Em um século, os uniformes ganham visual arrojado e incorporam tecnologia que ajuda a melhorar o desempenho dos atletas. Ao longo de todo esse tempo a evolução dos materiais esportivos buscando o melhor desempenho dos atletas não parou. Com a Seleção Brasileira não poderia ser diferente, ela também teve sua camisa modificada diversas vezes. Mas o que mais na realidade a principal alteração ocorreu com o tecido. Ela vai do obsoleto algodão, que concentrava o suor e pesava muito ao tecido cool motion, que expulsa o suor, fazendo-o evaporar rapidamente. Entre 1914 a 1949 muitas foram as variações dos uniformes, entre outros podemos destacar o de 1916, com listras verticais em verde e amarelo; os de 1917, quando chegou disputar jogos do Sul-Americano, com uma camisa vermelha, além dos utilizados em amistoso nos anos de 1918 e 1918. Posteriormente usou a camisa azul na Copa Rocca e mundial de 1938 seguindo até a branca com gola azul lançada em quarenta e nove e utilizada na Copa do Mundo de 1950. Apontada como um dos fatores principais para a perda do título para os uruguaios ela foi abolida da Seleção Brasileira em 1952. No ano seguinte o jornal Correio da Manhã em comum acordo com a C.B.D. promoveu um concurso nacional para mudar as cores do uniforme da Seleção Brasileira. A principal exigência do concurso era de que na composição do novo uniforme deveriam ser combinadas as quatro cores da bandeira nacional. O vencedor foi o jornalista e estudante de direito gaúcho Aldyr Garcia Schlle, nascido em Jaguarão e morador da cidade de Pelotas. Assim surgiu a famosa camisa canarinho, que teve sua estréia no ano seguinte, durante as Eliminatórias para a Copa do Mundo. |
fonte:cbf
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