As novas cédulas do Real terão em uma das faces a efígie da República e um exemplar da fauna brasileira no verso. Os animais impressos nas cédulas continuaram os mesmos (Tartaruga de pente na de R$2,oo, a garça na nota de R$5,00, a arara na de R$10,00, o mico leão-dourado na de R$20,00, a onça na nota de R$50,00 e a garoupa na nota de R$100,00), todos espécies em risco de extinção.
Seus tamanhos serão diferenciados de acordo com o seu valor, algo que deve ter sido pensando para facilitar a vida dos deficientes visuais no país – Ponto para o Banco Central – sendo as de menores valores, também de menores tamanhos e assim por diante.
As novas cédulas contaram com melhores itens de segurança como mudanças nas marcas d’águas onde, assim como já ocorre nas notas de R$2 e R$20, o animal respectivo de cada nota fará parte também de sua marca além da faixa holográfica, que já é usada também na nota de R$20 e nas cédulas do Euro.
Todo o trabalho de mudança das cédulas terá um custo calculado em 1,15 bilhões de reais. Isso porque a impressão das novas notas custa em torno de 28%, ou seja, R$84 milhões além do orçamento previsto para os custos de impressão de hoje em dia.
Com as novas medidas de segurança, o BC espera diminuir drasticamente o número de notas falsas em circulação que possui uma média atual de 143 falsas para cada milhão de notas verdadeiras. Isso sem contar que o novo tipo de impressão invernizada fará com que as notas tenham uma vida útil até 30% mais longas. Para se ter uma idéia, a vida útil de uma nota de 2 reais é de somente 1 ano.