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11 de fevereiro de 2012

A história que poucos conhecem - Meninos do Contestado

Maravilhoso e importante trabalho jornalístico feito pelo Estadão, sobre a maior rebelião civil do século XX. Documentário que confronta mais de dois mil documentos com o testemunho de três sobreviventes que eram meninos na época.

testeira-curta-contestado Às vésperas do centenário da guerra, o Estado apresenta uma investigação jornalística que traz as memórias de infância de três brasileiros que sobreviveram à maior rebelião civil do século 20

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Para recontar a Guerra do Contestado (1912-1916), o repórter especial da Agência Estado Leonencio Nossa e o repórter fotográfico Celso Júnior consultaram 13 caixas de documentos militares produzidos durante o conflito. Mais de dois mil papéis e 87 fotografias foram reproduzidos.

Nossa e Celso Júnior - que no ano passado ganharam seis prêmios com o caderno especial Guerras Desconhecidas do Brasil, publicado pelo Estado em 19 de dezembro de 2010, outra reportagem investigativa com viés histórico - também consultaram coleções de periódicos da Biblioteca Nacional, do Rio de Janeiro, e processos de terras dos cartórios de registros de Lebon Régis e Porto União, em Santa Catarina.

Foi com base na análise do acervo militar, em especial no olhar das crianças prisioneiras retratadas em antigas fotografias, que a reportagem do jornal percorreu cidades e povoados de Santa Catarina e do Paraná, num total de 8,5 mil quilômetros de estradas, para colher a versão cabocla da história e conhecer o legado deixado pelo conflito. Remanescentes da revolta e descendentes de rebeldes que lutaram contra os militares dão sua versão ou apresentam o imaginário popular dos fatos descritos em documentos militares. Eles falam também da vida atual. As impressões sobre a realidade do Contestado e a coleta de histórias orais foram obtidas em cem dias de trabalho de campo, além da análise das ações e repasses de verbas do governo para as cidades da região.

Para localizar as "crianças" do Contestado, o Estado recorreu a cinco rádios da região, sistemas de som de postes, blogs comunitários, pequenos jornais, comunidades religiosas e cartórios de registro civil de várias cidades.

As referências bibliográficas deste trabalho são os livros Lideranças do Contestado, de Paulo Pinheiro Machado, Messianismo e Conflito Social, de Maurício Vinhas de Queiroz, Contestado, a Guerra Cabocla, de Aureliano Pinto de Moura, e Guerra do Contestado: A Organização da Irmandade Cabocla, de Marli Auras.


estadão/continua

via: estadão

7 de fevereiro de 2012

Tapetes persas, parte integrante da cultura iraniana

 

IRAN/Os pesquisadores acreditam que esta tradição nasceu cerca de 2000 anos atrás. No Irã, há cerca de um milhão de artistas (artesões) envolvidos na fabricação de tapetes para venda tanto no Irã e mais além. Tapetes são feitos a partir de qualquer seda ou lã, pré-pintado. O Irã é um dos principais fabricantes de tapetes feitos à mão no mundo.

IRAN/ Trabalhadores na oficina de tingimento de fios para fazer tapetes em Kvome, Irã.

IRAN/Fios de seda coloridas são penduradas para secar no telhado do estúdio para a produção de tapetes em Kvome, Irã. Todos os tapetes persas podem ser divididos em três grupos por tamanho: grande (3x4 metros), médio (2x3 metros) e pequenos (1 x 15 metros).

IRAN/ Mão de quem tabalha anos a fio com o tingimento e os pontos das cordas

IRAN/ Comerciante iraniano mostra aos visitantes em feira de tapete artesanal de tapetes feitos à mão em Isfahan, 14 de novembro de 2011.

via: daypic