que condena
Uma bomba por quinzena
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo
Quanta dor
Santo Antonio foi demitido
Dos Ministros de cupido
Armados da eletrônica
Casam pela TV
Crescem flores de concreto
Céu aberto ninguém vê
Em Brasília é veraneio
No Rio é banho de mar
O país todo de férias
E aqui é só trabalhar
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo


28 de março de 2010

RAUL SEIXAS - CANTO PARA MINHA MORTE

Neste tango dramático Raul mostra como somos pequenos e insignificantes diante de nosso maior medo. Morrer é entrar no desconhecido, e o desconhecido para nós, sempre foi causa de pavor e espanto.

Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar

Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?

Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida

Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa abater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...

Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...

Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida

via:trafico

5 de fevereiro de 2010

Blues de São Miguel

Santana Santana Santana
boca cigana
que navega as almas humanas.
Goela profana
Gana
Boca de esquina
boca de beco
vias,
por onde falam periferias.
Giz,
traçando Brasis
unha nas harmonias,
arrogância de bárbaro invasor,
muleque digno
cantor

Tom Zé

Edvaldo Santana é nascido e criado em São Miguel Paulista, periferia de São Paulo, o primeiro de oito filhos do piauiense Félix e da pernambucana Judite, nordestinos que vieram tentar a sorte na cidade grande. Os primeiros acordes foram dados no velho violão do pai no final da década de 60, com influências que vão de Manezinho Araújo e Jackson do Pandeiro à Torquato Neto, Hendrix e toda contra-cultura que entra em cena nesse período. A partir daí, Edvaldo participa de vários festivais estudantis e cria seu primeiro grupo, o Caaxió. É nessa época que a necessidade de ajudar a família o leva ao seu primeiro emprego numa fábrica de brinquedos, deixando os finais de semana para os ensaios com a banda, mas sempre objetivando a profissionalização como músico.

Encontro de Ademir Assunção e Edvaldo Santana, dia 25/05/2009, no projeto Parcerias: A Voz da Poesia. Parcerias: A Voz da Poesia Poetas e compositores se encontram para um bate-papo sobre poesia e...

25 de janeiro de 2009

Parabéns São Paulo

São Paulo minha cidade -Washington Olivetto

"Alguns dos meus queridos amigos cariocas têm a mania de achar São Paulo parecida com Nova York. Discordo deles. Só acha São Paulo parecida com Nova York quem não conhece bem a cidade. Ou melhor, quem a conhece superficialmente e imagina que São Paulo seja apenas uma imensa Rua Oscar Freire.

São Paulo, A Sinfonia da Metrópole


Na verdade, o grande fascínio de São Paulo é parecer-se com muitas cidades ao mesmo tempo e, por isso mesmo, não se parecer com nenhuma.

São Paulo, entre muitas outras parecenças, se parece com Paris no Largo do Arouche, Salvador na Estação do Brás, Tóquio na Liberdade, Roma ao lado do Teatro Municipal, Munique em Santo Amaro, Lisboa no Pari, com o Soho londrino na Vila Madalena e com a pernambucana Olinda na Freguesia do Ó.

São São Paulo Meu Amor (Tom Zé)


São Paulo, entre muitas outras parecenças, se parece com Paris no Largo do Arouche, Salvador na Estação do Brás, Tóquio na Liberdade, Roma ao lado do Teatro Municipal, Munique em Santo Amaro, Lisboa no Pari, com o Soho londrino na Vila Madalena e com a pernambucana Olinda na Freguesia do Ó.

São Paulo é um somatório de qualidades e defeitos, alegrias e tristezas, festejos e tragédias. Tem hotéis de luxo, como o Fasano, o Emiliano e o L´Hotel, mas também tem gente dormindo embaixo das pontes. Tem o deslumbrante pôr-do-sol do Alto de Pinheiros e a exuberante vegetação da Cantareira, mas também tem o ar mais poluído do país. Promove shows dos Rolling Stones e do U2, mas também promove acidentes como o da cratera do metrô e do avião da TAM em Congonhas.

São Paulo é sempre surpreendente. Um grupo de meia dúzia de paulistanos significa um italiano, um japonês, um baiano, um chinês, um curitibano e um alemão.

São Paulo é realmente curiosa. Por exemplo: tem diversos grandes times de futebol, sendo que um deles leva o nome da própria cidade e recebeu o apelido "o mais querido", mas, na verdade, o maior e o mais querido é o Corinthians, que tem nome inglês, fica perto da Portuguesa e foi fundado por italianos, igualzinho ao seu inimigo de estimação, o Palmeiras.

Sampa - Caetano Veloso


São Paulo nasceu dos santos padres jesuítas, em 1554, mas chegou a 2007 tendo como celebridade o permissivo Oscar Maroni, do afamado Bahamas.

São Paulo já foi chamada de "o túmulo do samba" por Vinicius de Morais, coisa que Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini e Germano Mathias provaram não ser verdade, e, apesar da deselegância discreta de suas meninas, corretamente constatada por Caetano Veloso, produziu chiques, como Dener Pamplona de Abreu e Gloria Kalil.

São Paulo faz pizzas melhores que as de Nápoles, sushis melhores que os de Tóquio, lagareiras melhores que as de Lisboa e pastéis de feira melhores que os de Paris, até porque em Paris não existem pastéis, muito menos os de feira.

Em alguns momentos, São Paulo se acha o máximo, em outros um horror. Nenhum lugar do planeta é tão maniqueísta.

São Paulo teve o bom senso de imitar os botequins cariocas e agora são os cariocas que andam imitando as suas imitações paulistanas. São Paulo teve o mau senso de ser a primeira cidade brasileira a importar o CowParade, uma colonizada e pavorosa manifestação de sub-arte urbana, e agora o Rio faz o mesmo. São Paulo se poluiu visualmente com a CowParade, mas se despoluiu com o Projeto Cidade Limpa. Agora tem de começar urgentemente a despoluir o Tietê para valer, coisa que os ingleses já provaram ser perfeitamente possível com o Tâmisa.

São Paulo, meu amor. Barret


Mesmo despoluindo o Tietê, mantendo a cidade limpa, purificando o ar, organizando o mobiliário urbano, regulamentando os projetos arquitetônicos, diminuindo as invasões sonoras e melhorando o tráfego, São Paulo jamais será uma cidade belíssima. Porque a beleza de São Paulo não é fruto da mamãe natureza, é fruto do trabalho do homem. Reside, principalmente, nas inúmeras oportunidades que a cidade oferece, no clima de excitação permanente, na mescla de raças e classes sociais.

São Paulo é a cidade em que a democratização da beleza, fenômeno gerado pela miscigenação, melhor se manifesta.

São Paulo é uma cidade em que o corpo e as mãos do homem trabalharam direitinho, coisa que se reconhece observando as meninas que circulam pelas ruas.

Para São Paulo (poema) - Ronda e Ultimo desejo


E se confirma analisando obras como a do Pátio do Colégio (local de fundação da cidade), a Estação da Luz (onde hoje fica o Museu da Língua Portuguesa), o Mosteiro de São Bento, a Oca, no Parque do Ibirapuera, o Terraço Itália, a Avenida Paulista, o SESC Pompéia, o palacete Vila Penteado, o MASP. O Memorial da América Latina, a Santa Casa de Misericórdia, a Pinacoteca e mais uma infinidade de lugares desta cidade que não pode parar, até porque tem mais carros do que estacionamentos.

São Paulo não é geograficamente linda, não tem mares azuis, areias brancas nem montanhas recortadas. Nossa surfista mais famosa é a Bruna, e nossos alpinistas, na maioria, são sociais.

São Paulo (Um minutinho por favor)


Mas, mesmo se levarmos o julgamento para o quesito das belezas naturais, São Paulo se dá mundialmente bem por uma razão tecnicamente comprovada. Entre as maiores cidades do mundo, como Tóquio, Nova York e Cidade do México, em matéria de proximidade da beleza, São Paulo é, disparado, a melhor. Porque é a única que fica a apenas 45 minutos de vôo do Rio de Janeiro, e o mais importante é que, com essa distância, nenhuma bala perdida pode alcançar São Paulo!"

Tema de São Paulo (Vambora, Vambora)