1 de novembro de 2025

B.B. King - To Know You Is To Love You 1973

 

1. I Like To Live The Love (3:33)
2. Respect Yourself (5:19)
3. Who Are You (3:58)
4. Love (3:15)
5. I Can't Leave (4:17)
6. To Know You Is To Love You (8:37)
7. Oh To Me (4:32)
8. Thank You For Loving The Blues (6:49)

.


B.B. King e o Groove de Filadélfia: O Blues que Dança em 1973

B.B. King, trocando as cordas tensas de Memphis pelo swing irresistível da Filadélfia. Em To Know You Is to Love You (1973), o lendário guitarrista mergulha no soul urbano, guiado por uma seção rítmica afiada que impulsionou sucessos dos O'Jays, Spinners e Stylistics. Produzido por Dave Crawford, o álbum funde o lamento gutural de King com grooves funky e harmonias vocais luxuosas, criando um híbrido blues-soul que pulsa como um coração acelerado.
A faixa-título, coescrita por Stevie Wonder e Syreeta Wright, é um hino romântico de 8:37 minutos que reinventa o estilo clássico de King com toques de Motown. "I Like to Live the Love" explode em energia dançante, enquanto "Respect Yourself" e "Thank You for Loving the Blues" capturam a essência crua do blues com camadas de percussão impecáveis. As sessões em Filadélfia foram gravadas em apenas duas semanas, com King improvisando solos longos que os engenheiros mal conseguiam capturar – um testemunho de sua espontaneidade genial. No contexto dos anos 70, esse disco marcou a ponte entre o blues raiz e o disco emergente, influenciando gerações.

Grateful Dead – Hometown Blues (2022)

 

01 – Morning Dew
02 – New Potato Caboose
03 – It Hurts Me Too
04 – Cold Rain And Snow
05 – Turn On Your Love Light
06 – Beat It On Down The Line
07 – That’s It For The Other One
.

spotify / via: intmusic

Grateful Dead: O Som Psicodélico de San Francisco em 1967
Imagine o caos elétrico do Winterland Arena, em 1967, com o Grateful Dead no auge de sua alquimia sonora. Hometown Blues (lançado em 2022 pela Left Field Media) captura um show radiofônico lendário, misturando blues cru, jams hipnóticas e psicodelia pura – o DNA do Dead em sua forma mais selvagem e improvisada. Com Ron "Pigpen" McKernan rugindo no harmônica e vocais guturais, o álbum pulsa com a energia de uma banda que reinventava o rock ao vivo.
["Morning Dew" abre com um lamento cósmico de 7 minutos, enquanto "New Potato Caboose" prenuncia o experimentalismo de Anthem of the Sun. Não perca o blues visceral de "It Hurts Me Too", com Pigpen dominando, e o épico "That's It for the Other One", uma jam que se estica como fumaça de incenso. A mixagem preserva o eco cru do auditório, com solos de guitarra de Jerry Garcia que flutuam como nuvens de ácido.
Gravado para a KSAN-FM em pleno Verão do Amor, o set foi resgatado de fitas mestras esquecidas, revelando takes embrionários nunca oficializados. É o Dead pré-fama, com Mickey Hart ainda se integrando, capturando a efervescência de uma San Francisco que mudaria a música para sempre.



31 de outubro de 2025

Osvaldo Di Dio – Blues For Pino – 2025

 

01. Nun Me Scoccia (feat. Robben Ford)
02. A Me Me Piace ‘O Blues (feat. Mario Insenga)
03. Ue Man! (feat. Raiz)
04. Ce Sta Chi Ce Penza (feat. Peppe Barra, Robben Ford)
05. Maronna Mia
06. Yes I Know My Way (feat. Robben Ford)
07. Puozze Passa ‘Nu Guaio (feat. Raiz)
08. ‘Na Tazzulella ‘E Cafe (feat. Mario Insenga)
09. Je So’ Pazzo
10. I Got The Blues
.

spotify / via: rockaor


Osvaldo Di Dio Reacende a Chama Napolitana do Blues!
Blues For Pino (2025), o tributo eletrizante de Osvaldo Di Dio ao gênio Pino Daniele. Com um som que funde o blues cru com toques napolitanos – ritmos pulsantes, guitarras flamejantes e dialetos que ecoam as ruas de Nápoles –, o álbum reinventa clássicos em tons contemporâneos, misturando raízes folk italianas a riffs inovadores e harmonias soul.
A opener "Nun Me Scoccia" com o magistral Robben Ford nos duelos de guitarra; "Ue Man!" feat. Raiz, uma pérola hipnótica; e "Je So’ Pazzo", puro delírio emocional. Participações de Mario Insenga, Peppe Barra e a lendária banda de Pino – como Gigi De Rienzo no baixo – elevam o fogo sonoro a níveis épicos.
Gravado em sessões íntimas com ex-membros da trupe de Daniele, o processo capturou jams espontâneas que reviveram memórias, como se Pino estivesse ali guiando os acordes. Lançado no 10º aniversário de sua partida, é um elo histórico entre o legado de 2015 e o renascimento bluesy de hoje.

George Harrison - Best Of Dark Horse - 1976-1989

 

1. Poor Little Girl (4:32)
2. Blow Away (3:58)
3. That’s the Way It Goes (3:33)
4. Cockamamie Business (5:15)
5. Wake Up My Love (3:31)
6. Life Itself (4:23)
7. Got My Mind Set on You (3:50)
8. Crackerbox Palace (3:55)
9. Cloud 9 (3:13)
10. Here Comes the Moon (4:08)
11. Gone Troppo (4:23)
12. When We Was Fab (3:55)
13. Love Comes to Everyone (3:39)
14. All Those Years Ago (3:43)
15. Cheer Down (4:08)
.

A Essência Espiritual de George Harrison!

Best of Dark Horse 1976-1989, compilação lançada em outubro de 1989 que captura o espírito inquieto do ex-Beatle em sua gravadora homônima. Misturando rock enérgico, pop melódico e toques espirituais hindus, o álbum reflete a maturidade pós-Fab Four, com letras reflexivas sobre amor, perda e o cosmos, embaladas em produções polidas e grooves irresistíveis.
O hit global "Got My Mind Set on You" (cover explosivo de 3:50), o tributo emocionante a John Lennon em "All Those Years Ago" (3:43), e o psicodélico "When We Was Fab" (3:55), coescrito com Jeff Lynne. As faixas novas, como a vibrante "Poor Little Girl" (4:32) e a experimental "Cockamamie Business" (5:15), brilham com participações de Lynne nas guitarras e backing vocals, evocando o som dos Traveling Wilburys.
As novas tracks foram gravadas em julho de 1989 no estúdio caseiro de Friar Park, em sessões relâmpago de uma semana, com Harrison tocando de tudo – de guitarra a autoharp! Como bônus histórico, o disco celebra os 15 anos da Dark Horse Records e é dedicado a causas ambientais como Greenpeace, refletindo o ativismo ecológico de Harrison.