16 de junho de 2010

Uniformes da Seleção Brasileira.

Em um século, os uniformes ganham visual arrojado e incorporam tecnologia que ajuda a melhorar o desempenho dos atletas. Ao longo de todo esse tempo a evolução dos materiais esportivos buscando o melhor desempenho dos atletas não parou. Com a Seleção Brasileira não poderia ser diferente, ela também teve sua camisa modificada diversas vezes. Mas o que mais na realidade a principal alteração ocorreu com o tecido. Ela vai do obsoleto algodão, que concentrava o suor e pesava muito ao tecido cool motion, que expulsa o suor, fazendo-o evaporar rapidamente.

Entre 1914 a 1949 muitas foram as variações dos uniformes, entre outros podemos destacar o de 1916, com listras verticais em verde e amarelo; os de 1917, quando chegou disputar jogos do Sul-Americano, com uma camisa vermelha, além dos utilizados em amistoso nos anos de 1918 e 1918. Posteriormente usou a camisa azul na Copa Rocca e mundial de 1938 seguindo até a branca com gola azul lançada em quarenta e nove e utilizada na Copa do Mundo de 1950.

Apontada como um dos fatores principais para a perda do título para os uruguaios ela foi abolida da Seleção Brasileira em 1952. No ano seguinte o jornal Correio da Manhã em comum acordo com a C.B.D. promoveu um concurso nacional para mudar as cores do uniforme da Seleção Brasileira. A principal exigência do concurso era de que na composição do novo uniforme deveriam ser combinadas as quatro cores da bandeira nacional.

O vencedor foi o jornalista e estudante de direito gaúcho Aldyr Garcia Schlle, nascido em Jaguarão e morador da cidade de Pelotas. Assim surgiu a famosa camisa canarinho, que teve sua estréia no ano seguinte, durante as Eliminatórias para a Copa do Mundo.

fonte:cbf

15 de junho de 2010

A SELEÇÃO CHEGOU A RESULTADO MAGRO

Nino Prata

Krishnamurtianos leitores, muita calma nesta hora! Os soldados de Dunga foram a campo (de batalha?!) contra a enigmática Coréia do Norte de Kim Jong-Hun.

Mão no queixo, AUTO_lilaexclamo: Huuummm!!!

Única seleção a participar de todas as Copas, o Brasil começou a escrever nesta terça (15) mais uma trajetória rumo ao título, cá entre nós o almejado hexa. Pesquisa do Ipespe/Diário SP revela que 65% das mulheres entrevistadas acreditam mesmo na conquista, e 59% dos homens idem. Até aí, beleza. Mas 51% dos paulistas ouvidos aceitam o título, mesmo com a seleção do Dunga jogando feio. Eu não estaria entre eles. Dá para jogar bem e ganhar.

Os jogadores de futebol brasileiros têm um cartel expressivo de estréias na competição. Em 18 edições, são 2 derrotas apenas (nas duas primeiras), 2 empates (em 1974 e 1978). Em todas as demais, vitórias, duas por goleada (3 a 0, em 1958; 4 a 1, em 1970), quando fomos campeões na final, com equipes que marcaram a história do futebol mundial.

aroeira Na véspera da estréia, na África do Sul, jogadores de ponta no atual elenco - Kaká, Robinho, Júlio César - mostraram-se confiantes ao falar com jornalistas. O estádio Ellis Park, em Joanesburgo, deixa o time em casa porque ali o Brasil ganhou a Copa das Confederações há dois anos.

Bons presságios. Ainda por cima, Costa do Marfim e Portugal nos deram de bandeja um empate por 0 a 0, na partida que abriu o Grupo G. Aí está o ponto, minha gente!

O jogo

Bola rolando, o Brasil foi superior, em domínio de bola e troca de passes, aos comandados do Kim técnico, mas conseguiu apenas duas vezes balançar as redes adversárias, para uma deles, quando tudo já parecia definido no placar, até com possibilidades de ser ampliado a favor dos brazucas.

Nilmar, que entrou no lugar de Kaká no segundo tempo, em menos de 5 minutos chutou com direção certa mais do que Luís Fabiano em todo o tempo de jogo. O lampejo de Dunga,ela em colocar um atacante no lugar de Kaká, era um dos motivos que me fazia acreditar que a goleada poderia vir.

Isto porque o Brasil ia muito bem da sua intermediária até a do adversário, mas faltava aos jogadores acertarem o pé para concluir.

Na medida em que o tempo de jogo passava, mais os norte-coreanos se fechavam. Num dos contra-ataques, Lúcio ganhou de Jong Tae-Se na velocidade e cortou na hora agá do arremate. Na cobrança de escanteio, Hong Yong-Jo mandou a bola para o outro lado do campo, que permitiu um passe rápido para trás, porém uma conclusão fraca para fora.

Num time em que o destaque é Elano, para mim um jogador de técnica limitada, 2 a 1 chega a ser goleada. Foi do volante o segundo gol. O primeiro foi de Maicon, golaço quase da linha de fundo, enganando o goleiro ao colocar a bola entre ele e a trave esquerda.

O que mostra por que a gente precisaria mais de atacantes para não sobrecarregar os meio-campos e os defensores. O gol norte-coreano saiu pela direita da defesa brasileira. À frente no placar, o jogo ficava ao gosto de Dunga: bolas pro lado, para trás, à espera do contragolpe ofensivo.

Luís Fabiano esteve abaixo da crítica neste jogo, sem concluir com perigo, mas bom ao matar as saídas dos norte-coreanos ao contra-ataque. Fez tanta falta que chegou a ser advertido pelo húngaro Viktor Kassai, apenas verbalmente.

Kaká me pareceu ou fora de forma física ou sem ritmo de jogo (chegou a errar dois passes seguidos, em menos de 4 minutos, no primeiro tempo, e se atrapalhou todo numa disputa de bola na linha de fundo, no segundo, quando por pouco não foi ao chão de forma bizarra), e talvez seja arriscado demais esperar que ele cresça numa competição tão curta. Robinho fez lá suas graças, mas pelo menos deu o lançamento preciso para Elano marcar o segundo gol, em chute em diagonal, no canto direito de Ri Myong-Guk.

Como se diz, deu pro gasto, e o resultado magro não ajuda muito se for preciso gordura no saldo de gols para definir a classificação para as oitavas.

____________________________________________________________________________

Lances da partida

  • 1º. tempo – 6´, Elano chuta de esquerda e a bola passa à direita do gol norte-coreano; Robinho tenta o mesmo, mas pega mal na bola que sai à esquerda; 8´, a zaga brasileira, bem posicionada, corta cruzamento da direita; 9´, Michel Bastos chuta cruzado, e a bola sai à esquerda da meta – arremate que poderia ter sido aproveitado por algum atacante que acompanhasse a jogada; 11´, o homem-gol Jong Tae-Se chuta a gol, e Júlio César defende com facilidade; 12´, Elano chuta, e a bola bate na zaga – Maicon e Kaká acompanhavam a jogada, também em condições de arremate; 16´, os norte-coreanos chutam a gol, em apoio do lateral ao ataque vermelho; 17´, boa troca de passes de Kaká e Maicon, em bola cruzada da esquerda para a direita; 19´, Maicon cruza e, por pouco, não complica a vida de Myon-Guk, mas não havia um único brasileiro para aproveitar a sobra; 20´, Robinho recebe de Luís Fabiano, quase na pequena área, e mesmo marcado gira, mas o chute sai fraco, em cima do goleiro; 33´, Robinho dribla pra trás e pros lados, mas não chuta a gol; prefere servir alguém que venha de trás, e o arremate é desviado de leve pelo goleiro, sem que ninguém aproveitasse a sobra; 40´, Felipe Melo chuta de longe para longe da meta; 41, escanteio, mal cobrado, que permite saída de bola rápido da Coréia do Norte; 42, escanteio, que também deu em nada; 44´, Michel Bastos apóia bem, entra na área, mas bate torto, não se sabe se cruzou ou chutou a gol.

 

  • 2º. tempo – em 2 minutos, Brasil chega por duas vezes ao ataque, na área adversária, sem saber o que fazer para botar a bola pra dentro; Elano tenta de fora da área, limpando a jogada e concluindo sem perigo; 4´, falta próxima da meia-lua da área norte-coreana, chance de ouro para abrir o placar, desperdiçada por Michel Bastos, que manda a bola à direita do gol em direção da grua; 6´, escanteio, comemorado como se fosse gol por Maicon – vê se pode!; 7´, chute de Robinho pra fora... e Kaká aplaude – o que, eu não sei; 8´, escanteio para a Coréia do Norte; 9´, raro contra-ataque rápido feito pelo Brasil, que para quando chega na intermediária; 10´, Maicon resolve a parada num foguete disparado, depois de receber passe preciso de Elano: 1 a 0; 13´, Felipe Melo vai nas pernas de um norte-coreano, em falta que bem poderia ser punida com cartão amarelo; 15´, Michel Bastos acerta o pé, mas Myon-Guk rebate;16´, Robinho é acertado no tornozelo em disputa de bola; 17´, Elano coloca a bola na área, para quem vem de trás, mas Juan se atrapalha todo e manda por cima do gol: nem cruza nem conclui; 18´, Luíz Fabiano tem a chance de gol que um matador não pode desperdiçar – segue na seca de gols; em compensação, Elano recebe passe preciso de Robinho, avança em diagonal e bate cruzado para marcar o segundo gol brasileiro; 19´, a Coréia do Norte tenta fazer o seu gol, sem êxito; 22´, Pak Chol-Jin cai, com cãibra, na jogada em que fez carga em Kaká; 24´, falta em Gilberto Silva, também merecedora de cartão amarelo; 25´, raro pique de Kaká, para recuperar a bola que se perderia na lateral, para servir Michel Bastos; Dunga coloca Daniel Alves no lugar de Elano; 29´, Luís Fabiano recebe na área, demora para se decidir e consegue apenas escanteio, em vez de tentar o chute a gol; 30´, Robinho leva a mão ao rosto, em dividida de bola com coreanos; 31´, Lúcio tenta uma de suas arrancadas e sente o pé, quando já estava próximo da área norte-coreana; 33´, sai Kaká, entra Nilmar; 34´, em sua primeira jogada, Nilmar chuta em meio de zagueiros, e goleiro bate-roupa de leve; ninguém acreditou no rebote; 35´, Felipe Melo tenta o dele e, pelo menos, a bola vai na direção certa, para defesa do goleiro; 36´, Nilmar acompanha o contra-ataque norte-coreano e faz falta; na cobrança, Júlio César sai bem do gol e segura firme; 37´, escanteio depois de bola chutada por Robinho; Lúcio apóia pela esquerda; 38´, entra Ramires no lugar de Felipe Melo; 39´, Nilmar recebe, marcado, ajeita e chuta de primeira nas mãos do goleiro; 40´, Juan corta com precisão avanço de Tae-Se; Júlio César sai bem na cobrança do escanteio; 42´, Ramires recebe amarelo por entrada mais dura; 43´, bobeira geral: Ji Yung-Nam sai para o apoio, vence dois marcadores e chuta por cima na saída de Júlio César: 2 a 1.

___________________________________________________________________________

Nem elefante nem bacalhau

A4 A grande expectativa para a partida de abertura do Grupo G, entre Costa do Marfim e Portugal, no Nelson Mandela Bay Stadium, em Porto Elizabeth, era a presença de Drogba. O que só aconteceu no segundo tempo).

Dá gosto ver em campo craques como o marfinense, na equipe em que o símbolo é o elefante (não sei se pela inteligência ou pelo porte físico; acredito que sejam os dois), da mesma maneira que entre os lusitanos, que tornaram o bacalhau mais conhecido que os noruegueses, o brilho de Cristiano Ronaldo seria bem-vindo (às vezes, ele brilha mais pelo gel nos cabelos).

No duelo do 27o. com o 3o. no ranking da Fifa, Portugal veio mais bem credenciado pela terceira participação seguida em Copas e por ter em campo os luso-corinthianos Deco e Liedosn.

Os gajos, vestidos de branco, começaram a criar mais jogadas, dominavam a posse de bola e não abriam mão de marcar a saída de bola adversária, bem como tinham uma linha de zagueiros bem armada (isso é que é levar a sério o refrão do hino: "às armas! Às armas!"). Hino, aliás, solenemente não cantado por Cristiano Ronaldo, apesar da vibração de seu colega ao lado.

A Costa do Marfim soube usar a técnica, a velocidade e disposição física de seus jogadores, acertando aos poucos a marcação e chegando junto, às vezes com perigo - para os adversários. Numa dessas entradas mais ríspidas, saiu um dos cartões amarelos mais rápidos da competição (se não o mais). Para facilitar o acompanhamento do jogo do grupo do Brasil, confira quadro com os Lances capitais.

Acontece que cartão que dá em marfinense não dá em lusitano, segundo o uruguaio Larrionda. Aos 28, Pedro Mendes operou a canela de seu opositor sem ser advertido pelo árbitro. O que traz à tona a recorrente discussão: que raios são os tais critérios de arbitragem? Pra mim, esses figurões têm mais é que tomar JUIZo!!!

No segundo tempo, em que as duas equipes procuraram intensificar as jogadas de ataque, sem maior resultado prático, sobrou pra um dos luso-corinthianos, Deco, que foi direto pros vestiários. Deve ter ido tomar aquela ducha quente porque o frio estava bestial!

Tiene, a meu ver, foi um dos nomes do jogo, bem como Liedson, quando havia estrelas de maior grandeza em campo. A mais esperada delas, pra quem gosta do bom futebol, surgiu para não brilhar. Drogba, porém, foi a substituição mais aplaudida da Copa até agora, viu seu Túlio Panaca? (nipo-brasileiro que quase tira o astro da competição, em amistoso recente).

Gervinho, por sua vez, até ser substituído por Keita,  esteve mais pra diabinho por infernizar, como poucos, a zaga lusitana. Do lado dos cultuadores de Camões, Raul Meireles, apesar de meia/volante, tornou-se o finalizador mais obstinado, sobretudo nos 10 minutos finais da partida.

Quem também veio pro jogo foi Romaric (referência a Romário, com a camisa 13 cultuada por Zagalo). Estaria aí o talismã para botar a bola pra dentro do gol?

Num jogo disputado com equilíbrio no poder de fogo das seleções, o Brasil se deu melhor porque, se vencer a Coréia do Norte, sai na dianteira do Grupo G.

__________________________________________________________________________

Lances capitais

  • 1o. tempo - aos 6´, cartão amarelo para Zokora em carrinho (mais pra trator) em Cristiano Ronaldo; 8´, dois escanteios para Portugal, sem maior perigo para o gol dos elefantes; 10´, bom arremate de Cristiano Ronaldo morre na trave direita de Barry; 13´, Tiene cobra falta para fora, sem perigo para Eduardo; 20´, Demel e Cristiano Ronaldo recebem amarelos, o primeiro por falta, não marcada pelo juizinho; o segundo, por reclamação xiliquenta; 22´, Gervinho põe pra dançar o vira dois marcadores, mas Paulo Ferreira acerta as tamancas e desvia a jabulani; 24´, de novo, Tiene bate falta, dessa vez para o guarda-valas subir tranquilo e segurar o esférico; 27´, escanteio marfinense, mal cobrado para quem vinha detrás e... não chegou; 37´, enfiada de bola benfeita por Yaya Touré, mas o goleiro luso sai para abafar; 39´, Raul Meireles sola Demel, em disputa de bola, os dois meio que se estranham; 42', escanteio cobrado por Tiene, da direita, sai muito veloz e se perde pela lateral esquerda.

 

  • 2o. tempo - 13´, escanteio, mais uma vez, mal aproveitado pela Costa do Marfim; 21´, Yaya Toré recebe na intermediária e tenta surpreender o goleiro português; 26´, escanteio para Portugal, cobrado curto para Raul Meireles arrematar; a bola bate na defesa e sai pela lateral direita. Na sequência, a bola chega até Liedson, que cabeceia pro gol, em lance que já havia sido impugnado por falta de ataque; 31´, Kolo Touré sente a temida cãibra em jogo disputado no inverno; 32´, Raul Meireles dispara outro torpedo de fora pra fora da meta adversária; 33´, Tiene faz falta em Cristiano Ronaldo, em lugar favorável à cobrança; 34´, O próprio 7 lusitano se concentra, mais do que o momento exige pelo que fez: bola longe do alvo; 39´, Kolo Touré volta a sentir cãibra, termômetro da dramaticidade do jogo; 45´, Drogba, mesmo caído, tenta encontrar alguém em condições de fazer o gol salvador, e a bola só não se perde na lateral oposta porque houve falta. A pressão nos acréscimos é toda da Costa do Marfim que, no último lance, demorou para cobrar escanteio, em dois toques curtos - a bola praticamente não saiu do lugar, e o árbitro uruguaio não queria mais jogo.

________________________________________________________________________  

Feio e simpático como diabo-da-tazmânia

Nova Zelândia e Eslováquia, 78o. e 38o. no ranking da Fifa, fecharam a primeira rodada do Grupo F com a esperança de uma das seleções assumir a liderança, em caso de vitória. Nenhuma das duas conseguiu o feito histórico, e embolou tudo na chave: dois empates por 1 a 1.

Time de alta estatura e muita força física, a Nova Zelândia, em que prevalece a marcação implacável, até tentou jogadas de ataque no início da peleja. O que fazia principalmente em cobranças de falta, para aproveitar uma de suas características, que é o jogo aéreo.

A Eslováquia, estreante em Copas, como país independente (até 1993, formava a Tchecoslováquia), chegou bem cotada à África do Sul por ter eliminado seleções de certa tradição, como as da Polônia e República Tcheca.

No Royal Bafoken Stadium, em Rustemburgo, mostrou, do meio para o fim do primeiro tempo, que tinha mais poder ofensivo em jogadas de ataque. Logo aos 5 da segunda etapa, Vittek cabeceou, preciso, no canto direito do gol neozelandês, depois de pedir que Sestak alçasse a bola para ele. Gol merecido, pelo andar da carruagem, ainda que duvidoso na posição do artilheiro eslovaco, que está perto de tornar-se o mais bem-sucedido de seu país.

Se faltaram futebol vistoso e gols, sobraram caneladas, chuteiradas, empurrões de toda ordem. Strba, aos 9, recebeu amarelo por reincidência em pegadas mais fortes.

Tudo parecia resolvido, mas a insistência da Nova Zelândia resultou no gol ao estilo da jogada que mas sabe fazer: em cruzamento de Smetz, da esquerda, Reid cabeceou, sem chance de defesa para Mucha.

O técnico Ricki Herbert até escalou Vicelich, para ver se enganava no grito algum eslovaco, mas vai ver que a pronúncia não saiu conforme a escrita. Não foi este o ator decisivo.

A Nova Zelândia, mais conhecida por ser país em que nasceu Roussel Crowe, astro de grandes sucessos do cinema, e por ter na sua fauna o diabo-da-tazmânia, mostrou que futebol pode ser feio, como o bichinho, mas esse animal é também boa gente, como os neozelandeses.    

Menos para os eslovacos, que saíram de cara amarrada por deixar escapar nos acréscimos a liderança sobre italianos, camaroneses e os persistentes adversários desta terça (15).

Esquema 171 é o que se poderia dizer da Coréia do Norte. Fechadinha, fechadinha, enquanto pode esconder-se da imprensa, inscreveu Kim Myong Won, atacante, como terceiro goleiro. O duas-caras participou de 3 vitórias de sua seleção nas Eliminatórias, atacando.

Agora vai ter de defender, se escalado, porque só pode atuar no gol. Descoberta a manobra, o técnico Kim Jong Hun tentou explicar-se: "O Kim é atacante e foi registrado como goleiro porque iniciou a carreira assim. É que vocês desconhecem a nossa realidade. Ele é um goleiro veloz, por isso foi usado como atacante, mas na Copa quis exercer a função e goleiro".

Tá bão, nhô Kim! A gente até quer saber mais sobre vocês, mas não deixam. O slogan do técnico dever ser: "Kim por Kim, acreditem em mim!".

Imaginar não é proibido, ao contrário de certos treinamentos. Nos ultra-secretos dos norte-coreanos, o Kim técnico deve fazer aquelas mirabolantes escalações de 4 equipes em espaço reduzido: uma só de seus xarás; outra de nomes iniciados em Pak; uma terceira de nomes em Ri; e numa quarta, vem os An, Jong, Choe, Nam, Mun, Hong.

Fonoaudiólogos de plantão, socorro!!!

República Mundial

Pensar - e disso ninguém deve abrir mão - também é cultura. Anotem e adotem este, de Leonardo Boff, pensador brasileiro de projeção internacional: "Está dentro das possibilidades de nosso ser viver esse tipo de o humanismo necessário, como condição da paz duradoura, vista já por Kant como o fundamento da República Mundial". 

_______________________Na estrada__________________________

Mais algumas frases de internautas para substituir as que estão nos ônibus das delegações

  • França - "Todos juntos por um novo sonho em azul"

não esconde a verdade:

DESODORANTES PODEM ESTAR VENCIDOS, O TIME NUNCA

  • Honduras - "Um país, uma paixão e 5 estrelas no coração"

está mesmo é

EM BUSCA DE UM SONHO. OU PELO MENOS DE UM PRESIDENTE.

  • México - "É tempo de um novo campeão!"

Mas, caramba,

SE BUSCAMOS NOSSO LUGAR AO SOL, POR QUE TEMOS QUE USAR ESSES MALDITOS SOMBREROS?

  • Nova Zelândia - "Chutando no estilo kiwi"

Falar nisso,

MAS QUE DIABOS DA TAZMÂNIA ESTAMOS FAZENDO AQUI?

  • Sérvia - "Jogando com o coração, andando com um sorriso!"

Pensando bem,

VAI DAR ZEBRACOVIC

Por hoje, é isso.
Mensagens para esta coluna devem ser enviadas para ninoprata@yahoo.com.br
fotos: agência brasil

Lembro que o texto desta coluna sai também no site www.cliqueabc.com.br

charge; sponholz; aroeira; lila

10 coisas que você não deve fazer no Estádio de Futebol

futebol mesmo …

AUTO_aroeira2

14 de junho de 2010

A SELEÇÃO CHEGOU NO LIMITE DO RESPEITO

Nino Prata

 Clipboard01 Jocosos leitores, às vésperas da estréia do Brasil na Copa, o general Dunga endurece com os jornalistas por dois dias seguidos, ao fazer treinos fechados também no domingo. Brigar com a Imprensa - que ainda acredito ser o quarto poder - não faz sentido, e temos triste memória a respeito.

Em 1974, os jogadores chegaram a lançar manifesto e não atendiam jornalistas brasileiros. Deu no que deu; fomos eliminados pela Polônia, num gol do veloz ponta-direita Lato, que entre outros estragos resultou na agressão do goleiro Leão ao lateral-esquerdo Marinho Chagas, que ia muito à frente e não dava conta de voltar.

Contra a Holanda, a Laranja Mecânica, sensação daquela competição, tomamos um vareio, mas pelo menos não perdemos de goleada (2 a 0), a exemplo dos hermanos (4 a 0). Quem perdeu a cabeça foi Luiz Pereira, que ao ser expulso saiu mostrando o escudo brasileiro na camisa à torcida, como que exigindo respeito à amarelinha, que aliás naquele dia era azul.

Respeito, no futebol, se conquista em campo. O jogo de estréia da Seleção de Dunga é nesta terça (15). Tomara que Gilmar dos Santos Neves baixe em Júlio César; Carlos Alberto Torres em Maicon; Oscar em Lúcio; Luiz Pereira em Juan; Nilton Santos em Michel Bastos; Clodoaldo em Elano; Didi em Felipe Melo; Zico em Gilberto Silva; Garrincha em Kaká; Romário em Luís Fabiano; Pelé em Robinho.

Vai ter gente achando que aí já pedir demais.

Na terça, ante a Coréia do Norte, que todos joguem bola, sem frescura e estrelismo, com objetividade, técnica e pontaria. 

AUTO_sponholz

Show de talentos

image Ao entrar no Soccer City, em Joanesburgo,  Holanda e Dinamarca, que se dão melhor em Eurocopa, mas ainda não conquistaram o Mundial, poderiam fazer um jogo, como se diz, parelho.

Com um ligeiro favoritismo da um dia chamada Laranja Mecânica (hoje, completou 20 jogos sem perder e, nas Eliminatórias, acumulou 8 vitórias em 8 partidas) frente à outrora Dinamáquina.

Quarta e 35a. colocadas no ranking da Fifa, as duas seleções fizeram um primeiro tempo como se apresentassem um show de talentos individuais, porém contidos, porque gol, que é bom, não saiu.

Van der Vaart e Van Persie, pela Holanda, Brendtner e Kahlenberg, pela Dinamarca, estão entre esses atletas que fazem dar gosto ver as jogadas de que um futebolista talentoso é capaz.

No duelo de Vans e Sens, os primeiros dominaram a partida a ponto de os outros deixarem apenas um atacante fixo na frente, fechando-se para garantir a defesa e partir para contra-ataques. Mas foi a Dinamarca que chutou mais a gol, e o goleiro holandês Stekelenburg não fez feio. Quem pisou, não na bola, mas nos tornozelos adversários foi Van Bommel. Numa das pegadas mais fortes, fez por merecer o cartão amarelo.

Ainda bem que Van Persie, autor de belas jogadas, chegou a colocar a bola entre as pernas de seu marcador e em outra deixou-o no chão; Van der Vaart não se fez de rogado e, numa rebatida da zaga depois de cobrança de escanteio, tratou a jabulani com carinho: ajeitou-a no peito e bateu de primeira com a perna esquerda. É o que se pode chamar de valorizar a beleza plástica de uma jogada benfeita. 

A Holanda fez o seu primeiro gol no início do segundo tempo, mas contou a ajuda image da zaga dinamarquesa, que bateu cabeça na bola, bola nas cosas, indo morrer nas redes de Sorensen.

No banco de reservas holandês, Frank de Boer é um reforço de peso na comissão técnica; e foi de lá que entraram duas revelações - Elia e Affelay - em substituição a dois destaques do primeiro tempo: Van der Vaart e Van Persie.

No quesito substituições, a Holanda se deu melhor e garantiu a vitória, numa das boas jogadas do veloz Elia. Venceu seu marcador, tocou na saída do goleiro, e a bola resolveu bater na trave e voltar para a conclusão de Kuyt.

Aí já eram 39 minutos, e a nova laranja por pouco não chegou ao terceiro gol, aos 42, com o zagueiro Simon Jacobsen se redimindo da bobeira geral no início da segunda etapa, dessa vez tirando de puxeta a bola de cima da linha.

A Holanda foi melhor porque soube trabalhar a bola, indo ao ataque, em vez de esperar na defesa uma oportunidade de contra-ataques, como fez seu adversário o tempo todo. A Dinamarca amargou a sua primeira derrota numa estréia em Copa do Mundo.

Os holandeses, como deseja Bronkhorst, ao falar numa entrevista, precisam superar a fama de jogar bem sem ganhar o Mundial. O primeiro passo foi dado.

Sushi morno e camarão frio

image Japão (45o. no ranking da Fifa) e Camarões (16o.) protagonizaram, no Free State Stadium, em Bloemfontein, o primeiro encontro de asiáticos e africanos na Copa. Na partida que fechou a primeira rodada do Grupo E, o equilíbrio de forças poderia ser a tônica: 6 participações na competição dos leões para 4 dos samurais. Mas não precisavam exagerar nos maus-tratos à bola.

Num jogo de pouca técnica e muita força física, nem Eto´o parecia querer dar jeito de fazer a bola rolar com um mínimo de algo parecido com bom futebol. Era marcação, no caso de Camarões já na saída de bola japonesa, parando com falta as jogadas, com trombada pra todo lado, para desgosto da jabulani.   

Muito menos o árbitro português Olegario Benquerença tinha como ajudar a elevar o nível da partida, por mais boa vontade que seu sobrenome sugira. Aos 20 minutos do primeiro tempo, o goleiro Hamidou resolveu colocar um pouco de emoção no jogo, ao tentar segurar a bola por duas vezes em sua área; acabou atropelando e enroscando-se num japonês, que insistia em recuperá-la. Um lance bisonho.

Aos 30, Kawashima não quis ficar atrás do colega camaronês. Subiu bonito, não segurou a bola e deve ter cometido o primeiro caso de autocontusão da Copa, ao cair feio, de costas no chão.

Clipboard03 Eis que aos 39, Honda (velocidade não lhe falta, com esse nome) marcou aproveitando um dos inúmeros cruzamentos da direita para o segundo pau da meta africana. Ainda consegui dominar a redonda, antes da conclusão.

No segundo tempo, enquanto se sucediam pernadas e obstruções de todo tipo, os técnicos mudaram os lutadores que o regulamento permite: 3 pra cada lado, e nada de o jogo melhorar. Por incrível que pareça, num jogo tão truncado, faltoso, sem criatividade, apenas de disciplina tática (?!), o primeiro cartão amarelo saiu apenas na 41a falta. falta. E teve mais, tanto faltas como outro amarelo - só pra ficar um pra cada time.

Só aos 37 minutos, num lampejo de ataque, o Japão obrigou o goleiro camaronês a fazer boa defesa, no seu canto esquerdo. A bola, despachada de fora da área tinha endereço certo.

Aos 40, foi a vez de Mbia (haja disposição!) tentar o golzinho de empate, mas a bola acertou apenas a trave adversária. Dois minutos depois, Hamidou por pouco não engole um frango,que seria uma opção para o prato do dia: sushi morno com camarão frio.

Num espetáculo de horrores, não sei o que tanto cantava e dançava a torcida de Camarões; a do Japão, ainda vá lá, tinha o resultado a seu favor e celebrava com menos barulho e mais fantasia.

MACARRONADA REQUENTADA

O Green Point, na Cidade do Cabo, assistiu a uma partida muito disputada, com chuva, na abertura do Grupo F entre Itália e Paraguai. Nossos vizinhos, bem escalados pelo argentino Martino, não respeitaram em excesso a Azzurra de Lippi, tetracampeã e 5ª. no ranking da Fifa. Nem por isso Riveros precisava ter deixado a chuteira na perna de um italiano, com menos de 1 minuto de jogo, com a complacência do mexicano Benito Archundia.

A Itália insistiu em cruzamentos, ora da direita com Iaquinta ou Criscito, ora da direita com o incansável Zambrotta, firme na defesa, como de resto toda a zaga, e rápido no apoio ao ataque. Faltou precisão, porém, e a bola não chegou na medida para a conclusão das jogadas.

O Paraguai soube sair jogando, foi firme na marcação e, em cobrança de falta por Torres, aos 38, Alcaráz subiu mais que a implacável zaga italiana e cabeceou certeiro, no canto esquerdo de Buffon, que mal teve tempo de olhar a bola entrando, rasteira, mansa e matreira.

A melhor chance de ataque da Azzurra foi com Montolivo, que se aproveitou de um vacilo da defesa paraguaia, avançou com a bola dominada, mas bateu fraco nas mãos de Villar. Isso depois de uma sequência de dois escanteios cobrados pelo Paraguai num mesmo minuto. Sinal de que o jogo era lá e cá, com apenas um senão: o veterano árbitro deixou rolar as jogadas mais ríspidas, e teve até bate-boca de De Rossi com Riveros.

A Itália veio com Marchetti, no lugar de Buffon, para o segundo tempo, em que foi mais agressiva, a começar pelas canelas paraguaias, e o primeiro a sentir a diferença foi Valdez, atacante que se movimenta muito e complica a vida de qualquer defesa. Mas a Azzurra não deixava de criar chances no ataque com Montolivo e Pepe em troca de passes rápidos, porém tímidos nas conclusões.

Lippi colocou Camoranesi, que logo no seu primeiro lance alçou a bola com perigo na boca do gol paraguaio. Villar que se cuidasse porque iria ter mais trabalho na partida. O Paraguai, por seu lado, não desistia de ampliar a vantagem no placar, tanto que nas substituições privilegiou o ataque, trazendo Santana e Santa Cruz para o jogo.

Lippi respondeu com a entrada de Di Natale (29 gols no campeonato italiano). O jogo ficou ainda mais franco, com as pegadas de sempre, até, finalmente, Victor Cáceres inaugurar a distribuição de cartões amarelos por carrinho frontal em Montolivo.

Aos 17 minutos, Pepe cobra escanteio da esquerda, a bola passa por toda a zaga e o goleiro sai mal, deixando De Rossi livre para chutar forte e estufar s redes guaranis.image

Daí até o final, a Itália foi mais ao ataque, enquanto o Paraguai se defendia com o reforço de seus atacantes, que vinham ajudar a defesa e já tentavam partir em contra-ataque. Numa dessas tentativas, Camoranesi derrubou Santana próximo à área paraguaia e, pelo estilo da falta, poderia ter recebido o segundo cartão amarelo.

A chuva não atrapalhou nem o desempenho dos atletas nem a animação das torcidas, e a Azzurra conseguiu pelo menos esquentar a macarronada antes que azedasse de vez.

  • Numa das substituições no jogo de abertura do Grupo E, o técnico dinamarquês Morten Olsen colocou Beckmann para jogar. Não se sabe se acreditava no efeito psicológico da semelhança do nome dele com o do britânico Beckhann, que nesta competição é um auxiliar de luxo do técnico Capelo.
  • Meu amigo de Roterdã, que me ensinou a pronúncia correta do nome do  time do qual é torcedor, Feynoord, me liga para falar da qualidade desta seleção laranja, que está com uma campanha acima da do Carrossel de 74. Eu, de olho na telinha, disse a ele que com uma torcida dessas não tem como não jogar bem.Clipboard05
  • Ah, sim, locutor brasileiro tem a mania de pronunciar nomes e/ou palavras estrangeiras como se todas fossem em inglês. O tal do Feynoord se pronuncia simplesmente feienurd, não fainóóórd, como querem alguns. Hoje mesmo o holandês Elia, que entrou muito bem na partida, teve seu nome pronunciado como Elaia... Gasta-se tanto com tanta coisa, por que não perguntar ao menos a pronúncia dos nomes a quem saiba a maneira correta?

Agradeço a referência, ainda que involuntária, ao nome desta coluna no título “Copa, cozinha e dependências de empregada”, na coluna agamenonnacopa, que sai no Diario de S. Paulo.

Na estrada_____________________________________________________

Aqui vão outras frases que internautas sugerem colocar nos ônibus das delegações no lugar das oficiais:

  • Itália - "O nosso azul no céu da África". Ma che, migliore cosi:

A COPA DO MUNDO É MASSA!!!

 

  • Paraguai - "O leão guarani ruge na África do Sul" não resiste a um:

COPA DO MUNDO POR APENAS R$ 1,99

 

  • Portugal - Se, no ônibus, está: "Um sonho, uma ambição... Portugal campeão!", na realidade, ô, pá:

SEREMOS CAMPEÕES EM PLENA ÁSIA!

 

  • Suíça - Em troca do "Vamos, Suíça!", por que não:

VAMOS DAR UM CHOCOLATE NELES.

 

  • Uruguai - onde se lê "O sol brilha sobre nós. Vamos, Uruguai!",

entenda-se: 

GAÚCHO É A MÃE, TCHÊ.

 

Por hoje, é isso.
Mensagens para esta coluna devem ser enviadas para ninoprata@yahoo.com.br
fotos: agência brasil

Lembro que o texto desta coluna sai também no site www.cliqueabc.com.br

fotos: ebc, getty images

charge; sponholz

Cinema e Futebol…

image

 

 Pelé Eterno - Documentário – O filme segue a vida do jogador de futebol mais famoso do mundo: O Brasileiro Pelé.

Começando pela sua pobre e difícil infância, até os seus melhores momentos em campo e mostrando outros nunca vistos. E ainda indicam detalhes sobre sua vida profissional e amorosa, além, é claro, de muitos gols e imagens de suas memoráveis jogadas em campo.

 

imageBoleiros -  Oito anos depois, passadas duas Copas do Mundo, o assunto na mesa do bar do Aurélio (Silvio Luiz) continua o mesmo: futebol. Recém-reformado, o boteco agora tem como sócio a estrela do pentacampeonado, Marquinhos (José Trassi), que está de passagem pelo Brasil e vai ter que suar a camisa para fugir da marcação de pessoas interesseiras, puxa-sacos, marias-chuteira e jornalistas.

Sentados no mezanino, os antigos boleiros continuam lá, botando a conversa em dia, tirando sarro dos ex-companheiros e, claro, bebendo uma cervejinha.
Direção: Ugo Giorgetti
Elenco: Lima Duarte, Otávio Augusto, Flávio Miggliaccio

 

image Fuga para a Vitória  - Aventura: Em um campo alemão de prisioneiros de guerra o major Karl von Steiner (Max Von Sydow), tem a ideia de fazer um jogo entre uma seleção dos prisioneiros aliados, liderados pelo capitão John Colby (Michael Caine), um inglês que era um conhecido jogador de futebol. Colby também teria a tarefa de selecionar e treinar o time, enquanto os nazistas, planejam fazer de tudo para vencer o jogo e assim usar ao máximo a propaganda de guerra nazista, os jogadores aliados planejam uma arriscada fuga durante a partida.

Filme de ação, aventura, esporte e guerra ao mesmo tempo, o filme ainda conta no elenco com Sylvester Stallone e Pelé.

image O Casamento de Romeu e Julieta - Comédia Romântica: Alfredo Baragatti (Luís Gustavo) é um advogado descendente de italianos e palmeirense roxo, ele criou sua filha Julieta (Luana Piovani) para ser apaixonada pelo time, mas ela se apaixona por Romeu (Marco Ricca), oftalmologista e corintiano roxo. Em nome do amor, Romeu aceita se passar por palmeirense, o que gera desconfiança na família.

Comédia romântica bem fraquinha que faz uma releitura da obra de Shakespeare, mas que consegue tirar umas boas risadas ao explorar a rivalidade das torcidas brasileiras

 

image Linha de Passe  - Drama: É uma empregada doméstica, Sandra Corveloni (levou o p prêmio de melhor atriz em Cannes) que cuida de seus 4 filhos e está grávida de novo, um deles sonha jogar futebol por um grande time, mas já está passando da idade das peneiras, o filme dirigido por Walter Salles é pura poesia, e relata um sonho extremamente comum nas periferias brasileiras.

Outro filme com a mesma premissa é Gol!, mas este tem outras pretensões, ele realmente mostra a trajetória de um jovem pobre latino-americano que vira um ídolo do esporte indo jogar na Europa, o filme foi produzido com o apoio oficial da FIFA.

 imageGarrincha - Alegria do Povo – Documentário: de Joaquim Pedro de Andrade Vida, mostra a carreira de um dos maiores jogadores brasileiros de todos os tempos e talvez o maior driblador, no ano de produção,

Garrincha estava no auge e seus dribles desconcertantes nas Copas do Mundo de 1958 e 1962, e Botafogo FC foram levados às telas de maneira exemplar, foi o primeiro documentário esportista brasileiro e levou vários prêmios internacionais, recentemente foi feito outro filme sobre a vida dele, Garrincha - A Estrela Solitária, mas este é péssimo, passem longe. Outro documentário sobre um jogador, é Pelé Eterno, que apesar de valer a pena pela ótima compilação dos melhores gols do rei do futebol, é extremamente artificial na tentativa de dramatizar a vida do craque.

image Uma história de futebol  -  O curta conta histórias da infância do Rei do futebol. Zuza, companheiro de pelada, relembra as façanhas do menino Pelé nos campos de terra de Bauru.

O filme se passa na cidade de Bauru, em 1950, quando o time "7 de Setembro" enfrenta seu maior rival, o "Barão do Noroeste".

A produção está disponível para exibição online em www.portacurtas.com.br