12 de julho de 2010

Propaganda criativa…

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Eric Clapton - Chronicle Of Eric Clapton's TV Performance After 80's (2009)


DISC 1: Chas and Dave Christmas Special (December 22, 1982):

  1. Slow Down Linda
  2. Goodnight Irene - David Letterman Show (May 8, 1985):
  3. Layla
  4. Lay Down Sally
  5. White Room
  6. Forever Man
  7. Further On Up the Road
  8. Same Old Blues
  9. Knock On Wood - Montreux Jazz Festival (July 10, 1986):
  10. Crosscut Saw
  11. All Your Love - Night Life with David Brenner (October 26, 1989):
  12. It's In The Way That You Use It
  13. Miss You
  14. I Shot the Sheriff - The South Bank Show (October 6, 1987):
  15. Key to the Highway
  16. Stormy Monday
  17. Worried Life Blues
  18. Jam - International Rock Awards (May 31, 1989):
  19. I Hear You Knockin

DISC 2: David Sanborn's "Night Music" (October 25, 1989):

  1. Old Love
  2. Before You Accuse Me
  3. Hard Times - "Saturday Matters" (October 28, 1989):
  4. Standing Around Crying
    - Rolling Stones "Steel Wheels" (October 19, 1989):
  5. Boogie Chillin'
  6. Little Red Rooster - Saturday Night Live (March 24, 1990):
  7. No Alabis
  8. Wonderful Tonight - International Rock Awards (June 6, 1990):
  9. Before You Accuse Me
  10. Sweet Home Chicago - Sue Lawley Show (January 1992):
  11. Tears in Heaven - Montreux Jazz Festival (July 12, 1992):
  12. White Room - MTV Video Awards (September 9, 1992):
  13. Tears in Heaven - Rock and Roll Hall of Fame (January 13, 1993):
  14. Sunshine of Your Love
  15. Born Under a Bad Sign
  16. Crossroads

DISC 3: Grammy Awards (February 23, 1993):

  1. Tears in Heaven - Apollo Hall of Fame Awards (June 15, 1993):
  2. Rock Me Baby
  3. Sweet Little Angel / Tore Down
  4. Let the Good Times Roll
  5. Reprise - Saturday Night Live (September 24, 1994):
  6. Tore Down
  7. Five Long Years - Jools Holland Hootenanny (January 1, 1996):
  8. Reconsider Baby
  9. A Better World Somewhere
  10. Third Degree - "Duets" with Doctor John (May 9, 1996):
  11. Right Place, Wrong Time
  12. St. James Infirmary
  13. How Long
  14. Roberta
  15. Layla
  16. Closing Jam

DISC 4: The Armani Party (September 12, 1996):

  1. Crossroads
  2. Pretending
  3. Going Down Slow
  4. Tearing Us Apart - Grammy Awards (February 26, 1997):
  5. Change the World - Montreux Jazz Festival (July 4, 1997):
  6. Snakes - After New Year's Eve (January 1, 1998):
  7. Crossroads
  8. Sunshine of Your Love
  9. Use Me
  10. Goin' Down Slow
  11. I'll Take You There - NAACP Image Awards (February 14, 1999):
  12. Rock Me Baby - Grammy Awards (February 24, 1999):
  13. Rock Me Baby

Clipboard01 DISC 5: Rock and Roll Hall of Fame (March 15, 1999):

  1. I've Been Trying
  2. Early in the Morning
  3. Blue Suede Shoes
  4. What'd I Say
  5. People Get Read
  6. Let it Be - Concert of the Century (October 23, 1999):
  7. Ramblin' On My Mind
  8. All Along the Watchtower
  9. The Thrill is Gone - Rock and Roll Hall of Fame (March 6, 2000):
  10. Tears in Heaven
  11. Further On Up the Road
  12. Love and Happiness
  13. How Sweet it Is
  14. Route 66 - Later With Jools Holland (April 25, 2000):
  15. On a Wing and a Prayer
  16. Bell Bottom Blues
  17. Southern Gentleman - Live and Kickin' (May 26, 2003):
  18. Night Life

 

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via: zinhof

11 de julho de 2010

FINAL FELIZ, APESAR DE DUNGA!

chrg0705 Nino Prata

Solidários leitores, apesar de Dunga e seus soldados, a Copa do Mundo Fifa 2010 África do Sul teve final feliz, certamente, para os cofres da vetusta entidade e suas filiadas que estiveram no evento maior do futebol.

Não deixa de ser feliz também para quem acompanha e curte futebol, não apenas quando tem Copa do Mundo (nada contra) porque a seleção canarinho não foi alcançada pela azzurra em número de títulos nem viu a germânica morder-lhe os calcanhares com a conquista de mais um caneco. Mesmo porque alemão gosta mesmo é das canecas de chopazzz. Já já a Oktoberfest começa, e tudo acaba bem, tirando uma ou outra ressaca.chrg07101

O nível técnico desta Copa não foi lá essas coisas; a média de gols por jogo, também. A artilharia continua naqueles minguados 5, 6 gols. E as decepções? Ah, sim, essas, do lado de jogadores mais ou menos sarados, mas todos multimilionários, foram sentidas.

Messi, Cristiano Runaldo, Rooney, Kaká (a pronúncia sem acento lhe cai melhor ultimamente), inscritos na galeria dos melhores do mundo, tiveram atuação pífia. Poderiam dar-se as mãos (sem pô-las pelos pés) e formar a banda de pífios da África do Sul.

 

A Copa é vermelhafu

Dizem que a Fúria quer ser mais conhecida por roja, para honrar o vermelho das cores oficiais da seleção espanhola. Pois finalmente a Copa é vermelha: depois de 116 minutos de bola rolando (?!), a Espanha venceu a Holanda por 1 a 0 no segundo tempo da prorrogação e conquistou o seu primeiro Mundial de Futebol. Os holandeses mantiveram a fama de vices, ao ficar em segundo lugar pela terceira vez.

Vermelho de vergonha teria de ficar o árbitro inglês, Howard Webb, que errou demais na partida. Cito apenas dois dos lances, a meu ver, cabais. Ao não expulsar De Jong, por acertar as travas da chuteira, com tudo, no peito de Xabi Alonso. Só tomou amarelo. E por não ter expulsado Iniesta, autor do gol do título, quando em lance anterior ao do arremate decisivo, pegou Van Bommel (outro que poderia ter levado cartão vermelho) sem bola, e o 6 espanhol já tinha cartão amarelo.

SOCCER-WORLD/ O próprio lance que deu origem ao gol  do título começou de uma jogada da área espanhola pro ataque, quando deveria ter sido cobrado escanteio, claro, em falta cobrada por Sneijder com a bola desviando na barreira.

Paro por aqui porque, pela campanha em toda a Copa, a Holanda se dera melhor em campo. Pena que no domingo (11) perdeu a cabeça e a categoria de um Robben, que em duas chances, poderia ter decidido a partida a favor dos holandeses. Nas duas vacilou, e Casillas defendeu, bem colocado, uma delas com a pontinha do pé direito.

Se eu votasse, acompanharia os que escolheram Forlán como o melhor jogador da Copa, pelo que fez em todas as partidas que jogou e pelo golaço de sábado, na definição do terceiro e quarto lugares. Se a Copa é vermelha, com méritos discutíveis, a laranja amarelou de novo e azedou de vez. Pelo menos até a próxima AUTO_sinfronioCopa.

A briga de Espanha e Holanda, no domingo (11), se restringiu ao gramado em que as modernas armadas de uma e de outra seleção, sob o comando de Bert Van Marwijk e Vicente Del Bosque, esgrimiram menos técnica e mais tática a caminho do gol. As faltas, algumas delas de extrema violência, mereceriam punição mais rigorosa do árbitro.

As duas seleções deveriam ter aprendido a lição, expressa em poema da saudosa Leila Diniz, musicado por Milton Nascimento e Chico Buarque, “O Mar”, que reproduzimos em boa hora: “Brigam Espanha e Holanda/pelos direitos do mar/O mar é das gaivotas/ que nele sabem voar/O mar é das gaivotas/e de quem sabe navegar./Brigam Espanha e Holanda /pelos direitos do mar/Brigam Espanha e Holanda/porque não sabem que o mar/é de quem o sabe amar”.

 

Terceiro lugar pela quarta vez

uru2 A Alemanha celebrou a conquista do 3º. lugar na Copa, feito que conseguiu pela quarta vez nas 18 edições da competição. O Uruguai, na África do Sul, alcançou uma colocação, a 4ª., da qual desde 1970 não chegava nem perto. Ambas as seleções estão merecidamente entre as quatro melhores do principal evento mundial do futebol.

Deu gosto ver que uruguaios e alemães – estes com uma equipe modificada nos setores-chave – disputaram a partida de sábado (10) como se fosse a final da Copa. O jogo, que teve começo tumultuado por dois cartões amarelos, antes dos 10 primeiros minutos, logo se firmou por jogadas francas, ambas as equipes buscando o gol, como prova o resultado de 3 a 2, favorável aos germânicos. uru3

Méritos também para os goleadores Müller e Forlán, que chegaram ao 5º. gol cada, na competição, e se igualaram a Villa e Sneijder na artilharia. O uruguaio, com um golaço de voleio, enganando o goleiro e colocando a jabulani em seu canto esquerdo. O gol do camisa 10 foi o da virada no placar.

Os outros gols foram de Cavani (empate de 1 a 1), Jansen (empate de 2 a 2) e Khedira, o gol da (re)virada alemã. Os dois defensores alemães superaram a zaga e o goleiro uruguaios em cabeceios. Muslera não esteve num dia particularmente feliz. No primeiro gol alemão, o de Müller, o goleiro bateu roupa no chute de Schweinsteiger.

uru1 A Alemanha confirmou que é uma Equipe de Futebol, valorizando o conjunto de seus atletas e comissão técnica, o que se nota em atitudes a exemplo da foto do álbum de figurinhas, em que todos posaram para a foto. Foi a única seleção a ter esse cuidado. E agora a atitude repetiu-se ao receber a medalha de bronze: todos estiveram no campo para as fotos.

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Espanha, uma ova!

O povo catalão é maravilhoso. Se não bastassem a cidade de Barcelona, além de Pablo Picasso, Miró e outras referências que dignificam a humanidade, brilha agora com os craques da seleção espanhola.” (Sérgio Cabral, jornalista e escritor).

4861328Seria ótimo se a união da equipe espanhola fosse a mesma do país (Vicente Del Bosque, técnico de futebol).

Podemos criar um triângulo entre os três países – Holanda, Catalunha e Brasil -, traçado por um espírito comum: o prazer pelo espetáculo (Alberto Helena, jornalista).

Juntando o que pensam as três feras, não preciso dizer mais nada.

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Quanta diferença!

A seleção espanhola esteve, durante toda a Copa, concentrada em Portchefstroom, na Universidade North-West. “Isolada pela distância dos grandes centros, mas aberta a quem se dispôs a visitá-la... jornalistas andam livremente por todo o lado... as portas estão abertas a torcedores... jogadores titulares entravam e saíam, sorridentes, cumprimentando os passantes”, descreve André Kfouri, no Lance.

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Palavra do Kaiser

Gostaria de vê-los unidos como membros da família futebol - (Franz Beckenbauer, sobre Pelé e Maradona)

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Pontapé inicial foi dado

chrg0709b Com a apresentação do emblema oficial, na quinta (8), em Joanesburgo, o pontapé inicial da Copa do Mundo Fifa 2014 Brasil foi dado por Ricardo Teixeira, Joseph Blatter e Lula. Houve shows, belos clipes, discursos.

E o calendário com as principais datas referentes à competição já é sabido. Anote:

    • sorteio das Eliminatórias: 30/06/2011, no Rio ou em São Paulo;
    • Copa das Confederações: junho de 2003;
    • sorteio dos grupos das oitavas: dezembro de 2003;
    • workshop dos países classificados: fevereiro de 2014;
    • Copa do Mundo: junho a julho de 2014.

Para o presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa 2014, Ricardo Teixeira, “agora é a hora de o Brasil entrar em campo”, para que a Copa, aqui, seja impecável e inesquecível. Se “saímos daqui um pouco mais africanos”, explicou, em 2014 o mundo será também um pouco mais brasileiro.

O presidente da Fifa, por sua vez, ressaltou o momento de felicidade que brasileiros vivem a partir de agora, depois de tantas décadas da realização da Copa de 1950. “Vocês escreveram a história do futebol porque vocês conquistaram 5 títulos mundiais”, afirmou. Para Blatter, o momento agora é ainda mais feliz por ser o da apresentação do emblema oficial da Copa 2014.

O presidente Lula, meio no improviso e meio no discurso oficial, cumprimentou jogadores do País e do exterior, presentes ao evento: Cafu, Romário, Platini, Carlos Alberto Torres, Beckenbauer, Bebeto, bem como o técnico Parreira. E fez a ressalva: deixará de ser o presidente da República, a partir de 2011, mas “continuarei brasileiro, continuarei amante do futebol”.

Lula avaliou que “brasileiros gostam de desafios, são movidos a desafios” e que, por isso, a Copa de 2014 será também “a Copa verde, em que a sustentabilidade será uma das marcas”. Se não fosse por outro motivo, porque “somos um povo apaixonado pelo futebol, somos um povo apaixonado pela vida, que acreditamos poder ser sempre melhor”.

O técnico Parreira aconselha: “O importante é ter agilidade nas decisões, para que a burocracia não seja empecilho”.

Assim será – espero e torço!

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“Non ducor, duco”

Fazendo valer o que diz o brasão da capital paulista – na tradução do latim: “Não sou conduzido, conduzo” -, o prefeito Gilberto Kassab, também em Joanesburgo, não deixou por menos ao visitar o Centro Internacional de Transmissão de Rádio e TV (IBC) da Copa que se encerrou neste 11 de julho.

Kassab quer São Paulo sediando o evento e argumenta: “Temos o Anhembi, que tem mais do que o dobro (70 mil m2) do tamanho deste IBC (30 mil m2)”. Bom, pelo menos algum local já estaria pronto; ou quase.

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Vida de goleiro é moleza...

Já que teve goleiro chorando as mágoas por causa da jabulani, por que não dificultar mais ainda a vida dos outrora chamados guarda-metas? Olha só o que Íris Stefanelli, mais conhecida como Siri ou ex-BBB (essa marca virou profissão ou meio caminho andado pra outras), disse numa de suas “coberturas jornalísticas”:

“É pênalti! Cadê a barreira?“. Já pensaram se a Fifa ouve a moça?

Nada mais pós-Copa do que dizer:

"Perder de 1 x 0 é humano. Perder de 4 x 0 é hermano" - (enviada por Pedro Luiz, São Paulo – SP)

Já que tem Copa em 2014 e Olimpíadas em 2016, bem que poderíamos emendar 2015” - (Carla Regina, São Paulo – SP, diz que adorou a ideia)

 

É isso.
Mensagens para esta coluna devem ser enviadas para ninoprata@yahoo.com.br
fotos: agência brasil

Lembro que o texto desta coluna sai também no site www.cliqueabc.com.br

fotos:  aft, reuters

charges: mario alberto, sinfronio

8 de julho de 2010

Campanha pra salvar o Cine Belas Artes

Ajude o Cine Belas Artes

O público frequentador de cinema de São Paulo, conhece bem as salas do Belas Artes. Quase na esquina da Paulista com a Consolação, as cinco salas são umas das últimas remanescentes das salas de rua, longe dos shoppings e seus mega cinemas. Além disso, as salas do Belas Artes sempre primaram pela alta qualidade de seus filmes e por fugir do lugar comum.
Apenas para apontar a importância do espaço, filmes como Os Incompreendidos (Truffaut), E La Nave Va (Federico Felini), Sonhos (Akira Kurosawa) e O Filho da Noiva (José Juan Campanella), estrearam nessas salas antes de entrar no circuito.
Nos últimos meses, porém, os frequentadores dessas salas tem vivido um período de apreensão. Após longos anos, a parceria com o HSBC se encerrou e, sem a renovação, a permanência dessas salas corre sério risco.

Ajude o Cine Belas ArtesPara manter esse charmoso espaço em funcionamento, reunimos blogs e sites de cinema em torno de uma causa: Salvar o Belas Artes. Para isso, após a divulgação desse primeiro conteúdo, iremos apoiar as causas já existentes. A primeira delas, o Patrocine o Cinema Belas Artes, no ar desde maio, e as demais iniciativas que surgirem.
Além disso, faremos constante divulgação da causa, com a proposta de criar uma rede de relacionamentos em busca de patrocinadores do espaço. Quer ajudar? Divulgue os nossos textos, faça seu próprio conteúdo em blogs, flickrs, twitter, youtube. O Belas Artes tem apenas até o fim do ano para conseguir se manter vivo.

Conhece alguma empresa que poderia se interessar em patrocinar? Manda um e-mail pra gente (andre@saladadecinema.com.br) que encaminhamos para o André Sturm, proprietário do cinema. O importante é ajudar. Quem está dentro?
Pra quem não conhece o espaço, veja um pouco dele através do programa Cultura a Rodo visitando um noitão do Belas Artes

via: cine pipoca cult

Ônibus da seleção…

via: 30 e poucos anos

7 de julho de 2010

COPA 2014 AO ALCANCE DE TODOS

AUTO_frank Nino Prata

Hexactínios leitores, me desculpem a pretensão, mas deixo aqui o convite pra que cada um se desdobre – à maneira dos seres dotados de tentáculos em múltiplos de seis –, na medida do possível, para que a Copa de 2014 se realize de modo a causar inveja a todos os que já tiveram a oportunidade de ser um dia país-sede da competição. Nada que nos faça esquecer das prioridades que realmente interessam. Como bem disse o senador Cristovam Buarque, "Brasil ficou entre 8 melhores do mundo no futebol e ficou triste. Mas é o 85º em educação e não há tristeza".

Esta, pra mim, é A Frase da Copa, Cozinha, Sala, Banheiro, Varanda, Quarto, Gabinetes refrigerados das autoridades..., do senador Cristovam Buarque, enviada por Renato Bellucci.

Mas, dizia, evento da envergadura de uma Copa do Mundo só tivemos em 1950, quando muitos de nós nem éramos nascidos ou ainda éramos muito crianças.

Perto de um hexactínio, o polvo Paul (que acerta tão bem palpites dos jogos que envolvem a Alemanha que até cravou na Espanha, nesta quarta) é fichinha. A essa altura ou entrou numa paella ou irá pro Museu do Prado, em Madri.

Em 2006 a Alemanha se orgulhou de ter realizado a Copa mais organizada do mundo; ainda não saiu a autoavaliação da África do Sul, mas quem sabe poderia ser a Copa mais alegre, colorida e dançante da história.

Por que não fazermos da nossa a mistura de todas essas características levadas ao grau máximo? Podemos botar pra quebrar em criatividade, empenho, hospitalidade, cobrança dos responsáveis mais diretos pela realização do evento. Quem sabe fazer valer o mote “brasileiro profissão esperança”: de dias melhores, dos quais a Copa do Mundo pode significar o início da sua efetivação.

 

Cultura do futebol é história

Nesta coluna já saiu, mais de uma vez, que futebol também é cultura. E a cultura do futebol é história. Que o diga a Alemanha. O jornalista Franklin Foer, citado no Lance por Valdomiro Neto, deixou claro em livro, escrito em 2005, que o futebol “muitas vezes explica o mundo”. Que, por sinal, é quase o título da obra do editor sênior da New Republic: Como o futebol explica o mundo, da Editora Jorge Zahar.

A supremacia da raça ariana, apregoada pelos nazistas que invadiram a Polônia dos antepassados de Miroslav Klose, custou a ser superada, mas o foi. Hoje, a Alemanha é “uma negação (do abominável passado) que o atacante muito bem personifica”, escreve Valdomiro.

Além de Klose, na seleção de Joachim Löw, há outros dois poloneses, dois descendentes de turcos, três africanos e o brasileiro Cacau. Ou seja, a seleção germânica “bebe da mesma água que o país já bebe... é o futebol que a cada dia nos dá aulas de história”, avalia Valdomiro.

Assino embaixo e dou fé!

 

No campo não é diferente

AUTO_juniao Alemanha e Espanha escreveram no Moses Mabhida, em Durban, mais uma página da história das Copas, nesta quarta (7), confirmando o favoritismo com que as duas seleções chegaram à África do Sul, para ser uma das finalistas.

Com a Holanda já classificada, teremos no domingo, pela primeira vez, uma equipe européia campeã do mundo fora de seu próprio continente. Vicente Del Bosque ousou mais que Joachim Löw, ao vir pro jogo com Pedro, 22 anos (revelação que, no Barcelona, barrou ninguém menos do que Henry), no lugar de Torres.

ryy Juventude por juventude, porém, os alemães já mostraram do que são capazes até aqui na competição: Özil, 21, e Müller, 20, contribuem para tornar a média de idade da seleção a menor da história da Alemanha em suas 17 participações em Copas. E, mais do que isso, são jogadores que sobressaíram pela técnica e pela objetividade. Pena que Müller, suspenso, não tivesse condições de jogo neste confronto. Nome de goleador ele tem; e futebol para isso também.

O primeiro tempo da segunda partida das semifinais foi de equilíbrio matemático, em chances de gol criadas, nenhuma delas, porém, que representasse real perigo para umas das metas. Piqué, Pedro, Capdevilla deram logo o ar de sua arte, com 2 minutos de jogo, mas o cruzamento saiu sem precisão. Villa, perigoso como sempre, recebeu passe açucarado de Pedro, mas Neuer saiu bem no abafa. Aí estávamos nos 6.

uy Aos 9, foi a vez de Schweinsteiger lançar Kolse e, mesmo com a bola muito veloz, o atacante deu trabalho para Piqué, que teve de tocar de lado, meio sem jeito, para Casillas, Na minha contagem visumanual, foram oito lances para cada lado nesse mesmo diapasão. Os espanhóis criavam um pouco mais que os alemães porque têm toque de bola mais refinado, e enervante; já a zaga alemã marcava muito bem, na bola, cercando quem estivesse em condições de concluir a jogada.

Depois de 46 minutos de muito empenho técnico-tático, faltava o desempenho que fizesse alguém botar a jabulani pras redes, que é onde ela gosta de dormir tranquila. Coitada! Apanhou muito durante a Copa, não neste jogo.

A Espanha voltou para o jogo com muito mais disposição ofensiva, a ponto de botar a seleção alemã na roda em pelo menos 20 minutos corridos, por assim dizer. Özil me pareceu muito apagado ou teria sido muito bem marcado. Para cada 10 lances de ataque espanhol, se teve 1 dos tedescos, foi muito.

Pedro joga bem, mas é meio fominha. Para 2014, estará em ponto de bala, certamente. Iniesta e Capdevilla fizeram os diabos pela direita; Xavi e Iniesta não deixaram por menos à esquerda. O bonito da partida foi que tivemos o tal jogo jogado, até que Puyol pescou o lambari numa cobrança de escanteio, da esquerda, antecipando-se e cabeceando a bola no canto esquerdo de Neuer, que ainda tentou segurar o peixe, digo, a jabulani, pelo rabo. Não deu dessa vez. Aos 27, a Espanha fez o gol que a colocaria na final, inédita para ela própria, e inédita também no confronto com a Holanda.

Uns 4 minutos antes, para não dizer que nenhuma chance de gol foi criada pela Alemanha, Kroos, que substituíra Trochowski, recebeu de Podolski e chutou, de  chapa, obrigando Casillas a espalmar no seu canto esquerdo.

Aos 36, porém, a Espanha teve a chance de ampliar para 2 a 0 e liquidar de vez a fatura. Pedro quis ar aquele drible a mais e teve de ficar o resto do tempo se desculpando com Torres, que havia entrado no lugar de Villa exatamente para manter o poder de fogo da Fúria. re

Teve ainda um lance que representa bem a vontade de ir pro jogo. Aos 47, Puyol, que jogou muito nesta partida, ao recuperar uma bola, na lateral do campo espanhol, em vez de mandar pro “mato”, preferiu chutar pra frente.

Será que a Fúria despertou de vez?

A resposta está com os laranjas, no domingo.

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Frases pós-Copa

Nossa filosofia e nosso objetivo é ter meio de campo forte com jogadores de ótima técnica, um quarteto multifuncional e habilidoso” - (Joachim Löw, técnico alemão, antes de a Copa começar)

A equipe aprendeu a ganhar, mas em Mundial qualquer time pode te bater. Temos muitos jogadores; me encanta como Iniesta e Xavi são úteis ao time” - (Vicente Del Bosque, técnico espanhol, também antes do início da competição)

EM TEMPO: Voltamos na segunda-feira (12) com a coluna de encerramento desta série Copa & Cozinha. Serão 32, se não me engano, o que dá uma edição para cada uma das seleções que fizeram o mundo parar, e o planeta bola rolar.

Para mim, foi uma satisfação estar em tão boa companhia. Agradeço a Leo Júnior e Renato Bellucci pela oportunidade do espaço em seus endereços www.cliqueabc.com.br / www .quemtempoe.blogspot.com

Renato e Leo são duas figuras que dignificam a mídia brasileira e honram aqueles que lhes são próximos.

Por hoje, é isso.
Mensagens para esta coluna devem ser enviadas para ninoprata@yahoo.com.br
fotos: agência brasil

Lembro que o texto desta coluna sai também no site www.cliqueabc.com.br

fotos:  aft, reuters

charges: frank, juniao