24 de julho de 2010

Ninguém Quer Brincar Comigo

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Curta dirigido por Werner Herzog em 1976, com a ajuda dos alunos de um curso de cinema e com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia alemão, num trabalho realizado com várias crianças. Ninguém Quer Brincar Comigo é sobre uma criança isolada do resto da turma, que encontra numa garotinha o verdadeiro sentido da amizade.


(Mit mir will Niemand spielen, Alemanha, 13 minutos, 1976)
Dir. Werner Herzog

via:fred burle

Porque não o Morumbi?

A relação entre a FIFA, Ricardo Teixeira e J. Hawilla supostamente por trás da estranha exclusão do Morumbi para a Copa de 2014


Matéria adaptada do artigo “A ganância vitima o Morumbi” da edição nº 601 da Carta Capital

Desde 16 de junho São Paulo está sem estádio para abrigar os jogos da Copa de 2014, a CBF comunicou que o projeto de reforma do Morumbi foi descartado. O importante é que o representante da FIFA admitiu que o veto partiu da CBF e não da entidade internacional. A justificativa de Ricardo Teixeira é que o São Paulo Futebol Clube, não apresentou as garantias necessárias para a execução de um projeto orçado em 650 milhões de reais. O time paulista alega ter encaminhado um projeto substituto, de 250 milhões de reais, que nem sequer chegou a ser analisado. Se a razão do veto é a falta de garantias, não seria o caso de pedir que a CBF apresentasse as garantias oferecidas pelos outros 11 estádios ou cidades escolhidas para receber os jogos de 2014?

MAIS>>>

via: bravemw

Brasil Analfabetizado

 

Analfabetismo Funcionalpor Ricardo Tiezzi

Eles sabem ler mas não compreender.

Reconhecem números mas não conseguem passar das operações básicas. São os analfabetos funcionais, conceito criado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1978 para referir-se a pessoas que, mesmo sabendo ler e escrever algo simples, não tem as habilidades necessárias para viabilizar o seu desenvolvimento pessoal e profissional.

No campo quantitativo relativo à educação o Brasil avançou muito: começamos o século 20 com cerca de 65% de analfabetos, tendo baixado para 51% em 1950 e apresentado reduções mais drásticas só a partir de 1975, para chegarmos ao ano 2000 com 13% de analfabetos. Hoje são 8%.

Mas na qualidade a coisa vai mal. Como ressalva o professor da FEA-USP, Daniel Augusto Moreira, “o problema do analfabetismo – entendido como a incapacidade absoluta de ler e escrever – costuma esconder um outro, tão ou mais perigoso, exatamente por passar despercebido a muitos: trata-se do analfabetismo funcional”.
Vamos ver então o outro lado do analfabetismo.

As pesquisas mais confiáveis no Brasil são realizados pelo Instituto Paulo Montenegro, em parceria com a ONG ação educativa, que divulgam anualmente o Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF). Existem dados oficiais, do IBGE, mas que considera analfabetos funcionais os que têm menos de quatro anos de estudo. Isso torna o dado pouco confiável, pois o número de anos de estudo considerados como mínimo para se atingir um nível de alfabetização suficiente é relativo.

De acordo com os últimos dados do INAF, 75% dos brasileiros são considerados analfabetos funcionais. Isso mesmo: 3 em cada 4 brasileiros. Destes, 8% são analfabetos absolutos, 30% lêem mais compreendem muito pouco e 37% entendem alguma coisa mas são incapazes de interpretar e relacionar informações.

O estudo indicou que apenas 25% dos brasileiros com mais de 15 anos têm pleno domínio das habilidades de leitura e de escrita. Com relação à Matemática, o último INAF mostra que 77% são analfabetos funcionais.

Se olharmos o problema de uma perspectiva curiosa, para não dizer trágica, o Brasil começa o século 21 com um número maior de analfabetos funcionais do que tinha de analfabetos absolutos no começo do século passado. Ok, podemos ficar felizes que as pessoas sabem ler e escrever. Mas isso não lhes adianta de nada.
Na Alemanha, a taxa de analfabetos funcionais é de 14%. Nos EUA, 21%. Na Inglaterra, 22% (para melhorar esta taxa, o governo britânico introduziu a "Hora da Leitura" no ensino fundamental ). Na Suécia, a taxa é de 7%. Estudantes da classe média brasileira lêem pior do que operários alemães.

Não é por acaso que o contingente de leitores de livros no Brasil seja tão pequeno em relação à população. Apenas 17 milhões de pessoas compraram ao menos um livro no último ano, 10% da população. Uma piada corrente nas rodas de editores, livreiros e escritores pode dar o tom preciso da história da literatura no Brasil. Na véspera do aniversário de um amigo, um rapaz, amante das letras, conta entusiasmado ao colega que vai presenteá-lo com um livro. O aniversariante, constrangido, diz: "Obrigado, mas eu já tenho um".

A média anual de leitura entre os que lêem é de 12 obras e a compra per capita de livro não-didático por adulto alfabetizado é de 0,66. Se comparado a países desenvolvidos, a média de leitura por habitante é lamentável. No Brasil, esse índice é de 1,8, contra 7 da França, 5,1 dos Estados Unidos, 5 da Itália e 4,9 da Inglaterra. Em todas as nações desenvolvidas, metade da população é razoavelmente letrada, o que tem favorecido o progresso.
Como mudar esse árido cenário? Estudos internacionais indicam que é necessário perceber que a familiaridade com a leitura não é adquirida de forma espontânea. A experiência mostra, segundo o Ministério da Cultura, que as nações avançadas produzem seus leitores em larga escala. Em todas elas, os fatores infra-estruturais envolvidos na de geração de leitores revelaram-se os mesmos: estímulo à leitura na família e na escola.

E, óbvia e urgentemente, investir na qualidade da educação para extirpar o analfabetismo funcional. “Afinal, vivemos na chamada ‘sociedade do conhecimento’, na qual os neurônios são muito mais importantes do que os músculos”, ressalta o empresário Antonio Ermírio de Morais, em artigo na Folha de S. Paulo. E lembra: “Nenhum país consegue crescer 5% ou 6% ao ano por muito tempo com uma população tão mal preparada.”

Para a professora Cileda Coutinho, da PUC-SP, “não adianta mudarmos currículos, fazermos projetos, se não trabalharmos tudo ao mesmo tempo. Projetos isolados não vão produzir resultados se não estiverem no bojo de um trabalho maior e contínuo”.
O educador, escritor, teólogo, psicanalista e professor emérito da Unicamp, Rubem Alves, vai mais longe nas transformações de que necessita a educação no Brasil. “A escola tradicional é construída no modelo da linha de montagem, tempo mecânico. Então se transforma em uma experiência de sofrimento, e as crianças não aprendem. Eu acho que o caminho da reforma da educação não passa por novas tecnologias, nem novas ciências. Sendo romântico: passa pelo coração.”

Em artigo na Folha, o jornalista Gilberto Dimenstein, lembrou que um dos mais graves problemas de somente um grupo seleto ser alfabetizado funcionalmente aparece em momentos decisivos como das eleições municipais prestes a acontecer: “Vamos falar quase exclusivamente para o Clube dos 20%, apresentando números, estatísticas, enquanto a maioria vai se encantar com os delírios embalados pelo marketing. Isso pela simples e óbvia razão de que, com baixa escolaridade, a democracia será sempre uma simulação de representatividade.”

23-03-09

Leia mais:

Letramento no Brasil, de Vera Masagão (org)
Editora Global

Fomos Maus Alunos, de Rubem Alves e Gilberto Dimenstein
Editora Papirus

Analfabetismo Funcional: o Mal Nosso de Cada Dia, de Daniel Augusto Moreira
Editora Pioneira-Thomson Learning

Site do Instituto Paulo Montenegro
www.ipm.org.br

via: tiago04, geraçãobooks

23 de julho de 2010

2012 – Você já construiu o seu bunker?

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Na mais pura teoria da conspiração, o apresentador de um programa dos EUA  Jesse Ventura, investiga conspirações, lendas, mistérios e todo tipo de coisa parecida.

A profecia de 2012 é o centro dessa investigação onde entrevista pessoas que estão financiando bunkers para se abrigarem na possível catástrofe de 2012





Se você ainda não construiu o seu, existem sites que vendem vagas em bunkers para quem quer sobreviver em 2012.

via: webzuca

Youtube notifica o blog Prosa e Política para que retire do ar o vídeo com o jingle da campanha do Collor

Este blog apóia a posição do Prosa e Política em não retirar o vídeo da candidatura do Collor do ar, entendendo também que não há nenhum prejuízo a ninguém, contribuindo para divulgação da informação.

Publicado por Adriana Vandoni em 22/07/2010

O Blog recebeu uma notificação do suporte do Youtube (leia abaixo) para que seja removido ou editado o vídeo com o Jingle da campanha de Collor ao Governo de Alagoas. O vídeo está com mais de 3.400 exibições, com poucos dias de publicação, o que é um número muito bom para a categoria em que está (“notícias e política”).

Entendemos que não infringimos o direito de ninguém, pelo contrário, contribuímos para garantir o direito do cidadão de se informar e saber quem apóia quem nestas eleições, por isso, manteremos o vídeo como está, acreditando no direito de na liberdade de informar a população.

A notificação diz que está dando ao blog a “oportunidade” de retirar o vídeo e assim não violar a “privacidade dos indivíduos envolvidos”.

Como assim? Privacidade de um senador que é candidato ao governo de Alagoas? Privacidade de uma ex-ministra que é candidata à presidência da república? Ou de Lula que é a pessoa mais pública do Brasil e se comporta como animador de auditório em campanha aliadas?

Não, este blog não infringiu a privacidade de quem quer que seja e ainda garante ao cidadão brasileiro o direito de saber com quem se relacionam os políticos que lhe pedem o voto.

As imagens usadas no vídeo estão disponíveis na internet e já foram reproduzidas em diversos blogs, sites, jornais e revistas.

Este blog cumpre a Lei, portanto, só retirará o vídeo do ar se assim determinar a justiça, mas que deixe claro quem entrou com o pedido e por qual razão. E caso o vídeo seja retirado pelo YouTube, entraremos com medidas legais para que o nosso direito seja garantido.

Reiteramos que este blog entende não ter infringido lei e por isso vai brigar pelo direito de veicular o vídeo. (mais)

via: prosa e politica

22 de julho de 2010

21 exercícios de neuróbica que deixam o cérebro afiado

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIswVRRNiy1JT0IBZQxVpK9lCWRk3a5_BaKuVZQCFpR7CeK2N-hM-xQUTL8jKDzD4YzDvElhKSZF_KPA0odXyHspUIrkbfSRwHShJR2htCgH1e1tPAqDfTehyKJAxjarlfM7ZDxzY86lR8/s400/racioc%C3%ADnio.jpg

“O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória”, explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. “Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente”.

Como funciona a neuróbica?

A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. “São esses hábitos que ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas células e deixando-o mais saudável”, explica Mariuza Pregnolato.
Quanto mais o cérebro é treinado, mais afiado ele ficará, mas para isso não precisa se matar nos testes de QI ou nas palavras cruzadas para ter resultados satisfatórios. “Estas atividades funcionam, mas a neuróbica é ainda mais simples. Em vez de se inscrever em um super desafio de matemática e ficar decorando fórmulas, que tal vestir-se de olhos fechados ou andar de trás para frente?”, sugere a especialista. A proposta da neuróbica é mudar o comportamento rotineiro para “forçar” a memória. Por isso, é recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção ou usar um novo caminho para ir ao trabalho.

21 DICAS PARA MONTAR O SEU TREINO

O desafio da neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria ações automáticas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional, por isso:

  1. Use o relógio de pulso no braço direito;
  2. Ande pela casa de trás para frente;
  3. Vista-se de olhos fechados;
  4. Estimule o paladar, coma comidas diferentes;
  5. Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado;
  6. Veja as horas num espelho;
  7. Troque o mouse do computador de lado;
  8. Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda – ou a direita, se for canhoto;
  9. Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual;
  10. Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro;
  11. Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado;
  12. Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef;
  13. Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os;
  14. Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras;
  15. Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes.
  16. Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu;
  17. Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos;
  18. Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver;
  19. Ouça as notícias na rádio ou na televisão pela manhã. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar;
  20. Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra;
  21. A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão?
via: tudo para concurso/ Livesh Adalsira