História dos Ashaninka Os descendentes da população indígena da América do Sul - Ashaninka - eram nativos do Brasil e Peru. Esta nação passou por destruição e escravidão da terra, com um sangrento conflito interno, que começou no final do século 20. Hoje os Ashaninka são ameaçados por um novo problema expulsando-os de sua terra natal. Mais de 10 mil pessoas terão de sair do território nas encostas orientais dos Andes da América do Sul para iniciar a construção de uma barragem no Rio Annie. Projeto hidrelétrico, que faz parte da barragem foi acordado entre os governos brasileiro e peruano sem consulta com os povos indígenas. Berço da maior tribo da América do Sul - Ashaninka - cobre a região do alto rio Zhurua (afluente direito do Amazonas) aos Andes peruanos. Ao longo do século passado, a tribo foi submetida a uma invasão de suas terras Os fabricantes de borracha, madeireiros, empresas de petróleo e os rebeldes. No final do século 19, o governo peruano deu lugar a trechos de floresta a empresas estrangeiras para a aquisição de borracha e o estabelecimento de plantações de café. Isto forçou alguns a fugir para o outro lado da fronteira Ashaninka no estado do Acre, no noroeste do Brasil. Durante estes eventos, um grande número de pessoas indígenas foram deslocadas de suas terras. "Boom da borracha" que varreu a selva amazônica, destruiu 90 por cento da população indígena. Apesar do fato da tribo estar dividida geograficamente, os Ashaninka, trazem ainda a linguagem da vida e da fé. A maior parte do tempo dedicado à tribo de caça na floresta em antas, javalis e macacos. Na foto: um jovem caçador. Mais de 10 000 indígenas que vivem no vale do Rio Annie, pode ser substituídas pela energia hidrelétrica. Além disso, a barragem vai destruir milhares de hectares de florestas tropicais, as aldeias Ashaninka, situado a montante do rio serão inundadas. Em 2003, os Ashaninka, que viviam no vale do Rio Annie, estavam traquilos em suas terras. No entanto, em 2011, esses direitos foram violados por governos do Peru e do Brasil, com o acordo e a assinatura sobre a resolução das empresas de energia brasileira para construir as represas no Peru e da selva amazônica. Na foto: Vale do Rio Eni no Peru. |
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