Nino Prata é jornalista desde 1972 e apaixonado por futebol desde criança
28 de junho de 2013
27 de junho de 2013
SALA DE ESTAR
' à vontade' para ver as Copas no Brasil MINEIRAZO!!! Nino Prata com Agências 27/06/2013 - O Uruguai que o Brasil venceu na semifinal da Copa das Confederações é time experiente (17 dos 23 jogadores convocados agora pelo marrentito Oscar Tabarez chegaram à semifinal da Copa do Mundo 2010) e joga no esquema que considero o mais adequado a uma equipe que se pretenda vencedora: o 4-3-3. A potencial força no ataque só é superada pela pegada de seus zagueiros, que não brincam na marcação, às vezes chegando junto e até mesmo antes. O duelo prometido poderia descambar em faltas, digamos, abusivas porque time que sabe marcar não precisa ser necessariamente botinudo. A Espanha é exemplo, nesse aspecto, porque sabe marcar, sabe segurar a bola e comete poucas faltas, qualquer que seja o adversário. Os comandados de Felipão mostraram ter evoluído bastante nos jogos disputados até ontem para um time ainda em formação, segundo o próprio treinador. Passados quase 63 anos do Maracanazo, demos aos hermanitos um quase troco com este Mineirazo. Que venha a Espanha, se a Itália deixar... Mas nesse confronto com o Uruguai, para ver qual equipe teria o direito de ir à final, o Brasil não atuou bem, antes contou com a sorte na defesa de Júlio César na cobrança de pênalti infantil, cometido por David Luiz em Lugano - justo o zagueiro clássico em cima do zagueiro voluntarioso. Forlán tentou achar o canto esquerdo do goleiro canarinho, mas a defesa foi precisa, espalmando para escanteio. Alguns jogadores brasileiros estiveram irreconhecíveis e, por outro lado, os uruguaios fizeram marcação implacável tanto na sua defesa como no meio de campo e no nosso ataque, dificultando o toque de bola, uma raridade na partida. Os comandados de Felipão erraram passes além da conta, até que Paulinho acertasse, nos instantes finais do primeiro tempo, um lançamento à Gerson. Neymar dominou a bola, passou com categoria pelos zagueiros e tentou encobrir Muslera com leve toque; o goleiro desviou com uma das mãos, a bola sobrou para Fred estufar as redes, batendo de canela mas de jeito a desviar a bola de três uruguaios diante dele. Já estávamos nos 41 minutos da primeira etapa. Os uruguaios vieram com mais força ainda para o segundo tempo, e logo aos 3 minutos Cavani - que fez uma partidaça multiplicando-se em todos os setores de campo - empatou em bobeira generalizada na área brasileira. Foi aquela ducha de água fria. O jogo ficou ainda mais pegado, o Brasil não se achava, alguns jogadores se estranharam - Fred e Lugano; González e Neymar -, e tudo levava a prever uma dramática prorrogação, disputa na cobrança de pênaltis. Aos 15, Felipão atende ao clamor da torcida e põe Bernard no lugar de Hulk. Acertou porque a entrada do atleticano, jogando em casa, deu novo ritmo às jogadas de ataque. A troca de posição entre os jogadores brasileiros se intensificou, Hernanes também foi pro jogo, no lugar de Oscar, o que liberou Paulinho para arriscar-se mais no ataque. O Uruguai também mexeu no time, mais para compensar o cansaço de alguns de seus jogadores, e nos 10 minutos finais já se arriscava menos. Godin era um dos mais debilitados, mas mantinha a eficiência da zaga. Gargano substituiu González, que, ao sair de campo pela linha de fundo, passou próximo de Neymar (que cobraria escanteio) e provocou-o protagonizando cena digna de pelada. Neymar retribuiu com alguma gentileza, González ainda retrucou e recebeu de volta beijinhos a distância do 10 brasileiro. Estávamos nos 36 minutos. Aos 41, cabalisticamente, em mais uma cobrança de escanteio, Neymar cobrou com perfeição no segundo pau, para Paulinho saltar mais que Cáceres e cabecear sem chances de defesa para Muslera. Num jogo sofrível o placar foi apertado, mas a galera cantou firme e forte o "Eu sou brasileiro...". Felipão, em entrevista às vésperas da partida, parecia preparar os ânimos ao avaliar: "Às vezes a vitória mascara. A derrota pode te dar um caminho". Ao falar depois da partida, o técnico reconheceu: "... time não esteve bem, os jogadores sabem que não jogaram bem". Nem é preciso dizer mais nada. A seleção tem poucas horas para se acertar e fazer partida impecável na final. Por enquanto, o Mineirazo é nosso!
Embate Fenomenal Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local (COL), e Romário, deputado federal (PSB-RJ), já não se entendem nesses tempos de Copas como nos tempos em que atuaram juntos pela Seleção Brasileira. O Fenômeno já estava na berlinda pelo cargo que ocupa no COL e, na semana de manifestações populares em todo o Brasil, passou de herói a vilão. Tudo por conta de um antigo vídeo, repicado nas redes sociais, em que diz que "Copa se faz com estádio, e não com hospitais". Nos protestos sobraram para o (ainda) ídolo nacional frases como "Mais Romário, Menos Ronaldo". Além de ser vítima de memes na internet, chamando-o Debi e Loide, o maior artilheiro de todas as Copas foi 'cornetado' pelo baixinho. Numa tentativa de driblar a situação vexatória, com a categoria que demonstrou em gramados pelo mundo, Ronaldo deu a entender que não compactua com sua antiga declaração e ser um "homem do povo". "Não senti medo porque sou do povo e reivindico as mesmas coisas que o povo está reivindicando. Não tenho medo de sofrer qualquer tipo de represália. Meu sentimento é igual ao do povo. Quero um Brasil mais justo com o povo. Ele quer dar fim à corrupção, aos desvios de dinheiro. O povo quer hospitais. E eu estou com o povo. O Brasil não tem falta de dinheiro. O que falta é investimento certo. Temos de responsabilizar os culpados pelos desvios", afirmou. Sobre o deputado federal fluminense Ronaldo afirmou: "Não tenho absolutamente nada para falar do Romário. Eu vejo, não só o Romário, vejo muita gente se aproveitando para ganhar uma medalhinha. Vivemos um momento de reflexão. Precisamos de soluções para melhorar o Brasil e não só ficar apontando o dedo para fulano e sicrano, sendo que o Brasil precisa de mudanças. Gostaria de mudar, mas não tenho cargo público e político, ele tem", cutucou. A resposta do ex-atacante de Vasco, Flamengo, Fluminense foi enfática: "Se tem alguém se aproveitando dessa situação de indignação popular, certamente, não sou eu. Desde 2011, quando assumi meu mandato, tenho me informado sobre tudo que acontece no Brasil na área de esporte para contribuir com minha experiência". "Para finalizar, parceiro, não é só governo que contribui com o bem da população de seu país, empresários e cidadãos bem intencionados também compartilham desta inestimável generosidade", afirmou. O baixinho chegou a divulgar carta aberta ao ex-companhe iro de Seleção no domingo (23), garantindo que faz seu papel de deputado federal, cobrando ainda ingressos prometidos aos portadores de deficiência para o Mundial. Em um dos trechos da carta se lê: "Uma coisa que você não deve saber, é que uma das funções de deputado é fiscalizar, além da CBF, entidades como a que você faz parte (o COL). E ninguém pode dizer que não tenho feito isso", argumenta o Baixinho. Romário ainda lembrou a Ronaldo que como deputado federal pode apenas fiscalizar, mas que a "canetada final", como ele próprio definiu, cabe ao poder Executivo. Entre as ações que ele afirma estar tomando está a proposição para que seja instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar as ações da Fifa no país. A carta aberta diz ainda: "Como você (Ronaldo) também deve saber, estou tentando instalar um CPI da CBF na Câmara, para que possamos por fim aos desmandos daquela instituição e resgatar a verdadeira função do futebol, que é fortalecer este esporte tão amado por mim, por você e por milhões de brasileiros". Romário também escreveu: "O primeiro impacto negativo que tive foi a Lei Geral da Copa, que dava poderes excessivos à Fifa. Trabalhei junto com outros deputados para tornar aquele texto mais favorável ao Brasil. Sugeri que a Fifa deixasse no Brasil 10% do seu lucro, de R$ 4 bilhões, para investimento no futebol de base e outros esportes praticados por pessoas com deficiência. Entre outros projetos que você, certamente, pode conferir posteriormente". O deputado federal pelo PSB fluminense aproveitou ainda para cobrar uma antiga concessão que seria feita a seu pedido. "Nós da Frente Parlamentar em Defesa da Pessoa com Deficiência ainda esperamos os 32 mil ingressos para a Copa do Mundo prometidos publicamente por você, em nome do COL, para as pessoas com deficiência de baixa renda". Balotelli a 30 centavos - Para quem ama colecionar figurinhas, do mesmo jeito que Edson Castelli, atenção! Em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, é possível negociar o 9 italiano, bem como outros craques de todas as seleções que estão na Copa das Confederações em condições especiais mediante troca ou compra. Cada figurinha custa Cr$ 0,30. Bem melhor que ir a uma banca de jornal e desembolsar três vezes mais por um pacote de 4 figurinhas repetidas. Quem curte colecionar álbuns sabe que o bom mesmo é trocar as que tem a mais por outras que ainda não tem. Espaço do Colecionismo - Edson é dono do Espaço do Colecionismo, que fica na Avenida Pereira Barreto, 1.500, Box 34. É possível contatar o empresário pelo telefone 11 4341-4182, celular 11 97121-7101 ou pelo e-mail ecastelli@uol.com.br. Edson especializou-se na compra, venda e avaliação de cédulas, moedas antigas e cartões telefônicos, bem como carrinhos em miniatura e adesivos. E, lógico, F I G U R I N H A S. Álbum histórico - Esta Copa das Confederações já entrou pra história pelo contexto sociopolítico em que se desenrola a competição. Não perca tempo: faça um bom negócio e complete o seu álbum, os dos filhos e dos netos. Antes que seja tarde! Prantelli - O técnico italiano tem nome de imperatore, Cesare. Mas o Prandelli do sobrenome merece ter o dê trocado por tê: Prantelli. Na segunda-feira (24), ele quase foi aos prantos ao reclamar da organização da Copa das Confederações, que faz seleções viajarem longas distâncias e atuarem em regiões de climas diferentes. Ora, Colombo e Cabral já sabiam das dimensões continentais do Brasil bem antes de o calccio ser inventado. Se faltou organização, foi na preparação da Azurra para venire qui. Falha nossa! - Em uma das notas publicadas nesta coluna, escrevi erroneamente que jogadores espanhóis foram vítimas de furto em hotel no Rio. Na verdade, a ação criminosa teria acontecido em hotel de Recife. E o caso ganhou toques picantes com revelações mais recentes, depois de minuciosa análise de imagens de câmeras de segurança do estabelecimento. O que faz supor que os lesados teriam sido vítimas de garotas que eles próprios levaram pros seus quartos, de madrugada, para jogar strip pôquer. O que teria feito com que ficassem de calças nas mãos e sem dinheiro no bolso... algo em torno de R$ 3 mil. A Fifa confirmou o furto; a federação espanhola negou o cenário do crime. |
Nino Prata é jornalista desde 1972 e apaixonado por futebol desde criança
26 de junho de 2013
24 de junho de 2013
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23 de junho de 2013
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' à vontade' para ver as Copas no Brasil Lição de casa ainda por fazer
Nino Prata 23/06/2013 - O apelo da voz que vem das ruas que, para mim, sintetiza melhor o que vai nos corações e mentes de brasileiras e brasileiros é o que estava, na sexta (21), numa das faixas de manifestantes em Santo André: "Isto é uma Ordem, Queremos Progresso!". Estima-se em 30 mil as pessoas movidas por esse sentimento, que vem justamente de uma cidade onde se originou, em 2002, um dos casos mais nebulosos da recente política brasileira: o sequestro e assassinato do prefeito Celso Daniel. Político carismático, de rara visão administrativa, ligado ao esporte. O ABC Paulista fica a poucas dezenas de quilômetros da capital do estado, que tem na Avenida Paulista um de seus cartões-postais e origem das manifestações que se espalharam país afora. Não sou daqueles que, a exemplo de Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico da Seleção Brasileira, dizem que política e esporte não se misturam. Há exemplos históricos de que ambos estão imbricados, sim, até mesmo no Brasil e em países vizinhos. Há infelizmente os que fazem mau uso dessa, digamos, parceria. Casos das ditaduras militares sul-americanas. Torcedoras e torcedoras fizeram bem em driblar a segurança e ir pra dentro de estádios com mensagens expressas em cartazes, deixando claro que os protestos são contra desmandos de políticos, principalmente, e não contra os selecionados de Felipão. A impressão que fica, nos dias de hoje, é que ainda não aprendemos a fazer a lição de casa. Saúde, educação, transporte (incluo moradia por minha conta) estão entre as carências mais gritantes das reivindicações sociais que tomaram conta das ruas país afora. Por trás de tudo o que até hoje não foi realizado nessas áreas por governos de todas as instâncias denunciam-se a corrupção, o mau uso do dinheiro público, entre outras sem-vergonhices. Dói, a essa altura do campeonato (mais precisamente das Copas das Confederações e do Mundo), termos de tomar pito de pessoas daqui e de fora (ler Notas desta coluna), ligadas ao esporte, que vão do meia italiano Giaccherini ao presidente da Fifa, Joseph Blatter - sem falar do vexatório pontapé nos fundilhos, sugerido lá atrás (desculpem a redundância) por Jérôme Valcke. Dói ainda mais sabermos que os estádios já prontos e os ainda em construção tiveram orçamentos, de origem já grandiosos, ultrapassados em proporções absurdas. Custos estes, no mínimo, reveladores da falta de planejamento, do desrespeito à transparência. Decididamente, o jeito brasileiro não bate com o jeito Fifa, por mais defeito que tenha a entidade máxima do futebol mundial. Em pronunciamento oficial na noite de sexta-feira (21), em rede nacional, a presidente Dilma Rousseff anunciou medidas numa tentativa de atender ao clamor das ruas. Entre elas: a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie o transporte coletivo; a destinação de 100% dos royalties do petróleo para a educação, proposta já em discussão no Congresso; trazer mais médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Além de se estabelecer um pacto com governadores, prefeitos e líderes das manifestações para se alcançar melhoria dos serviços públicos. O que se pretende é chamar todos esses segmentos para conversar em Brasília. Duelo pela liderança Itália e Brasil se enfrentaram pelo Grupo A, em Salvador, na partida que decidiu quem ficaria em primeiro lugar - para enfrentar possivelmente o Uruguai numa das semifinais - e segundo, que encara a temida Espanha na outra semi. Eram 9 títulos mundiais em jogo, no estádio da Fonte Nova, colorido de verde-amarelo, na capital baiana dos acarajés, dos afoxés, do candomblé, dos orixás. Num primeiro tempo em que predominou a pegada dos dois lados, com recorde de cartões amarelos distribuídos numa única partida, os canarinhos se deram melhor nos lances de gol, mas perdeu David Luiz, que não suportou a paulistinha que sofreu na coxa direita. Se o zagueiro titular precisa benzer-se, seu substituto, Dante, um dos baianos de origem no gramado, fez, já nos acréscimos, o gol, resultante de boa cobrança de escanteio por Neymar; Fred cabeceou, Buffon rebateu, e o número 13 (amuleto de Zagalo) tocou pras redes italianas em impedimento. O segundo tempo começou no mesmo ritmo - Brasil no ataque e Itália com nove na defesa e apenas Balotelli avançado. Mas foi a Itália que fez o gol de empate, logo aos 6 minutos. Balotelli, mesmo sofrendo falta, tocou de calcanhar para Giaccherini, que avançou pela direita e bateu em diagonal tirando a bola do alcance de Júlio César. O Brasil, porém, deu o troco logo no minuto seguinte: Marcelo serviu Neymar, que foi derrubado próximo à linha da grande área e ainda sofreu pisão numa das mãos. O camisa 10 cobrou com perfeição, por fora da barreira, no canto esquerdo de Buffon. Mais um golaço do agora jogador do Barcelona, o terceiro dele na competição. O jogo ficou acelerado, como na arrancada de Hulk aos 13 minutos e nas sucessivas subidas da Itália. Numa delas Balotelli mandou um míssil, em cobrança de falta, que desviou na defesa e obrigou Júlio César a espalmar no seu canto esquerdo. A Itália ainda teve pênalti não marcado em Balotelli, aos 17, ao ser puxado por Dante. Mas dois minutos depois, em primoroso lançamento de Marcelo, Fred ajeitou a bola na coxa, venceu Chiellini na raça e mandou enviezado longe de Buffon, no canto direito. Com 3 a 1 a partida parecia resolvida, o que nunca se deve considerar num confronto de dois times de primeiríssima linha. Bernard entrou no lugar de Neymar, o que poderia prever maior velocidade nos ataques brasileiros, mas foi a Itália quem chegou lá. Depois de cobrança de escanteio, houve outro pênalti em Balotelli, que teria sido marcado pelo árbitro, mas a bola sobrou para Chiellini arrematar rasteiro no canto esquerdo de Júlio César. Gol validado, apesar da reclamação geral dos brasileiros, e o placar de 3 a 2 colocou fogo no jogo. Felipão substituiu Hulk por Fernando, reforçando a marcação, mas os canarinhos recuaram em demasia. O sufoco da Azurra chegou a preocupar nos 10 minutos finais. Os brasileiros abusavam de faltas e, numa delas, o chute de Balotelli bateu no braço de um adversário; no minuto seguinte, em cobrança de escanteio, Maggio cabeceou a bola no travessão; mais três minutos, e em mais uma falta, Balotelli desperdiça a finalização em jogada ensaiada.Mas era dia da redenção de Fred, em jejum nos dois primeiros jogos. aos 43, em jogada de Bernard pela esquerda, Marcelo chutou colocado, Buffon rebateu e o 9 brasileiro definiu o placar em 4 a 2. Os três minutos de acréscimo também foram sufocantes para a defesa de Felipão, que precisa ser mais atenta na marcação e não confundir chegar junto com agarrões pelas costas adversárias. Teremos duas semifinais de arrepiar: Brasil x Uruguai e Espanha x Itália. Se der a lógica no futebol. No mesmo horário do jogo do Brasil, México e Japão cumpriram tabela, no Mineirão, em jogo que acabou 2 a 1 para os rubro-verdes. Chicharito, a exemplo de Fred, desencantou e fez os dois gols da vitória, enquanto Okazaki anotou o dos samurais da bola. Desejo de melhora - Emanuele Giaccherini, meia da Azurra, ao ser perguntado sobre as manifestações de rua, avaliou: "O que vi no Brasil é que é um país pobre, muito pobre, e que está procurando por essas manifestações encontrar soluções. Espero que as manifestações deem a possibilidade de o Brasil melhorar". Brasil que quis - Joseph Blatter, presidente da Fifa, mandou ver no dia 18: “O Brasil pediu essa Copa do Mundo. Nós não a impusemos ao Brasil. Eles sabiam que para ter uma boa Copa do Mundo naturalmente teriam que construir estádios. Mas nós dizemos que não é apenas para o Mundial. Junto com os estádios há outras construções: rodovias, hotéis, aeroportos... São itens do legado para o futuro". Justo o Mané! - O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TC-DF) divulgou na sexta (21) o custo atualizado da construção do Estádio Mané Garrincha: R$ 1,78 bilhão - duas vezes e meia o que foi estipulado em 2010. O governo local questiona os valores (que num período de apenas um mês subiram R$ 200 milhões, pois estavam em R$ 1,5 bilhão em maio) com a desculpa de que no relatório do TC-DF estão inclusas obras no entorno do estádio. 'Uma farsa' - Romário, que praticamente levou o Brasil ao Tetra em 1994, hoje deputado federal, questiona o anunciado custo global da Copa do Mundo em 2014: "Os R$ 28 bilhões são uma farsa. Vamos passar de R$ 35 bilhões". 'Tiro no pé' - Gilvan Ribeiro, editor de Esportes do Diário de S. Paulo, recomenda: "... As arenas já estão de pé e, goste-se ou não..., chegou a hora de o país ter o retorno dos investimentos... Hostilidades capazes de afugentar os estrangeiros serão um tiro no pé". Cheio de pose - Parreira, coordenador técnico da Seleção, na cúpula do futebol nacional desde os anos 1970, saiu-se com essa: "Estou doido para que aconteça logo um Brasil x Espanha... estou na torcida para que esse jogo seja realizado... A Espanha precisa encontrar um time que a incomode". A conferir! 'Calotelli' - O atlético 9 italiano, Mario Balotelli, se sentiu tão em casa em Salvador que bebeu tranquilo aquela água de coco in natura, passeou ileso, se deixou fotografar, mas não teria pagado a conta. Bola fora, hem?! O prejuízo do vendedor de coco foi pequeno, porém, em relação ao que teria sido furtado de jogadores espanhóis, no Rio, dos quartos de hotel em que se hospedou a Fúria. |
Nino Prata é jornalista desde 1972 e apaixonado por futebol desde criança
21 de junho de 2013
SALA DE ESTAR
Nino Prata é jornalista desde 1972 e apaixonado por futebol desde criança