Hexactínios leitores, me desculpem a pretensão, mas deixo aqui o convite pra que cada um se desdobre – à maneira dos seres dotados de tentáculos em múltiplos de seis –, na medida do possível, para que a Copa de 2014 se realize de modo a causar inveja a todos os que já tiveram a oportunidade de ser um dia país-sede da competição. Nada que nos faça esquecer das prioridades que realmente interessam. Como bem disse o senador Cristovam Buarque, "Brasil ficou entre 8 melhores do mundo no futebol e ficou triste. Mas é o 85º em educação e não há tristeza". Esta, pra mim, é A Frase da Copa, Cozinha, Sala, Banheiro, Varanda, Quarto, Gabinetes refrigerados das autoridades..., do senador Cristovam Buarque, enviada por Renato Bellucci. Mas, dizia, evento da envergadura de uma Copa do Mundo só tivemos em 1950, quando muitos de nós nem éramos nascidos ou ainda éramos muito crianças. Perto de um hexactínio, o polvo Paul (que acerta tão bem palpites dos jogos que envolvem a Alemanha que até cravou na Espanha, nesta quarta) é fichinha. A essa altura ou entrou numa paella ou irá pro Museu do Prado, em Madri. Em 2006 a Alemanha se orgulhou de ter realizado a Copa mais organizada do mundo; ainda não saiu a autoavaliação da África do Sul, mas quem sabe poderia ser a Copa mais alegre, colorida e dançante da história. Por que não fazermos da nossa a mistura de todas essas características levadas ao grau máximo? Podemos botar pra quebrar em criatividade, empenho, hospitalidade, cobrança dos responsáveis mais diretos pela realização do evento. Quem sabe fazer valer o mote “brasileiro profissão esperança”: de dias melhores, dos quais a Copa do Mundo pode significar o início da sua efetivação.
Cultura do futebol é história Nesta coluna já saiu, mais de uma vez, que futebol também é cultura. E a cultura do futebol é história. Que o diga a Alemanha. O jornalista Franklin Foer, citado no Lance por Valdomiro Neto, deixou claro em livro, escrito em 2005, que o futebol “muitas vezes explica o mundo”. Que, por sinal, é quase o título da obra do editor sênior da New Republic: Como o futebol explica o mundo, da Editora Jorge Zahar. A supremacia da raça ariana, apregoada pelos nazistas que invadiram a Polônia dos antepassados de Miroslav Klose, custou a ser superada, mas o foi. Hoje, a Alemanha é “uma negação (do abominável passado) que o atacante muito bem personifica”, escreve Valdomiro. Além de Klose, na seleção de Joachim Löw, há outros dois poloneses, dois descendentes de turcos, três africanos e o brasileiro Cacau. Ou seja, a seleção germânica “bebe da mesma água que o país já bebe... é o futebol que a cada dia nos dá aulas de história”, avalia Valdomiro. Assino embaixo e dou fé!
No campo não é diferente Alemanha e Espanha escreveram no Moses Mabhida, em Durban, mais uma página da história das Copas, nesta quarta (7), confirmando o favoritismo com que as duas seleções chegaram à África do Sul, para ser uma das finalistas. Com a Holanda já classificada, teremos no domingo, pela primeira vez, uma equipe européia campeã do mundo fora de seu próprio continente. Vicente Del Bosque ousou mais que Joachim Löw, ao vir pro jogo com Pedro, 22 anos (revelação que, no Barcelona, barrou ninguém menos do que Henry), no lugar de Torres. Juventude por juventude, porém, os alemães já mostraram do que são capazes até aqui na competição: Özil, 21, e Müller, 20, contribuem para tornar a média de idade da seleção a menor da história da Alemanha em suas 17 participações em Copas. E, mais do que isso, são jogadores que sobressaíram pela técnica e pela objetividade. Pena que Müller, suspenso, não tivesse condições de jogo neste confronto. Nome de goleador ele tem; e futebol para isso também. O primeiro tempo da segunda partida das semifinais foi de equilíbrio matemático, em chances de gol criadas, nenhuma delas, porém, que representasse real perigo para umas das metas. Piqué, Pedro, Capdevilla deram logo o ar de sua arte, com 2 minutos de jogo, mas o cruzamento saiu sem precisão. Villa, perigoso como sempre, recebeu passe açucarado de Pedro, mas Neuer saiu bem no abafa. Aí estávamos nos 6. Aos 9, foi a vez de Schweinsteiger lançar Kolse e, mesmo com a bola muito veloz, o atacante deu trabalho para Piqué, que teve de tocar de lado, meio sem jeito, para Casillas, Na minha contagem visumanual, foram oito lances para cada lado nesse mesmo diapasão. Os espanhóis criavam um pouco mais que os alemães porque têm toque de bola mais refinado, e enervante; já a zaga alemã marcava muito bem, na bola, cercando quem estivesse em condições de concluir a jogada. Depois de 46 minutos de muito empenho técnico-tático, faltava o desempenho que fizesse alguém botar a jabulani pras redes, que é onde ela gosta de dormir tranquila. Coitada! Apanhou muito durante a Copa, não neste jogo. A Espanha voltou para o jogo com muito mais disposição ofensiva, a ponto de botar a seleção alemã na roda em pelo menos 20 minutos corridos, por assim dizer. Özil me pareceu muito apagado ou teria sido muito bem marcado. Para cada 10 lances de ataque espanhol, se teve 1 dos tedescos, foi muito. Pedro joga bem, mas é meio fominha. Para 2014, estará em ponto de bala, certamente. Iniesta e Capdevilla fizeram os diabos pela direita; Xavi e Iniesta não deixaram por menos à esquerda. O bonito da partida foi que tivemos o tal jogo jogado, até que Puyol pescou o lambari numa cobrança de escanteio, da esquerda, antecipando-se e cabeceando a bola no canto esquerdo de Neuer, que ainda tentou segurar o peixe, digo, a jabulani, pelo rabo. Não deu dessa vez. Aos 27, a Espanha fez o gol que a colocaria na final, inédita para ela própria, e inédita também no confronto com a Holanda. Uns 4 minutos antes, para não dizer que nenhuma chance de gol foi criada pela Alemanha, Kroos, que substituíra Trochowski, recebeu de Podolski e chutou, de chapa, obrigando Casillas a espalmar no seu canto esquerdo. Aos 36, porém, a Espanha teve a chance de ampliar para 2 a 0 e liquidar de vez a fatura. Pedro quis ar aquele drible a mais e teve de ficar o resto do tempo se desculpando com Torres, que havia entrado no lugar de Villa exatamente para manter o poder de fogo da Fúria. Teve ainda um lance que representa bem a vontade de ir pro jogo. Aos 47, Puyol, que jogou muito nesta partida, ao recuperar uma bola, na lateral do campo espanhol, em vez de mandar pro “mato”, preferiu chutar pra frente. Será que a Fúria despertou de vez? A resposta está com os laranjas, no domingo. Frases pós-Copa
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7 de julho de 2010
COPA 2014 AO ALCANCE DE TODOS
QUE TAL VALORIZAR OS CLUBES?
Hexatônitos* leitores, sem ufanismo, nacionalismo ou xenofobismo – mesmo porque nem é a hora para isso -, insisto: quando teremos no Brasil um técnico da Seleção de Futebol capaz de convocar jogadores atuantes em equipes no País? Que a legião estrangeira fique integralmente dedicada a seus clubes, espalhados pelo mundo inteiro. A Alemanha, por exemplo, às vésperas de poder chegar a seu 4º. título mundial e, ainda por cima, ficar com o maior goleador de todas as Copas, Klose, é 100% alemã nos 23 jogadores e no técnico Joachim Löw, à frente da seleção desde 2006. O índice de estreantes no elenco também é expressivo, a começar do técnico. O elemento-surpresa fica, por isso, reforçado. Por mais que o futebol seja globalizado, e os times se exponham aos adversários em potencial. A Espanha, que enfrenta a Alemanha no jogo semifinal desta quarta (7), é uma das seleções que mais jogadores tem no elenco atuantes em equipes no seu próprio país. Ou seja, uma das finalistas da Copa será seleção fortemente nacional; não estrangeira. O índice de estreantes na equipe espanhola é menor do que o do time germânico, porém a média de idade de seus jogadores é uma das mais baixas na Copa. A maioria deles nasceu entre a segunda metade dos anos 1980 e o início dos anos 1990. Apenas dois – Puyol e Capdevilla - são de 1978.
Cérebro bate a raça Na primeira semifinal, disputada no Green Point, na Cidade do Cabo, o jogo cerebral dos holandeses foi capaz de conter a decantada raça uruguaia. A lamentar que a arbitragem erre em lances decisivos numa partida como esta. Foi 3 a 1, com gols de Bronckhorst, Forlán, Sneijder e Robben. A Holanda, depois de 32 anos, está na terceira final de Copa do Mundo; nesta quarta-feira fica sabendo se terá pela frente a seleção alemã, como em 1974, ou se haverá uma decisão de Copa inédita entre Holanda e Espanha. O jogo começou muito estudado, o que não seria de estranhar numa partida tão decisiva como a que define quem passa à final da Copa. Item em que os holandeses já saem levando vantagem por saberem, como poucos, tocar a bola e cuidar da marcação em sua defesa, à espera da oportunidade do contra-ataque. Aos 3 minutos, na primeira estocada de Robben pela direita, Muslera rebateu a bola, que sobrou para Kuyt chutar por cima do gol. Aos 9, perigo de gol na área uruguaia em dois cruzamentos seguidos de Kuyt por causa da espirrada de taco de Cáceres. Por aí se via que a ausência de Lugano seria muito sentida na zaga. Aos 16, Van Persie roubou a bola na linha lateral, pela esquerda, entrou na área e Arevalo afastou o perigo. O Uruguai ainda não havia conseguido chegar uma só vez com real chance de gol ao campo holandês. Aos 18, Bronckhorst mandou o canudo, de esquerda, no ângulo esquerdo de Muslera, depois de muita troca de passes e movimentação no ataque holandês, tanto que Robben jogava pela esquerda na hora do gol que abriu o placar: 1 a 0. A Holanda passou a ganhar tempo, sem vergonha de recuar a bola até o seu goleiro, pra novas tentativas de armar jogadas. A bola não chegava a Forlán, que poderia decidir o jogo pros uruguaios. Numa das poucas vezes em que a celeste poderia ter ameaçado a meta de Setekelenburg, Boulahrouz deu o bote e roubou a bola de Forlán, na marca do pênalti, em inusitada cobertura de lateral sobre a zaga. O Uruguai ainda chegou com Cavani, pela direita, que foi bem à linha de fundo, mas demorou para cruzar; quando o fez, mandou na zaga. A Holanda, toda recuada, esperava o momento de ir para o contra-ataque. Aí a bola chegou, finalmente, a Forlán, como o meia uruguaio gosta. Ele recebeu de costas pro gol, aos 37, fez o giro, se livrou de leve da marcação e chutou de esquerda por cima de Stekelenburg, adiantado: 1 a 1. A raça uruguaia reacendeu por alguns minutos: Cavani sofreu falta, que Forlán cobrou no canto esquerdo para defesa tranquila do goleiro holandês. Seria o suficiente para, em outras circunstâncias,incendiar a partida no segundo tempo. Logo aos 5, por pouco Maxi Pereira não marcou o segundo da celeste. Em recuo de bola malfeito, Stekelenburg dividiu errado, e na sobra o lateral uruguaio mandou por cima. A jabulani só não morreu nas redes holandesas porque Bronckhorst tirou-a do caminho do gol, com goleiro e zaga completamente vencidos. Os uruguaios haviam conseguido se impor em campo, com aguçado sentido de marcação, melhor distribuição de seus jogadores nos espaços estratégicos, e os laranjas continuaram no mesmo jogo cerebral que os caracteriza, esperando o momento certo para dar o bote. A sua zaga chegou, porém, a comprometer em mais duas vezes, praticamente seguidas. Forlán e Cavani se movimentavam melhor no ataque e contavam com a chegada mais efetiva de Gargano. Aos 22, Forlán obrigou Stekelenburg a fazer boa defesa, em chute rasteiro de falta cobrada com precisão no canto direito. Até onde iria o melhor momento do Uruguai? A resposta veio de Sneijder, que aos 25 bateu cruzado e colocado, a bola ainda desviou de leve na zaga, com Van Persie em impedimento pelo miolo da área uruguaia, e foi morrer no canto esquerdo de Muslera. Com 2 a 1, o jogo ficou mais ao estilo que a Holanda adora. Seus jogadores voltaram com mais insistência aos toques de bola, a movimentação deles era rápida do meio pra frente, e aos 29 Robben fez um belo gol de cabeça, ao apenas escorar, preciso, no canto esquerdo do goleiro uruguaio o cruzamento de Kuyt na medida. Com 3 a 1 a fatura poderia estar liquidada, não fosse o Uruguai o adversário. Loco Abreu entrou no lugar de Alvaro Pereira, numa demonstração clara de Óscar Tabárez que seus comandados não abririam mão do ataque, em que isso implicasse descuidar da retaguarda. Numa das jogadas de ataque da Holanda, Godin, Victorino e Muslera trombaram para impedir que boa jogada de Robben resultasse no quarto gol. Pouco depois, o 11 holandês recebeu presente da zaga, entrou com a bola dominada e talvez por falta de perna ou por preciosismo, mandou a bola nas mãos do goleiro, ao tentar um toque de leve na redonda. Jogo ganho, a Holanda poderia comemorar, certo? Errado! Ainda mais que Forlán, a esperança de gols havia deixado o campo para a entrada de Fernández. Pois foi ele quem sofreu falta de Van Bommel. Na cobrança, em passe curto para Maxi Pereira, o lateral avançou e mandou, preciso, de curva, entre a zaga e o canto direito de Stekelenburg: 3 a 2. Final dramático, digno de um jogo decisivo como este. O árbitro deu 3 minutos de acréscimo, que se prolongaram em quase 5, e aí foi pura pressão da raça celeste sobre os cerebrais laranjas. Estes se defendiam de todas as maneiras, tentavam as ligações diretas pro ataque, onde nem sempre aparecia alguém para concluir. O que fica para a história das Copas é que a Holanda está em mais uma final, com méritos. Se fosse o Uruguai que tivesse conquistado a vaga, também estaria em boas mãos, pés e cabeça. Eu disse cabeça? Mas aí brilhou a de Robben e companhia. Eles sempre voltam
O foca e o que pega pesado
“Em evidência no mundo”
Mais da caixa-preta
Nem no apito
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No ano 3.000 vai ser assim…
No ano 3000, o barbear sem cremes e spumas | Você comprara roupas automáticas, que se alternam de acordo com as tendências da moda. |
No ano 3000, vc poderá se bronzear em segundos | Sua mochila virá com pernas que serão ativadas assim que colocadas as costas |
No ano 3000, quando você estiver com gripe,vai precisar ficar limpando seu nariz | No ano 3000 será muito mais prático se embelezar. |
No ano 3000, está máquina vai te ajudar a exercitar quando estiver dormindo, | No ano 3000, este boné helicóptero, será mais rápido e prático chegar na escola, e sem correr o risco com a sua bike. |
No ano 3000 você será castigado por cada erro cometido no teclado. | Os atletas do ano 3000 terão tanta grana, que quem vai jogar para eles são seus treinadores. |
No ano 3000 a calça jeans que virá com este sistema de pernas, quando você cansar você pode se sentar em qualquer lugar. | No ano 3000 será possível andar debaixo da água com seu veículo. |
No ano 3000 para economizar gasolina, as escolas irão contratar malabaristas para conduzir os alunos até a escolas, tornando desnecessário o transporte . | No ano 3000, de fato, respeitar a sinalização de trânsito será obrigatório.. |
6 de julho de 2010
A Alemanha ganha a Copa…será?
A Alemanha será o grande vencedor da Copa do Mundo deste ano. É bem simples, basta acompanhar as curvas para ver que tem certa coerência. Se funciona ou não, só na próxima semana para descobrirmos. O gráfico esta no site alemão Nerdscore |
via: buteco da net
AINDA BEM QUE A PRÓXIMA VAI SER AQUI...
Hexanquídeos leitores, me desculpem o palavrão aí, mas nada a ver com equídeos, e sim peixes em que se incluem os tubarões dotados de 6 ou 7 fendas branquiais, uma única nadadeira dorsal e um palato quadrado, articulado com a parte pós-orbital do crânio. Tudo de que precisamos como símbolo do sucesso da seleção canarinho em 2014. Seis ou sete fendas simbolizam o hexa que está por vir e os 7 jogos para consegui-lo (3 na primeira fase; 1 nas oitavas; 1 nas quartas; 1 na semi; e o derradeiro do grito: hexacampeão!!!). A única nadadeira desse tubarão faz com que ele dificilmente morra na praia, mesmo porque é bicho que alia sagacidade e força, e seu palato quadrado nos remete a quadrado mágico que, se bem escolhido e preparado, nos trará o hexa!!! E, por fim, é bom saber que nos hexanquídeos o palato é articulado com a parte pós-orbital do crânio. Tudo que faltou na África do Sul: não havia articulação eficaz do meio pra frente e, muito menos, crânio – cérebro, minha gente – em boa parte do elenco. Sábia mesmo é a Meire, “quase filha adotiva” de Zeduardo, de São Paulo (SP), que prestigia a coluna. Fanática, ela disse ao “paizão”, “entre lágrimas e risos”: “Ainda bem que a próxima Copa vai ser aqui. Assim a seleção não vai ter que voltar para casa!!!”. Zeduardo é desses brasileiros que têm muito mais o que fazer do que acompanhar a Copa como loucos que nem o colunista, mas avisa: “Tenho visto sim a ótima Copa & Cozinha. Um puta abraço”.
Semifinais prometem; um pouco de lógica sempre tem Jargão dos mais conhecidos do futebol, o de que esse esporte não tem lógica precisa ser apreciado com moderação, a exemplo de certas bebidas. Pois não é que, na África do Sul, entre os candidatos à artilharia da competição estão Villa, Klose, Müller, Sneijder, Forlán e Suárez? Um espanhol, dois alemães, um holandês e dois uruguaios - jogadores que disputam as semifinais e estarão, em parte, na decisão final. A campanha de cada uma das respectivas seleções também mostra certa lógica, evidentemente porque, à medida que as equipes avançam, jogam mais vezes e podem somar mais pontos, fazer mais gols. Vamos conferir, abaixo, cada uma delas e o que o colunista viu nas partidas que as 4 semifinalistas disputaram. Se valessem apenas os pontos corridos, do início da Copa até hoje, a Holanda está nas semifinais com 15; Uruguai chegou a 13 (uma vitória nos pênaltis); Alemanha e Espanha têm 12. Em gols marcados, a Alemanha soma 13; Uruguai conseguiu 7 (mais os 4 na cobrança de pênaltis); a Holanda tem apenas 9; e Espanha soma 6. As 4 seleções estão equilibradas em gols sofridos: 3 da Holanda; 2 para cada uma das outras, à exceção do Uruguai que levou mais 2 em pênaltis pós-prorrogação. As semifinais, mais do que qualquer outra fase, prometem. Torço para que a Holanda conquiste, afinal, o seu primeiro título em Copas do Mundo, mas a Alemanha anda atropelando quem lhe atravesse o caminho. Pior para o Brasil, que em caso da conquista germânica, terá mais uma seleção no seu calcanhar-de-aquiles e ainda pode ver Klose superar Ronaldo na artilharia da história da competição.
Abres-se a caixa-preta
Feitos do Brasil
Pós-Copa brasileira
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4 de julho de 2010
São Carlos a Cidade da Energia
via: exame