21 de fevereiro de 2011

Onde o bicho tá pegando…

imageOs protestos em países árabes, que levaram à queda dos governantes da Tunísia (Zine el-Abidine Ben Ali, exonerado em 15 de janeiro) e do Egito (Hosni Mubarak renunciou em 11 de fevereiro), serviram de inspiração para uma onda de manifestações que ganhou força em vários países vizinhos. Os dados serão atualizados de acordo com as últimas informações divulgadas.

chappatte

Egito
Os protestos começaram em 25 de janeiro quando milhares de egípcios se reuniram na Praça Tahrir, no centro do Cairo. O objetivo principal foi atingido quando o presidente do Egito, Hosni Mubarak, se viu obrigado a deixar o cargo.
Líbia
Protestos contra o regime do coronel Muammar Kadhafi, há mais de 40 anos no poder, deixaram ao menos 200 mortos e um número não confirmado de feridos desde o dia 16 de fevereiro.
Bahrein
No Bahrein, os manifestantes se queixam de dificuldades econômicas e da suposta discriminação da monarquia sunita contra os xiitas, maioria da população. A repressão aos protestos deixaram ao menos sete mortos.
Marrocos
Milhares marcham em todo o país por uma nova Constituição com limites ao poder executivo do rei Mohammed VI. Os militantes ainda pedem reformas democráticas. Protestos deixaram cinco mortos, segundo o ministro de Interior, Taib Cherkaoui.
Argélia
Protestos esporádicos vêm acontecendo no país desde o começo de janeiro, com manifestantes pedindo a renúncia do presidente Abdelaziz Bouteflika.
Tunísia
Milhares vãos às ruas na Tunísia protestam para pedir novo governo após a queda do presidente Zine al-Abidine Ben Ali, que renunciou em janeiro.
Iêmen
Centenas de milhares de iemenitas protestam para pedir a renúncia do presidente Ali Abdallah Saleh. Ele anunciou, no dia 2 de fevereiro, que nãoconcorreria a outro mandato, após três décadas no poder.
Jordânia
Milhares de jordanianos saíram às ruas, em 7 de janeiro, pedindo melhores perspectivas de emprego e redução nos preços de alimentos e combustível.
Irã
Líderes da oposição organizaram protestos contra o presidente Mahmoud Ahmadinejad. Em resposta, autoridades iranianas detiveram a filha do ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani, líder da oposição.
Iraque - A situação também se complicou no Curdistão iraquiano. Desde quinta-feira manifestantes pedem em Sulaimaniya reformas políticas e o fim da corrupção no país

via: band.com.br

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