28 de julho de 2010

Senhora Liberdade

O curta Senhora Liberdade trás um depoimento impressionante de William da Silva Lima, um dos idealizadores do chamado Comando Vermelho, organização que originalmente surgiu para lutar contra a ditadura e o sistema carcerário na década de 1970 e que na década de 90 firmou-se como uma das maiores facções criminosas do Rio de Janeiro, tendo como membros o traficante Fernandinho Beria-Mar e Elias Maluco, entre outros. William ficou preso por 37 anos, inclusive assim o estando na época da gravação deste curta. Hoje, ele encontra-se foragido e, segundo disse o diretor, acha que não precisa mais ficar preso, já que o tempo máximo de prisão no Brasil é de 30 anos.

O curta é uma produção pequena, mas que deve ter sido no mínimo tensa de se filmar, já que o local da entrevista (o Ari Franco, no Rio de Janeiro) é dominado por três facções diferentes e quem faz essas gravações – eu já fiz algo parecido – sabe que não é muito confortável “passear” com equipamentos de filmagens em regiões que possuem “pontos de conflito”.



via: fred burle no cinema

26 de julho de 2010

A história queimada…

image Avenida 2 com a rua 7, Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga, assim aprendi a chama-lo. Prédio imponente, antigo cheirando a história, Essa é a imagem viva da minha memória de menino em Rio Claro. Sempre pensei que um dia levaria minha netinha para conhecer, como fiz com meus filhos. É triste.

Achei este vídeo do grupo Kino –Olho que  faz um importante registro de uma manifestação cultural um frente ao Museu Amador Bueno agora queimado, com a participação dos atores da Cia. Quanta de teatro, Sechi, Leticia Tonon, Diego Mazutti e meu amigo Jaime Leitão. Texto de Lucas Carrasco e poemas de Fernanda Tosini e Sônia Elizabeth Miranda Maria. Realização Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro. Parceria Tv Cidade Livre e Cia. Quanta de teatro.

25 de julho de 2010

O novo funcionário do mês na F1

AFP
Ferrari faz dobradinha e marmelada na Alemanha

Como diz minha mulher, "mais um funcionário do mês na Ferrari." Isso parece uma sina do Brasil na Formula 1 nos últimos tempos. Sinceramente acho que, tanto o Rubinho quanto o Massa deveriam pensar, se nortear sobre o assunto nas atitudes de outros campeões, no objetivo desse esporte, o que o Emerson faria nesta situação?
Será que o Piquet ou o Lauda acatariam uma ordem da equipe e deixariam o outro passar?
O Sena seria capaz de reduzir o trem de corrida para que o Prost pudesse ganhar uma corrida?
imageA questão do "dinheiro envolvido" e o "emprego em jogo" pode ser uma resposta, mas, acredito quem nem Rubinho nem Massa precisam disso, trabalhar em equipe na formula 1 não é exatamente isso que vimos na corrida de domingo. Lembro de assistir as corridas de Piquet e Sena com meus filhos e sobrinho, a imagem da disputa esportiva, da persistência em vencer, não desistir frente a obstáculos, deve ter inspirado também vários outros jovens dessa geração, é uma pena que isso esteja acontecendo, Niki Lauda chamou de vergonha o aconteceu nesse domingo.

Mark Fredrickson

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Mark A. Fredrickson começou sua carreira na ilustração comercial, com estilo único, meio surreal mas realista se destacou rapidamente no meio.
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MARK FREDRICKSON
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24 de julho de 2010

Ninguém Quer Brincar Comigo

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Curta dirigido por Werner Herzog em 1976, com a ajuda dos alunos de um curso de cinema e com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia alemão, num trabalho realizado com várias crianças. Ninguém Quer Brincar Comigo é sobre uma criança isolada do resto da turma, que encontra numa garotinha o verdadeiro sentido da amizade.


(Mit mir will Niemand spielen, Alemanha, 13 minutos, 1976)
Dir. Werner Herzog

via:fred burle