4 de dezembro de 2010

1808 – 1822 - Brasil um país que tinha tudo para dar errado.

Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta, imageenganaram Napoleão e mudaram para o Brasil.

O Brasil foi descoberto em 1500, mas, de verdade, só foi  inventado como país em 1808. Foi quando a família real portuguesa chegou ao Rio de Janeiro fugindo das tropas do imperador francês Napoleão Bonaparte. Até então, o Brasil ainda não existia.

Pelo menos, não como é hoje: um país integrado, de dimensões continentais, fronteiras bem definidas e habitantes que se identificam como brasileiros. Até 1807, era apenas uma grande fazenda, de onde Portugal tirava produtos, que levava embora.
A vinda da corte iria transformar radicalmente esse cenário. Em apenas treze anos, entre a chegada e a partida da corte, o Brasil deixou de ser uma colônia atrasada, proibida e ignorante para se tornar uma nação independente. Nenhum outro período da história brasileira testemunhou mudanças tão profundas, tão decisivas – em tão pouco tempo. continua >>>

Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Bimagerasil – um país que tinha tudo para dar errado.

Quem observasse o Brasil em 1822 teria razões de sobra para duvidar de sua viabilidade como país. Na véspera de sua independência, o Brasil tinha tudo para dar errado. De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. O medo de uma rebelião dos cativos assombrava a minoria branca como um pesadelo. Os analfabetos somavam 99% da população. Os ricos eram poucos e, com raras exceções, ignorantes. O isolamento e as rivalidades entre as diversas províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na fragmentação territorial, a exemplo do que já ocorria nas colônias espanholas vizinhas. Para piorar a situação, ao voltar a Portugal, no ano anterior, o rei D João VI, havia raspado os cofres nacionais. O novo país nascia falido. Faltavam dinheiro, soldados, navios, armas ou munições para sustentar uma guerra contra os portugueses, que se prenunciava longa e sangrenta. Nesta nova obra, o escritor Laurentino Gomes, autor do best-seller 1808, sobre a fuga da familia real portuguesa para o Rio de Janeiro, relata como o Brasil de 1822 acabou dando certo por uma notável combinação de sorte, improvisão, acasos e também de sabedoria dos homens responsáveis pelas condução dos destinos do novo país naquele momento de grandes sonhos e muitos perigos. continua >>>

A Cabeça Do Brasileiro

imageO livro é resultado de uma pesquisa que tenta desvendar o perfil do brasileiro. A partir de dados estatísticos, o autor apresenta conclusões que mostram como somos um país ainda conservador e preconceituoso. E faz as seguintes perguntas para pessoas de diferentes grupos sociais - deixar alguém passar à frente na fila é jeitinho, favor ou corrupção?
Um empregado deve se dirigir ao seu patrão por 'senhor' ou por 'você'?
Empregados de edifícios devem utilizar o elevador social ou o elevador de serviço?
A masturbação é uma prática sexual aceita ou rejeitada?
A lista é longa, e a maioria das respostas é o oposto do que se imagina, mostrando que o Brasil é complexo, mas não incompreensível.

A primeira pesquisa é sobre corrupção. Pergunta-se aos pesquisados se situações como:

- "pedir emprestado uma forma de bolo do vizinho"
- "solicitar a um amigo funcionário público a emissão de um documento num prazo inferior ao normal"

devem ser classificadas como;

    1. favor
    2. jeitinho
    3. corrupção

Descobre-se que o "jeitinho" sempre ganha votações expressivas, o que significa que o brasileiro tem uma grande "zona cinzenta" na sua moral.

1 de dezembro de 2010

O Exército de Brancaleone desfalcado…

20101130_053013_329A2CCA O cineasta italiano Mario Monicelli, morreu nesta segunda-feira. Segundo informações da Agência Ansa, ele se jogou de uma janela do quinto andar do hospital San Giovanni, em Roma, onde estava internado devido a um câncer de próstata. Ele tinha 95 anos.

Monicelli era um dos mestres da comédia italiana. Entre seus maiores sucessos estão filmes como “Os Eternos Desconhecidos” (1958), “A Grande Guerra” (1959), “Os Companheiros” (1963), "O Incrível Exército de Brancaleone" (1966), "Meus Caros Amigos" (1975) e "Parente É Serpente" (1992). Em 1991, recebeu um Leão de Ouro no festival de Veneza pelo conjunto de sua obra.

ghjk Dirigiu alguns dos maiores atores da história do cinema italiano, como Marcello Mastroianni, Vittorio Gassmann e Alberto Sordi.

Nascido em 1915 na cidade de Viareggio, na Toscana, e começou a trabalhar com cinema na década de 1930, como diretor assistente e roteirista. Em 1949, assinou seu primeiro longa, "Totò Cerca Casa". Foi o início de uma longa parceria com o comediante Totò, que culminou com o sucesso internacional "Os Eternos Desconhecidos", de 1958.

Seu último filme, "La Rose del Deserto", foi lançado em 2006, quando o cineasta estava com 91 anos.

via: ultimosegundo

30 de novembro de 2010

Lhassa é aqui…

ENTRE O CÉU E O INFERNO

Revista Trip / 08.07.2010 | Texto por Caio Ferretti Fotos Danilo Verpa

É do alto dos 37 andares do edifício Copan, no centro de São Paulo, que esse grupo de monges zen-budistas busca o sossego. “Dali de cima você tem uma vista de 360o de prédios a perder de vista”, diz o monge Bruno Mitih, do templo Busshinji, no bairro da Liberdade.
Monjes budistas, copan 
“Muita gente imagina que a meditação tem que ser feita em um lugar tranquilo. Mas, na nossa realidade, a verdadeira forma de praticar a meditação é com a cidade”, acrescenta. O retiro perto das nuvens acontece mensalmente há dois anos. Toda terceira sexta-feira do mês o grupo sobe ao heliporto do prédio às sete e meia da manhã e fica em silêncio por ali durante uma hora e meia. Um silêncio que a cidade insiste em interromper.

via: revista trip