28 de junho de 2010
27 de junho de 2010
A SELEÇÃO CHEGOU A SER PROVOCADA
Xô, leitores, a todo chilique que possa acometê-los nesta hora. Contenham esse lado Luísa Helena de tratar as coisas. Chilique não leva a nada, quando não à morte - o que dá no mesmo do ponto de vista meramente corporal. Preparemos o grito de guerra: CHI CHI NE NE! Chinelada neles!!! Pode o Zamorano dizer que sabe como vencer os soldados de Dunga? O grito de guerra chi chi le le acaba em ChileNADA! Não preciso dizer mais nada. Quem foi que ressuscitou Zamorano, assim como lá na terrinha ressuscitam o Eusébio? São pessoas mortas no futebol e só aparecem em eventos da grandeza de uma Copa do Mundo, isso quando suas seleções passam das Eliminatórias. O Chile disputou, com esta agora, 8 Copas e o máximo que conseguiu foi um 3o. lugar, quando foi sede da competição, em 1962. Adivinha quem levantou "a taça do mundo é nossa?". Nas Eliminatórias para a África do Sul, os selecionados de Bielsa até surpreenderam com o 2o. lugar no grupo sudamericano. Quem foi o primeiro mesmo?
Ah, sim, falávamos de Zamorano. Deixa pra lá... Isso é que é programão de domingo. Neste 27 de junho, secamos (ou pelo menos tentamos) os comandados do Pibe; na segunda, batemos os (não nos, por favor!) selecionados de Zamorano, digo, Bielsa. Pra semana começar bem.
Chope no chá No Free State Stadium, em Bloemfontein, Inglaterra e Alemanha entraram em campo na segunda rodada das oitavas, embaladas por dois dos mais belos hinos nacionais que deveriam fazer jogadores comer grama. Os ingleses, sei não se fariam isso - os gramados de lá, mesmo os de praças, dizem, são impecáveis. Não que os da Alemanha não sejam. Mas grama não ganha jogo; às vezes, lamentavelmente, a grana, sim. Quem ganhou a vaga nas quartas de final foi o melhor futebol da Alemanha. Fechada com até 9 em sua defesa, a equipe alemã saía rapidíssima, precisa e objetiva nos contra-ataques. Além de contar com dois meias que fazem a diferença, Özil e Müller. Gratas revelações. No lado inglês, Rooney não se reencontrou com o gol, esteve apagado porque bem marcado. Não deu outra: os alemães devolveram, com juros e correção monetária, 45 anos depois, a derrota discutível para os ingleses, na decisão da Copa de 1966, na casa dos súditos da rainha. Neste domingo, foi 4 a 1 para a Alemanha, fora o baile. Sim, porque em alguns minutos do segundo tempo, os chucrutes puseram na roda os apreciadores do chá das cinco. Era dia de chope, que aliás deve ter acabado em Bloemfontein porque as duas torcidas são boas de copo; a Alemanha, também de Copa. Para lembrar ainda mais o confronto de 45 anos atrás (curiosamente, o tempo de jogo em cada etapa da partida), neste na África do Sul teve também erro de arbitragem. A Inglaterra experimentou, com atraso, em dose cavalar, do próprio e involuntário veneno. Logo depois de encostar no placar, que estava em 2 a 1, ao fazer o seu gol, Lampard mandou com categoria a bola por cima de Neuer, que raspou no travessão antes de cair mansamente dentro do gol. Poderia ser outro o resultado da partida, agora, como poderia nem ter havido prorrogação naquela decisiva de 1966. Na prorrogação, os ingleses ganharam, na época, a sua Copa do Mundo. A Alemanha já conquistou 3 e tem chances de chegar à quarta (xôôô!!!), além de Klose estar perseguindo quebrar o recorde de Ronaldo Fenômeno como artilheiro das Copas (faltam 3 para isso - xôôô!!!). Foi o número 11 alemão que abriu o placar, aos 20 do primeiro tempo, ao receber ligação direta de Neuer e vencer os zagueiros ingleses, para tocar na saída de James. Aos 32, Podolski ampliou para 2 a 0, ao receber de Müller, na esquerda, depois de troca de passes da direita. Ajeitou e mandou entre as pernas de James, cruzado. A Inglaterra deve ter acordado no susto e chegou a marcar com o zagueiro Upson, que subiu mais que todos e cabeceou por cima de Neuer, aos 36. Nem bem a bola saiu da meia cancha, os ingleses deram uma de alemães e chegaram com perigo ao gol de Neuer. Lampard fez um golaço, o empate estava garantido e até comemorado pelo jogador, pelo técnico Fabio Capello e pela torcida. Menos pela arbitragem, que não viu a bola entrar. O goleiro alemão, mais ligeiro do que nunca, apanhou a bola e saiu pra mais uma de suas ligações ao ataque. O segundo tempo começou com o jogo concentrado no meio de campo, Neuer tentou mais uma ligação direta aos 4, Rooney continuava muito bem vigiado e tentava armar as jogadas, já que concluí-las estava difícil. Aos 12, a zaga alemã vacilou e Neuer teve de sair com o pé na bola para evitar a chegada de Defoe. Boateng e Schweinsteiger tentaram ampliar o placar, sem sucesso, em chutes fracos. Mas, aos 21, a estrela de Müller juntou-se à categoria do jovem meia. Ele recebeu livre, à direita, e bateu à esquerda de James. O contra-ataque, preciso, foi organizado por Schweinsteiger, que soube esperar a hora certa de lançar o número 13 alemão. Se 3 a 1 estava de bom tamanho, a Alemanha queria mais, e a Inglaterra se atolava em erros de marcação, sobretudo. Dois minutos depois, a zaga inglesa brinca em serviço, ao assistir à chegada de Özil, pela esquerda, que serve para Müller estufar pela quarta vez as redes de James. Essa dupla ainda vai dar muito o que falar, além de alegrias à torcida tedesca. A seleção alemã que passou para as quartas jogou assim:
Eu esperava deste confronto um jogão de bola, dos mais disputados e equilibrados da Copa, porque as equipes de Joachim Löw e de Fabio Capello estão, a meu ver, entre as mais fortes no mundo da bola hoje. Jogadores de talento, alguns em emergência, não faltam às duas seleções. Pra mim, quem vencesse, estaria de bom tamanho. Ainda mais que atravessarão o caminho da seleção de Dunga só lá pro fim da competição. O poder de fogo do ataque alemão poderia fazer a diferença, e fez, resultado justo pelo que cada um dos dois conseguira na primeira fase da competição.
Atitude faz a diferença No jogo que fechou a segunda rodada das oitavas, no Soccer City, em Joanesburgo, México e Argentina terminaram no 3 a 1 para os hermanos do Sul. Uma partida decisiva, em que atitudes fizeram a diferença. Na primeira delas, ainda no aquecimento dos atletas, Maradona tocava a bola no gramado, como se estivesse no apronto para tirar o agasalho e, dali a pouco, ir a campo com a equipe. Dieguito "las manos de Diós" Maradona é paixão, inspiração da seleção que é a cara do treinador. No começo do jogo, o México ignorou que tinha pela frente um time bom no ataque e tomou, ele mesmo, a atitude de ir pra cima. Teve bola no travessão de Romero, Torrado e Salcido, este principalmente, aprontaram poucas e boas na área argentina, só pecando nas finalizações, que passaram perto do gol. Aí os hermanos se acertaram e criaram jogadas de ataque, não sem sofrer marcação cerrada, coordenada por Rafa Márquez. Jogo disputado, confronto de americanos tentando ir pras quartas. Não adiantou toda a corrente pró-México, cá entre nós, porque aí veio a atitude que faz a diferença que não deveria existir. Aos 25, Messi tabela com Tevez, Pérez sai nos pés do atacante e rebate; Messi toca para Tevez, impedido, fazer o primeiro gol. Deu o maior bafafá na linha lateral com o bandeira, que sabe-se lá o que argumentou com o árbitro Roberto Rosetti. O trio italiano pisou na bola mexicana e validou o gol. A marcação mexicana, a partir daí, começou a errar em excesso. Mesmo assim, Salcido continuou a aprontar seus salseiros pela esquerda do ataque, mas até Rafa Márquez perdeu a calma, recebendo amarelo em entrada mais pesada. Aos 32, Osório deu o presentaço para Higuaín, que agradeceu, dominou a bola, driblou zagueiro e goleiro, para tocar de leve pras redes mexicanas. Os 2 a 0 empolgaram, mais que ninguém, Maradona que, por várias vezes, ficou fora da área técnica, como se quisesse ainda entrar pra jogar. Com 2 minutos de acréscimo, o que restou de tempo de jogo foi todo de pressão mexicana no campo argentino. Numa das jogadas, Hernández por pouco não chegou antes de Romero para concluir o bom passe da esquerda. Na saída para os vestiários, teve confusão entre mexicanos e argentinos, o italiano Rosetti foi ver de perto o que se passava, e nada de prático resultou em termos de punição para esse ou aquele atleta. Javier Aguirre escalou Barrera no lugar de Bautista (muito fraco no primeiro tempo todo; nem marcava nem chutava a gol), em mais uma atitude que poderia fazer a diferença. A águia mexicana não iria vender barato uma derrota, ainda mais com gol ilegítimo e contestado, sem efeito. Logo aos 2 minutos, Demichelis repete Osorio, no mesmo espaço do campo, entregando o ouro para o ataque do México; faltou alguém para aproveitar a chance de marcar. Aos 4, Barrera, em sua primeira jogada, recebe à esquerda, livre, e demora para se decidir o que fazer; tenta o chute direto, que sai torto. Aí, aos 7, foi a vez de Tevez fazer a diferença. Brigou pela posse de bola, como é de seu feitio, ajeitou e mandou o canudo, indefensável no ângulo esquerdo de Pérez. Golaço que valeu pelo outro, irregular, mas que não faz voltar o placar. Argentina 3 a 0 deixou a marcação mexicana ainda mais confusa. A zaga parecia sentir mais que outros setores a derrota que se firmava. Aos 11, Rodríguez quase entregou o ouro, como já havia acontecido com Osorio. Dois minutos depois, em bate-rebate na área mexicana, a bola foi recuada, fraca, para o goleiro, e quase sai o terceiro gol. O jeito é reforçar pelo menos o ataque. Aguirre coloca Franco, para fazer dupla com Barrera, que aos 15 se empolga e passa de forma espetacular por Otamendi e Máxi Rodríguez, mas bate sem âng ulo, para fora, em vez de fazer o lançamento. Tevez estava a mil por hora, quando foi tirado para entrar Verón. Maradona optava pelo cadenciamento da partida, talvez por acreditar que o jogo já estava ganho. O 10 argentino saiu vizivelmente contrariado. O México não se entregava, e aos 24, Heinze tirou a bola que ia pro gol, pelo alto, em mais uma boa jogada de Salcido. No minuto seguinte, Hernández recebe, faz o giro e manda à esquerda de Romero. Com 3 a 1 pode ser que Maradona tenha se arrependido de tirar Tevez, atitude que não foi muito acertada. Quem demorou para tomar a atitude que se espera de quem tem o nome e a fama de melhor jogador do mundo foi Messi, que só aos 45 partiu pra cima, ao driblar 3 adversários e obrigar Perez a fazer boa defesa no seu canto superior direito. Num jogo marcado por atitudes positivas e negativas, o saldo de 3 a 1 foi até o que menos contou. Ficou aquele gostinho amargo aos mexicanos de que poderiam ter feito algo mais do que as 25 faltas, para 10 dos argentinos. Quem sabe mais futebol teria feito a diferença, também pelo lado do árbitro, que deixou o espetáculo menos bonito. A Argentina que conquistou a vaga para as quartas de final é esta:
Frases da Copa
Por hoje, é isso. Lembro que o texto desta coluna sai também no site www.cliqueabc.com.br fotos: aft, reuters charges: migueljc, padua, frank, waldez |
26 de junho de 2010
A SELEÇÃO CHEGOU A FICAR MAIS PERTO
Vibrantes leitores, como sói acontecer nesta coluna, dou um dia de folga aos soldados do Dunga, que assim podem preparar-se melhor para pegar o Chile na segunda (28), na penúltima rodada das oitavas. Não podem é ser pegos pelos comandados de Napoléon Bielsa, el loco. Mas não dá para deixar de falar que a seleção canarinho está mais perto do hexa do que nunca. Em tese. Na comparação com os hermanos, até a final, teremos depois do Chile, pela frente, ao vencer cada mata-mata, Holanda e Uruguai. Os pibes de Maradona terão de quebrar pedras, a começar pelo México, no domingo (27), passando por Alemanha ou Inglaterra, mais Espanha ou Portugal no caminho. Em tese. Na bola, em campo, a Argentina está, até agora, 100%: só vitórias, 7 gols marcados, apenas 1 sofrido; Brasil somou 7 pontos, marcou 5 e levou 2. Quem mata-mata mais daqui pra frente? Eis a questão.
Celeste, suor e chuva As oitavas começariam, a meu ver, no sábado (26) com dois confrontos meia-boca: um pela diferença de tradição entre os oponentes, Uruguai e Coréia do Sul; outro pela incógnita do que poderiam fazer Estados Unidos e Gana. Ainda bem que me enganei. Uruguai e Coréia do Sul jogaram com empenho digno de duas equipes dispostas a decidir a partida, sem necessidade de prorrogação. E conseguiram. No primeiro tempo, os uruguaios foram melhores e chegaram ao gol, aos 7 minutos, com jogada pela esquerda. Forlán recebeu a bola lançada por Cavani, ajeitou e cortou pro meio, para lançar do outro lado em que vinha Suárez de trás. O centroavante concluiu com precisão no canto direito sul-coreano. Antes, a Coréia do Sul havia chegado com perigo, no primeiro minuto de jogo, em falta cobrada na trave esquerda de Muslera. Esses primeiros minutos foram o retrato da partida. Lugano comandava a defesa, segurando os avanços, sobretudo de Pyo pela esquerda, e os atacantes uruguaios trocavam de posição constantemente. Se a defesa uruguaia era precisa nas tomadas de bola era porque a pressão sul-coreana se fez sentir ainda nos primeiros 45 minutos. No segundo tempo, Óscar Tabárez trouxe Victorino no lugar de Godin, e a fortaleza celeste continuaria inexpugnável até os 22 minutos. A pressão dos asiáticos sobre os sul-americanos foi bem mais intensa na etapa final, disputadíssima sob forte chuva. Chung-Yong marcou, em raro cabeceio em que levou a melhor sobre Lugano, com Muslera também na jogada. A bola chegou até ele desviada para trás pela zaga, na área congestionada de atacantes e defensores das duas equipes. Mais um retrato do que foi a partida. Teve até pedalada de Pyo, que sempre foi um perigo com seus avanços pela esquerda. Mas prevaleceu a raça uruguaia, na partida em que os sul-coreanos não ficaram atrás na disposição ofensiva. Aos 35, depois de cobrança de escanteio da direita, a bola sobrou no rebote para Suárez, na área, limpar para o meio e chutar no canto esquerdo de Sung-Ryong. Daí até os 3 minutos de acréscimo, a disposição das duas equipes em campo não arrefeceu, e a Coréia do Sul teve chance de empatar de novo, com Dong-Gook, e por pouco Muslera não engole frango molhado. O chute saiu fraco, a bola passou sob o goleiro, passeou próxima à linha do gol, e Lugano saiu pro jogo. Lance que também retrata o que foi a primeira partida das oitavas que prometem mais emoção. A equipe que levou o Uruguai às quartas de final jogou assim:
O Uruguai, não se pode esquecer, é bicampeão mundial (em 1930, na primeira vez em que se realizou a competição; em 1950, na nossa casa com o Maracanã, novinho em concreto e superlotado), participou de 10 Copas com esta agora. De uns tempos para cá, o futebol no país vizinho não tem brilhado tanto. Mas na África do Sul, Lugano, Forlán & Cia se saíram bem no Grupo B, em primeiro lugar, sem levar um golzinho sequer. A celeste somou 7 pontos e balançou por 4 vezes as redes adversárias. Lugano simboliza a raça uruguaia, às vezes beirando os limites do irracional. Sugestivo que tenha nascido no distrito de Canelones. Forlán, o 10 deles, só falta cobrar escanteio (o que faz sempre bem) e ir cabecear; bola parada é com ele mesmo, assim como as que ficam ali na intermediária inimiga pedindo "me chuta, me chuta". Além disso, organiza as jogadas de ataque e finaliza as que competem a ele fazê-lo. A Coréia do Sul esteve em 8 Copas, incluindo a da África do Sul, numa sequência que vem desde 1986 (a primeira do país asiático foi em 1954). O máximo que conseguiu foi o 4o. lugar na de 2002, que sediou com o Japão. Nas demais esteve entre 16o. e 30o. Na África do Sul, seu desempenho até agora foi digno de nota por ter deixado para trás Nigéria e Grécia, mas alcançou o segundo lugar com 4 pontos, 5 a menos do que a Argentina, no topo; fez 5 gols e levou 6 (- 1).
África teve Gana Nem elefantes nem as Super Águias; Camarões também foram comida fácil. Gana tem no nome o que todo africano, acredito, esperava da seleção que enfrentou a dos Estados Unidos no segundo jogo de abertura das oitavas. Os 2 a 1 para o "time da casa" representam bem o que foi a batalha de Royal Bafokeng, em Rustembugo, definida na prorrogação. Batalha digna de heróis da bola, esta de sábado. Entre outros, Dempsey e Donovan, pelos Estados Unidos. Do outro lado, Gyan e Gana são dois nomes que se confundem, na diferença de apenas uma letra em lugar diferente. O número 3 comanda o time e provou isso na prorrogação, a primeira da Copa. Durante os 90 minutos, mais os acréscimos, foi o mesmo diapasão, e quando mais os Estados Unidos pressionaram e chegaram ao gol de empate, mais os ganenses se desdobraram para salvar a honra africana. Ayew e Boateng foram dois outros guerreiros, que chegaram ao limite de suas forças físicas. Foi de Ayew o passe para o gol da vitória, marcado por Gyan aos 2 minutos da prorrogação. Boateng foi quem abriu o placar, aos 5 do primeiro tempo de jogo, ao aproveitar a tomada de bola no círculo central e sair em arrancada pela esquerda, para colocar no canto esquerdo de Howard, mesmo acossado por um marcador. Do lado dos Estados Unidos, a mão do técnico pesou ao promover mudanças que deram mais ritmo no ataque, mas quem soube decidir foram Dempsey, em finta de muita categoria em Mensah, na área africana, sendo derrubado na sequência. Coube a Donovan cobrar com precisão o pênalti que deu o gol de empate aos Estados Unidos, aos 16 do segundo tempo. Gana chegou às quartas de final com:
Na primeira fase, ganenses, no Grupo D, e estado-unidenses, no C, fizeram campanha bem parecida, em que pese o segundo lugar dos africanos para o primeiro dos americanos do Norte, numa conquista dramática, nos acréscimos. EUA somaram 5 pontos; Gana chegou a 4; uma vitória pra cada lado; dois empates dos norte-americanos, um empate e uma derrota dos africanos; mas, em gols marcados e sofridos com o consequente saldo, Gana se saiu melhor: 5 a 1 (+ 4); Estados Unidos, 4 a 3 (+ 1). Frases da Copa
Por hoje, é isso. Lembro que o texto desta coluna sai também no site www.cliqueabc.com.br fotos: getty images, aft, reuters
Bolão da solidariedade Quem quiser bater um bolão em solidariedade, pode procurar a Defesa Civil em seu município e informar-se sobre a melhor maneira de ajudar as vítimas das enchentes no Nordeste. Pode também procurar a linha 08007260101, criada pela Caixa para receber doações. Artistas e atletas iniciaram campanha com o mesmo objetivo. Branquinha, que se tornou o símbolo máximo dessa catástrofe, virou o Haiti brasileiro, como descreve o jornalista Mauro Graeff, no Lance: "Vi na paupérrima cidade alagoana cenas iguais às do país da América Central arrasado por um terremoto. Chocante. Uma cidade sem água, sem luz, sem comida. E, pior, as pessoas sem casa para morar, revirando os escombros atrás de mortos ou de algo inteiro. Caos. É a única palavra que define a situação aqui". A Universidade Federal de Alagoas, por meio de Anamelea de Campos Pinto, avisa que organizou ajuda aos desamparados e pede para divulgar o site para colaborações: http://www.ufal.edu.br/ufal Saiba como fazer doações para vítimas da chuva no NE Os governos de Alagoas e Pernambuco criaram centrais de arrecadação de donativos para os afetados pelas chuvas que inundaram cidades e deixaram milhares de pessoas desabrigadas nos dois Estados. As maiores necessidades são de agasalhos, alimentos não perecíveis e água potável. O governo federal também lançou um blog (http://enchentenordeste.blogspot.com) para divulgar ações de ajuda aos atingidos e serviços para a população dos dois Estados. Veja como é possível ajudar as vítimas das chuvas: Em todo o País Alagoas
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