Dee Dee Bridgewater – Red Earth 2007

 

01. Afro blue
02. Bad Spirits (Bani)
03. Dee Dee
04. Mama don’t ever go away (Mama digna sara yé)
05. Footprints
06. Children go ’round (Demissènw)
07. The griots (Sakhodougou)
08. Oh my love (Djarabi)
09. Four women
10. No more (Bambo)
11. Red Earth (Massane Cissé)
12. Meanwhile
13. Compared to what

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via: gps-sonoro

Dee Dee Bridgewater Desenterra o Jazz nas Areias Vermelhas de Mali

Red Earth (2007), obra-prima de Dee Dee Bridgewater, a diva vocal que reinventa o gênero com alma de blueswoman do Delta do Mississippi. Aqui, o jazz contemporâneo explode em fusão hipnótica: vocais caudalosos à la Ella Fitzgerald entrelaçados com kora etérea, ritmos griot e toques flamencos sutis, tudo banhado em texturas desérticas de Mali – um rejuvenescimento radical que prova o poder transformador do jazz.

"Afro Blue" abre com um lamento soulful reinventado; "Bad Spirits (Bani)" evoca espíritos ancestrais em grooves bluesy-africanos; e "Children Go ’Round (Demissènw)" pulsa com cadências arábicas irresistíveis. O verdadeiro tesouro são as colaborações: Toumani Diabaté na kora universal, Oumou Sangaré em vocais potentes, Mamadou Diabaté no balafon e Baba Sissoko nos tambores tamani – uma constelação de 30 mestres malianos que elevam o som a um transe coletivo.

Gravado ao vivo em Bamako durante sua missão como embaixadora da FAO, Bridgewater compôs temas em jam sessions improvisadas com griots locais, capturando essências em takes únicos sem overdubs, para preservar a urgência ritualística. Historicamente, o álbum resgata as raízes africanas do blues, ecoando como o jazz dos anos 70 – de Gillespie a Vaughan

QUEM TEM PÔE 2025

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Otis Taylor - White African 2001

 

1. My Soul's In Louisiana

2. Resurrection Blues

3. Momma Don't You Do It

4. 3 Days And 3 Nights

5. Round And Round

6. Stick On You

7. Rain So Hard

8. Lost My Horse

9. Saint Martha Blues

10. Ain't No Cowgirl

11. Hungry People

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via: gps-sonoro

Sombras Ancestrais no Blues de Otis Taylor

White African (2001), o oitavo álbum de Otis Taylor, o mago de Denver que transforma dor em grooves hipnóticos. Influenciado pelo gênio cru de John Lee Hooker, Taylor tece um som temperamental e inquietante: banjo elétrico zumbindo como um lamento ancestral, guitarra slide cortante de Eddie Turner e teclados etéreos de Kenny Passarelli, tudo ancorado na voz rouca e na gaita soulful do mestre. É blues acústico-eletrificado, denso como névoa sulista, sem concessões a melodias leves – puro humor negro blueseiro, ecoando as injustiças raciais com inteligência afiada.

"Saint Martha Blues" questiona linchamentos no Sul profundo em um riff lancinante; "3 Days And 3 Nights" corta o coração com o desespero de uma família sem plano de saúde; e "Hungry People" clama pelos sem-teto em um shuffle devorador. Cassie Taylor, filha do artista, adiciona vocais de fundo que elevam a intimidade familiar.

Gravado em sessões minimalistas em estúdio caseiro de Denver, Taylor improvisou linhas de banjo sobre fitas antigas de Hooker para capturar a "ressurreição blues" – um processo que durou apenas semanas, priorizando a espontaneidade sombria. Historicamente, o disco dialoga com a diáspora africana no blues, homenageando griots modernos que narram o trauma negro americano desde os anos 1920.

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Koby Israelite - Blues from Elsewhere 2013

 

1. Johnny has no cash no more
2. Why Don't You Take My Brain and Sell it to the NIght? (Featuring Annique)
3. Blues from Elsewhere (Suite Part 1)
4. Accordian is the New Guitar (Suite Part 2)
5. The Dreams Thief (Suite Part 3)
6. Crayfish Hora (Suite Part 4)
7. Subterranean Homesick Blues (Featuring Annique)
8. East of Nashville
9. Bulgarian Boogie
10. Rural Ghost
11. My Way the Right Way
12. Lemi Evke (Featuring Mor Karbasi)
13. Peckham Rai
14. Two Colonels
15. Just Cliches
16. Kashmir (Bonus Track)

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Koby Israelite: O Mundo em Notas com Blues From Elsewhere

Koby Israelite, o gênio israelense que desafia rótulos, transforma Blues From Elsewhere numa viagem sonora global. Misturando blues, folk americano e ritmos balcânicos, o álbum, lançado pela Asphalt Tango, rompe com o foco judaico de seus trabalhos na Tzadik Records. Koby toca quase todos os instrumentos, com Yaron Stavi no baixo e Tigran Aleksanyan no duduk. Destaques incluem “Kashmir”, um tributo a Led Zeppelin com introdução armênia, e “Lemi Evke”, um jewish blues com a voz marcante de Mor Karbasi. Annique brilha em “Subterranean Homesick Blues” e “Why Don’t You Take My Brain...”. As quatro suítes, com acordeão e banjo, reinventam o rock americano. A participação de Fanfare Ciocărlia em “Walk On” adiciona um explosivo toque cigano.

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Carminho - Maria 2018

01. A Tecedeira
02. O Começo (Fado Bizarro)
03. Desengano (Fado Latino)
04. O Menino E A Cidade
05. Estrela
06. Pop Fado
07. A Mulher Vento
08. Poeta
09. Se Vieres (Fado Sta. Luzia)
10. Quero Um Cavalo De Várias Cores
11. Sete Saias

12. As Rosas

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Carminho - Maria: A Alma Vibrante do Fado Moderno

Carminho brilha em Maria (2018), seu quinto álbum, mergulhando na essência do fado com uma abordagem íntima e contemporânea. Com sua voz poderosa e emotiva, ela entrega faixas marcantes como “O Menino e a Cidade” e “Estrela”, misturando melancolia e leveza. A produção, liderada pela própria Carminho, incorpora guitarra portuguesa, piano e até pedal steel, renovando o gênero. O a cappella de “A Tecedeira” foi gravado em um único take, capturando sua emoção crua. Destaque para a participação de José Manuel Neto, mestre da guitarra portuguesa

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Ry Cooder - The Prodigal Son 2018

1. straight street (James W. Alexander / Jesse Whitaker)
2. shrinking man (Ry Cooder)
3. gentrification (Ry Cooder / Joachim Cooder)
4. everybody ought to treat a stranger right (Traditional; Blind Willie Johnson, Arr. by Ry Cooder)
5. the prodigal son (Traditional: Arranged by Ry Cooder /Joachim Cooder)
6. nobody’s fault but mine (Blind Willie Johnson / Arranged Ry Cooder / Joachim Cooder)
7. you must unload (Alfred Reed)
8. i’ll be rested when the roll is called (Blind Roosevelt Graves)
9. harbor of love (Carter Stanley)
10. Jesus and woody (Ry Cooder)
11. in his care (William L. Dawson)

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"Ry Cooder - The Prodigal Son (2018): Alma Americana em Gospel e Blues"

Em The Prodigal Son, lançado em 2018, Ry Cooder entrega uma jornada sonora que mistura gospel, blues e folk, revisitando clássicos de Blind Willie Johnson e Stanley Brothers, além de três faixas originais. Gravado com seu filho Joachim, o álbum reflete a essência da música americana com vocais expressivos e guitarra marcante, oferecendo um comentário sutil sobre tempos conturbados. A inspiração veio de uma turnê com músicos bluegrass em 2015, reacendendo o fogo espiritual de suas raízes musicais. Um retorno triunfal após seis anos, perfeito para fãs de autenticidade e profundidade.

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Melanie De Biasio ‎– Lilies 2017

1. Your Freedom Is The End Of Me    
2. Gold Junkies    
3. Lilies    
4. Let Me Love You    
5. Sitting In The Stairwell    
6. Brother    
7. Afro Blue    
8. All My Worlds    
9. And My Heart Goes On    
10. Your Freedom Is The End Of Me    
11. Gold Junkies    
12. Lilies    
13. Let Me Love You    
14. Sitting In The Stairwell    
15. Brother    
16. Afro Blue    
17. All My Worlds    
18. And My Heart Goes On

  

via: gps-sonoro

Lilies", lançado em 2017 por Melanie De Biasio, é o terceiro álbum da artista belga, mergulhando em um jazz downtempo envolvente e intimista. Com faixas como "Your Freedom Is The End Of Me" e "Afro Blue", a multi-instrumentista cria uma atmosfera noir, mesclando blues, soul e minimalismo, gravado em um retiro solitário com equipamentos simples. O disco foi produzido em uma sala sem luz ou calor, refletindo a busca de Melanie pela essência criativa, resultando em uma obra ao mesmo tempo sombria e luminosa.

 

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