Mostrando postagens com marcador gospel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador gospel. Mostrar todas as postagens

26 de novembro de 2025

Shirley Johnson - Killer Diller 2002

 

Rainha de Chicago: “Killer Diller” (Delmark, 2002) – A estreia arrasadora de Shirley Johnson
 
A voz que faz Koko Taylor sorrir no céu: potente, sexy e cheia de alma, Shirley Johnson chegou em 2002 com um disco que reacendeu o trono das grandes divas do blues.
 
Estilo 
Chicago blues moderno com shuffles incendiários, slow blues de cortar o coração e pitadas de soul-gospel.
 
Faixas que pegam fogo
“Killer Diller” (explosão absoluta), “Your Turn To Cry”, a versão avassaladora de “Little Wing” (Hendrix nunca soou tão blues), “It Hurts Me Too” e “As The Years Go Passing By”.

Baixo: Nick Holt / Bateria: Willie Hayes / Teclados: Roosevelt Purifoy / Metais: Willie Henderson e Henri Ford
 
Curiosidade
Gravado aos poucos entre 1996 e 2001 no Riverside Studio, em Chicago – cinco anos de paciência que resultaram em um som vivo e sem data de validade.

Contexto histórico
Chegou bem no meio do revival das cantoras de Chicago (junto com Grana Louise e Deitra Farr), provando que o West Side e South Side ainda produzem rainhas. Imperdível para quem ama blues cantado com verdade.

10 de novembro de 2025

Robin Trower - Joyful Sky 2023

 

.

spotify / via: arhsam


Joyful Sky: O Horizonte Blues de Robin Trower
Joyful Sky (2023), obra-prima onde Robin Trower, o mago das seis cordas britânico com seis décadas de fúria hendrixiana, convoca a vocalista Sari Schorr para um dueto incendiário. Seu estilo funde blues visceral, soul gospel e jams expansivas, com Trower na guitarra flamejante, baixo e produção total; Schorr – herdeira de Ella Fitzgerald e Etta James – no microfone como "dinamite absoluto"; Chris Taggart na bateria ritmada e Adrian Gautrey nos teclados etéreos, criando camadas quentes e orgânicas.
Em "Burn" detona com vibratos emocionais precisos, "Joyful Sky", e "The Circle Is Complete" fecha em um vórtice catártico de oito minutos. A voz de Schorr, polida mas potente, adiciona um twist feminino único ao legado de Trower. Todas as composições brotaram de sessões pós-pandemia em estúdios londrinos, onde Trower refinou rascunhos antigos para encaixar na "explosão" vocal de Schorr, gravados em takes ao vivo para capturar faíscas espontâneas. No arco de sua carreira pós-Procol Harum, isso é histórico: primeira álbum full com uma diva no lead, revitalizando o blues para fãs de Cream e Dewar.

16 de outubro de 2025

Elton John, Leon Russell – The Union (Deluxe Edition) (2010)

 

1. Elton John & Leon Russell – If It Wasn’t For Bad (03:42)
2. Elton John & Leon Russell – Eight Hundred Dollar Shoes (03:22)
3. Elton John & Leon Russell – Hey Ahab (05:39)
4. Elton John & Leon Russell – Gone To Shiloh (04:50)
5. Elton John & Leon Russell – Hearts Have Turned To Stone (03:46)
6. Elton John & Leon Russell – Jimmie Rodgers’ Dream (03:42)
7. Elton John & Leon Russell – There’s No Tomorrow (03:45)
8. Elton John & Leon Russell – Monkey Suit (04:46)
9. Elton John & Leon Russell – The Best Part Of The Day (04:45)
10. Elton John & Leon Russell – A Dream Come True (05:06)
11. Elton John & Leon Russell – I Should Have Sent Roses (05:20)
12. Elton John & Leon Russell – When Love Is Dying (04:50)
13. Elton John & Leon Russell – My Kind Of Hell (03:15)
14. Elton John & Leon Russell – Mandalay Again (04:53)
15. Elton John & Leon Russell – Never Too Old (To Hold Somebody) (04:57)
16. Elton John & Leon Russell – In The Hands Of Angels (04:42)
.


A União Explosiva: Elton John e Leon Russell Resgatam o Rock com Alma em "The Union"
Imagine dois titãs do rock, um ícone eterno e outro esquecido pelo tempo, sentados frente a frente em pianos duelando, criando faixas que misturam R&B, soul, gospel, toques country e rock visceral. É isso que "The Union (Deluxe Edition)", de 2010, entrega: um álbum vibrante, com 16 faixas que soam como uma jam session dos anos 70 atualizada para o século 21. "If It Wasn’t For Bad", com sua energia crua, e "Gone To Shiloh", uma balada épica que arrepia. As participações de Neil Young e Brian Wilson nos vocais, Booker T. Jones no órgão e Robert Randolph na steel guitar, mais um coral gospel de 10 vozes, elevam tudo a outro patamar.
Gravado ao vivo no estúdio sob a produção de T. Bone Burnett, o disco foi imortalizado em filme por Cameron Crowe – a primeira vez que o nascimento das músicas de Elton John foi capturado em vídeo. No contexto histórico, reacende a amizade de John (com 250 milhões de discos vendidos) e Russell (induzido ao Rock & Roll Hall of Fame em 2011), provando que lendas nunca envelhecem.


14 de julho de 2025

Larry McCray – Heartbreak City (2025)

 

01. Try To Be A Good Man
02. Heartbreak City
03. Bye Bye Blues
04. Bright Side
05. Everything Falls On Me
06. I Know What I’ve Done (feat. Joe Bonamassa)
07. Keep On Loving My Baby (feat. Kirk Fletcher & Josh Smith)
08. Hangman
09. Stop Your Crying
10. Crazy World
.

via: exystence

Larry McCray’s Heartbreak City: Um Triunfo do Blues com Alma!
Heartbreak City (2025), de Larry McCray, é uma obra-prima do blues-rock, crua e emocionante, que captura o lendário músico do Rust Belt em seu auge. Mesclando blues visceral com soul vintage e grooves sulistas, a voz rouca e a guitarra ardente de McCray contam histórias de resiliência e redenção. Faixas como “Bye Bye Blues”, com seu groove contagiante, e a faixa-título, com seu desespero cinematográfico, cativam, enquanto “Keep On Loving My Baby” brilha com as participações dos guitarristas Kirk Fletcher e Josh Smith. Joe Bonamassa adiciona um solo marcante em “I Know What I’ve Done”, e as teclas de Reese Wynans trazem alma ao disco. “Bright Side” foi escrita para Bobby “Blue” Bland, mas só ganhou vida agora, com a energia de McCray. Gravado no icônico Sunset Sound, em Hollywood, o álbum sucede o retorno triunfal de McCray em Blues Without You (2022) e reforça seu legado no blues.