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10 de dezembro de 2025

Bob Dylan - Christmas In The Heart (2009)

 

02. Do You Hear What I Hear?
08. O' Come All Ye Faithful (Adeste Fideles)
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Bob Dylan Canta o Natal
Em 2009, Bob Dylan resolveu chocar o mundo mais uma vez: lançou Christmas In The Heart, um disco inteiro de clássicos natalinos cantados com aquela voz rouca e cheia de personalidade que só ele tem. Um álbum que soa como se Tom Waits tivesse invadido uma festa de fim de ano dos anos 1940, com swing, acordeão e um coro feminino que lembra as Andrews Sisters.
A banda é matadora: os músicos da turnê de 2009 (com Tony Garnier, Donnie Herron e cia.), mais o lendário David Hidalgo (Los Lobos) no acordeão e violino, e o monstro da guitarra Phil Upchurch, que já tocava antes mesmo de Dylan estourar. 
Destaques absolutos: “Must Be Santa” vira um polka-punk enlouquecido, “Here Comes Santa Claus” balança como rockabilly, e “O Come All Ye Faithful” ganha um arranjo latino que ninguém pediu — mas todo mundo precisava ouvir.
Curiosidade: as sessões foram rápidas e intuitivas. Dylan colocava as versões antigas das músicas para a banda ouvir e, em minutos, decidiam o arranjo. E o detalhe mais Dylan possível? A capa “inocente” esconde uma foto interna da pin-up Bettie Page vestida de Mamãe Noel sexy. Natal nunca mais foi o mesmo.

28 de novembro de 2025

Gary Moore - Live From London (2020)

 

Gary Moore em Chamas Puras: Live From London Chega Finalmente!
 
O álbum póstumo Live From London (2020) registra o lendário guitarrista irlandês Gary Moore em uma noite inesquecível de 2 de dezembro de 2009, na Islington Academy, em Londres – um dos seus últimos grandes shows de blues.
 
Estilo musical: blues-rock elétrico cru, intenso e altamente emocional, com longos solos carregados de feeling e uma pegada quase hard rock em vários momentos.
 
Faixas marcantes:
  • “Oh, Pretty Woman” (abertura explosiva)
  • “Still Got the Blues” (emocionante como sempre)
  • “I Love You More Than You'll Ever Know” (quase 12 minutos de puro drama)
  • “Parisienne Walkways” (fechamento mágico e definitivo)
Banda e características sonoras: Darrin Mooney (bateria), Pete Rees (baixo) e Vic Martin (teclados) formam um quarteto compacto e implacável. O som é 100% analógico, quente, com a guitarra de Moore em primeiro plano – cheia de overdrive, sustain infinito e aquele timbre inconfundível de Les Paul + Marshall.
 
Curiosidade da gravação: o show foi gravado profissionalmente em multitrack, mas ficou engavetado por 10 anos até ser resgatado e mixado para lançamento póstumo.
 
Detalhe histórico: registrado apenas 14 meses antes da morte súbita de Gary Moore em fevereiro de 2011, esse é um dos últimos documentos ao vivo do guitarrista em sua fase mais blueseira .