29 de agosto de 2010

Johnny Cash - At Folsom Prison

image Em 13 de janeiro de 1968, na prisão estadual de Folsom, na Califórnia, Johnny Cash gravava um dos melhores discos ao vivo de todos os tempos. Seu primeiro grande sucesso foi 'Folsom Prison Blues' e não havia lugar mais interessante pra gravar do que naquele prisão. Nesta música acima citada, Cash narra a vida na pele de um prisioneiro que está na Folsom, lembrando das advertências de sua mãe, do motivo de seu encarceramento, e é rica em detalhes, como o trem passando, a ausência do sol, a indignação de viver enjaulado enquanto ricos bebem café e fumam ótimos charutos. Cash se tornou um padroeiro dos presos nos EUA. E foi sob esse título que Cash se aventurou a gravar um disco na prisão. A gravadora Columbia se recusava a fazer o disco. Achavam que a sociedade americana era conservadora demais para aceitar um disco gravado num antro de assassinos, ladrões, estupradores e tudo de ruim que existe. Mas Cash não aceitou a recusa e fez o disco de qualquer forma. A gravadora teve que engolir a determinação do artista e acabou colhendo ótimos frutos.

Cash que já havia sido preso diversas vezes, por porte de drogas principalmente, sabia o que era viver atrás das grades. As letras de sua música muitas vezes falam de homens que "deram uma cheiradinha numa cocaína e assassinaram a mulher" ou " que na segunda-feira eu foi preso" ou ainda "que tem correntes nos pés". Havia uma clara identidade de Cash com a população carcerária.

O disco começa com um sutil "Hello, I'm Johnny Cash", seguido de urros e assovios dos presos. Ali estava o homem de preto, cara a cara com eles, era uma celebração. Nada melhor que começar com o blues da Folsom ou 'Folsom Prison Blues'. Os presos estavam mais em casa do que nunca. Havia uma identificação em casa verso cantado. Ele continua com outro hino de prisão: 'Busted'. E o som continua, acompanhado da banda The Tennessee Three. Cash arrebata aqueles corações rudes com 'I Still Miss Someone', afinal, todos ali sentem falta de uma pessoa, da convivência. Cash sempre esmurrando o coração duro deles. A seqüência vem no compasso do blues acelerado de 'Cocaine Blues'. Essa é a melhor, uma das letras mais fodas de todas:

Early one mornin' while makin' the rounds
I took a shot of cocaine and I shot my woman down

Um monte de assassinos deve ter dito: "caralho, essa é minha história!". A banda arregaça nos arranjos e a voz forte e grossa de Cash transborda em segurança. A gaita come solta em 'Orange Blossom Special', som peculiar do interior dos EUA, trazendo familiaridade ao público que acompanhava a apresentação. O legal desse disco é que não há disfarces, a gravação é crua, com pigarros, tossidas e algumas desafinadas. Sem frescuras. Algumas faixas depois, Cash chama sua companheira em todas as ocasiões, June Carter para entrar em dueto, cantado a bela música 'Jackson'. A voz rasgada dela se complementa perfeitamente com a voz grave de Cash. 'I Got Stripes' talvez seja a música mais calebrada em todo o disco. Quando Cash canta "I got stripes around my shoulders' os presos assoviam, aplaudem, gritam. Aquela é a realidade deles. Um dos maiores cantores do mundo estava ali, dizendo: "eu entendo vocês", "vocês não estão sós". Essa música marca o auge da apresentação.

Esse disco é um marco histórico, não só para a carreira de Cash, mas de toda a música. Ele encarou o desafio, sabia que tinha os presos em suas mãos. Sabia que se tocasse em qualquer outra cadeia, seria bem recebido. Cash quebrava uma barreira, afinal, ele tocava para pessoas livres e também para pessoas presas, afinal, não é porque estamos fora da cadeia que não temos erros, defeitos. Para Cash, não havia distinção entre livre ou preso. Ainda bem.

1- Folsom Prison Blues
2- Busted
3- Dark as the Dungeon
4- I Still Miss Someone
5- Cocaine Blues
6- 25 Minutes to Go
7- Orange Blossom Special
8- The Long Black Veil
9- Send a Picture of Mother
10- The Wall
11- Dirty Old Egg Sucking Dog
12- Flushed from the Bathroom of Your Heart
13- Joe Bean
14- Jackson
15- Give My Love to Rose
16- I Got Stripes
17- The Legend of John Henry's Hammer
18- Green, Green Grass of Home
19- Greystone Chapel

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o texto veio daqui: rocktowndownloads

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via: webmania

Kestrel o carro elétrico feito da Cannabis, será contruído no Canadá

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Um carro elétrico feito de cânhamo está sendo desenvolvido por um grupo de empresas do Canadá, em colaboração com a empresa Crown Alberta.
O carro compacto, que será para o motorista e até três passageiros, terá uma velocidade máxima de 90 quilômetros por hora e uma autonomia de 40 a 160 km antes de precisar ser recarregada, dependendo do tipo de bateria, disse a empresa, .

O corpo do carro será feito de um material resistente ao impacto composto produzido a partir de tapetes de cânhamo, uma planta da família da cannabis. O material está sendo fornecido pela Alberta Inova-Technology Futures. O cânhamo é cultivado em Vegreville, Alta.
O Kestrel é um dos cinco veículos elétricos a ser desenvolvido pelo Projeto Eva,
e serão construídos com a ajuda de escolas politécnicas em Alberta, Quebec e Toronto, e os primeiros 20 carros estão programados para serem entregues no próximo ano para EnMax, a distribuição de energia baseada em Calgary..
O pioneiro Henry Ford foi o primeiro que construiu um carro feito de fibra de cânhamo e resina mais de meio século atrás.
Produção de compostos de vidro ou fibra de carbono requer intenso aquecimento de fornos e processos químicos diversos, tornando-se energia muito cara,
Em contraste, as fibras vegetais crescem em um campo utilizando a energia do sol.
"Como material estrutural, o cânhamo é o melhor", que tem cerca de duas vezes a força de fibras vegetais. Não exige muita água ou a utilização de pesticidas, e cresce bem no Canadá, oferecendo um alto rendimento por hectare.
vantagem de mercado

via: 420butts

28 de agosto de 2010

Steppenwolf - For Ladies Only - 1971

image1. For Ladies Only
2. I'm Asking
3. Shackles And Chains
4. Tenderness
5. The Night Time's For You
6. Jaded Strumpet
7. Sparkle Eyes
8. Black Pit
9. Ride With Me
10. In Hopes Of A Garden

 

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Quebra-gelo nuclear "Lênin".

A tecnologia Russa é algo adimirável e diferente de tudo, nas fotos do quebra-gelo nuclear Lênin é possível ver a tecnologia objetiva, durabilidade e o estilo da decoração inconfundível - o minimalismo dos anos 60. Ele foi ao mar pela primeira vez em 03 de dezembro de 1959.
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via: englishrussia

Bosporus Bridges - A Wide Selection of Turkish Jazz & Funk 1968-1978

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1. Emin Findikoglu - Çeçen Kizi
2. Mustafa Özkent Ve Orkestrasi - Dolana Dolana
3. Erkut Taçkin - Sevmek Istiyorum
4. Fikret Kizilok - Aybatti
5. Erkin Koray - Karli Daglar
6. Aksu Orkestrasi - Bermuda Seytan Üçgeni
7. Ferdi Özbegen - Kopruden Geçti Gelin
8. Erol Pekcan - Senlik
9. Okay Temiz - Denizalti Rüzgarlan
10. Erol Pekcan Orkestrasi - Gel Sevgilim
11. Durul Gence 10 – Hilal

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Coleção extremamente rara de funk pesado, jazz, fusion e psych, reúne os melhores expoentes da década de 1970 na Turquia, fortemente influenciado pelo funk e jazz americano da época, compensado por sabores orientais. Seleção apresentada aqui em faixas por Erol Pekcan, Ferdi Oezbegen Ok, Temiz, Gence Durul, Oekzent ve Mustafa Orkestrasi, Findikoglu Emin com Nathan Davis, Erkin Koray, Kizilok Fikret, Aksu Tackin Orkestrasi e Erkut.

via: tinho