Mostrando postagens com marcador harmonica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador harmonica. Mostrar todas as postagens

23 de outubro de 2025

Phil Wiggins & Dom Turner - Owing the Devil a Day's Work (2015)

 

1. Roberta
2. Jimmy Bell
3. Going Down South
4. No Ice in My Bourbon
5. Louis Collins
6. Special Rider Blues
7. Stop And Listen
8. Some Of These Days
9. No Fools Is No Fun
10. New York City
11. Sitting On Top Of The World
12. Last Fair Deal Gone Down
13. Let The Mermaids Flirt With Me
14. When You Got A Good Friend
.

via: yardraw



O Blues que Une Harmonica e Slide em Êxtase
Owing the Devil a Day's Work (2015), de Phil Wiggins e Dom Turner, é um mergulho acústico no Piedmont blues – harmonica magistral de Wiggins entrelaçada ao slide guitar visceral de Turner, misturando covers clássicos e originais em uma tapeçaria crua e apaixonada. Destaques? O groove hipnótico de "Going Down South" (R.L. Burnside), o lamento etéreo de "Louis Collins" (Mississippi John Hurt) e o original "No Ice in My Bourbon", com sua urgência boozy que faz o coração bater forte. A sonoridade, Intimidade duo, sem frescuras, capturando a essência reverencial dos mestres.
Gravado em takes rápidos durante a visita de Wiggins à Austrália em outubro de 2014, o álbum surgiu de jam sessions improvisadas em estúdios caseiros, priorizando a química espontânea. Lançado como estreia pós-morte de John Cephas (parceiro de Wiggins por 35 anos), é um tributo à resiliência do blues, com Turner – fundador dos Backsliders.

22 de outubro de 2025

Robbin Kapsalis - The Blues Is In The House 2025

 

1. The Blues Is In The House (Feat. Joe Louis Walker) (3:28)
2. Up The Line (2:54)
3. Lead Me On (3:02)
4. The Comeback (2:50)
5. Sittin' On Top Of The World (3:25)
6. Rollin' & Tumblin' (2:59)
7. Love Hangover (Redux) (3:43)
8. I Wanna Know (2:42)
9. Shake Your Hips (3:29)
10. Gotta Hear The Blues (3:25)
.

O Blues Invade a Casa: Robbin Kapsalis Acende o Fogo em 2025!
No novo álbum The Blues Is In The House, a poderosa vocalista Robbin Kapsalis, vinda das ruas do Southside de Chicago, entrega 10 faixas que capturam a essência crua e soulful do gênero. Com um som enérgico e tradicional, dominado por harmonicas hipnóticas e ritmos swingados, o disco transborda vitalidade – pense em grooves que grudam na alma, como o opener homônimo com a guitarra flamejante de Joe Louis Walker, ou o clássico "Lead Me On", onde solos de guitarra e vocais rasgados de Robbin criam um diálogo irresistível.
Destaques incluem "Sittin’ On Top Of The World", com um interlúdio de harmonica que eleva o clima, e "Shake Your Hips", um convite dançante para soltar os quadris. Gravado com uma formação compacta – harmonica de Giles Robson, guitarras de Nicolas Deshayes e Francis Nicolleau, baixo de Arnaud Gobin e bateria de Cyril Durand –, o álbum foi mixado em sessões intimistas na França, priorizando takes ao vivo para preservar a faísca orgânica. Robbin reinterpreta gems de lendas como Slim Harpo e Walter Vinson, conectando o blues das raízes dos anos 1920 ao pulso moderno de 2025.

Mercy Dee Walton • Troublesome Mind 1961 (1991)

 

1 - Have You Ever Been Out In The Country - 3:39
2 - Five Card Hand - 3:07
3 - After The Fight - 3:16
4 - Lady Luck - 2:45
5 - Betty Jean - 2:06
6 - One Room Country Shack - 4:05
7 - Mercy's Troubles - 9:32
8 - Sugar Daddy - 4:30
9 - Red Light - 2:30
10 - Walked Down So Many Turnrows - 3:05
11 - Call The Asylum - 4:00
12 - Mercy's Shuffle - 3:12
13 - Troublesome Mind - 5:55
14 - Shady Lane - 4:20
15 - Eight Wonder Of The World - 2:37
16 - I Been A Fool - 3:20
.

Mercy Dee Walton Desperta em Troublesome Mind

Troublesome Mind, o tesouro de 1961 de Mercy Dee Walton, o pianista visionário que funde ritmos jump blues com toques lowdown e letras afiadas, ora hilárias, ora lacrimosas. Gravado em sessões intimistas na Califórnia, o álbum pulsa com piano pulsante, harmônica rouca de Sidney Maiden, guitarra de K.C. Douglas e bateria de Otis Cherry, criando um clima de bar enfumaçado que cativa do primeiro acorde.
O remake sombrio de "One Room Country Shack" – hit R&B de 1953 que Mose Allison imortalizou –, o épico "Mercy's Troubles" (quase 10 minutos de narrativa blueseira) e "Call the Asylum", com vocais suaves e ironia afiada. Curiosidade: Produzido por Chris Strachwitz da Arhoolie em estúdios improvisados de Stockton e Berkeley, inclui faixas inéditas que capturam o comeback triunfal de Walton após anos de hiato. Lançado pouco antes de sua morte aos 47, em 1962, é um grito eterno do unsung hero do Texas.

21 de outubro de 2025

Neil Young - Harvest ~ 50th Anniversary Edition (2022)

 

1. Out on the Weekend (4:34)
 2. Harvest (3:11)
 3. A Man Needs a Maid (4:05)
 4. Heart of Gold (3:07)
 5. Are You Ready for the Country? (3:25)
 6. Old Man (3:24)
 7. There's a World (2:59)
 8. Alabama (4:02)
 9. The Needle and the Damage Done (2:02)
 10. Words (Between the Lines of Age) (6:49)
 11. Out on the Weekend (Live) (4:00)
 12. Old Man (Intro) [Live] (0:30)
 13. Old Man (Live) (3:37)
 14. Journey Through the Past (Intro) [Live] (0:12)
 15. Journey Through the Past (Live) (3:04)
 16. Heart of Gold (Intro) [Live] (1:46)
 17. Heart of Gold (Live) (3:32)
 18. Don't Let It Bring You Down (Intro) [Live] (0:45)
 19. Don't Let It Bring You Down (Live) (2:43)
 20. A Man Needs a Maid (Intro) [Live] (2:23)
 21. A Man Needs a Maid (Live) (3:55)
 22. Love in Mind (Intro) [Live] (0:51)
 23. Love in Mind (Live) (2:14)
 24. Dance Dance Dance (Live) (2:26)
 25. Bad Fog of Loneliness (Outtake) (1:56)
 26. Journey Through the Past (Outtake) (2:32)
 27. Dance Dance Dance (Outtake) (2:34)
.


50 Anos de 'Harvest', o Tesouro Folk de Neil Young
Os 50 anos de Harvest (2022), de Neil Young, é um banquete para os fãs de folk-rock com toques country que definiram os anos 70. Lançado originalmente em 1972, o álbum mistura arranjos acústicos intimistas com explosões elétricas suaves, criando uma tapeçaria sonora que soa fresca como uma brisa californiana. "Heart of Gold", hino dourado de busca interior com banjo contagiante; "Old Man", balada reflexiva que captura a essência envelhecida da vida; e "Alabama", provocação social afiada que ecoou na era pós-Woodstock.
Young gravou grande parte no celeiro de um rancho em Northern California, experimentando com overdubs quadrafônicos para um som imersivo – mas sua dor nas costas o forçou a deitar no estúdio, tocando guitarra deitado! A banda de apoio, The Stray Gators, com Ben Keith no pedal steel, e participações da London Symphony Orchestra em "A Man Needs a Maid", elevam o épico. Com bônus como takes ao vivo de 1971 e outtakes raros, essa remasterização celebra o auge de Young, vendendo milhões e influenciando gerações.

15 de outubro de 2025

Jimmy Reed - You're Gonna Need My Help 1953-1962 (2022)

 

 1. Shoot My Baby (2:04)
 2. You Upset My Mind (2:51)
 3. I Ain’t Got You (2:21)
 4. Come on Baby (2:37)
 5. When You Left Me (2:34)
 6. Untitled Instrumental (2:43)
 7. It’s You Baby (2:26)
 8. Do the Thing (2:43)
 9. State Street Boogie (2:14)
 10. My Bitter Seed (2:14)
 11. The Moon Is Rising (2:26)
 12. I Wanna Be Loved (2:15)
 13. You’n That Sack (2:19)
 14. I’m Nervous (2:39)
 15. Going By the River, Pt. 1 (2:05)
 16. Blue, Blue Water (2:36)
 17. Please Don’t (2:34)
 18. You’re Gonna Need My Help (2:35)
 19. Hold Me Close (2:32)
 20. Come Love (2:31)
 21. Meet Me (2:53)
 22. I’ve Got the Blues (2:47)
 23. Sugar, Sugar (2:38)
 24. Got Me Chasing You (2:28)
 25. I Was so Wrong (3:15)
 26. Aw Shucks, Hush Your Mouth (2:25)
 27. Down in Mississippi (3:51)
 28. Jimmy’s Rock (2:00)
.


Blues Elétrico e Preguiçoso: Jimmy Reed Acende a Chama em "You're Gonna Need My Help"
Com "You're Gonna Need My Help ~ 1953-1962", compilação de 2022 que resgata 28 faixas clássicas de Jimmy Reed, o rei do som acessível e descontraído que dominou as paradas americanas nos anos 50 e 60. Seu estilo laid-back – vocais arrastados, harmônica penetrante e riffs de guitarra repetitivos como um mantra – influenciou gigantes como os Rolling Stones, que devoraram suas canções. "You’re Gonna Need My Help", com seu groove irresistível, "I Ain’t Got You" (eterna para covers) e o instrumental saltitante "State Street Boogie", puro fogo de Chicago.
Muitas dessas gravações, feitas na Vee-Jay com o fiel guitarrista Eddie Taylor e o baterista Earl Phillips, foram arquivadas inéditas na época, só emergindo décadas depois em compilações Charly – tesouros perdidos do Delta para o mundo. No contexto histórico, Reed, nascido no Mississippi em 1925, fugiu para Chicago fugindo da pobreza, criando um blues que uniu negros e brancos na era pré-Civil Rights. 

2 de outubro de 2025

Junior Wells - Come on in this House 1996

 

1. What My Momma Told Me / That's All Right.
2. What Are People Like That.
3. Trust My Baby.
4. Million Years Blues.
5. Give Me One Reason.
6. Ships On The Ocean.
7. She Wants To Shell My Monkey.
8. So Glad You're Mine.
9. Mystery Train.
10. I'm Gona Move To Kansas City.
11. King Fish Blues.
12. You Better Watch Yourself.
13. Come On In This House.
14. The Goat.
.

via: ixarano


Junior Wells: O Adeus Triunfal do Rei da Harmônica em "Come On in This House"
No final dos anos 1990, Junior Wells, ícone do blues de Chicago desde os anos 1950, entregou o que muitos consideram seu testamento artístico: o álbum Come On in This House (1997). Aos 65 anos, o harmoniquista – conhecido por seu andar de gângster e vocais roucos – reviveu a essência crua do gênero, com riffs pesados, swing inabalável e uma harmônica que corta como navalha. Gravado pela Telarc, o disco marcou o retorno de Wells aos holofotes após tropeços iniciais na década, alcançando o topo das paradas de blues e conquistando o prêmio W.C. Handy de melhor gravação tradicional.
O repertório, uma mistura de originais e covers, destaca faixas como a opener "What My Momma Told Me / That's All Right", um dueto explosivo de lições de vida e groove; o cover visceral de "Give Me One Reason", de Tracy Chapman; e "Mystery Train", que evoca o trem noturno com solos hipnóticos. O brilho vem das participações estelares: guitarristas emergentes como Derek Trucks, Tab Benoit e Corey Harris, ao lado do veterano Bob Margolin, ex-Muddy Waters Band, injetam frescor e herança no som.
As faixas foram capturadas em takes únicos durante jams em Nova Orleans, sem overdubs, preservando a espontaneidade de uma apresentação ao vivo. Historicamente, o álbum serviu como epílogo para a carreira de Wells, que faleceu em 1998, consolidando seu legado de mais de 40 anos no blues.