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29 de novembro de 2025

Neil Young – Tonight’s the Night 50 (2025)

 

7. Roll Another Number (For the Road)
10. Lookout Joe (versão inédita 1973 – substitui a original)
12. Tonight’s the Night – Part II
Bonus Session Tracks
13. Walk On (early version)
14. Wonderin’
15. Everybody’s Alone
17. Speakin’ Out Jam
18. Tonight’s the Night (Take 3)
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Tonight’s the Night 50 (2025): Neil Young finalmente completo
Chegou a edição definitiva do disco que Neil sempre considerou sua obra mais verdadeira – 50 anos depois, com a sequência original restaurada e seis faixas bônus imperdíveis.
  • Estilo: Blues-rock sujo, quase desmoronando, piano cambaleante, guitarras chorosas e voz destruída de dor e tequila. Zero polimento, 100 % alma.
  • Faixas que do coração: “Tonight’s the Night” (duas vezes, como um funeral que não acaba), “Tired Eyes”, “Albuquerque”, “Mellow My Mind” e “Come On Baby Let’s Go Downtown” – esta última com a guitarra gravada por Danny Whitten antes de morrer.
  • Formação Santa Monica Flyers: Neil Young (voz, guitarra, piano, harmônica), Nils Lofgren (guitarra, piano, acordeão), Ben Keith (pedal steel, vocais), Billy Talbot (baixo), Ralph Molina (bateria, vocais). Participação histórica: Joni Mitchell cantando como nunca em “Raised on Robbery”.
  • Curiosidade louca: O álbum foi gravado quase todo numa única noite de agosto de 1973, com a banda inteira bêbada – Neil passou garrafas de tequila e disse: “só assim a gente sente o que eu tô sentindo”.
  • Contexto pesado: Resposta imediata às overdoses do guitarrista Danny Whitten e do roadie Bruce Berry – é o fechamento brutal da Ditch Trilogy, o anti-Harvest definitivo.

21 de novembro de 2025

Roger Daltrey • Daltrey 1973

 

3. You Are Yourself
4. Thinking
6. It's A Hard Life
8. The Story So Far
9. When The Music Stops
10. Reasons
11. One Man Band (reprise)
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Roger Daltrey, o leão dos The Who, solto em um álbum que pulsa rock visceral com toques folk e soul, longe dos riffs bombásticos de Pete Townshend. Daltrey (1973) é uma joia subestimada, misturando baladas introspectivas e hinos de estrada, perfeita para fãs que querem ver o frontman além do caos do grupo. Destaques? "Giving It All Away", um single cativante que abre com energia crua; "The Way of the World", com violino hipnótico de Dave Arbus (dos East of Eden); e a reprise de "One Man Band", que fecha o ciclo com emoção pura.
A banda é uma dream team de session men: Russ Ballard nas guitarras afiadas, Bob Henrit na bateria sólida e Dave Wintour no baixo pulsante, todos veteranos de Adam Faith e Rod Argent. Participações de luxo incluem o steel guitar de Brian Cole e metais da Roy Young Band, dando um swing brass que explode em "You And Me". Gravado em meio ao furacão criativo pós-Who's Next, Daltrey co-escreveu faixas em sessões caóticas em Londres, buscando identidade solo – e o out-take "There Is Love" ganhou o toque mágico de Jimmy Page na guitarra! No contexto da era Who, entre Who's Next e Quadrophenia.

18 de novembro de 2025

John Mayall - USA Union (1970)

 

A1 - Nature's Disappearing (5:53)
A2 - You Must Be Crazy (3:55)
A3 - Night Flyer (5:31)
A4 - Off The Road (2:48)
A5 - Possessive Emotions (5:20)
B1 - Where Did My Legs Go (3:44)
B2 - Took The Car (4:03)
B3 - Crying (6:25)
B4 - My Pretty Girl (4:21)
B5 - Deep Blue Sea (5:09)
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spotify / via: isrbx

O Blues de John Mayall em USA Union (1970)
USA Union, o décimo álbum de John Mayall de 1970, é uma joia subestimada do rock blues britânico transplantado para os EUA, misturando harmonias harmônicas com riffs afiados e um violino que pulsa como coração selvagem. Sem bateria tradicional – sim, o violinista Don "Sugarcane" Harris segura o ritmo com maestria –, o som ganha uma leveza etérea e inovadora, perfeita para faixas que ecoam angústias pessoais e alertas ecológicos.
"Nature's Disappearing" abre com o rugido de um jato, denunciando a poluição em um blues urgente; "Crying" derrama alma em seis minutos de catarse emocional; "Night Flyer" e "Possessive Emotions" brilham com solos flamejantes de Harvey Mandel na guitarra e o baixo sólido de Larry Taylor
Gravado em apenas duas noites nos estúdios Larrabee, em Los Angeles, em julho de 1970, capturando a essência espontânea de Mayall em exílio criativo nos EUA. Lançado em plena era Woodstock, reflete o blues evoluindo para o ativismo ambiental, com Harris (ex-Epic Records) adicionando vocais e fogo folk.

13 de novembro de 2025

Thin Lizzy – Slow Blues 2024

 

01 – Slow Blues.mp3
02 – Slow Blues (Acoustic Version).mp3
03 – Eddie’s Blues _ Blue Shadows (With Intro _ RTE Radio Eireann Session _ 16th Jan 1973).mp3
04 – Gonna Creep Up On You (John Peel Session).mp3
05 – Randolph’s Tango (John Peel Session).mp3
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spotify  / via: rockaor

Thin Lizzy Revela Seus Blues Eternos!
Deslize para o intimismo cru do blues acústico em Slow Blues (2024), EP essencial de Thin Lizzy que despoja o hard rock irlandês de sua armadura elétrica, revelando camadas emocionais profundas com violões dedilhados, harmonias sussurradas e grooves lentos que evocam as raízes folk-blues de Phil Lynott e cia. É um mergulho na essência melancólica, onde riffs viram lamentos e ritmos, confissões.
"Slow Blues (Acoustic Version)", reinventada por Eric Bell em dedilhados flamejantes; "Eddie’s Blues / Blue Shadows", pérola de sessão RTE de 1973 com intro cativante; e as jams John Peel como "Gonna Creep Up On You" e "Randolph’s Tango", cheias de espontaneidade crua. Sem convidados, o brilho está na pureza da line-up original – Lynott no baixo vocal, Bell na guitarra acústica, Brian Downey na percussão sutil.
As novas mixagens foram criadas a partir das fitas multitrack originais, resgatadas de arquivos empoeirados, permitindo toques sutis que honram o legado sem alterar a alma. Historicamente, captura o auge da era Bell (1971-74), pré-fama global, em sessões radiofônicas que moldaram o som que conquistou o mundo.