1 de julho de 2010

Teimando em viver…

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Um Ipê Amarelo foi cortado e teve o tronco transformado em
um poste.

Após o poste ser fincado na rua, foram instalados os fios da rede elétrica.

Eis que a árvore se rebela contra a maldade humana e resolve não morrer.

Mas a reação foi pacífica, bela e cheia de amor. Rebrotou e
encheu-se de flores.

   Assim é a natureza...vencedora !

Da Energia se fez a vida

Porto Velho - Rondônia  - Brasil

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via: grupo as margaridas

Museu do Apartheid

image Apartheid ("vidas separadas" em africano) regime segregacionista que negava aos negros da África do Sul os direitos sociais, econômicos e políticos. 

Embora a segregação existisse na África do Sul desde o século 17, quando a região foi colonizada por ingleses e holandeses, o termo passou a ser usado legalmente em 1948.

No regime do apartheid o governo era controlado pelos brancos de origem européia (holandeses e ingleses), que criavam leis e governavam apenas para os interesses dos brancos. Aos negros eram impostas várias leis, regras e sistemas de controles sociais.

Entre as principais leis do apartheid, podemos citar:

  • Proibição de casamentos entre brancos e negros - 1949.
  • Obrigação de declaração de registro de cor para todos sul-africanos (branco, negro ou mestiço) - 1950.
  • Proibição de circulação de negros em determinadas áreas das cidades – 1950
  • Determinação e criação dos bantustões (bairros só para negros) – 1951
  • Proibição de negros no uso de determinadas instalações públicas (bebedouros, banheiros públicos) – 1953
  • Criação de um sistema diferenciado de educação para as crianças dos bantustões - 1953
  • Este sistema vigorou até o ano de 1990, quando o presidente sul-africano tomou várias medidas e colocou fim ao apartheid.  Entre estas medidas estava a libertação de Nelson Mandela, preso desde 1964 por lutar com o regime de segregação. Em 1994, Mandela assumiu a presidência da África do Sul, tornando-se o primeiro presidente negro do país.
Clipboard01  Muitos lugares da África do Sul contam sua história cultural, política e social, mas o "Museu do Apartheid", situado em Soweto, ao sudoeste de Johanesburgo, é talvez um dos mais tradicionais e um dos cenários mais visitados pelos turistas e torcedores durante esta Copa do Mundo.


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Por um custo de US$ 10, você entra em um espaço que ilustra e denuncia a política do 'apartheid' imposta em 1948 pelo partido nacional dos "afrikaners" (descendentes de holandeses e huguenotes franceses).




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Todo um passado de opressão está relatado no museu por meio de fotos, vídeos, esculturas e testemunhos escritos, além de recintos com uma série de documentos sobre as distintas classificações raciais decretadas pelo regime segregacionista.



via: turismo já

Imagens da Copa…

A SELEÇÃO CHEGOU À ÁFRICA DO SUL COMO APRENDIZ

 fifa-logo Nino Prata

Zelosos leitores, Brasil, pátria, equipe são palavras de seis sílabas e, assim, caminhamos para o hexacampeonato, cujo nome da vez é Copa do Mundo Fifa África do Sul 2010. Football é cada vez mais business, e nesse diapasão a Fifa virou logomarca multiplicada em produtos licenciados mundo afora.

Com todos os defeitos que possa ter, a vetusta entidade leva o futebol a sério e cobra de seus filiados que façam o mesmo. Prova disso são as exigências feitas a países que se candidatam a sediar uma Copa e, mais ainda, ao que é escolhido para realizar o evento.

O Brasil, vencida a batalha inicial para sediar o Mundial de 2014, vai ter de ralar muito para se sair bem como anfitrião, a exemplo do que faz agora a África do Sul. Itens como segurança, transportes, rede hoteleira, rede hospitalar, atrações turísticas e gastronômicas devem ser motivo de preocupação diária que na prática resulte em idéias, projetos e ações para tornar realidade o sonho.

Se nascemos para jogar futebol, como está num slogan da marca que fornece o material esportivo da seleção canarinho, temos de chegar à capacidade plena de organização da Copa do Mundo de modo excelente.

Se no futebol jogado no campo somos considerados mestres, na organização do Mundial somos aprendizes. Que a lição da África do Sul seja assimilada no que revela de bom e nem tão bom, para superarmos as falhas e otimizarmos os aspectos positivos, com a máxima urgência.

 

Pontapé inicial é amarelo-laranja

copas Na linha do aprendizado, vamos procurar saber mais sobre as seleções que começam a disputar as quartas de final na sexta-feira, 2 de julho. Brasil e Holanda dão o pontapé inicial, revivendo encontro que já aconteceu em três Copas.

Na de 1974, depois de passar a duras penas por Iugoslávia (0 a 0), Escócia (0 a 0) e Zaire (3 a 0), diria o Zagallo, fomos surpreendidos em um grupo que tinha Alemanha Oriental, Argentina e Holanda. Ganhamos da Alemanha Oriental por 1 a 0, da Argentina por 2 a 1, perdemos para a Holanda por 2 a 0, e o zagueirão Luís Pereira perdeu a cabeça, ao ser expulso, mas não o orgulho, ao deixar o gramado mostrando à torcida, no peito, o escudo tricampeão. Depois, na decisão do 3º. lugar, a Polônia de Lato (autor do gol) nos bateu por 1 a 0.

Aí vieram os confrontos de 1994 e 1998, o primeiro nas quartas de final e o segundo nas semifinais. Vitórias brazucas por 3 a 2 (com o antológico gol de Branco, a bola disparada em curva passando por entre Romário e um laranja, indo morrer no cantinho esquerdo de De Goej) e por 4 a 2, nos pênaltis, depois do empate por 1 a 1. Dessa vez brilhou a estrela de Taffarel, hoje olheiro de Dunga.

Curioso é que em 1974 a Holanda foi a vice-campeã diante das donas da casa, a Alemanha Ocidental de Beckenbauer, Gerd Müller e Cia., e o Brasil ficou no 4º. lugar; em 98, nós ficamos em 2º., com a França de Zidane campeã, e os holandeses conseguiram a 4ª. posição. Mas em 1994 foi a vez do tetra verde-amarelo, com os laranjas amargando a 7ª colocação.

A Holanda de 2010 está com uma invencibilidadeAUTO_sinovaldo impressionante de 23 partidas,  embora só tenha pegado duas seleções de peso nessa trajetória – Itália e Inglaterra, coincidentemente as duas que foram mais cedo para o aeroporto, na viagem de volta pra casa.

Esta seleção é considerada por analistas como a melhor formação laranja desde o Carrossel Holandês de 1974. Esta, sim, para mim, foi a única equipe que representou uma revolução no futebol, desde que me conheço por gente. Grosso modo, à exceção do goleiro Jongbloed, ninguém guardava posição, e todos defendiam e atacavam com a mesma eficácia. Além de  contar com o talento de Johan Cruyff e ter no líbero Krol um de seus destaques. Este revelou, certa vez, usar a amarelinha por debaixo da camisa laranja.

paixao Hoje, Robben dita o ritmo, do meio para a frente os jogadores tanto são capazes de cadenciar o jogo como organizar jogadas de ataque fulminantes, mas a defesa tem seus pontos vulneráveis. Nas palavras do especialista Steven Esselink, citado no Guia Lance Copa 2010, a seleção de Bert van Marwijk segue o que havia sido iniciado por Marco van Basten. “O sistema tático é claro, e os jogadores sabem o que fazer”. Que o digam Van Bommel, Sneijder, Van Persie...

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Money, money, money

As contabilidades da cartolagem e do apito vão bem, obrigado! A CBF, até aqui, já faturou US$ 14 milhões na Copa 2010: US$ 5 milhões nas fases anteriores e US$ 9 milhões do prêmio pela classificação às quartas dAUTO_jbosco (1)e final. Se ganhar este Mundial de Futebol, o prêmio chegará a US$ 30 milhões. Valor a ser pago pela Fifa depois da competição.

Por sua vez, cada árbitro  que está na África do Sul, pela simples presença na Copa, já embolsa US$ 50 mil. Tem até um sueco que ainda nem apitou e já engodou a conta bancária com benvindo dinheirinho. Fora custeio de hospedagem e transportes, tudo pago pela Fifa.

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Geopolítica da bola

Ancelmo Gois, como sempre muito bem informado, em sua coluna no Diário SP, lembra o que disse Edmar Bacha: “... na Copa do Mundo, só dá Mercosul. Mais uma razão para não deixar a Venezuela entrar”. Como diria o próprio Gois: faz sentido.

O pior é que Venezuela dá uma rima...

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Eliminados do apito

O uruguaio Jorge Larrionda e o italiano Roberto Rosetti, árbitros responsáveis pelas lambanças nos jogos Inglaterra X Alemanha e México X Argentina, estão fora do Mundial. Blatter até pediu desculpas pelos erros crasos dos dois e mais todo o trio de arbitragem. AUTO_dalcioTem outro nome pra isso: quadrilha.Sul-americanos e europeus no quesito melhor apito na mão do que vuvuzela na orelha empatam, até aqui, na competição. Só pra lembrar: Larrionda simplesmente não validou belo gol de Lampard, que empataria o jogo em que a Alemanha eliminou a Inglaterra nas oitavas. Rosetti, para ser diferente, mas nem tanto, viu que Tevez empurrou a  jabulani pras redes mexicanas, mas não viu que o 11 argentino estava em fragrante impedimento quando recebeu a bola de Messi.

Dois apitaços desafinados, que se não tivessem acontecido, poderiam ter mudado a história das duas partidas. Vuvuzela neles!!!

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Há craque e Fenômeno

De John Carlin, jornalista autor do livro* que deu origem ao filme Invictus, sobre: Messi – “Tem uma extraordinária eloqüência com a bola nos pés, mas, fora isso, não tem nada a dizer”.

Ronaldo – “Se você conversar com os jogadores dos times em que ele atuou, todos só vão ter elogios

*Conquistando o Inimigo – Nelson Mandela e o jogo que uniu a África do Sul

Sonho antigo - O mesmo jornalista, na boa entrevista que concedeu ao Lance, avalia: A Seleção de 70 – “O melhor time de todos os tempos, o mais fantástico que vi em toda minha vidaA seleção de Dunga“... quase um time militar. Dunga é o antibrasileiro! Está mais para o estilo de jogo italiano, alemão, onde o objetivo é conseguir resultados

Assino embaixo e dou fé.

 

Por hoje, é isso.
Mensagens para esta coluna devem ser enviadas para ninoprata@yahoo.com.br
fotos: agência brasil

Lembro que o texto desta coluna sai também no site www.cliqueabc.com.br

charge: sinovaldo; paixão; jbosco; dálcio