A voz que faz Koko Taylor sorrir no céu: potente, sexy e cheia de alma, Shirley Johnson chegou em 2002 com um disco que reacendeu o trono das grandes divas do blues.
“Killer Diller” (explosão absoluta), “Your Turn To Cry”, a versão avassaladora de “Little Wing” (Hendrix nunca soou tão blues), “It Hurts Me Too” e “As The Years Go Passing By”.
Gravado aos poucos entre 1996 e 2001 no Riverside Studio, em Chicago – cinco anos de paciência que resultaram em um som vivo e sem data de validade.
Contexto histórico
Chegou bem no meio do revival das cantoras de Chicago (junto com Grana Louise e Deitra Farr), provando que o West Side e South Side ainda produzem rainhas. Imperdível para quem ama blues cantado com verdade.
Album de 1978 do Stan Webb's Chicken Shack – reeditado em 2002 para reviver sua fúria setentista. Gravado no final de 1977, é o trabalho mais pesado da banda, com riffs afiados de guitarra que fundem blues britânico, rock visceral e toques de soul, impulsionados pela química explosiva entre Stan Webb (guitarras e vocais) e Robbie Blunt (guitarras), coautores de hits como "The Creeper" e "Riding With The Devil".
A formação estelar inclui o baixista Paul Martinez (ex-Hackensack e parceiro de Ashton em P.A.L.), o baterista Ed Spevock (veterano de Babe Ruth e Piblokto!), teclados de Tony Ashton (produtor e convidado) e sax de Dave Winthrop, adicionando camadas jazzísticas. A versão acústica de "Stop Knocking My Door" é de arrepiar, um lamento íntimo que contrasta com o caos de "Blue Vein" e a cover blues de "Dr. Brown"; "Delilah" e "The Guitar Playing Derelict" brilham pela distorção suja e solos hipnóticos.
Ashton produziu sem frescuras, capturando takes ao vivo em estúdio para preservar a energia de jam sessions noturnas. No contexto pós-punk, em 1978, Webb – ex-Yardbirds – reinventava o Chicken Shack como uma fera blueseira, provando que o rock raiz ainda mordia forte.
Bowie Eterno: A Caixa 'I Can’t Give Everything Away' (2002-2016) Revela Segredos Finais em Remaster 2025!
O Camaleão não parou de nos surpreender! Essa obra-prima, última da série premiada de box sets que mapeia a carreira de David Bowie desde 1969, mergulha no seu arco dourado dos anos 2000: art rock reflexivo, jazz etéreo e eletrônica hipnótica, com toques de soul e experimentalismo que ecoam meditações profundas sobre vida, perda e renascimento. Remasterizados em 2025, álbuns como "Heathen" e "Reality" brilham com faixas icônicas – "Lazarus" de "Blackstar" corta a alma, "New Killer Star" explode em energia, e "Bring Me The Disco King" fecha com jam épica de 7 minutos.
O show inédito do Montreux Jazz Festival de 2002, com 31 faixas ao vivo incluindo "Ziggy Stardust" e "Heroes" em fúria jazzística; a turnê "A Reality Tour" resequenciada, pulsando com "Rebel Rebel"; e o EP "No Plan", póstumo e comovente. Participações estelares: Arcade Fire em "Wake Up", Maynard James Keenan e John Frusciante no remix de "Disco King".
"Blackstar" foi concebido em sigilo total, com Bowie enviando instruções criptografadas por e-mail, sem visitas ao estúdio – um testamento à sua genialidade isolada. No contexto pós-11 de Setembro, esses discos capturam angústias globais, produzidos por Tony Visconti e com músicos como Gail Ann Dorsey no baixo.