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11 de junho de 2013

SALA DE ESTAR

'à vontade' pra ver as Copas no Brasil

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Contradictions Cup!!!

Nino Prata 

10/06/2013 - A Copa das Confederações no Brasil pode ser também a Copa das Contradições. Isso porque é de se perguntar: em que Brasil a competição acontecerá? O Brasil é formado por 'Brasis', estes com graus diferentes de avanços, problemas, menos ou mais desenvolvimento.

As cidades-sede dessa Copa - Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador - são capitais de estados representativos da diversidade nacional. Há costumes, crenças, culinárias, ecossistemas, sotaques distintos. 

Os estádios, que, modernizados, viraram arenas, embora forrados de grama - não de areia -, são exigências da Federação Internacional de Futebol Association (Fifa), e aí é como se o Brasil tivesse sido conquistado por esse país internacional do futebol, com suas regras claras, implacáveis. Mais que país, uma ONU do futebol. 

As contradições internas do País estão à solta e expõem as entranhas brasileiras a quem no mundo tiver apenas interesse em acompanhar a competição ludopédica. Não há como separar os 'Brasis': indígenas tomam conta de terras, que já seriam deles e foram invadidas, chegam ao Planalto em aviões da FAB, para negociar com o governo; São Paulo, a capital do estado mais rico  do País, vive dias de manifestações de rua contra aumentos de tarifas de ônibus urbano; no Pará, prefeito de uma pequena cidade, que não a capital do estado, teria dado ordens de se exterminar cães de rua; parece estar virando 'moda' em cidades paulistas mais avançadas  bandidos atearem fogo em pessoas desprovidas de dinheiro à altura do que esses marginais pretendiam roubar. 

E - suprema contradição - o  governo escolheu como mote da Copa: "país de chuteiras", o mesmo dos tempos da ditadura militar. Governo que tem à frente uma ex-prisioneira política da repressão dos anos de chumbo, um ministro dos Esportes que é do Partido Comunista do Brasil. 

Enquanto isso, delegações de países participantes da Copa - Taiti, em Belo Horizonte, e Itália, no Rio de Janeiro, à frente - começam a chegar a aeroportos de cidades-sede em absoluta calma, sem empecilhos burocráticos, ônibus à espera nas pistas, traslado em vias descongestionadas. Cena bizarra foi registrada à frente do hotel que hospeda a Azurra: um deputado federal disparava foguetes pro ar, em vez de estar em Brasília pra tocar compromissos que seu mandato exige.  

Em que País, afinal, se realiza a Fifa Confederations Cup Brazil 2013 (nome oficial da competição, que pode ser visto até em prosaicos álbuns de figurinhas) - com zê ou com esse?

Nino Prata é jornalista desde 1972 e apaixonado por futebol desde criança

7 de junho de 2012

Morre o Rocket Man Ray Bradbury


Ray_Bradbury_2009O mundo perdeu um dos maiores escritores de ficção científica ou fantasia, como ele preferia ser chamado. Aos 91 anos, faleceu dia 6 de maio, Ray Bradbury, autor responsável por obras clássicas como Fahrenheit 451 e Crônicas Marcianas.

Ray Douglas Bradbury nasceu em Illinois (EUA), em 1920, e sua carreira teve início após ser liberado do exército na Segunda Guerra Mundial, em função de problemas na visão. Começou a publicar fanzines em 1938, tendo sua primeira coletânea de histórias lançada em 1947. Seu nome se tornou conhecido a partir de 1950, quando escreveu o sucesso de crítica As ray-bradbury-2 Crônicas Marcianas, mas foi em 1953 que concebeu sua obra mais famosa, Fahrenheit 451, que virou um filme aclamado em 1966.

O fato de não possuir uma formação acadêmica (Ray só estudou até o segundo grau) não o impediu de continuar estudando por conta própria e se tornar um dos grandes escritores da ficção científica da chamada “Era Dourada” e de se tornar escritor, ensaísta, poeta e roteirista.

Visionário, publicou mais de 20 títulos e ganhou reconhecimento da mais importante premiação literária, o Pulitzer, em 2007, com uma homenagem especial que destacou a "distinta, prolífica e influente carreira" de Bradbury.
A última contribuição do autor para a sétima arte deve ser As Crônicas Marcianas. A obra já virou minissérie em 1979, mas sua adaptação cinematográfica está em gestação desde 2010.

"Rocket Man (I Think It's Going to Be a Long, Long Time)"  música composta por Elton John e Bernie Taupin. É baseada no conto "The Rocket Man", do livro The Illustrated Man, de Ray Bradbury

Cronologia:

1938 - Bradbury se gradua na Los Angeles High School (Segundo grau). Sua educação formal termina neste ano, mas ele continua a estudar por conta própria.

1938 - 1942 - Trabalha como jornaleiro nas ruas de Los Angeles.

1938 - 1939 - Publica em um fanzine de Ficção Científica o conto "Hollerbochen's Dilemma".

1941 - Sua primeira publicação paga foi o conto "Pendulum", que apareceu na revista Super Science Stories. Este Pulp (conto de preço acessível) foi escrito em parceria com Henry Hasse.

1942 - Ele escreve "The Lake", foi com essa obra que ele descobriu o seu estilo de escrever, mesclando ficção científica com tons de terror e suspense.

1943 - Ele começa a trabalhar em um jornal e contribui com vários contos neste.

1945 - Seu conto "The Big Black and White Game", é selecionado como melhor conto de de ficção da America, naquele ano.

1947 - Bradbury casa-se com Marguerite McClure, neste mesmo ano publica "Dark Carnival", que agrega uma série de contos de terror.

1950 - Publica Crônicas Marcianas "The Martian Chronicles", com esta obra que engloba 26 contos , ele ganha sua reputação de escritor de ficção científica. Este livro também é públicado na Inglaterra com o título "Silver Locusts" O gafanhoto de Prata. (Adiante comentaremos esta obra).

1951- Publica The Illustrated Man , lançado no Brasil como: "Uma sombra passou por aqui" , que se tornou filme também (Adiante comentaremos esta obra)

1953 - Publica Fahrenheit 451 , obra que se transformou posteriormente em filme em 1966 pelas mãos do cineastra francês François Truffaut.(Adiante comentaremos este livro).

1954 - Trabalha com roteiros de filmes para o cinema e poesias, em 1954 ganha o prêmio The Benjamin Franklin, por seus contos.

1956 - Ganha um Oscar com o roteiro de Mobi Dick que estréiou com Gregory Peck e que foi dirigido por John Huston.

1967 - Ganha um prêmio da Academia de Escritores de Aviação Espacial, com um artigo que foi publicado na Revista Americana de Aeronaútica sobre o espaço. Também neste mesmo ano recebe o reconhecimento de outros escritores e é considerado um mestre entre os escritores de F.C. da América. Também cria uma animação sobre uma estória de um aviador, Icarus Montgolfier Wright, esta animação concorre a um oscar, e seu filme The Hallowen Tree, ganha um Emmy. Como podemos constatar Bradbury é bem eclético.

Durante a década de 80 é contratado como consultor e criador para o cenário do Epcot Center na Disney World e também contribui para a concepção da aventura que engloba um cenário espacial na Euro Disney na França.

1988 - Publica "The Toynbee Convector" , esta foi sua última obra marcante. Atualmente Ray Bradbury ainda escreve para o cinema, e televisão.

19 de abril de 2012

NOVA INVESTIDA CONTRA A LIBERDADE DE IMPRENSA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

A tese é do historiador e professor Marco Antonio Villa: O lulo-petismo consolidou uma frente “que vai da direita conservadora ao MST, mas a oposição, por temer o enfrentamento, fica reduzida”.
A linguagem é acadêmica. Eu concordo, mas digo que a cúpula do PSDB se caga de medo de um confronto de rua com a malta de fanáticos, mercenários e lupens que substituíram a original militância do PT. E são orientados pelo agit-prop stalinista.
Os almofadinhas tucanos amedrontam-se também com uma possível ação gestapiana que o PT-governo – na sua amoralidade – é capaz de fazer, e está fazendo, com o vazamento ‘apurado’ das gravações telefônicas do caso Carlinhos Cachoeira. CONTINUA>>> Blog do Miranda Sá

26 de outubro de 2011

Longe da TV


005Embora indestrutível, como ele próprio disse, caiu o ministro dos esportes Orlando Silva. Isso prova o poder que hoje se encontra em nossas mãos com as mídias sociais, somente a exposição contínua no twitter, facebook, mails, orkut...seja lá qual for a mídia, derruba qualquer um, no mundo árabe ou aqui mesmo. Assim basta direcionar para um alvo, por exemplo, o Ricardo Teixeira, Sarney (esse é mais difícil) e começar...
USAR SEM MODERAÇÃO

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3 de setembro de 2011

Mil biografias para o Twitter


02_MVB_ZIN_minibiografias O escritor e professor paranaense Eduardo Diório Junior escreveu o livro "Mil biografias para o Twitter", lançado recentemente pela Editora Matrix e, está nesta Bienal do Livro do Rio. Inspirado nessas (pseudo) celebridades e em outras nem tão instantâneas assim, Na obra, o autor tenta a resumir a vida de famosos em 140 caracteres, de forma muitas vezes sarcástica e polticamente incorreta. Você também pode mandar também a minibiografia de um famoso para @RevistaMegazine e concorra a um exemplar do livro.

- O que pode caber numa biografia de alguém que tem 16 anos, que é uma celebridade instantânea? Chega a ser um absurdo o Justin Bieber ter uma biografia - dispara Diório Junior. - O Twitter é um reflexo de um momento da informação rápida, curta, direta e efêmera capaz de registrar o instantâneo.

Para o linguista, que antes usava o Twitter @140em140 para divulgar um projeto de 140 clássicos da literatura brasileira em até 140 caracteres, o mais difícil não foi escrever sobre "artistas" passageiros, mas sobre pessoas que, de alguma forma, se tornaram eternas.

- As pessoas mais difíceis eram aquelas que eu não queria faltar com o respeito, como a Madre Teresa de Calcutá. Como vou fazer uma piada com ela? Senti dificuldade de colocar uma informação de forma leve e divertida nesses casos - explica o escritor.

Veja abaixo uma lista de biografados no livro de Diório Junior e clique aqui para ver uma fotogaleria com outras minibiografias feita o Diório Junior.

JUSTIN BIEBER: Aos 13 foi descoberto, com 15 lançou o 1º CD e hoje é sucesso mundial, com biografia e filme. Deve morrer aos 20, de tão precoce...

MADRE TERESA DE CALCUTÁ: Missionária, dedicou a sua vida para ajudar os necessitados e doentes, fundando uma nova ordem de caridade. Foi beatificada pelo Vaticano.

KATE PERRY: Filha de pastores evangélicos, lançou alguns discos certinhos. Mas só fez sucesso mesmo quando resolveu despirocar e assumir que é gostosa.

JOHN LENNON: Dizia ser mais conhecido que Jesus, mas, vivia chapado. Depois, mais careta, começou a pregar a paz. Só não conseguiu ressuscitar no 3º dia.

LULA: Passou de torneiro mecânico a Deus (pelo menos na sua cabeça). Fez um governo redondinho, mas o ego cresceu e quase pôs tudo a perder.

RAFINHA BASTOS: Apresenta dois programas de TV, faz comédia stand up, torce pro Colorado e ainda é o mais influente no Twitter. Só faltava ser judeu... Ops.

JUNIOR LIMA: Filho do Xororó, irmão de Sandy, por muito tempo diziam que ele não sabia cantar direito. Agora, com sua banda, provou que estavam certos.

RONALDO: Jogava bola,mas depois virou fenômeno, marido, pai, ex-marido, pai, gordo, corintiano, pai, teve uns lances com uns travestis...Ê vida!

PE LANZA: Integrante e vocalista dum grupo musical de animadores de festa infantil muito famoso atualmente (tipo Patati Patatá, mas sem os narizes).

XUXA: Canta, dança e conta a história dos patos. Eterna musa dos baixinhos, ainda mais quando ficam maiores. Aí, em vez de cinco patinhos...

Leia mais sobre esse assunto em globo.com/megazine

25 de julho de 2011

FinePix X100




Principais dados Fujifilm FinePix X100:

  • CMOS APS-C tamanho 12,3 megapixels
  • ISO faixa 200-6400 (expansível a ISO 100-12800)
  • Fujinon, distância focal 23 mm (35 mm equivalente para full frame), razão focal f/2.0
  • built-in de filtro de densidade (ND) 3EV
  • AF baseado em detecção de contraste
  • modo serial 5 frames / sec
  • Modo de vídeo HD de 1280 × 720 com som estéreo
  • 2,8 polegadas tela LCD com uma resolução de 460 mil. pontos
  • Visor híbrido: óptico e digital - com uma resolução de 1.440 mil pontos
  • Processador EXR
  • Suporte SD / SDHC / SDXC
  • invólucro de liga de magnésio

10 de julho de 2011

Atendentes de Tele-sexo


Phillip Toledano, ou Mr Toledano, é um artista com muitos projetos interessantes. Um destes projetos é Phone Sex, ou Sexo por Telefone. Nele, Toledano retratou algumas mulheres e homens que trabalham como atendentes de serviço de tele-sexo.

Palavra do artista:Um contrato de auto-ilusão mútuo existe entre o ligador e o(a) operador(a) de tele-sexo. O ligador imagina que ele está falando com a sua fantasia mais secreta - e o(a) operador(a) faz sua parte de acordo.
O(a) operador(a) de tele-sexo deve ser capaz de entender as vontades do ligador. Mas mais importante, devem ser capazes de decifrar os desejos não falados. Aquelas coisas que são muito absurdas, muito escandalosas ou humilhantes para dizer em voz alta.
De umas palavras murmuradas, um(a) operador(a) de tele-sexo deve narrar uma fantasia detalhada de encontro. Isso requer uma imaginação vívida, habilidade de atuação e, sobretudo, um profundo entendimento do apetite humano. O que nós almejamos? Que palavras têm o maior alcance? Que tom de voz vai alcançar mais fundo as calças do homem?
Tele-sexo é um teatro. Uma peça passional artificial em tempo real, dirigida por uma hábil fantasista verbal, com uma única conclusão possível.
Para o ligador, quando eu atendo pela primeira vez, eu sou uma Barbie inanimada.
Eles não sabem como eu me pareço, quem eu sou, como eu estou me sentindo ou como eu me sinto. Eles só podem imaginar. É meu trabalho é satisfazer suas fantasias, convencê-los que eu não sou uma boneca. Eu sou o sonho deles tornado real.
Se eles pedem que eu seja uma loira, eu me torno loira. Se eles perguntam o quanto eu estou molhada, eu digo a eles que minhas calcinhas estão encharcadas. Eu respondo a cada som que o cliente faz, com uma afirmação, eu os encorajo, eu inspiro vida nas suas fantasias, eu moldo uma boneca de carne.
PTariel
Minha primeira noite foi num sábado a meia-noite. Era um senhor que eu acredito que se denominava de Bob.
Ele me contou sobre sua primeira experiência com um glory hole.
Ele explicou que ele não tinha ninguém com quem se sentia confortável em contar isso, e eu senti uma estranha intimidade entre nós, apesar disso estar enraizado numa fantasia.
Eu acho que é mais fácil liberar desejos represados para uma pessoa ficcional, não julgadora, porque não há consequências no mundo lá fora.

PTbecki
 
Eu tenho naturalmente uma voz alta. Eu também sou imatura e submissa. A voz que eu uso no telefone é algo como uma representação dessas qualidades.
Há um tom específico de voz que eu uso quando finjo estar sexualmente excitada.
Imagine uma estudante católica sendo desvirginada pelo seu professor de história. "Oh, oh, Sr. Johnson, é tão grande! Você vai me machucar!"
PTCF001720
 
 
Eu entrei no tele-sexo porque pensei: "Por que não ser paga por falar sacanagem, em vez de fazer isso de graça?"
Isso aumenta muito a minha auto-estima, saber que rapazes estão olhando minhas fotos e querendo falar comigo.

 

PTemma
Eu sou um homem hétero que fala com mulheres.
Elas me querem.
Elas querem que eu fale com elas, e as leve a um outro mundo.
Eu sou bom nisso. Eu sou um profissional. Um sedutor.
Eu falo com mulheres jovens. Eu falo com mulheres mais velhas. Eu falo espanhol e inglês. Eu tenho recebido ofertas a torto e a direito.
Elas querem me encontrar e sair comigo, mas eu mantenho tudo apenas por conversas telefônicas.

PTjoesph
Noite passada eu recebi possivelmente a chamada de tele-sexo mais perturbadora que tive em muito tempo.
Um cliente atirou em si mesmo comigo ao telefone.
O som inequívoco do tiro se seguiu por um som pesado e molhado de corpo caindo com um baque no solo.
Coisas assim sempre me assustam.
Meu recorde atual de chamadas inclui uma confissão de abuso sexual incestuoso, um pedido para fazer sexo oral em meu irmão mais novo e dois outros suicidas

PTlola
Havia um cara que queria ser meu cachorrinho.
Ele me ligava quase toda semana e nós nos falávamos por mais de uma hora, mas eu nunca soube o que dizer a ele.
Eu falava com ele sobre levá-lo para fora para um passeio, colocar jornal no chão para ele e levá-lo para ser tosado.
Eu nem sei se ele gostava, porque ele nunca dizia nada.
Eu costumava odiar quando ele ligava, porque eu sabia que teria que tirar mais de uma hora de besteiras do meu traseiro.

PTnicole2
Eu nunca pensei que trabalharia na indústria do tele-sexo.
Todos aqueles anos trabalhando com atendimento a clientes, meus clientes comentavam sobre minha voz sexy.
Eu pensava que estava sendo profissional, não sexy.
Esse trabalho é atendimento ao cliente. Só que seus clientes saem com mais do que um sorriso.


PTquince
Eu tenho 60 anos, tenho um diploma em Antropologia Cultural da Universidade de Columbia e fui casada por 25 anos.
Homens me ligam por uma infinidade de razões.
Claro, eles me ligam para masturbar. Eu chamo isso de "Alívio de Stress Executivo".
Não é sexo; é um coquetel de testosterona, alimentado por vício em pornografia, solidão e a necessidade de ouvir uma voz de mulher.
Eu ganho o dobro de dinheiro que ganhava no mundo corporativo. Eu trabalho em casa, o dinheiro é transferido para minha conta no banco diariamente.
sally
via: estou-sem.blogspot, phonesexthebook

6 de abril de 2011

Tupaciguara terá o projeto do Avião Tupã

Projeto aeronáutico começa a decolar em Minas Gerais

por Evaldo Pighini

 ffrUm salto no tempo: do campo de Bagatelle, em 1906, para Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, em 2011. Por iniciativa do “Santos Dumont do século XXI”, Minas estará presente de novo em mais um capítulo da história da aviação

Quando, no ano de 1906, no Campo de Bagatelle, em Paris, Santos Dumont se tornou o primeiro homem a pilotar uma máquina mais pesada que o ar – o 14 Bis, ele escreveu junto com o seu também o nome de Minas Gerais nos anais da aviação mundial. Alberto Santos Dumont era mineiro, nascido no sítio Cabangu, próximo à cidade que hoje leva o seu nome (na época chamada de Palmira). Agora, há pouco mais de um século, o nome do estado mineiro vai ganhar uma nova citação em mais um capítulo da história da aviação. Isso, graças à iniciativa do engenheiro aeronáutico Daniel Marins Carneiro, que escolheu a cidade de Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, para a instalação da empresa Axis Aerospace, de onde fará levantar voo um dos “inventos” mais ousados da aviação brasileira deste início de século: a aeronave AX-2 Tupã. Por causa disso e de seu pioneirismo frente a outros importantes projetos desenvolvidos em favor da indústria aeronáutica brasileira, Daniel Carneiro está sendo chamado por muitos de Santos Dumont do século XXI.

O subsônico AX-2 Tupã

< continua >

via: Marcia Azevedo Prado de Souza

17 de janeiro de 2011

Campus Party começa hoje em São Paulo…

Campus_partyAcontece de 17 a 23 de janeiro, no Centro Imigrantes, a Campus Party Brasil 2011

A Campus Party 2011  pretende apresentar as inovações tecnológicas que dominarão o ano. Dentro da programação destacam-se  eventos gratuitos como exposição das mais inovadoras tendências tecnológicas.

Programação gratuita:

Leonar3Do - O Leonar3Do permite que os usuários possam desenhar (ou melhor, esculpir!) qualquer objeto com um dispositivo especial em seu computador e, em seguida, possa observar sua obra de arte em todas as dimensões utilizando um óculos 3D.

Realidade Diminuída - Graças a este software desenvolvido pela Universidade de Tecnologia de Ilmenau, na Alemanha, é possível fazer uma verdadeira mágica bem diante de seus olhos! Através dele, é possível acessar ferramentes capazes de apagar objetos em gravações de filmes e vídeos em tempo real, facilitando truques e correções de acordo com a imaginação de fotógrafos e cineastas.

What are you made of? - Já pensou em desconstruir uma imagem sua para, em seguida, reconstruí-la utilizando o rosto de alguns dos seus ídolos? Pois através desta instalação, esta se torna a mais simples das tarefas. Utilizando um sistema básico e intuitivo, a imagem do usuário é captada em tempo real e separada através de três canais de cores. Em seguida, é remapeada para, por fim, criar uma nova imagem do usuário juntando pequenas faces para formar a foto. O resultado surge na forma de um mosaico bastante curioso e moderno.

Câmera Sônica - Através desta fantástica instalação, experimentações com panoramas sonoros e visuais podem ser gerados em tempo real utilizando cenas captadas por uma câmera. A partir da sua própria imagem, os participantes podem modelar o som, alterando timbre, altura, ritmo e outras propriedades. Texturas macias geram sons macios, e texturas ásperas geram sons ásperos ou ruídos, enquanto a projeção na tela produz uma representação tridimensional do relevo/terreno que toma forma baseado-se nas áreas de luminosidade do vídeo.

Panoravideo - 100% interativo, o Panoramavideo é uma Instalação onde as imagens dos usuários da plataforma são capturadas em tempo real, gerando uma colagem a partir de fragmentos de vídeo. Como resultado, passado e o presente se diluem em uma única bela imagem panorâmica.

Hanson Robotics - O escritor Philip K. Dick estará entre nós na Campus Party Brasil. Claro que, pessoalmente, isto seria impossível, pois Dick faleceu em 1982. Porém, a Hanson Robotics tratou de produzir um andróide baseado no autor de obras de ficção que inspirou sucessos do cinema como Blade Runner e Minority Report. Você poderá interagir com esta impressionante criação, que responderá com expressões faciais às suas reações e, quem sabe, até arriscar um bate papo.

The Tents at Campus Party Brazil 2011 from Ben Hammersley on Vimeo.

Para saber a programação completa da Campus Party 2011, acesse o site.

via: catraca livre

29 de dezembro de 2010

Qual o valor da vida?

O verdadeiro valor da vida, não esta no dinheiro, na fama, nem no tempo que se vive. O verdadeiro valor da vida…esta no valor que você da a si mesmo. E no valor que você dá às outras pessoas.

F  e  l  i  z     2  0  1  1

4 de dezembro de 2010

1808 – 1822 - Brasil um país que tinha tudo para dar errado.

Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta, imageenganaram Napoleão e mudaram para o Brasil.

O Brasil foi descoberto em 1500, mas, de verdade, só foi  inventado como país em 1808. Foi quando a família real portuguesa chegou ao Rio de Janeiro fugindo das tropas do imperador francês Napoleão Bonaparte. Até então, o Brasil ainda não existia.

Pelo menos, não como é hoje: um país integrado, de dimensões continentais, fronteiras bem definidas e habitantes que se identificam como brasileiros. Até 1807, era apenas uma grande fazenda, de onde Portugal tirava produtos, que levava embora.
A vinda da corte iria transformar radicalmente esse cenário. Em apenas treze anos, entre a chegada e a partida da corte, o Brasil deixou de ser uma colônia atrasada, proibida e ignorante para se tornar uma nação independente. Nenhum outro período da história brasileira testemunhou mudanças tão profundas, tão decisivas – em tão pouco tempo. continua >>>

Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Bimagerasil – um país que tinha tudo para dar errado.

Quem observasse o Brasil em 1822 teria razões de sobra para duvidar de sua viabilidade como país. Na véspera de sua independência, o Brasil tinha tudo para dar errado. De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. O medo de uma rebelião dos cativos assombrava a minoria branca como um pesadelo. Os analfabetos somavam 99% da população. Os ricos eram poucos e, com raras exceções, ignorantes. O isolamento e as rivalidades entre as diversas províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na fragmentação territorial, a exemplo do que já ocorria nas colônias espanholas vizinhas. Para piorar a situação, ao voltar a Portugal, no ano anterior, o rei D João VI, havia raspado os cofres nacionais. O novo país nascia falido. Faltavam dinheiro, soldados, navios, armas ou munições para sustentar uma guerra contra os portugueses, que se prenunciava longa e sangrenta. Nesta nova obra, o escritor Laurentino Gomes, autor do best-seller 1808, sobre a fuga da familia real portuguesa para o Rio de Janeiro, relata como o Brasil de 1822 acabou dando certo por uma notável combinação de sorte, improvisão, acasos e também de sabedoria dos homens responsáveis pelas condução dos destinos do novo país naquele momento de grandes sonhos e muitos perigos. continua >>>

27 de novembro de 2010

Lobão vivendo os 50 anos a mil…

Lobão lança sua autobiografia, escrita em parceria com o jornalista Claudio Tognolli

Lobão conta suas relações de drogas e música em autobiografia


por Marcus Preto

Depois de receber do pai um soco na cara, Lobão começou a gritar para que saísse do quarto enquanto terminava de fazer as malas. Estava sendo expulso de casa.

O velho não saía. Avistou, então, os dois violões em cima da cama. Ainda pensou: "O preto ou o de nylon?". O de nylon. Pegou o instrumento e fez dele uma clava.

Deu com força na cabeça do pai repetidas vezes. O homem caiu no chão, arrastou-se para fora do quarto tentando fugir dos golpes, que continuavam. Apanhava em silêncio. Ensanguentado, conseguiu chegar à escada.

Capa da biografia de '50 anos a mil', que Lobão assina com Claudio Tognolli / DivulgaçãoEm última tacada, o filho o empurra pelos degraus. Só sossegou porque não havia mais violão para continuar batendo. Em seguida, chamou a irmã: "Vamos sair deste hospício". Nunca mais voltou para casa. Tinha 19 anos.

Hoje, aos 53, o músico reúne histórias como essa algumas ainda mais pesadas na volumosa autobiografia "Lobão - 50 Anos a Mil".

"O que mais me deixou orgulhoso é que o livro está bem escrito", diz. "Se, teoricamente, tudo o que eu contei ali fosse mentira, ele valeria como um bom romance."

<<< Ilustrada>>>

via: folha

15 de novembro de 2010

Todos queremos ser jovens…

Quem são os jovens de hoje? O que querem? O que fazem e como fazem para ter o que querem? Esses jovens, nascidos entre o fim dos anos 1980 e início dos 1990, são conhecidos como a geração Y ou Millennials. São plurais e se destacam entre as diferenças, querem unir trabalho ao prazer, vão liderar uma economia focada em open source e crowdsourcing*, pois eles estão conectados entre si a nível global, têm acesso a um imenso volume de informações e possuem ideologias novas e totalmente contrárias as gerações anteriores. As identidades e ideologias defendidas por eles transcendem qualquer barreira com o uso da internet, principalmente das mídias sociais, pois através da produção de conteúdos próprios são capazes de espalhar seus pontos de vista para qualquer um, a qualquer hora e em qualquer lugar do planeta. (Bruno Rezende)

Curta de aproximadamente 10 minutos, produzido após 5 anos de pesquisa da Box 1824, uma empresa brasileira especializada em tendências de comportamento de consumo.

via: colunazero

4 de julho de 2010

São Carlos a Cidade da Energia

image001Projeto da Cidade Energia: complexo, em São Carlos (SP), pretende centralizar iniciativas e pesquisas de desenvolvimento em energia renovável de todo o Brasil

No interior do estado de São Paulo, a duzentos e quarenta quilômetros da capital, uma  pacata cidade pretende centralizar todas as pesquisas sobre energia renovável em andamento no país. Sonho alto? Não mesmo. No dia  29 junho, o governo federal liberou 19,7 milhões de reais para a construção da primeira etapa do projeto Cidade da Energia, que será instalada no município de São Carlos.

A idéia é construir um pólo para coordenação de pesquisas e informações científicas, tecnológicas e comerciais relacionadas a energias limpas e renováveis. Além disso, o complexo deverá orquestrar parcerias entre o setor privado, universidades e centros de pesquisa globais, para a geração de negócios no segmento de energia renovável.

Elaborado há dois anos pela prefeitura local, em parceria com a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos a Cidade da Energia) e o governo federal, o projeto da Cidade Energia deverá receber, até 2011, 87 milhões de reais em investimentos das partes envolvidas.

"A Cidade da Energia é um projeto que não se restringe ao desenvolvimento local na produção de energia renovável. É um projeto de desenvolvimento do país", afirmou o prefeito de São Carlos, Oswaldo Barba, durante a oficialização do investimento, que contou com a presença do ministro do Turismo Luiz Barretto.

Para a primeira etapa do Cidade Energia, estão previstas uma série de obras de infraestrutura, que vão desde a duplicação de 7 km da rodovia Guilherme Scatena, acesso ao futuro empreendimento, a investimentos em esgoto e saneamento.

via: exame

28 de junho de 2010

O equívo que Belo Monte!

“Belo Monte é uma resposta medíocre para o desafio de gerar energia para o país”  -  Marcelo Furtado, diretor executivo do Greenpeace no Brasil.

Reproduzo na integra o texto abaixo sobre a barbaridade que esta sendo cometido com os povos indígenas.

Nota do autor: O autor desse post esforçou-se ao máximo para não mostrar sua raiva e indignação em relação a esse projeto, proferindo tudo aquilo que ele pensa sobre governo e todos aqueles defensores de obra que já nos causou tanto sofrimento e, mesmo com todos os contras, continua em pauta.

O projeto de construção da Usina de Belo Monte não é de agora, há mais de 20 anos que esse assunto circula pelo país. Uma questão um pouca complexa, com vários lados e muitas pessoas envolvidas mas que, ao meu ver, é muito simples: interesses econômicos aliados a incompetência política. Desde o ano passado, com a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental – EIA, que intensificaram-se as discussões e o envolvimento popular, principalmente de movimentos sociais contrários à construção. Localizada no município de Altamira, Pará, a terceira maior hidrelétrica do mundo – atrás apenas da Três Gargantas na China e a Itaipu, entre Brasil e Paraguai – é uma das mais importante obras do PAC e prevê um investimento em mais de R$ 19 bilhões. Segundo especialistas, para sua construção será preciso deslocar mais de 20 mil indígenas e desmatar 50 mil hectares em zona de mata, ainda razoavelmente conservada, em pleno coração da Amazônia.

Aos protestos, vem os “benefícios” dessa grande obra: geração de empregos e, principalmente, energia.  Ao rebater os protestos do cineasta James Cameron, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), diz [...] a represa ajudará a reduzir abismos sociais em uma região em que ‘a pobreza não é ficção científica’, como ocorre no filme Avatar.” Claro que uma obra deste tamanho vai gerar renda, mas a pergunta é: pra quem?! Pro’s ganhadores do leilão(?)? E a questão de energia… Todos sabem que energia elétrica não é como água que se pode armazenar: produziu tem de ser consumida. Todos lembram também daquelas aulas de física sobre a perda de energia no transporte. O quão longe fica o Pará dos grandes centros urbanos? Será que valerá o investimento, o desgate de mais de 20 anos, a corrupção e destinação do dinheiro, as perdas ambientais e humanas desta obra para suprir a carência energética do país nos próximos anos? Como disse o Marcelo Furtado, esse é um projeto defasado, “Ela não agrega novas tecnologias, não embica o país para o futuro. É uma obra de cimento e aço, típica do século que passou.” Me pergunto se outras formas de geração de energia não seriam menos impactantes ao meio ambiente, se não seria uma oportunidade do país pesquisar e desenvolver métodos mais eficientes, de explorar energias eólica, solar, biocombustíveis, usinas de queima de lixo, célula de hidrogênio, e por aí vai…

Todos somos cientes do potencial hidrelétrico do país, mas vamos ficar preso a ele? Em quanto tempo o projeto será realizado? A energia produzida não será suficiente. Vamos então às 54 usinas que serão construídas com o recurso do PAC 2 (sendo que o primeiro nem chegou aos 50% do total de obras previstas)? Aliás, nem caberão aqui minhas críticas a este “desenvolvimento acelerado-tardio” do país; da corrupção e falta de critérios claros de órgãos que liberam estas obras, como IBAMA e FUNAI…

O Brasil precisa ouvir seu povo, nós precisamos aprender a gritar cada vez mais alto e levar nossas questões cada vez mais longe. Cada ato deve deve ser integrado, seja de artistas, do Greenpeace, ou do E esse tal Meio Ambiente?. Não podemos só deixar o tempo passar… quando olharmos para trás, o que teremos para dizer além do “o que foi que eu não fiz?”?

via: esse tal de meio ambiente

5 de junho de 2010

Nem tudo esta perdido…

Carta ao governo Israelense

SreVictor Ndulas. que me envergonham:

Judeu identificado com as melhores tradições humanistas de nossa cultura, sinto-me profundamente envergonhado com o que sucessivos governos israelenses vêm fazendo com a paz no Oriente.Médio.

As iniciativas contra a paz tomadas pelo governo de Israel vem tornando cotidianamente a sobrevivência em Israel e na Palestina cada vez mais insuportável.

Já faz tempo que sinto vergonha das ocupações indecentes praticadas por colonos judeus em território palestino. Que dizer agora do bombardeio do navio com bandeira Turca que leva alimentos para nossos irmãos palestinos? Vergonha, três vezes vergonha!

Proponho que Simon Peres devolva seu prêmio Nobel da Paz e peça desculpas por tê-lo aceito mesmo depois de ter armado a África do Sul do Apartheid.

Considero o atual governo, todos seus membros, sem exceção, merecedores por consenso universal do Prêmio Jim Jones por estarem conduzindo todo um pais para o suicídio coletivo.

A continuar com a política genocida do atual governo nem os bons sobreviverão e Israel perecerá baixo o desprezo de todo o mundo..

O Sr., Lieberman, que trouxe da sua Moldávia natal vasta experiência com  pogroms, está firmemente empenhado em aplicá-la contra nossos irmãos palestinos. Este merece só para ele um tribunal de Nuremberg.

Digo tudo isso porque um judeu humanista não pode assistir calado e indiferente o que está acontecendo no Oriente Médio. Precisamos de força e coragem para, unidos aos bons, lutar pela convivência fraterna entre dois povos irmãos.

Abaixo o fascismo!

Paz Já!

Silvio Tendler

Cineasta

via:FC&P

26 de maio de 2010

Quando 76 + 24 = 0?

O MINISTÉRIO, A EDUCAÇÃO E UM POVO PERDIDO NA ILUSÃO.
 

Quando 76 + 24 = 0?

Se essa operação matemática parece coisa de doido para você; saiba que para o Brasil ela reflete a mais dura realidade: a da pobreza perpétua.

Sim. Pois, mesmo uma parte dos estudiosos, achando que a educação libertadora é um mito; a verdade é que as pessoas mais bem instruídas e educadas são muito melhor preparadas para identificar oportunidades e para aproveitá-las em benefício próprio ou de suas famílias.

A idéia de que a educação formal é algo dispensável para o sucesso profissional e pessoal tem, em nosso país, uma estranha legião de admiradores. Por mais incrível que possa parecer e, por mais exemplos contrários que o mundo insista em nos dar, por aqui até autoridades acham que a educação formal e as cobranças que a acompanham são “um fardo” para as novas gerações.

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Continua >>>

via: visão panorâmica

24 de maio de 2010

A política na linguagem de boleiro….

nelson mota
Lula Futebol Clube
NELSON MOTTA

Como Lula adora metáforas futebolísticas, nada melhor para tentar explicar a um amigo inglês, fanático por futebol mas ignorante de Brasil, como é a política do governo Lula.
Contei que o time entrou em campo com a prata da casa, mas logo reforçou a defesa com vários jogadores comprados de times adversários, como os veteranos Jader e Renan, e o veteraníssimo Ribamar, craques em roubar bolas e parar atacantes com faltas.
O "professor" Lula segue a máxima de Neném Prancha, "jogador tem que ir na bola como quem vai a um prato de comida", mas não contava com a voracidade dos companheiros. Um dos problemas do time é que, muitas vezes, alguém pede bola sem receber, faz corpo mole e abre o bico. Com a defesa batendo cabeça, Lula perdeu o seu impetuoso armador Delúbio e o volante Silvinho "Land Rover", que distribuía o jogo na intermediária, expulsos por mão na bola.
E quase tomou uma goleada no primeiro tempo. Foi salvo pelo craque Thomaz Bastos, cérebro do meio de campo, que organizou a defesa, resistiu a todos os ataques e ainda virou o jogo na segunda etapa.
Mas o time voltou insistindo em avançar pelo costado esquerdo da cancha, com o bisonho Tarso no lugar de Thomaz Bastos, que saiu exausto, e com as investidas desastradas do canhotinha Amorim, que levaram várias bolas nas costas e dribles desmoralizantes. Mas no meio de campo os competentes Meirelles e Palocci mandavam no jogo, chutando com as duas, e impondo seu futebol de resultados, sem jogar para a arquibancada.
Quando perdeu seu capitão, o catimbeiro Dirceu, e depois a revelação do meio-campo, Palocci, que levaram cartão vermelho, Lula improvisou o cabeça de área Rousseff como capitão e os perebas Lobão e Geddel como volantes. E mesmo assim está dando uma goleada. Mas a bola ainda está rolando.
Uma originalidade do time de Lula é que, talvez pela fraqueza dos adversários, quase todos os gols que tomou foram feitos pelos seus próprios defensores, como os pernas de pau Valdebran e Gedimar, no fim do primeiro tempo.
Mas sua maior jogada foi instituir o "Bola Família", que deu 70% da lotação do estádio para a sua torcida.

Texto publicado no Globo de hoje.

Nelson Motta, este é craque.

1 de outubro de 2009

Um palhaço no espaço!


Guy Laliberté, um palhaço no espaço

Moscou, 30 set (EFE).- O multimilionário canadense Guy Laliberté, fundador do Cirque du Soleil se tornou nesta quarta-feira o sétimo turista, e o primeiro palhaço, a pôr os pés na plataforma orbital.

"Sim, quero ser o primeiro palhaço no cosmos e também chamar a atenção do povo sobre o problema de água", afirmou Laliberté, que pagou US$ 35 milhões para realizar o sonho de viajar ao espaço.

Laliberté, 50 anos, tem poucas semelhanças com os outros seis viajantes que estiveram na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) desde 2001, quando o magnata americano Dennis Tito tornou-se o primeiro a pagar pelo passeio em uma Soyuz russa.

"Eu faço cosquinhas para que se preparem", comentou em relação aos dois companheiros de viagem, o cosmonauta russo Maxim Suráyev e o astronauta americano Jeffrey Williams, horas antes de partir à base de Baikonur, de onde será lançada a nave.

O canadense levou vários narizes de palhaço ao espaço para entreter os companheiros e não tem intenção de efetuar durante a estadia na ISS experimentos científicos que permitam contribuir à cura de doenças como o câncer.

"Não sou cientista, médico ou engenheiro. Levarei à estação meu senso de humor", assinalou Laliberté, que acredita que o riso é o melhor antídoto contra a doença e a velhice.

No entanto, nem tudo será diversão, já que o criador circense também aproveitará a aventura espacial para promover sua faceta humanitária através da fundação "One drop" (Uma gota), que tenta conscientizar o mundo sobre o problema da escassez de água e sua relação direta com a pobreza no planeta.

Laliberté coordenará em 9 de outubro a partir da ISS - situada a cerca de 350 quilômetros da Terra - o espetáculo poético-social intitulado "Da Terra às Estrelas pela Água", no qual participarão astros da música, do cinema e outras celebridades em 14 cidades nos cinco continentes.

Os cantores Bono Vox, Peter Gabriel, Shakira, a atriz Salma Hayek e o ex-vice-presidente americano Al Gore são algumas das personalidades que recitarão poemas sobre a água ou apresentarão seus próprios trabalhos artísticos em lugares como o México, Nova York, Mumbai, Paris, Rio de Janeiro, Marrakech, Tóquio e Johanesburgo.

"É algo muito grave. Se não alertarmos o mundo sobre o problema, em breve haverá uma grave crise pela escassez de água. Com ajuda da arte tentaremos chamar a atenção das pessoas sobre os problemas ecológicos, movimentar a humanidade", apontou.

Para participar dessa viagem, desde o dia 10 de maio Laliberté passa por 12 horas de treinamentos diários, na Cidade das Estrelas, nos arredores de Moscou.


"Sei como me comportar na estação. Espero não fazer nada errado. É arriscado, mas não tenho medo. Meus companheiros de viagem me disseram que meu principal objetivo será ser capaz de cuidar de mim mesmo e não ser um peso a mais para eles", contou.

Laliberté, reconhecido mundialmente por ter revolucionado a arte circense, dedicou 60% do tempo da preparação durante os últimos cinco meses para estudar como reagir em caso de qualquer dano na plataforma orbital.

Segundo o canadense, foi a sua compatriota, a astronauta Julie Payette, que despertou nele o interesse por comprar uma poltrona em uma nave espacial russa com destino à ISS, onde permanecerá durante oito dias.

Payette, que viajou à ISS em julho passado a bordo da nave americana Endeavour, acompanhará à família de Laliberté durante o lançamento em Baikonur.

Outra pessoa que apoiou os planos de Laliberté desde o início foi o cantor de U2, o irlandês Bono Vox, a quem contou logo após tomar a decisão de se transformar em um turista espacial, solicitação apresentada em 2004 e que não foi aceita até maio passado.

Laliberté reconhece que viajar ao espaço não era um sonho de criança, mas se tornou uma magnífica oportunidade de divulgar os 25 anos da criação do Cirque du Soleil.

No retorno à Terra, o circo vai fazer a sua primeira apresentação na Rússia, país com grande tradição circense que desde de 2008 tem uma filial permanente da companhia.

O sétimo turista espacial da história, cuja fortuna é estimada em US$ 2,5 bilhões, partiu hoje a bordo da Soyuz TMA-16 rumo à ISS. A chegada deve ocorrer dois dias depois da viagem, na sexta-feira.