Quase 20% dos adultos presentes à abertura da copa seriam HIV positivoSe o estádio Soccer City, onde a seleção sul-africana estréia a Copa contra o México nesta sexta-feira estivesse com sua capacidade máxima de 88 mil pessoas completa por adultos, 16 mil seriam portadoras do HIV, segundo as estatísticas. Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aids (Unaids) indicam uma soro prevalência na África do Sul de 18.1%. Entre as mulheres grávidas, é ainda maior: 29%. O país tem uma variação significativa na soro prevalência por província, variando de 39,1% em KwaZulu-Natal para 15,1% em Western Cape. As parcerias sexuais múltiplas e concorrentes sem o uso constante do preservativo estão entre os principais fatores de propagação do vírus. "É muito comum na África do Sul que homens e mulheres tenham relações extraconjugais durante vários meses e anos, criando assim uma grande corrente de transmissão do vírus", explica a pesquisadora Sue Goldstein, do Instituto Soul City, um projeto multimídia de promoção da saúde. Nas zonas rurais, onde vivem cerca de 40% da população, mitos também contribuem para o aumento da epidemia. Não são raras as falsas histórias de que a aids poderia ser curada através da relação sexual sem preservativo com uma pessoa virgem. Em abril deste ano, o atual presidente, Jacob Zuma, lançou um audacioso plano nacional contra a epidemia, que pretende realizar, até 2011, testes de HIV em 15 milhões de pessoas, contra 2,5 milhões em 2009, e fornecer o tratamento com antirretrovirais a 1,5 milhão de pessoas, contra cerca de 1 milhão no ano passado. Presente no lançamento dessa iniciativa, o diretor executivo da Unaids, Michel Sidibé, declarou: "A África do Sul pode destruir a trajetória da epidemia causada pelo HIV". Com várias atividades voltadas à mudança de comportamento e o aumento de pessoas tratadas, a epidemia na África do Sul mostra uma pequena redução nos últimos anos. Dados do Unaids apontam para um declínio significativo entre os jovens com idade inferior a 20 anos, cuja prevalência foi de 13,7% em 2006 comparado a 15,9% em 2005. Apesar dos avanços, o país ainda tem como maior desafio a mudança de hábitos tradicionais que propagam o vírus. Zuma, o mesmo presidente que lançou o audacioso plano contra a aids e foi a público fazer o teste de HIV, admitiu em 2006 ter mantido relações sexuais sem camisinha com uma mulher com HIV e afirmou ter tomado banho depois do ato, acreditando que isso reduziria o risco de infecção. via: isaude. agencia aids |
18 de junho de 2010
O lado triste da África do Sul
17 de junho de 2010
A SELEÇÃO CHEGOU A GOLEAR
Nino Prata Maravilhados leitores, não se animem nem me considerem maluco porque os soldados de Dunga não jogaram nesta quinta (17); se treinaram, não sei. Deixo a dungaiada descansando no quartel e falo dos hermanos. Acordar cedo para ver a Argentina em campo é sempre bom, por dois motivos básicos: a seleção de Dieguito "las manos de Diós" Maradona faz a bola rolar com categoria, pelo menos do meio de campo para a frente; o segundo motivo é muito, muito, muitíssimo mais gostoso: a Coréia do Sul pode ganhar o jogo. Na abertura da segunda rodada do Grupo B, no Soccer City, em Joanesburgo, mais de 80 mil privilegiados assistiram de perto aos hermanos praticamente garantirem a classificação para as oitavas com 4 a 1 sobre os coreanos. De quebra, Higuaín é artilheiro da Copa com os 3 gols que fez hoje. Eles parecem ter dito pra gente: usteds Verón que esse jogador não faz falta (a não ser nos adversários) ou, quem sabe, um Verón solo no hace uno equipo... Trocadalhos à parte, estava aí um jogo de alto risco que, por isso, tinha de ser apitado por um árbitro mais do que neutro. Escalaram o belga Frank de Bluckere, de um país vizinho da Suíça, conhecida por sua imparcialidade em assuntos litigiosos. Pois sim... Com um minuto, a Argentina já cobrava escanteio. Aos 3, Tevez, Heinze, Di Maria fizeram bela triangulação (até o Heinze aprendeu a tocar a bola, increíble!!!).
Piores momentos Mas, de argentinos, é bom destacar os piores momentos. Num deles, Higuaín, ridículo, se atrapalhou todo com la pelota e quase planta bananeira, próximo à lateral do campo, e ainda fica sem ela, a jabulani; não a bananeira. Isso aos 9 do primeiro tempo. Delicioso, impagável, mesmo, foi ver De Michellis atrapalhar-se mais ainda, nos acréscimos da etapa inicial, procurar a bola e não achar nem ela nem Lee Chung-Yong, à vontade para mandar para as redes de Romero; o goleiro, aliás, protagonizou outro momento desses, ao sair todo atabalhoado, talvez por não confiar na zaga, e tirar a bola totalmente sem jeito das proximidades de sua área, já no segundo tempo. Por isso tudo, é bom sabermos um pouco mais sobre a Coréia do Sul, até mesmo para não confundi-la com seus vizinhos do Norte, que por pouco não empatam com agente. Futebol também é cultura: Seul é a capital sul-coreana, com população de 48,3 milhões em 99.617 km2 (façam as contas para ver se tem muita gente lá). A moeda desse país asiático é o Won sul-coreano - nome de zagueiro, que por isso deve ser moeda forte. Nunca enfrentou o Brasil em Copas - ainda bem; se a do Norte já deu trabalho... - e tem os seguintes times (mais um pequeno exercício de fonoaudiologia): Seong nam Iihwa Chunma, Busan Icoms Park, Suwon Samsung Bluewings, Pohang Steelers, Ulsan Hyundai Horang-i, Chonbuk Hyundai Motors e Chunnan Dragons. Se houver algum craque não valorizado por aqui, tenta fazer carreira lá. Que tal no Busan (por motivos de preferência nacional nossa) ou no Hyundai Motors (só pode ser uma equipe veloz). Perdão, leitores, falávamos do que mesmo? Ah, sim, a Argentina abriu o placar com o que se pode chamar de golaço contra: do 10 (Messi) para o 10 sul-coreano (Park Chu-Young). Já pensou se este cara fosse da Coréia do Norte - no mínimo, prisão perpétua com pena de morte, como agravante. Nisso é que dá treinos secretos: vai ver que o cara quer ir pra Espanha, combinou a jogada ensaiada: Messi cobrou falta da esquerda para o colega tocar de joelho pras redes. Aí estávamos nos 15 do primeiro tempo. Aos 20, Samuel deixou o gramado com a famosa panturrilha avariada, mas voltou enquanto Maradona providencia o aquecimento do substituto do zagueiro. Burdisso entrou aos 23. Aprendam aí, seus técnicos e assistentes: alguém está maus, dá um tempinho e já prepara quem vai pro lugar do contundido. Imagino a cabeça dos sul-coreanos: eles têm fama de confundir adversários porque parecem camuflados - tudo igual -, mas nesse caso os argentinos, no ataque, é tudo igual também: Tevez, Messi, Maxi Rodriguez, Di Maria, Mascherano, Higuaín (tirando o ensaio de bananeira deste). Maradona avaliou que seus pibes jogaram à sua imagem e semelhança: redondo!!! A TV mostrou que, apesar de gorducho, El Pibe ainda mostra categoria. Uma bola perdida vinda do alto parece ter provocado Maradona: ele foi-se ajeitando, de terno e tudo e, sem olhar pra trás, sabia onde estaria a jabulani para devolvê-la com leve toque de calcanhar pro jogo.
Bate-boca Maior evento esportivo do mundo (há quem prefira os Jogos Olímpicos), a Copa Fifa deveria chamar atenção pelo bate-bola de alto nível, como o desses hermanos. Mas o bate-boca entre notáveis também sobressai: "Maradona, como técnico, é um ótimo jogador". A frase de Platini, craque francês e presidente da Uefa, me lembra outra de Maradona sobre o atleta do século: "Pelé que volte ao museu". Isso porque Pelé teria colocado dúvidas sobre a capacidade de a África do Sul organizar o Mundial e ainda afirmado que Maradona só aceitou ser técnico por dinheiro. Esse trio bate um bolão, digo, um bocão. Perdão de novo, leitores. Falávamos mesmo é do jogo. Falta perigosa a seu favor, a Argentina teve pra dar e vender. Uma delas em Tevez, aos 32. Maxi Rodriguez cruzou no miolo da área sul-coreana, Burdisso cabeceou para Higuaín, também, de cabeça, marcar o primeiro dele e o segundo da Argentina. Se não bastassem as tais bolas paradas, Messi, por exemplo, fazia belas jogadas. Como já nos acréscimos da primeira etapa, quando dominou a jabulani ("do outro mundo", para Luís Fabiano), deixou três adversários na saudade e tentou, de cavadinha, enganar também o goleiro, sem sucesso. De outro mundo não é a bola; deve ser Messi. Os sul-coreanos abusaram um pouco de faltas, o que no caso, nem deveriam ser sinalizadas por atingir argentinos, e Maradona gesticulava e esbravejava (em que língua?!) com o técnico Huh Jung-Moo. A Coréia do Sul deveria vir para o segundo tempo mais animada pelo gol feito - creio eu - aos 50 do primeiro tempo, mas não. Quem já foi pra cima foi a Argentina... pra cima dos adversários. Gutierrez tomou cartão amarelo antes dos 10 e Mascherano também. O jogo ficou lá e cá com situações de gol equilibradas. Aí, aos 31, em jogada de Messi - que chutou a gol duas vezes, numa delas com rebote do goleiro e na outra com a bola indo beliscar a trave -, Higuaín chegou e ampliou para 3 a 1. Quatro minutos depois, num contra-ataque mortal, os hermanos em 4 toques de bola acelerados fazem a bola chegar para mais um cabeceio de Higuaín, colocado, no canto direito sul-coreano. Maradona colocou um tal de Bolatti (esse, pra mim, uma incógnita) e, antes, já havia mandado Aguero pro jogo. Este, aos 41, enfileirou a sul-coreanada, e aos 47 quase fechou a fatura com chave de ouro. O árbitro belga, diplomaticamente, deu apenas 2 minutos de acréscimo para não judiar ainda mais da Coréia do Sul, que havia estreado na Copa com vitória de 2 a 0 sobre a Grécia.
Ícaro voa mais que as Super Águias No Free State Stadium, em Bloemfontein, Grécia e Nigéria se enfrentaram para ver quem mantém suas chances de ir em frente no Grupo B. As duas seleções tinham de voar baixo porque vinham de derrotas, para Coréia do Sul e Argentina. Em se tratando de vôo, os Super Águias estariam em vantagem, se de outro lado não estivessem os que vêm na linha direta de Ícaro. O colombiano Oscar Ruiz poderia ter trabalho na arbitragem, mas de todos em campo era o mais experiente. Bola rolando, os times comandados por um sueco (Lars Edwin Lagerbäck, na Argélia) e por um alemão (Otto Rehhagel, na Grécia) começaram cautelosos, para evitar surpresa desagradável logo de cara. Mesmo assim, com 10 minutos, Karagounis, o capitão grego de 33 anos, já havia cobrado falta, sem perigo. Em dois minutos, dos 12 aos 14, Papastathopouls viu Enyeama adiantado, tentou surpreender o bom goleiro nigeriano (livrara seu time de goleada contra os hermanos), sem conseguir, e levou amarelo por puxar a camisa de um adversário. Uche, aos 15, cobrou a falta, da esquerda, e abriu o placar com a colaboração expressiva de goleiro, zagueiro e quem mais estivesse na área grega. Um minuto depois, Tzorvas entrega o ouro de novo, ao desviar para escanteio uma bola de ataque sem qualquer perigo. A gente já sabe que a diferença de um resultado pode estar no desempenho de um goleiro. Aos 19, falta perigosa de novo a favor da Nigéria, do lado oposto ao que tinha resultado em gol. Na tentativa de jogada ensaiada, os africanos conseguem apenas escanteio. Procurando manter o desejado equilíbrio na partida, a Grécia também ira pra cima, mesmo porque outra derrota seria fatal para suas pretensões. Torosidis participou de dois lances decisivos em menos de dois minutos: ao trombar com Odiah, no alto, quase foi a nocaute, mas se recuperou a tempo de receber um chute na coxa, desferido por Kaita, que infantil e ferozmente foi expulso numa jogada em que a bola estava fora de jogo, nas mãos do grego que iria cobrar lateral. O técnico Otto Rehhagel procurou reeditar um presente de grego pra cima dos nigerianos e colocou mais um atacante, Salpingidis no lugar do zagueiro Papastathopoulos, de nome Sokratis - para alívio dos locutores. Isso aos 36. Três minutos depois, em tabela digna de craques, Salpingidis quase empatou o jogo e, no rebote, conseguiu escanteio. Na cobrança, Samaras chutou com estilo, e Karun tirou a bola quase na linha de gol. Aos 43, a Nigéria começou a desembrulhar o presente de grego. Salpingidis fez o primeiro gol heleno num Mundial e contou com o passe precioso de Katsouranis; a bola ainda desviou na zaga antes de entrar. O Olimpo deve estar em festa. A Nigéria veio para o segundo tempo disposta a pressionar para ver se superava a inferioridade numérica de jogadores. Com 3 minutos já cobrava escanteio, em bola que Tzorvas se esforçou todo para tocar de leve por cima do travessão. O esforço físico dos nigerianos se refletiu logo, com a contusão de Taiwo, aos 7, com substituição logo sugerida pelo seu companheiro Yakubu. A Grécia teve uma oportunidade com Kyrgiakos cabeceando pro chão mas Enyeama abafou bem a bola. Aos 11, Echiéjilé entrou no lugar de Yakubu. Aos 13, os dois goleiros mostraram serviço: em falta cobrada por Salpingidis, na pequena área, Enyeama defendeu chute à queima-roupa; em ataque rápido, a Nigéria deu o troco obrigando Tzorvas a sair bem do gol, dessa vez. O lance mereceu até um beijinho em Katsouranis - sei não... beijo grego não dá sapinho? A Grécia, mais que a Nigéria, dava a impressão de estar mais conformada com um empate, que não interessava a nenhuma das duas, apenas à Coréia do Sul. Mas na certa embalava mais um de seus presentes. Aos 23, Enyeama fez a chamada defesaça, em cabeceio perigoso; aos 24, se não fosse o impedimento marcado, os gregos teriam feito gol; aos 25, a pressão deu resultado, e o presente de grego foi entregue, de novo: em cobrança de escanteio, a bola foi para Tziolis acertar o pé de fora da área; na rebatida, Torosidis marcou o gol da vitória. O Olimpo, ainda bem, não veio abaixo. Penso como os gauleses de Asterix e Cia., cujo único temor é de que os céus caiam sobre suas cabeças. Echiéjilé não deu muita sorte: ficou apenas 18 minutos em campo e também saiu por contusão. Ficou a impressão de que os nigerianos estavam todos um tanto baleados pelo andar da carruagem grega, que mantinha a pressão e ainda contava com o reforço de guerreiros descansados para a batalha. O alvo grego era chegar a melhorar o saldo de gols porque o resultado de 2 a 1 ainda mantinha a Coréia do Sul como segunda no Grupo B. E tome bola na área e haja defesa de Enyeama. Aos 43, Odiah para o contra-ataque grego, puxado num último esforço por Karagounis, e nos acréscimos ainda sai escanteio para a Grécia. Quem está tranquila na chave é a Argentina, com duas vitórias e saldo folgado de gols; a Coréia do Sul empata com a Grécia em gol sofrido, mas tem um a mais marcado. Acho que é isso. Adieu, les bleus! La punition vien a cheval... Não sei se a expressão existe na língua de Camus. Cá entre nós, gosto do futebol francês pela técnica, que já foi mais refinada (vide Platini, Zidane, Tigana, Bossi, Giresse, Trésor), mas nunca vi uma desclassificação (por ora, virtual) de uma seleção ser tão justa porque ela não merecia estar na África do Sul entre as 32 que competem em campo. A França perdeu por a 1 para o México, no Estádio Peter Mokaba, em Polokwane, no jogo de encerramento da segunda rodada do Grupo A, num jogo em que as duas estavam a perigo na classificação para a próxima fase da competição. Os hermanos do Norte empataram por 1 a 1 com a África do Sul.. Os franceses, nesta quinta (17), como em tantas outras vezes, se perderam em preciosismos, como um toque a mais na bola, em vez de fazer o passe ou chutar a gol. Ribéry, se foi caçado em campo, também não conseguiu resolver a parada; no banco, Henry congelava, ao lado do supostamente impassível Domenech. Cada vez mais passivo, na hora de treinar e escalar a equipe. Rafa Márquez, Salcido, Blanco - veterano em sua terceira Copa -, Giovanni e Hernández, que entrou no segundo tempo, a meu ver se destacaram positivamente na partida; e Abidal, no lado mais negativo. A França abusava dos toques no meio de campo, mas não sabia marcar nesta zona do gramado. De onde Rafa Márquez fez o passe milimétrico para Hernández. Abidal dava condições ao atacante, que deixou a bola resvalar em seu peito, levou-a cuidadosamente até a área francesa, driblou o goleiro e marcou, aos 18 do segundo tempo. Aos 32, pênalti de Abidal (que tomou cartão amarelo) em Barrera. Blanco cobrou com mestria, rente à trave direita de Lloris, que adivinhou o canto, mas nada além disso. Há quem use a expressão: o México só precisou de um tempo para liquidar a fatura. No jogo todo, o que se viu foi uma França que organizava jogadas de ataque, mas tomava os contragolpes, com Salcido pela esquerda criando situações perigosas para os bleus. Nem o insinuante Diaby, escalado desde o início, deu conta de aterrorizar os mexicanos, por mais que seu nome lembre o da entidade infernal. Quem mandou a França tirar a Irlanda nas Eliminatórias, com gol surgido de toque de mão de Henry. Não duvido se a festa estiver maior, nesses dias, em Dublin do que na Cidade do México.
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Por hoje, é isso. Lembro que o texto desta coluna sai também no site www.cliqueabc.com.br fotos: AFP charge; dalcio, sonfrônio, seri, bira |
1284 - O último gol de Pelé pela Seleção Brasileira
1284 faz uma referência a quantidade de gols que o nosso REI fez ao longo de sua carreira, no caso, 1283 e mais esse último gol que o curta proporcionou a ele. O filme foi feito especialmente para internet. E só podia ser contra Argentina. O curta, contém um ótimo roteiro, uma pitada de suspense e ação, recomendo a todos, porque é um exemplo de vídeo que não vai se ver por muito tempo, já que, não se trata de um comercial (pois tem 7 minutos) e nem de um vídeo institucional, é cinema mesmo. |
Blue Train - 27 horas de trem pela África
O Blue Train, também chamado de a Janela para a Alma da África do Sul, tem uma aura mística sobre ele. Reis e presidentes viajaram neste movimento magnífico hotel de cinco estrelas. Seu próprio nome se tornou sinônimo com a última palavra em luxo e serviço personalizado. As rotas do Trem Azul, tanto regulares como fretadas, leva os convidados através de algumas das paisagens mais deslumbrantes de ser encontrado em qualquer lugar do mundo. Na viagem do norte, sai da Cidade do Cabo para Pretória. Ele pára na cidade histórica de Matjiesfontein, onde os hóspedes podem visitar o famoso Lord Milner Hotel e museu do carro antigo. Na viagem para o sul, o percurso entre Pretória e Cidade do Cabo é uma jornada de 27 horas de 1.600 km (994 milhas), através de algumas das paisagens mais diversas e espetaculares oferecido pelo sub-continente Africano. Uma viagem para poucos. |
Comercial Moçambicano – Saúde Pública
Esta INFORMAÇÃO está tão bem e tão clara, que merece ser divulgada. Aprender com Moçambique: a realidade local assumida sem disfarces. E as suas consequências muito bem explicadas. É bom dar a conhecer. |
via: ricardo
16 de junho de 2010
A SELEÇÃO CHEGOU A DECEPCIONAR
Lépidos leitores, se até o Dunga acha que a sua seleção precisa melhorar - "temos de melhorar sempre", segundo ele próprio -, é bom a dungaiada se tocar e jogar o futebol que tantas alegrias já trouxe à sofrida torcida brasileira. Apesar de fogos, buzinaços, cornetadas, carreatas pelas ruas, praças, bares e outros locais - até mesmo de trabalho - do País, ficou o gostinho de quero mais. Hoje me decido a dar folga para a rapaziada que está presa na África do Sul porque o próprio Maicon disse, muito bem, que "agora é descansar para estar bem no domingo". Eu também espero estar bem até lá e, principalmente, no dia do segundo jogo do Grupo G. Aí vem a Costa do Marfim e, se a dungaiada não tomar cuidado, o elefante atropela o canarinho, tadinho. Não vai dar nem tempo de dizer, à lá Piu-Piu: "Acho que vi um elefantinho; vi sim". A diferença é que no desenho animado, Frajola (no caso, o elefante) leva a pior. "El loco, el Toro" e apenas 1 a 0 No primeiro confronto de americanos na Copa - Honduras, da América Central, com técnico colombiano; e Chile, América do Sul, com técnico argentino -, quem é favorito, por ter melhor time e mais experiência internacional jogou para vencer, sem deixar dúvidas em itens como posse de bola, escanteios, jogadas de ataque benfeitas, algumas envolventes e quase umas pinturas de gol. O Chile venceu Honduras por 1 a 0, mas foi muito pouco pelas situações criadas. Marcelo Bielsa montou o time para ganhar e jogar bonito. Logo no primeiro minuto de jogo Valdivia sofreu falta, para Fernández cobrar com estilo e a bola pousar na rede, em cima do gol. Foi assim o tempo, a partida toda: Chile firme na marcação, com toque de bola refinado do meio pra frente, lançamentos rápidos, escanteios ou faltas a seu favor; faltou acertar a pontaria. Isla, Sanchez, Vidal, Fernández, Valdivia, Beausejour, à frente, e Medel e Ponce na defesa são nomes para ser anotados por Dunga com atenção porque os chilenos podem cruzar o caminho dos brasileiros nas oitavas. Aos 34 do primeiro tempo, numa das tantas boas tramas pela direita, Fernández lançou Isla, que cruzou na área, para Beausejour dividir com a zaga e abrir o placar. O autor do gol é bom também nas armações de jogada, no toque de bola. Deve ter torcedor francês enciumado (lembram-se de que falei dele numa das primeiras colunas?). Mas o jogador é chileno, mesmo com ascendência haitiana. Valdivia, chamado por palmeirenses de "el mago", é Toro no sobrenome. Acredito que "el toro" caia melhor para ele pela disposição em campo, veloz, objetivo e solidário. Curiosidades não faltam aos dois times. Se Honduras tem Guevara, sem poder de fogo, é verdade, na meia cancha, quem adota o visual do ícone cubano-mundial é o zagueiro Ponce, do Chile. Impecável na sua área, ele caça o adversário até o meio de campo, para tomar-lhe a bola, se preciso. Para completar, "el loco" Bielsa, técnico do Chile, bem que poderia interpretar Napoleão Bonaparte, desses que a gente vê em pinturas e no cinema. Só falta colocar a mão no peito, por dentro do agasalho. E ainda teve mais no segundo tempo: saiu Pavon, apagado no time hondurenho, ao contrário da ave que adora exibir-se, e eis que surge Welcome - bem-vindo, uma ova; entrou numa gelada, para tentar ver se mudava o placar adverso. Ficou sem conseguir a façanha, e o Chile está liderança do Grupo H, mas tem companhia.
O amargo sabor do chocolate Para quem esperava a estréia de uma das mais badaladas seleções desta Copa, a Espanha, com um chocolate pra cima da Suíça, na quarta (16), viu a Fúria provar o amargo sabor do chocolate. Como diria um locutor esportivo: a Espanha tem um timaço-aço-aço, a começar do goleiro Casillas, mas quem salvou a pátria no gol foi Benaglio, da Suíça. O resultado de 1 a 0 para os vermelhos dos Alpes, que jogaram de camisas brancas, se não traduz o que foram as chances de gol criadas, porém comprova que no futebol não basta ter nome; tem de jogar com objetividade. Os espanhóis deveriam saber que os suíços não tomam gols em Copas e, até, chegaram agora à sua nona vitória na competição. Mesmo sem o seu principal goleador, Frei (figura abençoada), a Suíça seguiu à risca a disciplina tática (própria do seu técnico alemão Ottmar Hitezfeld) de se fechar na defesa e contra-atacar sempre que possível. Num deles, aos 5 do segundo tempo, saiu o gol de Fernandes, em jogada que, de tanta trapalhada da defesa espanhola, Piqué saiu sangrando na fronte e Casillas, a meu ver, chegou a fazer pênalti em Derdiyok - que nem precisaria ter sido marcado porque a fatura já estava pronta. A Espanha com seus jogadores de alto nível técnico, a meu ver, abusou de jogadas de efeito, individuais, que o que mais que produziram foram escanteios, cruzamentos, uma ou outra chegada na área adversária, além de chutes a gol de longa distância. Num deles, Xabi Alonso, apagado, acertou o travessão, numa das poucas vezes em que o goleirão suíço foi batido. O técnico Vicente Del Bosque, ele sim, deve estar mais furioso que miúra ferido. No final, já nos acréscimos, que seriam 5 e viraram 6 minutos, Benaglio tomou amarelo por fazer cera. Abusado esse Casillas dos Alpes. Compare os times e aplauda o que os suíços fizeram no Estádio Moses Mabhida, em Durban: Espanha - Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol, Capdevila; Xabi Alonso, Xavi, Busquets (Navas), Iniesta (Torres),David Silva (Pedro), Davi Villa. Suíça - Benaglio; Lichtsteiner, Senderos (Von Bergen), Grichting, Ziegler; Barnetta (Yakin), Inler, Huggel, Fernandes; Derdiyok (Eggimann), Nkufo.
“Pax uruguaia” enfeitiça bafanas África do Sul e Uruguai fizeram no Loftus Versfeld Stadium, em Pretória, o jogo 3 do Grupo A, sinal de que a Copa engrenou e a gente nem percebe; quando vê, já estamos com a primeira rodada completa dos grupos. A ansiedade eufórica da estréia parece ter dado lugar à tranquilidade sonífera dos bafanas, que mal se postavam em campo, mal tocavam a bola e mal chutavam a gol. Ganhar como? Teriam sido picados pela mosca azul-celeste? O Uruguai, de branco (não se sabe se para dar sorte ou sinalizar que a celeste estava ali em paz – a pax uruguaia deve ser como a pax romana: ”se queres a paz, prepara-te para a guerra), foi bem mais objetivo porque time, já se sabe, tem mais que a seleção de Parreira. Dessa vez, prevaleceu a lógica, no placar de 3 a 0 para nossos vizinhos, que praticamente garantem a passagem para as oitavas e ainda têm Forlán na artilharia da competição com seus dois gols de hoje; o terceiro foi de Álvaro Pereira. Um lance diz muito: Forlán marca, em chute forte e preciso da intermediária, um golaço surpreendendo a zaga, que estava em linha, e Khune, aos 23 do primeiro tempo. O atacante foi muito bem na partida, assim como toda a equipe. Nem parece que se classificaram para a Copa na repescagem. Outro lance diz também: Mphela sai em desabalada carreira, pela direita, até próximo da área uruguaia – cruzar pra quem, se o centroavante é ele? Os bafanas mostravam toda sua inocência, como aconteceu também em falta de Digkacoi sobre Suárez em disputa de bola quase perdida na lateral do campo. No segundo tempo, os uruguaios reclamaram de dois pênaltis, não marcados, mas no terceiro, não teve como: Suárez recebe livre na área, dribla o goleiro e leva a rasteira. Pra piorar, Khune recebe cartão vermelho, aos 30. Quatro minutos depois, Forlán bate forte, no alto, à direita do infeliz Josephs, que acabara de entrar. Parreira optou por tirar Pienaar, mas já havia tentado acordar a rapaziada ao substituir Letsholonyane por Moriri, um atacante a mais para ajudar Mphela. Sem resultado. Os sul-africanos abusavam das faltas, e a torcida começava a deixar o estádio. Nos acréscimos, a ducha esfriou de vez. Depois de cobrança de escanteio, sempre bem executada por Forlán, a bola chega a Suárez, que da direita coloca no lado oposto para Álvaro Pereira, livre, fazer o terceiro, em cabeceio para o chão com o canto do gol livre.
Institucional mandou bem "O país mais fechado do mundo não tem uma defesa tão fechada assim" (mensagem institucional de uma empresa de Comunicação, referindo-se à Coréia do Norte). E pensar que no quesito defesa, a nossa própria é bem guardada; a da Suíça, então, chega a dar nos nervos, né, Fúria? A do Uruguai dá nas canelas, e por aí vai... ___________________________Na estrada__________________________ Seguem mais cinco opções de frases de internautas como sugestão para os ônibus das delegações:
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