UFOs estariam esgotando a 'paciência militar' Por Camilo Taufic/Surysur - Tradução e adaptação: Paulo Poian
Testemunhos oficiais continuam surgindo e acumulando evidências à Ufologia "A nave não identificada parecia absorver a munição lançada, depois de uma estranha ondulação em sua superfície, como quando alguém joga pedras numa fonte de água parada." (Tenente Oscar Santa María Huerta, piloto peruano) Esboço dos 22 Sukoi aeronave pilotada pelo tenente Oscar Santa Maria, no momento da queima 32 foguetes contra o OVNI sobre a base de La Joya. Eles constrangem e perturbam as Forças Armadas de todo o mundo, em especial a Aeronáutica, obrigando-as a desmentir ocorrências sobre estranhos objetos voadores que se acercam, de repente, às aeronaves civis ou militares em vôo, envolvendo comprometimento na segurança do espaço aéreo das nações. Colocam em perigo a vida de tripulantes e passageiros, alteram os instrumentos de navegação e das torres de controle. Afetam o funcionamento de automóveis, televisores e aparelhos diversos próximos, a saúde das testemunhas e até o fornecimento elétrico cada vez que aparecem repentinamente, ainda que tais efeitos não sejam tão freqüentes, deixando em dúvida quem os vê, sobre se é um fenômeno real ou não. Após décadas de silenciamento, os militares vêm começando a desclassificar paulatinamente alguns dos relatórios mais sérios que guardavam sobre o tema há décadas. À isso, obedeceu apoio indireto ao livro do capitão do Exército do Chile, Rodrigo Bravo, cujo livro Ufologia Aeronáutica: Um Novo Conceito no Estudo dos UFOs [Mago Editores, 2010] foi apresentado - com o mesmo devidamente uniformizado - na recente Feira Internacional do Livro de Santiago. O capitão Bravo [Que também é consultor da Revista UFO] foi acompanhado bem de perto durante o lançamento da obra por seu comandante geral e três coronéis, todos eles de uniforme, o que não é casual. A Brigada de Aviação do Exército apresentou sete relatórios oficiais nos últimos anos, onde se reportam contatos próximos com UFOs, ainda que prefiram chamá-los de Fenômenos Aéreos Anômalos (FANIs). Bravo e o antropólogo Juan Castillo, co-autor do livro, selecionaram 23 casos, 11 do Chile e 12 do exterior (EUA, Europa, Ásia e América Latina), em que é indubitável a ocorrência de fenômenos aéreos anômalos. Estão certificados unicamente por pilotos, controladores de vôo e radaristas, excluindo "ufólogos" aficcionados, crianças ou transeuntes. Também não se pronunciam os autores sobre o provável ponto de origem - extraterrestre ou não - dos UFOs, conclusão controversa e excluída deliberadamente da obra. A Força Aérea do Chile (FACH), que também apóia diretamente este tipo de investigações, conseguiu ressonância mundial ao organizar no ano de 2000 o primeiro Workshop Internacional sobre Ufologia, no seio da Feira Internacional do Ar e do Espaço (FIDAE) celebrada nesse ano. Mas o grande animador da desclassificação dos estudos mais relevantes a respeito do assunto no país é o Comitê de Estudos de Fenômenos Aéreos Anômalos (CEFAA), criado em 1997, a cargo da Direção Geral de Aeronáutica. Os organismos oficiais de dezenas de outros países também iniciaram efetivamente a publicação de depoimentos certificados sobre UFOs [Veja edições UFO 155, 156, 158, 160, 164, 166, 168, 170, 172, entre outras], com honroso destaque para a América do Sul. Os EUA são os principais mantenedores do secretismo ao redor do tema, com o pretexto de evitar possíveis fenômenos sociais incontroláveis ao se admitir publicamente os fatos. No último 22 de dezembro, as autoridades militares da Nova Zelândia publicaram seus arquivos secretos sobre UFOs relativos ao período de 1954 a 2009 - mais de 2.000 páginas, com fotos e mapas -, no entanto misturaram casos relevantes com os "lights" para mitigar o impacto dos segredos revelados. Se informou ainda que alguns deles não serão divulgados até o ano de 2080. ARTIGO COMPLETO |