5 de junho de 2011

Wim Mertens

Parte da trilha sonora primorosa do documentário - Nós que aqui estamos, por vós esperamos - Dirigido por Marcelo Masagão e lançado no Brasil em 1999, o documentário é uma memória do século XX.


Wim Mertens  compositor, contratenor, vocalista, pianista, guitarrista e musicólogo belga.  Mertens lançou mais de 50 albuns



Wim Mertens: dirección, voz y piano
Cécile Kempenaers: soprano
Edwige Cardoen: soprano
Els Van Laethem: mezzosoprano
Mieke De Blieck: mezzosoprano
Herlinde Ghekiere: contralto
Anne Marie Honggokoesoemo: contralto
Nico Baltussen: violín
Bert Van Laethem: violín
Aurélie Entringer: viola
Lode Vercampt: cello
Ruben Appermont: bajo

4 de junho de 2011

O Brasil na visão dos americanos…

O programa americano 60 minutes da tv CBS que fez  uma reportagem mostrando o potencial do Brasil.  A reportagem está completa e dura 13 minutos. Reparem quando o repórter compara Brasília a cidade dos Jetsons (desenho animado futurista dos anos 60), fala da alta tolerância dos brasileiros a corrupção, a falta de ambição e o famoso jeitinho brasileiro. Na minha opinião faltou falar é claro,do maior responsável do bom momento que o Brasil atravessa = O PLANO REAL

O Brasil explicado em Galinhas…

Texto antigo do mestre Veríssimo, mais creio que cabe bem para o momento Palocci que passamos…

lfverissimo1 (1) Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e o levaram para a delegacia.

DELEGADO - Que vida mansa, heim, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!

LADRÃO - Não era para mim, não. Era para vender.

DELEGADO - Pior. Venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha!
LADRÃO - Mas eu vendia mais caro.

DELEGADO - Mais caro?

LADRÃO – Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas galinhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.

DELEGADO - Mas eram as mesmas galinhas, safado.

LADRÃO - Os ovos das minhas eu pintava.

DELEGADO - Que grande pilantra... (Mas já havia um certo respeito no tom do delegado).Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega.....

LADRÃO - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Comprometia-me não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiros a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio.

DELEGADO - E o que você faz com o lucro do seu negócio?

LADRÃO – Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui Exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.

O Delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois perguntou:

DELEGADO - Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o Senhor não está milionário?

LADRÃO - Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.

DELEGADO - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?

LADRÃO - Às vezes... Sabe como é.

DELEGADO - Não sei não, excelência. Explique-me.

LADRÃO - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. O risco entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso tudo é excitante. Como agora fui preso, finalmente vou para a cadeia. É uma experiência nova.

DELEGADO - O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.

LADRÃO - Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!

DELEGADO - Sim. Mas o Sr. é primário, e com esses antecedentes...

Luís Fernando Veríssimo.

Afeganistão 2011- Porque eles continuam lá ?

A quase uma década e o país continua refém das forças estadunidenses, terra arrasada e a cultura a beira de um colapso. O que mais se poder tirar deste povo em nome da liberdade?

af1


af8
Um helicóptero sobrevoa a província de Kandahar no sul do Afeganistão. (AP Photo / Kevin Frayer)


af2 
Da esquerda, Haz Mohammad, Samim, e Osman pose para retratos como os meninos em Kandahar, Afeganistão. Apesar dos recentes ataques múltiplos perto do centro da cidade, as crianças continuam seus estudos na escola.(Saeedi Majid)


af5
As meninas afegãs se escondem atrás de um muro na cidade velha de Cabul. (Manan Vatsyayana)


af4 
Pastor afegão Asadullah Daad Mohammed, 12, dorme na sua cama do Comitê Internacional da Cruz Vermelha Centro Ortopédico em Cabul. Asadullah perdeu as pernas, olho esquerdo e um dedo, depois que ele pisou em uma mina terrestre quando ele estava com suas cabras e ovelhas em uma província ao sul de Cabul Paktya cerca de cinco meses atrás.(AP Photo Kamran Jebreili)


af9 
Um preso algemado e vendado, preso após uma operação pela Marinha dos EUA. Os marines prenderam 12 suspeitos durante uma operação na área de Shinghazak, ao sul do distrito de Marjah na província de Helmand.(Hossaini Massoud AFP)


af7
Um homem afegão fotografias dos destroços de uma motocicleta usada por um atacante suicida em Qarghayi, na província de Laghman leste de Cabul. (AP Photo / Rahmat Gul)


af3 
Produtor de papoula do Afeganistão, Zareen (à esquerda) está em seu campo de papoula com o filho Azim, 8, em Faizabad, Badakshan, Afeganistão, em 25 de maio de 2011. As autoridades locais em Badakshan usam um trator para destruir as plantas. De acordo com o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), o cultivo de papoula na região de Badakshan mais do que duplicou este ano. A produção de ópio no Afeganistão tem vindo a aumentar desde a ocupação dos EUA começou em 2001, e mais terra é usado agora para o ópio no Afeganistão do que para o cultivo de coca na América Latina. Em 2007, 92% do ópio no mercado mundial teve origem no Afeganistão, supostamente equivalente a um valor de exportação de cerca de US $ 4 bilhões, com um quarto a ser recebido pelos agricultores de ópio e o resto vai para os “oficiais do distrito”, os insurgentes, os senhores da guerra e traficantes de drogas .(Paula Bronstein)

Não postarei as imagens dos americanos mortos e feridos em solo Afegão, pois com certeza apareceram em documentários e em filmes cujo enredo é sempre o mesmo. O que estavámos fazendo lá?

via: theatlantic

1 de junho de 2011

Quebrando o Tabu…

Clipboard01 No intuito de debater – e defender – a descriminalização do uso de drogas e a regulação do uso da maconha no Brasil, um documentário, que será lançado nesta semana, traz depoimentos de cinco ex-presidentes que reconhecem ter falhado nas políticas de combate aos entorpecentes.
O filme "Quebrando o tabu", que estréia nesta semana, traz o ex-presidente brasileiro, Fernando Henrique Cardoso, e seus colegas de profissão do México, Ernesto Zedillo, da Colômbia, César Gaviria, e dos Estados Unidos, Jimmy Carter e Bill Clinton, para comentar o assunto, que está em evidência no país nos últimos dias.
A pauta voltou a ter destaque entre as autoridades nacionais devido às manifestações realizadas em diversas cidades do país a respeito do tema. O evento de mais evidência foi a ‘Marcha da Maconha’, passeata que aconteceu em São Paulo no dia 21 de maio e que acabou em confusão e prisões. A Justiça havia proibido o ato devido à apologia ao uso de drogas, considerado crime, e a polícia combateu os manifestantes com bomba de efeito moral, balas de borracha e efetuou nove detenções.
No último sábado (28), uma nova marcha aconteceu, desta vez após acordo da organização com a polícia para que não fosse feita apologia às drogas. A Marcha da Liberdade reuniu 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar.
A discussão liderada pelo ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que está prestes a completar 80 anos, ele afirma querer ‘colocar a mão neste vespeiro’ “As pessoas não têm coragem de quebrar o tabu e dizer: vamos discutir a questão”, afirmou.
Perguntado sobre o motivo pelo qual não foi implementado em seu governo, Fernando Henrique Cardoso responde: “Primeiro porque eu não tinha a consciência que tenho hoje. Segundo que eu também achava que a repressão era o caminho”. portalms




Spray Filmes, STart e Cultura e Luciano Huck apresentam:
"Quebrando o Tabu" - Um filme em busca de soluções para o fracasso da guerra às drogas.
Dirigido por Fernando Grostein Andrade
Com Fernando Henrique Cardoso, Bill Clinton, Jimmy Carter, Paulo Coelho, Drauzio Varella
Produzido por: Fernando Menocci, Silvana Tinelli e Luciano Huck

via: tinho