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20 de novembro de 2025

Eumir Deodato - Prelude [1973]

 

1. Also Sprach Zarathustra (Richard Strauss, arranged and adapted by Eumir Deodato) - 9:01
2. Spirit of Summer - 4:14
3. Carly & Carole - 3:41
4. Baubles, Bangles and Beads (Robert Wright, George Forrest) - 5:20
5. Prelude to the Afternoon of a Faun (Claude Debussy, arranged and adapted by Eumir Deodato) - 5:13
6. September 13 (Billy Cobham, Eumir Deodato) - 5:56
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Also Sprach Zarathustra: Eumir Deodato 
Prelude, o álbum de estreia avassalador de Eumir Deodato pela CTI em 1973, uma fusão eletrizante de jazz clássico com grooves funky e orquestrações luxuosas – teclados elétricos hipnóticos, metais vibrantes e ritmos brasileiros que transformam sinfonias em danças cósmicas, capturando o zeitgeist inovador da era.
O monumental opener "Also Sprach Zarathustra" (9:01), adaptação straussiana que explode em funk espacial; "September 13" (5:56), jam colaborativo com Billy Cobham na bateria implacável; e a sedução exótica de "Baubles, Bangles and Beads" (5:20). "Prelude to the Afternoon of a Faun" (5:13) debussiana ganha toques etéreos, enquanto "Spirit of Summer" (4:14) e "Carly & Carole" (3:41) injetam frescor soul. Deodato nos pianos comanda astros como John Tropea nas guitarras afiadas, Ron Carter no baixo e Airto Moreira na percussão, tecendo texturas imersivas e imprevisíveis.
Deodato concebeu o hit de Strauss após uma sessão noturna de 2001: Uma Odisseia no Espaço, gravando em horas no Van Gelder com 35 músicos para preservar a faísca imediata. Na CTI de Creed Taylor, o single alçou Deodato ao #2 jazz e #27 Hot 100, influenciando a fusão pop de Hancock e Wonder.

17 de novembro de 2025

Eumir Deodato – Deodato 2 (1973/1977) 2000

 

1. "Super Strut" - 9:31
2. "Rhapsody in Blue" - 8:48
3. "Nights in White Satin" - 6:01
4. "Pavane for a Dead Princess" - 4:08
5. "Skyscrapers" - 7:01

Bonus tracks

6. "Latin Flute" (Eumir Deodato) - 4:49
7. "Venus" (Eumir Deodato) - 3:32
8. "Do It Again" (Walter Becker, Donald Fagen) - 5:31
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Deodato 2, a Fusão que Conquistou o Mundo em 1973
Prepare-se para uma viagem eletrizante ao coração da jazz fusion dos anos 70 com Deodato 2, o segundo golpe de mestre de Eumir Deodato pela CTI Records. Esse álbum é uma sinfonia de funk orquestral, rock angular e jazz flamejante, onde pianos elétricos groovy se entrelaçam com cordas dramáticas, metais potentes e ritmos infecciosos, criando um som urbano e cinematográfico que ecoa Stevie Wonder e Earth, Wind & Fire.
O jam incendiário de "Super Strut" (9:31), um strut funky que não para; a cover visionária de "Rhapsody in Blue" (8:48), com guitarras ferozes de John Tropea e o baixo virtuoso de Stanley Clarke em "Skyscrapers" (7:01), duelos épicos de teclados e riffs. "Nights in White Satin" (6:01) ganha toques etéreos, enquanto bônus como "Do It Again" (Steely Dan, 5:31) e "Venus" (3:32) enriquecem a reedição de 2000. Deodato nos teclados lidera um time estelar: Billy Cobham na bateria precisa, Hubert Laws na flauta e Jon Faddis na trompete, injetando o fogo do Mahavishnu.
Gravado em sessões relâmpago no Van Gelder Studio, Deodato orquestrou 30 músicos em dias, impulsionado pelo hit de Prelude, para capturar a urgência pós-2001: Uma Odisseia no Espaço. "Rhapsody in Blue" bombou em comerciais da Pontiac, levando o single ao #48 no Canadá e consolidando Deodato como rei da fusão pop.

4 de novembro de 2025

Stan Webb's Chicken Shack - The Creeper 1978 (2002)

 

1. The Creeper - 3:36
2. Delilah - 4:08
3. Riding With The Devil - 3:52
4. Think (Don D. Robey, Jimmy McCracklin, Deadric Malone) - 2:14
5. Stop Knocking My Door (Stan Webb) - 4:53
6. Blue Vein - 3:58
7. It's Easy If You're Lonely - 4:57
8. The Guitar Playing Derelict - 4:14
9. Dr. Brown (Buster Brown) - 3:00
10.Red Haired Lady (Stan Webb) - 3:16
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Chicken Shack 'The Creeper' de 1978

Album de 1978 do Stan Webb's Chicken Shack – reeditado em 2002 para reviver sua fúria setentista. Gravado no final de 1977, é o trabalho mais pesado da banda, com riffs afiados de guitarra que fundem blues britânico, rock visceral e toques de soul, impulsionados pela química explosiva entre Stan Webb (guitarras e vocais) e Robbie Blunt (guitarras), coautores de hits como "The Creeper" e "Riding With The Devil".
A formação estelar inclui o baixista Paul Martinez (ex-Hackensack e parceiro de Ashton em P.A.L.), o baterista Ed Spevock (veterano de Babe Ruth e Piblokto!), teclados de Tony Ashton (produtor e convidado) e sax de Dave Winthrop, adicionando camadas jazzísticas. A versão acústica de "Stop Knocking My Door" é de arrepiar, um lamento íntimo que contrasta com o caos de "Blue Vein" e a cover blues de "Dr. Brown"; "Delilah" e "The Guitar Playing Derelict" brilham pela distorção suja e solos hipnóticos.
Ashton produziu sem frescuras, capturando takes ao vivo em estúdio para preservar a energia de jam sessions noturnas. No contexto pós-punk, em 1978, Webb – ex-Yardbirds – reinventava o Chicken Shack como uma fera blueseira, provando que o rock raiz ainda mordia forte.

1 de novembro de 2025

B.B. King - To Know You Is To Love You 1973

 

1. I Like To Live The Love (3:33)
2. Respect Yourself (5:19)
3. Who Are You (3:58)
4. Love (3:15)
5. I Can't Leave (4:17)
6. To Know You Is To Love You (8:37)
7. Oh To Me (4:32)
8. Thank You For Loving The Blues (6:49)

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B.B. King e o Groove de Filadélfia: O Blues que Dança em 1973

B.B. King, trocando as cordas tensas de Memphis pelo swing irresistível da Filadélfia. Em To Know You Is to Love You (1973), o lendário guitarrista mergulha no soul urbano, guiado por uma seção rítmica afiada que impulsionou sucessos dos O'Jays, Spinners e Stylistics. Produzido por Dave Crawford, o álbum funde o lamento gutural de King com grooves funky e harmonias vocais luxuosas, criando um híbrido blues-soul que pulsa como um coração acelerado.
A faixa-título, coescrita por Stevie Wonder e Syreeta Wright, é um hino romântico de 8:37 minutos que reinventa o estilo clássico de King com toques de Motown. "I Like to Live the Love" explode em energia dançante, enquanto "Respect Yourself" e "Thank You for Loving the Blues" capturam a essência crua do blues com camadas de percussão impecáveis. As sessões em Filadélfia foram gravadas em apenas duas semanas, com King improvisando solos longos que os engenheiros mal conseguiam capturar – um testemunho de sua espontaneidade genial. No contexto dos anos 70, esse disco marcou a ponte entre o blues raiz e o disco emergente, influenciando gerações.

14 de outubro de 2025

The John Weeks Band - The John Weeks Band 2014

 

 1. All Night - 3:40
 2. Devil in My House - 4:33
 3. Why Don't We Sleep On It? - 2:36
 4. How Can You Love Me? - 5:29
 5. I Want to Get Back Home - 4:21
 6. You Never Say What You Mean - 6:24
 7. Moving On - 4:14
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via: plazerna

John Weeks Band Incendeia em Estreia Explosiva de 2014

John Weeks Band em seu álbum homônimo de 2014. Baseada em Denver, Colorado, a banda – formada em 2013 por John Weeks (guitarra e vocais, nascido na França e forjado nos bares parisienses dos anos 90) – funde linhas clássicas do blues com toques europeus, ritmos funky e vocais magnéticos, criando um som poderoso, melódico e único que conquista prêmios como uma das tops do estado.
"Why Don't We Sleep On It?" explode em um instrumental jump com duelos hipnóticos de harmônica de Andras, e riffs afiados de Weeks, enquanto "You Never Say What You Mean" ganha sabor latino-blues com organ funky e solos abertos. "Moving On" fecha com funk contagiante, bass de Curtis Hawkins e drums precisos de Tim "Chooch" Molinario.
Gravado em sessões improvisadas que capturaram a energia ao vivo, o disco reflete o processo criativo de Weeks, misturando jams parisienses com o swing coloradense. No contexto pós-recessão, ele simboliza o renascimento do blues roots em uma era digital.