O Blue Train, também chamado de a Janela para a Alma da África do Sul, tem uma aura mística sobre ele. Reis e presidentes viajaram neste movimento magnífico hotel de cinco estrelas. Seu próprio nome se tornou sinônimo com a última palavra em luxo e serviço personalizado. As rotas do Trem Azul, tanto regulares como fretadas, leva os convidados através de algumas das paisagens mais deslumbrantes de ser encontrado em qualquer lugar do mundo. Na viagem do norte, sai da Cidade do Cabo para Pretória. Ele pára na cidade histórica de Matjiesfontein, onde os hóspedes podem visitar o famoso Lord Milner Hotel e museu do carro antigo. Na viagem para o sul, o percurso entre Pretória e Cidade do Cabo é uma jornada de 27 horas de 1.600 km (994 milhas), através de algumas das paisagens mais diversas e espetaculares oferecido pelo sub-continente Africano. Uma viagem para poucos. |
17 de junho de 2010
Blue Train - 27 horas de trem pela África
Comercial Moçambicano – Saúde Pública
Esta INFORMAÇÃO está tão bem e tão clara, que merece ser divulgada. Aprender com Moçambique: a realidade local assumida sem disfarces. E as suas consequências muito bem explicadas. É bom dar a conhecer. |
via: ricardo
16 de junho de 2010
A SELEÇÃO CHEGOU A DECEPCIONAR
Lépidos leitores, se até o Dunga acha que a sua seleção precisa melhorar - "temos de melhorar sempre", segundo ele próprio -, é bom a dungaiada se tocar e jogar o futebol que tantas alegrias já trouxe à sofrida torcida brasileira. Apesar de fogos, buzinaços, cornetadas, carreatas pelas ruas, praças, bares e outros locais - até mesmo de trabalho - do País, ficou o gostinho de quero mais. Hoje me decido a dar folga para a rapaziada que está presa na África do Sul porque o próprio Maicon disse, muito bem, que "agora é descansar para estar bem no domingo". Eu também espero estar bem até lá e, principalmente, no dia do segundo jogo do Grupo G. Aí vem a Costa do Marfim e, se a dungaiada não tomar cuidado, o elefante atropela o canarinho, tadinho. Não vai dar nem tempo de dizer, à lá Piu-Piu: "Acho que vi um elefantinho; vi sim". A diferença é que no desenho animado, Frajola (no caso, o elefante) leva a pior. "El loco, el Toro" e apenas 1 a 0 No primeiro confronto de americanos na Copa - Honduras, da América Central, com técnico colombiano; e Chile, América do Sul, com técnico argentino -, quem é favorito, por ter melhor time e mais experiência internacional jogou para vencer, sem deixar dúvidas em itens como posse de bola, escanteios, jogadas de ataque benfeitas, algumas envolventes e quase umas pinturas de gol. O Chile venceu Honduras por 1 a 0, mas foi muito pouco pelas situações criadas. Marcelo Bielsa montou o time para ganhar e jogar bonito. Logo no primeiro minuto de jogo Valdivia sofreu falta, para Fernández cobrar com estilo e a bola pousar na rede, em cima do gol. Foi assim o tempo, a partida toda: Chile firme na marcação, com toque de bola refinado do meio pra frente, lançamentos rápidos, escanteios ou faltas a seu favor; faltou acertar a pontaria. Isla, Sanchez, Vidal, Fernández, Valdivia, Beausejour, à frente, e Medel e Ponce na defesa são nomes para ser anotados por Dunga com atenção porque os chilenos podem cruzar o caminho dos brasileiros nas oitavas. Aos 34 do primeiro tempo, numa das tantas boas tramas pela direita, Fernández lançou Isla, que cruzou na área, para Beausejour dividir com a zaga e abrir o placar. O autor do gol é bom também nas armações de jogada, no toque de bola. Deve ter torcedor francês enciumado (lembram-se de que falei dele numa das primeiras colunas?). Mas o jogador é chileno, mesmo com ascendência haitiana. Valdivia, chamado por palmeirenses de "el mago", é Toro no sobrenome. Acredito que "el toro" caia melhor para ele pela disposição em campo, veloz, objetivo e solidário. Curiosidades não faltam aos dois times. Se Honduras tem Guevara, sem poder de fogo, é verdade, na meia cancha, quem adota o visual do ícone cubano-mundial é o zagueiro Ponce, do Chile. Impecável na sua área, ele caça o adversário até o meio de campo, para tomar-lhe a bola, se preciso. Para completar, "el loco" Bielsa, técnico do Chile, bem que poderia interpretar Napoleão Bonaparte, desses que a gente vê em pinturas e no cinema. Só falta colocar a mão no peito, por dentro do agasalho. E ainda teve mais no segundo tempo: saiu Pavon, apagado no time hondurenho, ao contrário da ave que adora exibir-se, e eis que surge Welcome - bem-vindo, uma ova; entrou numa gelada, para tentar ver se mudava o placar adverso. Ficou sem conseguir a façanha, e o Chile está liderança do Grupo H, mas tem companhia.
O amargo sabor do chocolate Para quem esperava a estréia de uma das mais badaladas seleções desta Copa, a Espanha, com um chocolate pra cima da Suíça, na quarta (16), viu a Fúria provar o amargo sabor do chocolate. Como diria um locutor esportivo: a Espanha tem um timaço-aço-aço, a começar do goleiro Casillas, mas quem salvou a pátria no gol foi Benaglio, da Suíça. O resultado de 1 a 0 para os vermelhos dos Alpes, que jogaram de camisas brancas, se não traduz o que foram as chances de gol criadas, porém comprova que no futebol não basta ter nome; tem de jogar com objetividade. Os espanhóis deveriam saber que os suíços não tomam gols em Copas e, até, chegaram agora à sua nona vitória na competição. Mesmo sem o seu principal goleador, Frei (figura abençoada), a Suíça seguiu à risca a disciplina tática (própria do seu técnico alemão Ottmar Hitezfeld) de se fechar na defesa e contra-atacar sempre que possível. Num deles, aos 5 do segundo tempo, saiu o gol de Fernandes, em jogada que, de tanta trapalhada da defesa espanhola, Piqué saiu sangrando na fronte e Casillas, a meu ver, chegou a fazer pênalti em Derdiyok - que nem precisaria ter sido marcado porque a fatura já estava pronta. A Espanha com seus jogadores de alto nível técnico, a meu ver, abusou de jogadas de efeito, individuais, que o que mais que produziram foram escanteios, cruzamentos, uma ou outra chegada na área adversária, além de chutes a gol de longa distância. Num deles, Xabi Alonso, apagado, acertou o travessão, numa das poucas vezes em que o goleirão suíço foi batido. O técnico Vicente Del Bosque, ele sim, deve estar mais furioso que miúra ferido. No final, já nos acréscimos, que seriam 5 e viraram 6 minutos, Benaglio tomou amarelo por fazer cera. Abusado esse Casillas dos Alpes. Compare os times e aplauda o que os suíços fizeram no Estádio Moses Mabhida, em Durban: Espanha - Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol, Capdevila; Xabi Alonso, Xavi, Busquets (Navas), Iniesta (Torres),David Silva (Pedro), Davi Villa. Suíça - Benaglio; Lichtsteiner, Senderos (Von Bergen), Grichting, Ziegler; Barnetta (Yakin), Inler, Huggel, Fernandes; Derdiyok (Eggimann), Nkufo.
“Pax uruguaia” enfeitiça bafanas África do Sul e Uruguai fizeram no Loftus Versfeld Stadium, em Pretória, o jogo 3 do Grupo A, sinal de que a Copa engrenou e a gente nem percebe; quando vê, já estamos com a primeira rodada completa dos grupos. A ansiedade eufórica da estréia parece ter dado lugar à tranquilidade sonífera dos bafanas, que mal se postavam em campo, mal tocavam a bola e mal chutavam a gol. Ganhar como? Teriam sido picados pela mosca azul-celeste? O Uruguai, de branco (não se sabe se para dar sorte ou sinalizar que a celeste estava ali em paz – a pax uruguaia deve ser como a pax romana: ”se queres a paz, prepara-te para a guerra), foi bem mais objetivo porque time, já se sabe, tem mais que a seleção de Parreira. Dessa vez, prevaleceu a lógica, no placar de 3 a 0 para nossos vizinhos, que praticamente garantem a passagem para as oitavas e ainda têm Forlán na artilharia da competição com seus dois gols de hoje; o terceiro foi de Álvaro Pereira. Um lance diz muito: Forlán marca, em chute forte e preciso da intermediária, um golaço surpreendendo a zaga, que estava em linha, e Khune, aos 23 do primeiro tempo. O atacante foi muito bem na partida, assim como toda a equipe. Nem parece que se classificaram para a Copa na repescagem. Outro lance diz também: Mphela sai em desabalada carreira, pela direita, até próximo da área uruguaia – cruzar pra quem, se o centroavante é ele? Os bafanas mostravam toda sua inocência, como aconteceu também em falta de Digkacoi sobre Suárez em disputa de bola quase perdida na lateral do campo. No segundo tempo, os uruguaios reclamaram de dois pênaltis, não marcados, mas no terceiro, não teve como: Suárez recebe livre na área, dribla o goleiro e leva a rasteira. Pra piorar, Khune recebe cartão vermelho, aos 30. Quatro minutos depois, Forlán bate forte, no alto, à direita do infeliz Josephs, que acabara de entrar. Parreira optou por tirar Pienaar, mas já havia tentado acordar a rapaziada ao substituir Letsholonyane por Moriri, um atacante a mais para ajudar Mphela. Sem resultado. Os sul-africanos abusavam das faltas, e a torcida começava a deixar o estádio. Nos acréscimos, a ducha esfriou de vez. Depois de cobrança de escanteio, sempre bem executada por Forlán, a bola chega a Suárez, que da direita coloca no lado oposto para Álvaro Pereira, livre, fazer o terceiro, em cabeceio para o chão com o canto do gol livre.
Institucional mandou bem "O país mais fechado do mundo não tem uma defesa tão fechada assim" (mensagem institucional de uma empresa de Comunicação, referindo-se à Coréia do Norte). E pensar que no quesito defesa, a nossa própria é bem guardada; a da Suíça, então, chega a dar nos nervos, né, Fúria? A do Uruguai dá nas canelas, e por aí vai... ___________________________Na estrada__________________________ Seguem mais cinco opções de frases de internautas como sugestão para os ônibus das delegações:
Por hoje, é isso. Lembro que o texto desta coluna sai também no site www.cliqueabc.com.br charge; alecrim; aroeira; valdez; jorge braga |
Uniformes da Seleção Brasileira.
Em um século, os uniformes ganham visual arrojado e incorporam tecnologia que ajuda a melhorar o desempenho dos atletas. Ao longo de todo esse tempo a evolução dos materiais esportivos buscando o melhor desempenho dos atletas não parou. Com a Seleção Brasileira não poderia ser diferente, ela também teve sua camisa modificada diversas vezes. Mas o que mais na realidade a principal alteração ocorreu com o tecido. Ela vai do obsoleto algodão, que concentrava o suor e pesava muito ao tecido cool motion, que expulsa o suor, fazendo-o evaporar rapidamente. Entre 1914 a 1949 muitas foram as variações dos uniformes, entre outros podemos destacar o de 1916, com listras verticais em verde e amarelo; os de 1917, quando chegou disputar jogos do Sul-Americano, com uma camisa vermelha, além dos utilizados em amistoso nos anos de 1918 e 1918. Posteriormente usou a camisa azul na Copa Rocca e mundial de 1938 seguindo até a branca com gola azul lançada em quarenta e nove e utilizada na Copa do Mundo de 1950. Apontada como um dos fatores principais para a perda do título para os uruguaios ela foi abolida da Seleção Brasileira em 1952. No ano seguinte o jornal Correio da Manhã em comum acordo com a C.B.D. promoveu um concurso nacional para mudar as cores do uniforme da Seleção Brasileira. A principal exigência do concurso era de que na composição do novo uniforme deveriam ser combinadas as quatro cores da bandeira nacional. O vencedor foi o jornalista e estudante de direito gaúcho Aldyr Garcia Schlle, nascido em Jaguarão e morador da cidade de Pelotas. Assim surgiu a famosa camisa canarinho, que teve sua estréia no ano seguinte, durante as Eliminatórias para a Copa do Mundo. |
fonte:cbf