31 de maio de 2009
29 de maio de 2009
28 de maio de 2009
BRASILEIRA GANHA CONCURSO MUNDIAL DE REDAÇÃO
Clarice Zeitel Vianna Silva, 26 anos, estudante de
direito, dançarina do Caldeirão do Huck.
VENCE CONCURSO MUNDIAL DE REDAÇÃO.
Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para professores.
Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases.
REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES
Tema: 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro/RJ
VIA: Baixe esse trem
PÁTRIA MADRASTA VIL
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios??
Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL..
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.
Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil..
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome..
Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra.... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar.
E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo.
Sem egoísmo. Cada um por todos...
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído?
Como gente... Ou como bicho?
Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'.
A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da Unesco.
27 de maio de 2009
A Rosa Branca de Stalingrado
Lily Litvak, apesar de não ter o marketing histórico da Amélia Earhart, é considerada o mais famoso piloto feminino de todos os tempos. Ela pilotou com destreza durante a II Guerra Mundial e abateu doze aviões alemães em batalhas aéreas com apenas 22 anos. Lily ficou conhecida como a “Rosa Branca de Stalingrado” e foi condecorada pela coragem que ela demonstrou defendendo seu país.
Lidya Vladimirovna litvak nasceu em Moscou, Rússia, em 18 de agosto de 1921. Aos quinze anos fez seu primeiro vôo solo. Quando começou a Segunda Guerra Mundial, decidiu entrar na batalha. Com rosas brancas pintadas nas laterais de seu avião de combate Yak-1, foi o pesadelo dos pilotos alemães. Lily foi, literalmente, caçada nos céus pelos nazistas que estavam decididos a ter sua vingança sobre esta mulher judia russa que havia derrotado os seus camaradas tantas vezes antes.
Yak-1 de Lilya Litvyak, 296º IAP. Stalingrado, primavera de 1943.
Na verdade Lily litvak representou uma geração de mulheres destemidas. Como ela, muitas outras mulheres foram integradas com os homens em unidades da aviação. Por exemplo, em 1944, milhares de meninas entraram na guerra como pilotos.
Contrariaram as suspeitas e piadas masculinas com coragem e habilidade e obtiveram uma média inigualável.
Ganharam ordens e medalhas e detiveram 29 títulos de Heroinas da União Soviética.
No fim, numa das mais insanas batalhas, a loirinha de tenra idade foi vista entre oito aeronaves alemãs, perseguindo e sendo perseguida. Após derrubar alguns caças inimigos, foi abatida. A Rússia chorou sua morte.
Apesar de buscas intensas o corpo dela foi perdido por várias décadas. Finalmente, em 1979, ela foi encontrada, enterrada abaixo da asa de sua aeronave.
Durante o seu funeral oficial de Estado em maio de 1990, o Presidente Mikhail Gorbachev condecorou-a com a honraria Heroina da União Soviética e o Gold Star.
Embora tenha lutado e morrido sozinha, a saga de Lilya Litvak é a mais linda história da aviação mundial.
via: Imagens e Letras
26 de maio de 2009
Helio Castroneves venceu a 500 milhas de Indianápolis pela terceira vez.
Helio Castroneves, depois de passar por um episódio terrível, sendo preso acusado de sonegação de impostos, retornou a F-Indy de maneira triunfante - vencendo a Indianopolis 500, a mais importante prova da categoria!
O piloto não só venceu como também fez a pole position.
Recebeu o apelido de Homem-Aranha depois que subiu no alambrado para comemorar junto ao público a difícil vitória na corrida de Detroit em 2000.
Desde então virou essa sua marca registrada nas comemorações.
Foi o vencedor da quinta temporada da versão americana de Dancing with the Stars.
Helinho é o primeiro piloto não norte-americano a ganhar 3 vezes a corrida -o piloto também ganhou nos anos de 2001 e 2003.
Em 3 de Outubro de 2008, Castroneves foi indiciado por fraude fiscal e evasão, acusado de utilizar contas no exterior para esconder cerca de 5,5 milhões de dólares que teria recebido entre 1999 e 2004.
Castroneves foi preso, algemado (incluindo correntes nas pernas), mas foi liberado, em 4 de Outubro de 2008, após pagar fiança de 10 milhões de dólares. O seu julgamento começou em Março de 2009. O piloto alegava inocência, mas se fosse condenado pelas sete acusações que lhe pesavam, poderia receber uma pena de até 35 anos de prisão.
No dia 16 de Abril de 2009, Hélio foi considerado inocentado de todas as acusações, uma vez que o júri entendeu que não havia provas de que o piloto havia cometido fraude fiscal, sendo portanto liberado para correr novamente.
O Homem-Aranha comemorou no alambrado com toda a equipe.
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