13 de julho de 2025

Omar Sosa - Eggūn·The Afri-Lectric Experience (2013)

 

01. Alejet
02. El Alba
03. Interludio I
04. Alternativo Sketches
05. Interludio II
06. Madre Mia (Traditional)
07. Interludio III
08. So All Freddie
09. Interludio IV
10. Rumba Connection
11. Interludio V
12. Angustiado
13. Angustiado Reprise
14. Interludio VI
15. Calling Eggūn
.

Omar Sosa - Eggūn: Uma Homenagem Vibrante e Original
Em Eggūn: The Afri-Lectric Experience (2013), Omar Sosa transforma o clássico Kind of Blue de Miles Davis em uma celebração afro-latina vibrante, encomendada pelo Barcelona Jazz Festival de 2009. Misturando jazz, ritmos africanos e latinos, como merengue, bolero e rumba, Sosa cria uma suíte única, com texturas ricas e melodias envolventes. Faixas como “Alejet”, com sua sensualidade noturna, e “So All Freddie”, que funde fragmentos de Davis com grooves latinos, destacam-se pela elegância. A trompete de Joo Kraus e o baixo elétrico de Childo Tomas brilham, junto a participações de Lionel Loueke e Peter Apfelbaum. Sosa usou células melódicas dos solos de Davis para criar composições originais, mantendo um diálogo com o passado. O título Eggūn remete aos espíritos ancestrais na tradição Ifá, refletindo a conexão entre passado e futuro na música de Sosa. 

Ferris (1971/1997)

 


1. Mama (Lindholm) 2:41
2. Vagabond (Lindholm, Itavaara)  3:31
3. You Could Tell Me (Hiekkada, Lindholm) 3:04
4. Chrystal Angel (Lindholm, Saxelin) 2:54
5. Mr. America (Lindholm) 2:36
6. Basically Pure (Hiekkala) 5:26
7. Stirling (Hiekkala, Lindholm) 1:25
8. Black Friday (Hiekkala, Lindholm) 1:39
9. Shugga Pog (Lindholm) 2:11
10.Women Are Allright (Lindholm) 2:19
.

Lançado em 1971 e relançado em 1997, Ferris, do trio finlandês homônimo, é um tesouro do rock progressivo com raízes no blues. Mesclando a energia crua da guitarra elétrica de Dave Lindholm e o Hammond organ frenético de Heikki Hiekkala, o álbum exsuda o som escandinavo da época, com toques sutis de folk nórdico. Faixas como “Basically Pure” e “Vagabond” brilham pela intensidade e improvisos vibrantes, enquanto a voz de Hiekkala adiciona alma às letras em inglês. As gravações foram feitas em sessões rápidas, capturando a espontaneidade da banda ao vivo. O baixista Jaakko Itävaara e o baterista Matti Saxelin formam uma base rítmica sólida, refletindo a cena underground de Helsinki. Este álbum, redescoberto no relançamento, é um convite aos fãs de prog e blues para explorar um clássico subestimado!

12 de julho de 2025

VA - The Devil's Music Keith Richard's Personal Compilation of Blues,Soul And R&B Classics (Uncut 2002)

 

01. Amos Milburn - Down The Road Apiece
02. Jackie Brenston - Rocket 88
03. Robert Johnson - Preachin' Blues (Up Jumped The Devil)
04. Muddy Waters - Rollin' Stone
05. Jimmy Rogers - Goin' Away Baby
06. Leadbelly - The Midnight Special
07. Clarence 'Gatemouth' Brown - Okie Dokie Stomp
08. Clifton Chenier - Ay-Te Te Fee
09. Professor Longhair & His Shuffling Hungarians - Mardi Gras In New Orleans
10. Little Richard - Good Golly Miss Molly
11. Billie Holiday - He's Funny That Way
12. John Lee Hooker - I'm In The Mood
13. Bob Marley & The Wailers - Jah Is Mighty
14. Hank Williams - You Win Again
15. Ike & Tina Turner - I Can't Believe What You Say
16. B.B. King - Everyday I Have The Blues
17. T-Bone Walker - (They Call It) Stormy Monday
18. Howlin' Wolf - Moanin' At Midnight
19. Blind Willie McTell - Talkin' To Your Mama
20. Clarence 'Bon Ton' Garlow - Bon Ton Roulet
21. Aaron Neville - Tell It Like It Is
22. Albert King - That's What The Blues Is All About
23. Irma Thomas - Ruler Of My Heart
24. Otis Redding - Pain In My Heart (alt. take)
25. Booker T. & The MG's - Baby, Scratch My Back
26. Al Green - Take Me To The River
.

The Devil’s Music: Keith Richards’ Jukebox de Clássicos do Blues, Soul e R&B
Prepare-se para uma viagem sonora com The Devil’s Music, a coletânea pessoal de Keith Richards lançada com a Uncut em novembro de 2002. Este CD é um tesouro de 26 faixas que atravessam blues, soul, R&B, country e até reggae, selecionadas (ou inspiradas) pelo lendário guitarrista dos Rolling Stones. De clássicos como “Rollin’ Stone” de Muddy Waters e “Rocket 88” de Jackie Brenston a pérolas como “Good Golly Miss Molly” de Little Richard e “Take Me To The River” de Al Green, o álbum é uma aula de música roots. Destaques incluem a crueza de Howlin’ Wolf em “Moanin’ At Midnight” e a emoção de Irma Thomas em “Ruler Of My Heart”. Apesar de creditada a Roy Carr e Allan Jones, a curadoria reflete o gosto eclético de Keef, com uma vibe de jukebox dos anos 50 e 60. Curiosidade: a ausência de Chuck Berry, ídolo de Richards, surpreende, mas reforça a originalidade da seleção. Outro detalhe? O álbum captura a essência de uma era em que o blues e o soul moldaram o rock.

Paul Fenton - Judgement Day 2006

 

1. Lost in the Woods -  4:21
 2. Have You Heard the News -  4:14
 3. Learn to fly -  5:18
 4. Winter -  4:07
 5. The River -  5:58
 6. Red Tele Raga (instrumental) -  3:04
 7. Desert Island Girl -  4:17
 8. Skydog -  4:13
 9. Stella II (instrumental) -  3:06
10. Your Close Friends -  7:24
11. Nothin' Left to Say -  3:47
12. Judgement Day - 11:02
.

via: plazerna

Paul Fenton - Judgement Day: Um Marco do Slide Guitar
"Judgement Day" (2006), de Paul Fenton, é uma obra-prima do slide guitar que cativa pela virtuosidade e diversidade sonora. Este álbum mergulha no blues psicodélico, rock e toques de música indiana, criando um mosaico sonoro vibrante. Faixas como "Lost in the Woods", com seu riff hipnótico, e a épica "Judgement Day", com slides melancólicos e vocais à la David Gilmour, destacam a habilidade de Fenton em explorar texturas únicas. "Red Tele Raga" impressiona com sua fusão oriental, enquanto "Skydog" homenageia Duane Allman com um ritmo à Bo Diddley. Apesar de os vocais nem sempre igualarem o brilho da guitarra, a energia crua compensa. Fenton, autodidata, foi inspirado por Rory Gallagher, a quem presenteou com uma guitarra Supro Dualtone. O álbum conta com músicos como Rudy Richman na bateria, trazendo punch tribal. Gravado com paixão, "Judgement Day" é uma jornada essencial para fãs de slide guitar e blues rock, consolidando Fenton como um mestre do gênero.