' à vontade' para ver as Copas no Brasil Bênção de Deus Nino Prata 16/06/2013 - A Copa das Confederações, que começou pra valer no sábado (15), com a vitória do Brasil sobre o Japão por 3 a 0, para mim tem um significado especialíssimo. É uma bênção de Deus poder acompanhar bem de perto essa competição, no País em que nasci e vivo, e se o 'aperitivo' descer bem o 'prato principal' - a Copa do Mundo em 2014 - será como um banquete celestial. Eu, faz um tempão, havia desistido de ver no Brasil um evento dessa magnitude, sempre que o assunto Copa do Mundo voltava à baila em conversas na família, sobretudo com meu filho Rodrigo, também apaixonado por futebol. Em 1950, quando o País sediou a competição, eu estava com apenas quase 3 anos de idade, e foi nessa época que meus pais, com toda a Fé e coragem que Deus lhes dera, se mudaram com toda a família de seis filhos de Pouso Alto, no Sul de Minas, para São José dos Campos, no Vale do Paraíba. E nos instalamos no bairro dos mineiros, como eu me refiro a Santana do Paraíba. Meu pai, vascaíno moderado, por fidelidade às origens luso-brasileiras; meus irmãos: dois palmeirenses e outro corinthiano, e o caçula aqui demorou a entrar no que ainda não se chamava 'bando de loucos'. E aí empatamos o confronto de torcida doméstica. As irmãs também só mais tarde iriam marcar posição ao lado de seus respectivos maridos: um palmeirense e outro corinthiano. Estreia sem brilho A estreia do Brasil na Copa das Confederações diante do Japão não foi brilhante, mas pode ser promissora Mas falemos da estreia canarinho na Copa das Confederações, num estádio 'abençoado' pelo nome Mané Garrincha, que é o que pegou; não o oficial, ao gosto da Fifa: Estádio Nacional. O placar do jogo poderia sugerir uma exibição impecável da Seleção Brasileira, contudo foi mais fruto das individualidades. O próprio Neymar, autor de belíssimo gol aos 3 minutos do primeiro tempo, ressaltou essa característica em entrevista depois da partida. Recebeu a bola que Fred ajeitou de peito e, de fora da área, chutou, indefensável, pelo alto no canto esquerdo de Nakashima. O segundo gol, de Paulinho, saiu também aos 3 minutos, no segundo tempo, ao aproveitar bem a bola sobrando no miolo da área. O chute saiu preciso, manso, sob o goleiro, que tocou na bola, inutilmente. Já nos acréscimos - 3 minutos -, Jô (que entrou no lugar de Fred) recebeu passe açucarado de Oscar e só teve o trabalho de tocar pras redes. O número três é o mesmo da Trindade, santa e onipresente. Daí que o placar foi também, sob meu ponto de vista, uma bênção para o comportamento da torcida, que fez tudo a que tem direito. Vaiou Blatter e Dilma na cerimônia de abertura oficial da Copa, brincou de 'olas', pediu Lucas, que substituiu Neymar. Mas ninguém brilhou, por enquanto. Nem do lado do Brasil nem do Japão, que ameaçou a meta de Júlio César em apenas duas ocasiões, aos 18 do primeiro tempo e aos 26 do segundo. Nas duas o goleiro se saiu bem e ajudou a garantir o placar favorável ao time de Felipão. Sem perder a pose - Que me desculpem os hermanitos uruguayos, mas que malas sem alça são os que na delegação azul-celeste reclamam da falta de estrutura que lhes permita se preparar melhor para a estreia na Copa das Confederações hoje (16). Nem avião próprio eles têm, porque salvo engano de minha parte a seleção do país vizinho, vinda da Venezuela, chegou em avião brasileño por supuesto. E por que não vieram um pouco antes, já que sabiam há um tempão que o compromisso inicial deles era dos mais difíceis, se não dificílimo, por ter de enfrentar logo de cara a Fúria da Roja? 'Papa-tudo' - A seleção papa-tudo desta Copa, não há quem conteste, é esta espanhola, campeã do mundo (2010), bicampeã da Eurocopa (2008 e 2012) e ainda formada por um timaço - do goleiro ao ponta-esquerda, que é como se dizia antigamente. Apelidada de Fúria e, mais, recentemente de Roja, a equipe de Vicente Del Bosque fará de tudo, a seu jeito, para enriquecer sua coleção de troféus com o da Copa das Confederações. De azul - Ironicamente, os espanhóis vestiam azul nas primeiras imagens disponíveis de seus treinos em Recife, enquanto os uruguaios coravam de raiva porque demoraram a encontrar na capital pernambucana local em condições ideais para eles, devido às fortes chuvas que alagaram campos de futebol reservados pela Fifa para seleções treinarem. E, quando afinal conseguiram chegar a la cancha, foi como vencer um rali por estradas enlameadas, de onde foram tiradas até árvores tombadas pela tempestade. |
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